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II Fórum Bahia-China aponta potencial de cooperação em novas áreas e próximos 50 anos de ouro nas relações sino-brasileiras

 

A capital baiana sediou ontem (21/05), o II Fórum Bahia-China. O evento recebeu, no hotel Deville (Itapuã), autoridades brasileiras e chinesas, representantes de empresas e investidores para a celebração dos 50 anos de relações diplomáticas Brasil-China. As empresas BYD (Build Your Dreams), CITIC Construção, Meheco (farmacêutica chinesa), a CNOOC - China National Offshore Oil Corporation, o banco Bocom BBM, a empresa Sam - Sulamericana de Metais foram algumas das presentes, além do maior jornal chinês, o Diário do Povo da China, autoridades do Governo do Estado, do Consulado-geral da República Popular da China no Rio de Janeiro e do Itamaraty, entre outros.

Além de celebrar o marco dos 50 anos de relação diplomática entre os países, completos este ano, o fórum lembrou os 25 anos de germinação da relação entre a Bahia e a província de Shandong, que se fortalece com a parceria entre a SEI e a Academia de Pesquisas Macroeconômicas de Shandong para a realização de estudos sobre novas áreas para o desenvolvimento mútuo entre as regiões.

“Shandong é uma das maiores províncias econômicas e grande potência marítima da China, com o quarto porto em movimentação de cargas do mundo e terceiro maior PIB do país. É pioneira no desenvolvimento verde, de baixo carbono e de alta qualidade. Por isso o interesse da SEI e do Governo da Bahia em fortalecer a cooperação, sobretudo, impulsionando novas áreas que gerem mais qualidade no desenvolvimento, com o foco na logística, baixo carbono e cidades inteligentes”, disse o diretor-geral da SEI, José Acácio Ferreira.

Os temas já começam a serem investigados pela comitiva de especialistas da Academia de Shandong em conjunto com a equipe de Estudos da SEI, que estão em visitas técnicas durante essa semana para conhecer algumas regiões e suas vocações, a infraestrutura de logística e as necessidades de investimentos que demandam estudos.

Em seu discurso na abertura do fórum, a cônsul-geral, sra. Tian Min, do Consulado-geral da República Popular da China no Rio de Janeiro, falou sobre o potencial de cooperação Bahia-China. “A localização geográfica e os objetivos de desenvolvimento de Shandong e da Bahia, nos seus respectivos países, são muito semelhantes, com estruturas industriais complementares”. Segundo ela, “com base nos resultados precípuos de cooperação nas áreas tradicionais – como agricultura, marinha, infraestrutura, fabricação de equipamentos e química –, os dois lados podem explorar ativamente novas áreas de cooperação em baixo carbono, economia digital, desenvolvimento sustentável, para beneficiar os povos de ambas as partes”, disse.

A China é o maior parceiro comercial da Bahia, representando 28,4% (2023) das exportações do estado. Ao mesmo tempo, várias empresas chinesas vêm entrando no mercado da Bahia. A CGN investiu no complexo eólico Tecnova, fornecendo energia limpa para 430 mil famílias brasileiras. A BYD instala fábricas de veículos elétricos em Camaçari. A CREC 10 está construindo o primeiro trecho da ferrovia FIOL, que será um importante corredor logístico integrado para conectar o interior do Brasil aos portos. Ano passado o governador Jerônimo Rodrigues visitou várias províncias chinesas, incluindo Shandong, para explorar novas áreas de cooperação.

50 anos de ouro - Durante o evento foi lançado o livro “China Brasil, 50 Anos de Diplomacia - Novas rotas para um novo tempo”, da Agência Brasileira de Imprensa, Comunicação e Eventos – AbraPress. O diplomata do Itamaraty, Celso França, lembrou que ao longo dos últimos 50 anos os contatos de alto nível estabeleceram entre os países um modelo de respeito mútuo, igualdade de tratamento, confiança e cooperação ganha-ganha.

A expectativa, segundo a cônsul, é de termos “os próximos 50 anos de ouro nas relações sino-brasileiras, após os importantes consensos alcançados pelos líderes dos dois países e a intenção mútua de acelerar o alinhamento das estratégias de desenvolvimento e promover a melhoria da cooperação, aprofundar os intercâmbios culturais e promover a comunicação, a fim de construir uma comunidade com um futuro compartilhado China-Brasil”, disse. 

Participaram também do evento os secretários Davidson Magalhães, do Trabalho, Maurício Bacelar, do Turismo, e Bruno Monteiro, da Cultura, o presidente da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), Henrique Carballal, o presidente da Companhia das Docas da Bahia, Antônio Gobbo, o diplomata do Itamaraty, Celso de Arruda França, o superintendente do IBGE na Bahia, André Urpia, Carlos Henrique Passos, presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), entre outros. 

Fonte: Ascom/SEI

Data: 22/05/2024

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