De acordo com os resultados da Pesquisa Mensal de Serviços, realizada pelo IBGE, o volume de serviços marcou, em fevereiro de 2019, os seguintes resultados: na comparação com janeiro de 2019, recuou 0,5%, com ajuste sazonal; na comparação com fevereiro de 2018, cresceu 4,1%; o indicador acumulado no ano ampliou 0,2%; o indicador acumulado em 12 meses retraiu 2,3%.
Na mesma pesquisa, a receita nominal de serviços apontou, em fevereiro de 2019, os seguintes resultados: na comparação com janeiro de 2019, recuou 0,7%, com ajuste sazonal; na comparação com fevereiro de 2018, cresceu 6,7%; o indicador acumulado no ano ampliou 3,6%; o indicador acumulado em 12 meses expandiu 1,6%.
ANÁLISE COM AJUSTE SAZONAL
O volume de serviços da Bahia retraiu 0,5% no mês de fevereiro de 2019, em relação ao mês imediatamente anterior. Essa é a terceira variação negativa para os meses de fevereiro nesse tipo de comparação, sendo o 3º estado, que registrou a retração menos expressiva entre às 22 unidades federativas.
ANÁLISE SETORIAL
O volume de serviços cresceu 4,1% em relação ao mesmo mês do ano de 2018. Das cinco atividades, dois puxaram o volume de serviços para cima, com destaque, por ordem de magnitude, as atividades: Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (11,3%), e Serviços profissionais, administrativos e complementares (10,4%). Por outro lado, as atividades de Outros serviços (-11,0%); Serviços prestados às famílias (-4,1%); e Serviços de informação e comunicação (-3,9%) retraíram.
O resultado acumulado do volume no ano expandiu 0,2% em relação ao mesmo período de 2018. Nesta análise, por ordem de magnitude, Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (4,6%) foi à atividade de apontou a mais expressiva variação positiva, seguida por Serviços profissionais, administrativos e complementares (4,5%). Em sentido oposto, as atividades de Outros serviços (-7,3%); Serviços de informação e comunicação (-5,1%) e Serviços prestados às famílias (-4,7%) retraíram o volume nessa análise.
O resultado acumulado do volume dos últimos 12 meses retraiu 2,3% em relação ao mesmo período anterior. Nesta análise, por ordem de magnitude, a atividade de Serviços de informação e comunicação (-10,5%) apontou a mais expressiva variação negativa, seguida por Outros serviços (-10,0%); e Serviços prestados às famílias (-1,7%). Em sentido oposto, às atividades de Serviços profissionais, administrativos e complementares (4,0%); e Transportes, serviços auxiliares aos auxiliares aos transportes e correio (0,6%) ampliaram o volume nessa análise.
ANÁLISE DA RECEITA NOMINAL DE SERVIÇOS
A receita de serviços avançou 6,7% em relação ao mesmo mês do ano de 2018. Das cinco atividades, dois puxaram a receita nominal de serviços para cima, quando comparada com o mesmo mês do ano anterior, com destaque às atividades de Serviços profissionais, administrativos e complementares (15,1%), e Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (12,7%). Em sentido oposto, Outros serviços (-8,1%); Serviços de informação e comunicação (-3,4%) e Serviços prestados às famílias (-1,4%) pressionaram o indicador para baixo.
A receita nominal, no acumulado do ano de 2018, avançou 3,6% em relação ao mesmo período do ano anterior, com destaque para as atividades de Serviços profissionais, administrativos e complementares (9,6%); e Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (8,1%). Por outro lado, as atividades de Serviços de informação e comunicação (-4,7%); Outros serviços (-3,7%); e Serviços prestados às famílias (-1,8%) retraíram no período.
Sobre a receita nominal, no acumulado dos últimos 12 meses, avançou 1,6% em relação ao mesmo período anterior, com destaque para as atividades de Serviços profissionais, administrativos e complementares (8,2%); Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (6,2%); e Serviços prestados às famílias (1,2%). Por outro lado, às atividades que apontaram retração, foram Serviços de informação e comunicação (-10,4%), seguidos pelas atividades de Outros serviços (-6,7%).
ANÁLISE REGIONAL
O resultado registrado no volume de serviços por Unidades da Federação, no primeiro bimestre do ano de 2019, na comparação com igual período de 2018, quatorze unidades contribuíram positivamente no resultado nacional (2,9%), com destaque para: Maranhão (7,0%), Tocantins (6,7%), São Paulo (6,4%),e Distrito Federal (5,8%). A Bahia registrou expansão de 0,2% registrando um dos menores avanços, ficando acima apenas do Rio Grande do Sul (0,0%), que marcou estabilidade. Por outro lado, as unidades que contribuíram negativamente para o resultado nacional no volume foram: Acre (-15,1%), Amapá (-12,5%), e Ceará (-4,9%),
Na mesma análise, as principais Unidades da Federação que expandiram a receita nominal de serviços foram: Tocantins (12,2%), Maranhão (10,6%), Distrito Federal (9,2%), e São Paulo (8,7%). A Bahia registrou expansão de 3,6%. Por outro lado, as principais unidades que puxaram a receita para baixo foram: Acre (-13,8%), Amapá (-10,2%), Ceará (-2,8%), e Piauí (-2,6%).
ANÁLISE REGIONAL DAS ATIVIDADES TURÍSTICAS
O volume das atividades turísticas, quando comparado com o mesmo mês do ano anterior, caiu 4,8% no Brasil. Esse resultado foi impulsionado, principalmente, pelas variações negativas de Distrito Federal (-12,0%), Rio de Janeiro (-8,2%), e Goiás (-6,9%). Em contrapartida, apenas o Espírito Santo (1,5%) avançou. Nessa análise a Bahia marcou retração de -4,1%.
A receita nominal das atividades turísticas, quando comparada com o mesmo mês do ano anterior, decresceu 3,4% no Brasil. Esse resultado foi impulsionado, principalmente, pelas variações negativas observadas em Distrito Federal (-7,7%), Rio de Janeiro (-7,0%), e Minas Gerais (-4,3%). Nessa análise a Bahia caiu 2,4%, ocupando a 6ª posição entre as menores variações.