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SEI disponibiliza informações sobre o perfil do eleitorado baiano no portal InfoVis Bahia

A plataforma InfoVis Bahia da  Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), que lançou recentemente um painel que trata da  Demografia do Estado, traz agora informações sobre o perfil do eleitorado baiano. Neste novo componente do painel é possível visualizar dados sobre o número de eleitores, eleitores aptos a votar, divisão de gênero, grau de instrução e divisão etária. Os dados podem ser consultados para a Bahia como um todo ou por municípios.

Além das novas informações sobre o perfil do eleitorado baiano, o painel demográfico traz a população estimada Atual (2020) da Bahia, dos municípios e dos Territórios de Identidade e dados extraídos dos Censos Demográficos do IBGE, sobre sexo, faixa etária, cor/raça, estado civil e naturalidade da população. Informações sobre projeções populacionais até 2060, trazendo, de forma interativa, a evolução do número de habitantes, a expectativa de vida e o percentual de baianos acima dos 60 anos, entre outras informações, também podem ser consultadas. O acesso pode ser realizado no endereço https://infovis.sei.ba.gov.br/demografia/

 

Sobre o InfoVis Bahia 

 O InfoVis Bahia é parte de um projeto maior da SEI, o SEIDataLab, um laboratório focado em análise de dados e geração de insights para a política pública. Com a criação do laboratório de dados SEIDataLab, a SEI deu um passo importante para inserção do Estado da Bahia na era do Governo 4.0 e gestão pública orientada a dados, auxiliando as decisões de políticas públicas.   

O primeiro produto lançado foi a plataforma online com dados de monitoramento da pandemia do novo Coronavírus (Covid-19). O Portal, que foi desenvolvido pelo laboratório de dados da instituição, tem apoio da Companhia de Processamento de Dados do Estado da Bahia (Prodeb). O InfoVis Bahia pode ser acessado em: https://infovis.sei.ba.gov.br

 

Produção Industrial baiana avançou 4% em setembro

Em setembro de 2020, a produção industrial (de transformação e extrativa mineral) da Bahia, ajustada sazonalmente, avançou 4% frente ao mês imediatamente anterior, após aumentos de 11,2% e 1,6%, respectivamente, em julho e agosto de 2020. As informações fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgadas nesta terça-feira (10), sistematizadas e analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan).

“Esse resultado é maior do que o nacional, que cresceu apenas 2,6% na mesma base de comparação, e reflete, principalmente, a ampliação do movimento de retorno à produção de unidades produtivas, após interrupções nas atividades por conta dos efeitos causados pela pandemia da Covid-19”, destaca o secretário estadual do Planejamento, Walter Pinheiro.

Devido à influência da pandemia do coronavírus, na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria baiana assinalou recuo de 1,9%. No acumulado do ano, a indústria registrou queda de 7,0%, em relação ao mesmo período do ano anterior. O indicador no acumulado dos últimos 12 meses apresentou redução de 5,8%, frente ao mesmo período anterior.

No confronto de setembro de 2020 com igual mês do ano anterior, a indústria baiana apresentou crescimento em sete das 12 atividades pesquisadas. O setor de Produtos químicos (10,0%) apresentou a principal influência positiva no período, explicada, especialmente, pela maior fabricação de hidróxido de sódio, policloreto de vinila (PVC) e polietileno linear. Outros resultados positivos no indicador foram observados nos segmentos de Produtos alimentícios (9,8%), Bebidas (10,9%), Celulose, papel e produtos de papel (6,1%), Borracha e material plástico (10,6%), Minerais não metálicos (1,7%) e Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (2,8%). A retração de 1,9% no setor vem das contribuições negativas de Veículos (-21,8%). Outros setores que apresentaram resultados negativos foram: Metalurgia (-17,6%), Extrativas (-8,1%), Couro, artigos para viagem e calçados (-8,9%) e Derivados de petróleo (-1,1).

“Importante ressaltar no acumulado do ano o resultado positivo assinalado pelo segmento de Derivados de petróleo que registrou aumento de 21,6%, impulsionado pela maior fabricação de óleos combustíveis, naftas para petroquímica e óleo diesel. Celulose, papel e produtos de papel (7,4%), também apresentaram resultados positivo”, destacou o diretor de Indicadores e Estatísticas da SEI, Armando de Castro.

 

Analise Trimestral

No terceiro trimestre de 2020, comparado com o mesmo período do ano anterior, a indústria baiana assinalou queda de 4,6% após declínio de 20,9% no segundo trimestre de 2020. A redução na intensidade de perda observada no total da produção industrial na passagem do segundo para o terceiro trimestre de 2020 foi explicada, principalmente, pelo ganho de ritmo dos setores de Borracha e de material plástico, de -43,3% para 3,9%, Bebidas, de -18,0% para 18,9%, Produtos químicos, de -13,9% para 6,8%, Produtos alimentícios, de -3,7% para 7,9%, e Minerais não metálicos, de -1,6% para 7,4%.

 

Fonte: Ascom/SEI 

Foto: Daniele Rodrigues/GOVBA

 

 

Bahia mantém estimativa de safra recorde de 9,9 milhões de toneladas de grãos em 2020

O décimo Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sistematizado e analisado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento, relativo a outubro, divulgado nesta terça-feira (10), projetou a produção baiana de cereais, oleaginosas e leguminosas em torno de 9,9 milhões de toneladas para este ano, o que representa uma expansão de 19,7% na comparação com 2019 – o melhor resultado da série histórica da pesquisa. Em relação às áreas plantada e colhida, o IBGE projeta uma ligeira retração de 0,7% na comparação anual, registrando, em ambos os casos, uma extensão aproximada de 3,1 milhões de hectares (ha). Dessa forma, a produtividade média dos grãos estimada é de 3,1 toneladas por hectare, cerca de 20,5% superior à do ano passado. 

“A expansão da safra da Bahia para este ano torna evidente as políticas acertadas do Governo do Estado de estímulo à produção agrícola. Estamos ainda enfrentando a pandemia do coronavírus, e mesmo neste cenário atípico este é o melhor resultado da série histórica da produção baiana, superior à safra do ano passado”, ressaltou o secretário estadual do Planejamento, Walter Pinheiro.

A soja ficou estimada em 6,1 milhões de toneladas, a segunda maior da série histórica do levantamento – inferior apenas à de 2018 (6,2 milhões de ton.). Com isso, houve expansão de 14,3% em relação ao volume produzido em 2019, com área colhida de 1,6 milhão de hectares (2,6% acima da safra anterior) e rendimento médio de 3,8 ton./ha (11,5% maior que 2019).

"A safra de milho foi novamente revisada, desta vez para 2,4 milhões de toneladas, em 614 mil ha plantados, representando uma alta de 49,3% em relação a 2019. A primeira safra do cereal foi responsável por 1,8 milhão de toneladas (31,8% acima de 2019), em 363,5 mil hectares. Por sua vez, a expectativa para a segunda safra da lavoura foi ampliada de 615 mil para 650 mil ton., em 250 mil ha, com expressiva alta interanual de 135,5%", destaca Pedro Marques, economista da SEI.

A previsão para o feijão, porém, passou de 320 mil para 290 mil ton., o que fez com que se mantivesse no mesmo patamar de 2019. A área plantada totaliza 424 mil ha (8,8% inferior a 2019). A primeira safra de 135,9 mil ton. teve recuo de 21,4% em relação ao ano anterior. A contribuição da segunda safra foi reestimada de 184,2 mil para 154,2 mil ton., alta de 31,1% na comparação anual.

Para a lavoura da cana-de-açúcar, o IBGE projeta uma produção de 5,1 milhões de ton., alta de 22,4% em relação à safra anterior. A produção de cacau ficou mantida em 118 mil ton., alta de 12,4% na comparação com 2019.

A produção total de café foi revisada para cima, podendo alcançar 246 mil ton. este ano, um crescimento de 36,3% na comparação anual. A safra do tipo arábica ficou projetada em 120,5 mil ton., variação anual de 66,4%; e a do canéfora, em 125,5 mil ton., correspondendo a uma expansão de 16,1% na comparação com 2019. Por sua vez, as lavouras de banana, laranja e uva mantiveram, respectivamente, recuo de 18,3%, 0,7% e 38,8% em relação à safra anterior.

A produção de algodão (caroço e pluma) aproximou-se de 1,5 milhão de toneladas, o que representa um patamar próximo ao da safra anterior. A área colhida ficou em torno de 315 mil hectares, correspondendo a um recuo de 5,1% na mesma base de comparação.

As projeções ainda indicam uma produção de 963 mil ton. de mandioca, mantendo-se estável em relação à safra anterior. A previsão para cebola é de alta de 3,9% em relação à colheita anterior, totalizando 302,4 mil toneladas. A estimativa para o tomate, no entanto, ficou em 241,2 mil ton., que corresponde a uma retração de 12,5% sobre a safra 2019.

 

 

 

 

Novembro Azul e o Câncer de Próstata: uma questão de primeira grandeza na saúde do homem baiano

A Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretária do Planejamento (Seplan), sistematizou dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus) e analisou informações do Instituto Nacional de Câncer (Inca) sobre os aspectos do câncer de próstata no âmbito Bahia e Brasil.

O Novembro Azul é uma campanha de conscientização a respeito da saúde masculina, com ênfase na prevenção do Câncer de Próstata. Dados extraídos do Ministério da Saúde (DATASUS, 2020), apontam que entre as causas naturais de mortes entre homens na Bahia, as neoplasias malignas (câncer) figuram como o principal motivo. E o Câncer de Próstata destaca-se entre os demais. Apenas em 2019, foram 1.333 homens vítimas de Câncer de Próstata. Em termos relativos, a neoplasia maligna de próstata respondia por 18,9% dos óbitos masculinos por câncer na Bahia em 2019.  Ou seja, aproximadamente, de cada 10 homens que morriam em decorrência de alguma neoplasia no estado, dois foram vítimas do Câncer de Próstata. Relativizando pela população, se observa uma taxa de 17,1 vítimas a cada 100 mil homens. 

Diante desse cenário, é importante destacar que a incidência e mortalidade por Câncer de Próstata é uma realidade no contexto baiano, o que ratifica a importância da campanha Novembro Azul. Contudo, mesmo com todas as ações realizadas no decorrer dos últimos anos, o aumento médio no número de óbitos em decorrência desse tipo de neoplasia foi de 3,6% ao ano.  O que pode estar associado a determinados fatores de risco, como o consumo em excesso de bebidas alcoólicos e sobrepeso. Para além destes, componentes genéticos e histórico na família são outros fatores associados com a incidência do Câncer de Próstata. Contudo, a faixa etária é um determinante crucial nesse tipo de neoplasia: tanto a incidência quanto a mortalidade aumentam significativamente após os 50 anos. O risco de se tornar uma vítima fatal de Câncer de Próstata aumenta 3,2 vezes dos 40 para os 50 anos. 

Considerando essa elevada participação dos casos de neoplasia maligna de próstata na população masculina, o INCA (2019) apresenta uma estimativa para 2020 dos casos novos diagnosticados de Câncer de Próstata para o Brasil, Bahia e Salvador, respectivamente, 65.840, 6.130 e 1.090. Relativizando pela população masculina, as taxas eram de 63,0 novos casos a cada 100 mil brasileiros; 80,4 por 100 mil homens baianos; e 78,8 a cada 100 mil soteropolitanos. Para a Região Nordeste, essa taxa ficou em 72,4 a cada 100 mil homens nordestinos, a maior taxa entre as regiões brasileiras. Vale destacar que, as estimativas apontam taxas mais elevadas para a Bahia e Salvador comparadas ao Nordeste e o Brasil. Confirmando, assim, o Câncer de Próstata como uma questão de primeira grandeza na saúde do homem baiano. 

 

Dashboard câncer de próstata na Bahia 2020
Arquivo PPX

Ainda que atingindo maior valor do ano, exportações baianas recuam 14% em outubro

 

Mesmo batendo seu recorde anual ao atingir US$ 764,5 milhões em outubro, as exportações baianas permaneceram em queda – pelo terceiro mês consecutivo – quando comparadas a 2019. No antepenúltimo mês de 2020, as exportações baianas ficaram 14% inferiores a igual mês do ano passado, ainda que o volume embarcado tenha crescido 9% a 1,34 milhão de toneladas, puxado pelo fôlego da agroindústria e pelo setor metalúrgico. As importações permaneceram em queda, como de resto durante todos os meses de 2020, com recuo de 36,2% a US$ 441 milhões na mesma base de comparação. As informações foram analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria de Planejamento (Seplan).

Mais uma vez, foi determinante para a queda das exportações, o recuo nos preços médios dos produtos vendidos ao exterior, que em outubro atingiram (-21,1%), comparados a outubro de 2019. O volume embarcado com alta de 9% sustentou o ritmo em diversos segmentos, que se beneficiaram do câmbio desvalorizado e ampliaram suas vendas, como o complexo soja com incremento de 27,8%; papel e celulose (27,6%); metalúrgicos (16,3%), dentre os mais importantes.

As exportações, por outro lado, segue se beneficiando do crescimento da China – cujos embarques cresceram 36,7% em volume e 7% nas receitas no mês passado. O aumento da demanda do país asiático tem impulsionado até a alta de preços, em alguns segmentos como soja, celulose e minério de ferro. O desafio permanece na queda dos embarques de produtos manufaturados (-55% em outubro), que pode recrudescer ainda mais com a segunda onda de covid-19 na Europa e nos EUA, maiores mercados para o setor, além do fator Argentina, que tem uma crise doméstica a vencer.

As importações se mantêm em queda/estagnadas, mas devem paulatinamente ir reduzindo as perdas, no embalo da gradual retomada da atividade doméstica, embora o real desvalorizado e a menor demanda por combustíveis limitem a recuperação.

Com exceção dos bens de consumo, que subiram 14,4% em outubro, comparado ao mesmo mês do ano passado, todas as demais categorias registraram quedas, com destaque para a redução de 86% nas compras de combustíveis e de 38,2% na de bens intermediários.

Com o resultado de outubro, a balança comercial da Bahia acumula um superávit de US$ 2,5 bilhões em 2020, alta de 154,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. As exportações somam US$ 6,35 bilhões com recuo de 8,2% e as importações em US$ 3,85 bilhões com queda de 35,1%, muito superior ao das exportações. A corrente de comércio, medida do dinamismo comercial e da integração ao mercado internacional, atingiu no período US$ 10,2 bilhões com retração de 20,6%.

 

Balança comercial
Bahia
Jan./Out.- 2019/2020

       (Valores em US$ 1000 FOB)

Discriminação

2019

2020

Var. %

Exportações

6.915.096

6.348.827

-8,19

Importações

5.932.040

3.847.926

-35,13

Saldo

983.056

2.500.901

154,40

Corrente de comércio

12.847.136

10.196.753

-20,63

Fonte: MDIC/Secex, dados coletados em 9/11/2020
Elaboração: Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI)
Obs.: importações efetivas, dados preliminar

 

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