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Produção Industrial baiana avançou 7,6% em maio

Em maio de 2020, a produção industrial (de transformação e extrativa mineral) da Bahia, ajustada sazonalmente, avançou 7,6% frente ao mês imediatamente anterior, após queda de 24,2%, em abril de 2020. Esse resultado reflete, principalmente, a flexibilização do distanciamento social no estado, após a suspensão de atividades nos meses de março e abril devido ao surto do Covid-19, que afetou o processo de produção em várias unidades produtivas do estado. Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria baiana assinalou declínio de 20,7%. No acumulado do ano, a indústria registrou queda de 5,9%, em relação ao mesmo período do ano anterior. O indicador, no acumulado dos últimos 12 meses, apresentou redução de 5,1%, frente ao mesmo período anterior. As informações fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgadas nesta quarta-feira (8), sistematizadas e analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan).

“Este resultado da Bahia foi acima da média nacional e reflete a capacidade de recuperação da nossa produção industrial”, destaca o secretário estadual do Planejamento, Walter Pinheiro.

No confronto de maio de 2020 com igual mês do ano anterior, a indústria baiana apresentou redução de 20,7%, com dez das 12 atividades pesquisadas assinalando queda da produção. A principal contribuição negativa foi em Veículos (-97,6%), influenciada, principalmente, pela menor fabricação de automóveis com motor a gasolina, álcool ou bicombustível e bancos de metal para veículos automotores. Outros setores que apresentaram resultados negativos foram: Metalurgia (-42,1%), Produtos químicos (-22,5%), Couro, artigos para viagem e calçados (-62,2%), Borracha e material plástico (-43,3%), Extrativas (-7,3%), Minerais não metálicos (-11,9%), Bebidas (-11,1%), Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-62,6%) e Produtos alimentícios (-0,1%). O setor de Derivados de petróleo (27,9%) apresentou a principal influência positiva no período, explicada, especialmente, pela maior fabricação de óleos combustíveis, óleo diesel e naftas para petroquímica. Outro resultado positivo no indicador foi observado no segmento de Celulose, papel e produtos de papel (1,1%).

No acumulado do período de janeiro a maio de 2020, comparado com o mesmo período do ano anterior, a produção industrial baiana registrou queda de 5,9%. Nove dos 12 segmentos da Indústria geral influenciaram o resultado, com destaque para Veículos (-45,5%), impulsionado, em grande parte, pela menor fabricação de automóveis com motor a gasolina, álcool ou bicombustível e painéis ou quadros (incompletos) para instrumentos dos veículos automotores. Vale citar ainda, a queda em Metalurgia (-33,6%), Couro, artigos para viagem e calçados (-33,6%), Borracha e material plástico (-24,5%), Produtos químicos (-8,2%), Extrativas (-10,7%), Minerais não metálicos (-16,3%), Bebidas (-13,7%) e Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-16,6%). Positivamente, destacou-se Derivados de petróleo que registrou aumento de 31,0%, impulsionado pela maior fabricação de óleos combustíveis, óleo diesel e naftas para petroquímica. Importante ressaltar, também, os resultados positivos assinalados por Celulose, papel e produtos de papel (11,0%) e Produtos alimentícios (4,4%).

No acumulado dos últimos 12 meses, comparado com o mesmo período do ano anterior, a taxa da produção industrial baiana foi de -5,1%. Dez dos 12 segmentos da Indústria geral influenciaram o resultado no período, com destaque para Veículos, que teve queda de 21,6%. Importante ressaltar também os resultados negativos assinalados por Produtos químicos (-15,8%), Metalurgia (-19,1%), Couro, artigos para viagem e calçados (-16,0%), Borracha e material plástico (-11,7%), Extrativas (-9,1%), Minerais não metálicos (-6,3%) e Celulose, papel e produtos de papel (-1,3%). Destacaram-se positivamente Derivados de petróleo (16,3%) e Bebidas (0,4%).


Comparativo regional

A queda no ritmo da produção industrial nacional, com taxa de -21,9%, na comparação entre maio de 2020 com o mesmo mês do ano anterior, foi acompanhada por 13 dos 14 locais pesquisados, com destaque para os recuos mais acentuados assinalados por Ceará (-50,8%), Amazonas (-47,3%) e Espírito Santo (-31,7%). Por outro lado, apenas o estado de Goiás (1,2%) assinalou taxa positiva nesse mês.

No acumulado do período de janeiro a maio, 12 dos 14 locais pesquisados registraram taxa negativa, com destaque para as quedas mais acentuadas em Ceará (-21,8%), Amazonas (-20,7%), Espírito Santo (-18,5%) e Rio Grande do Sul (-16,6%). Por sua vez, Rio de Janeiro (2,8%) e Pará (0,9%) registraram os maiores avanços no período. 

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