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Produção industrial baiana recuou em junho

De acordo com dados da Pesquisa Industrial Mensal do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), em junho de 2019, a produção industrial (de transformação e extrativa mineral) da Bahia, ajustada sazonalmente, recuou 3,4% frente ao mês imediatamente anterior, após crescimento de 1,1% em maio de 2019. Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria baiana assinalou queda de 8,5%. No acumulado do ano houve redução de 1,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. No acumulado dos últimos 12 meses ocorreu decréscimo de 0,1% frente ao mesmo período anterior.

 

No confronto de junho de 2019 com igual mês do ano anterior, a indústria baiana apresentou queda de 8,5%, com 10 das 12 atividades pesquisadas assinalando redução da produção. Os setores Derivados de petróleo (-13,0%) e Veículos (-15,0%) apresentaram as principais contribuições negativas no período, explicadas, especialmente, pela menor fabricação de óleo diesel, querosene de aviação e gasolina no caso do primeiro setor. Em relação ao segundo, houve redução da produção de automóveis, bancos de metal e painéis ou quadros para instrumentos de veículos. Outros resultados negativos no indicador foram observados nos segmentos Extrativa mineral (-13,8%), Celulose, papel e produtos de papel (-6,8%), Produtos alimentícios (-5,4%), Produtos de borracha e de material plástico (-6,0%), Couro, artigos para viagem e calçados (-9,3%), Minerais não metálicos (-9,2%), Produtos químicos (-1,2%) e Equipamentos de informática e produtos eletrônicos (-50,9%). As contribuições positivas vieram de Bebidas(7,0%) e Metalurgia (0,2%).

 

No acumulado de janeiro a junho de 2019, em comparação com o mesmo período do ano anterior, a produção industrial baiana registrou queda de 1,4%. Cinco dos 12 segmentos da Indústria geral influenciaram o resultado, com destaque para Produtos químicos, que declinou 10,5%, principalmente por causa da menor fabricação de amoníaco, ureia e etileno não-saturado. Importante ressaltar também os resultados negativos assinalados por Derivados de petróleo (-5,3%), Veículos (-4,6%) e Celulose, papel e produtos de papel (-7,0%). Positivamente, destacou-se o segmento Metalurgia (26,7%), impactado, principalmente, pela maior fabricação de barras, perfis e vergalhões de cobre e de ligas de cobre e ouro em formas brutas. Vale citar ainda os avanços emMinerais não metálicos (19,6%) e Bebidas (18,1%).

No acumulado dos últimos 12 meses, comparado com o mesmo período anterior, a taxa da produção industrial baiana foi de -0,1%. Cinco dos 12 segmentos da Indústria geral influenciaram o resultado no período, com destaque para Produtos químicos, que teve queda de 7,2%. Importante ressaltar também os resultados negativos assinalados por Veículos (-3,9%), Couro, artigos para viagem e calçados (-2,9%) e Celulose, papel e produtos de papel (-1,3%). Positivamente, destacaram-se Metalurgia (16,7%) eBebidas (12,6%).

 

COMPARATIVO REGIONAL – A queda no ritmo da produção industrial nacional, com taxa de -5,9%, na comparação entre junho de 2019 com o mesmo mês do ano anterior, foi registrado em 10 dos 14 locais pesquisados, com destaque para os recuos mais acentuados de Mato Grosso (-13,6%), Espírito Santo (-13,2%) e Minas Gerais (-12,0%). Por outro lado, Amazonas (5,4%), Rio Grande do Sul (3,5%) e Pará (2,7%) tiveram as maiores taxas positivas nesse mês.

 

No acumulado de janeiro a junho de 2019, oito dos 14 locais pesquisados registraram taxa negativa, com destaque para Espírito Santo (-12,0%), Minas Gerais (-5,6%), Mato Grosso (-4,7%) e Pará (-4,5%). Por sua vez, Rio Grande do Sul (8,0%) e Paraná (7,8%) exibiram os maiores avanços no período.

 

ANÁLISE TRIMESTRAL – No segundo trimestre de 2019, comparado com o mesmo período do ano anterior, a indústria baiana assinalou acréscimo de 0,6%, após queda de 3,4% no primeiro trimestre de 2019. Destacam-se os avanços dos setores Celulose, papel e produtos de papel, que passou de -16,4% para 2,8%; Produtos alimentícios, de -2,1% para 3,7%; e Metalurgia, de 17,8% para 35,9%.

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