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Exportações baianas têm queda de 25% em março

Afetadas entre outros motivos por menores preços frente à desaceleração global, as exportações baianas em março registraram redução de 25% ante igual mês do ano passado, alcançando US$ 522,8 milhões. No primeiro trimestre, as vendas externas do estado estão 6,1% inferiores a 2018, enquanto que a balança comercial já acusa déficit de US$ 123,6 milhões no período. As informações foram analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).

Entre os produtos impactados está a soja – principal produto da pauta baiana. As vendas do segmento (grão + farelo + óleo) alcançaram US$ 50,8 milhões no mês passado, 49,3% inferiores ao mesmo mês de 2018. A barreira chinesa ao grão de origem americana ampliou os estoques nos Estados Unidos que aliado a uma oferta nacional ampla em razão do avanço da colheita da safra 2018/19, contribuiu para baixar os preços globais. Só em março o preço médio do produto embarcado na Bahia caiu 11,6% quando comparado ao mesmo período do ano anterior.

Os embarques de celulose também caíram 39% em março, influenciado por paradas programadas para manutenção nas indústrias. Somado a redução de preços no setor ao redor de 5%, resultaram numa queda de 42,4% nas receitas – US$ 96 milhões - comparadas a março do ano passado. 

Concorreram ainda para o desempenho negativo das exportações em março os menores embarques de derivados de petróleo e produtos petroquímicos, fruto da perda de força do comércio global e da queda nas cotações externas, além da crise na Argentina, cuja desvalorização da moeda local diminuiu sensivelmente a capacidade de os argentinos comprarem mercadorias brasileiras, o que afetou principalmente as exportações de automóveis que se reduziram 55% no trimestre.

As importações, alavancadas pelas compras de combustíveis, notadamente Gás e Óleos brutos de petróleo, cresceram 37,1% em março comparadas a igual mês de 2018. Houve crescimento robusto nas compras de bens de capital (78,4%) concentradas em veículos de carga, máquinas e equipamentos. Os bens intermediários (insumos para a indústria) também registraram incremento de 9,4%.

A estabilidade cambial, uma melhora tímida na atividade econômica e a continuidade dos investimentos no setor de energia renovável devem continuar atuando para o crescimento das importações, apesar do cenário interno se mostrar desafiador.

Com os resultados do trimestre, a Bahia acumulou um déficit de US$ 123,6 milhões em sua balança comercial, resultado do aumento das importações (US$ 1,875 bilhão e crescimento de 28,6%) e da queda nas exportações no período (US$ 1,751bilhão e redução de 6,1%). A corrente de comércio (soma das exportações e importações) chegou a US$ 3,63 bilhões com crescimento de 9,1% sobre igual período de 2018.

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