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Produção industrial baiana avançou 4,3% em setembro



Em setembro de 2019, a produção industrial (de transformação e extrativa mineral) da Bahia, ajustada sazonalmente, avançou 4,3% frente ao mês imediatamente anterior, após crescer 0,9% em agosto. Na comparação com igual mês de 2018, a indústria baiana assinalou queda de 1,4%. No acumulado do ano houve redução de 2,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. No acumulado dos últimos 12 meses ocorreu decréscimo de 1,5% frente ao mesmo período anterior. As informações fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

ANÁLISE DOS SETORES DE ATIVIDADE

No confronto de setembro de 2019 com igual mês do ano anterior, a indústria baiana apresentou declínio de 1,4%, com seis das 12 atividades pesquisadas assinalando queda da produção. O setor Produtos químicos (-17,1%) apresentou a principal contribuição negativa no período, explicada, especialmente, pela menor fabricação de amoníaco, ureia e policloreto de vinila (PVC). Outros resultados negativos no indicador foram observados nos segmentos Metalurgia (-12,2%), Celulose, papel e produtos de papel (-4,7%), Produtos de borracha e de material plástico (-6,5%), Veículos (-1,3%), Extrativa mineral (-3,3%). As contribuições positivas vieram de Derivados de petróleo (9,7%), Bebidas (25,3%), Produtos alimentícios (3,1%), Minerais não metálicos (9,6%), Couro, artigos para viagem e calçados (1,6%) e Equipamentos de informática e produtos eletrônicos (19,2%).

No acumulado de janeiro a setembro de 2019, em comparação com o mesmo período do ano anterior, a produção industrial baiana registrou queda de 2,9%. Oito dos 12 segmentos da Indústria geral influenciaram o resultado, com destaque para Produtos químicos, que declinou 14,4%, principalmente por causa da menor fabricação de amoníaco, ureia e etileno não saturado. Importante ressaltar também os resultados negativos assinalados por Veículos (-5,3%), Celulose, papel e produtos de papel (-8,4%), Derivados de petróleo (-2,5%) e Produtos alimentícios (-1,5%). Positivamente, destacou-se o segmento Metalurgia (17,6%), impactado, principalmente, pela maior fabricação de barras, perfis e vergalhões de cobre e de ligas de cobre e ouro em formas brutas. Vale citar ainda os avanços em Minerais não metálicos (14,6%) e Bebidas (15,8%).

No acumulado dos últimos 12 meses, na comparação com o mesmo período anterior, a taxa da produção industrial baiana foi de -1,5%. Seis dos 12 segmentos da Indústria geral influenciaram o resultado no período, com destaque para Produtos químicos, que teve queda de 12,7%. Importante ressaltar também os resultados negativos assinalados por Veículos (-6,3%), Celulose, papel e produtos de papel (-4,6%) e Produtos alimentícios (-1,0%). Positivamente, destacaram-se Metalurgia (16,3%), Derivados de petróleo (1,6%), Minerais não metálicos (12,7%) e Bebidas (13,2%).

COMPARATIVO REGIONAL

O crescimento no ritmo da produção industrial nacional, com taxa de 1,1%, na comparação entre setembro de 2019 com o mesmo mês do ano anterior, foi registrada em seis dos 14 locais pesquisados, com destaque para os avanços mais acentuados de Amazonas (16,7%), Paraná (7,4%) e Rio de Janeiro (7,0%). Por outro lado, Espírito Santo (-13,0%) e Pernambuco (-7,6%) registraram as menores taxas nesse mês.

No acumulado de janeiro a setembro de 2019, sete dos 14 locais pesquisados registraram taxa negativa, com destaque para Espírito Santo (-13,0%), Minas Gerais (-4,6%), Mato Grosso (-4,2%), Pernambuco (-3,0%) e Bahia (-2,9%). Por sua vez, Paraná (6,7%) e Rio Grande do Sul (4,3%) exibiram os maiores avanços no período.

ANÁLISE TRIMESTRAL

No terceiro trimestre de 2019, comparado com o mesmo período do ano anterior, a indústria baiana assinalou queda de 5,5%, revertendo o leve crescimento de 0,5% observado no segundo trimestre. Destaca-se a retração dos setores de Produtos químicos (-21,3%), Veículos (-7,2%), Celulose e papel (-10,7%) e Alimentos (-5,0%).

Fonte: Ascom

XV Encontro de Economia Baiana recebe artigos para apresentação

 

A décima quinta edição do Encontro de Economia Baiana seleciona artigos e trabalhos para apresentação no evento, que será realizado nos dias 24 e 25 de outubro de 2019. Interessados devem submeter seu artigo para seleção até o dia 12 de agosto de 2019, nas áreas de Economia Baiana e Economia Brasileira e Desenvolvimento. Os artigos devem estar em formato padrão no processador de textos Microsoft Word e precisa conter o máximo de 25 páginas e mínimo de 10 páginas (incluindo folha de rosto, bibliografia e apêndices). O artigo deve ser encaminhado para o endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Todas as normas referentes à submissão dos artigos podem ser acessadas no site do evento: www.eeb.sei.ba.gov.br.

Abordando o tema Competitividade da economia brasileira e cadeias globais de valor, o XV Encontro de Economia Baiana fomentará debates e discussões sobre a construção de uma visão de futuro para a Bahia e o Brasil, identificando os desafios e soluções para o desenvolvimento. O evento reunirá pesquisadores, estudantes e profissionais da Economia de todo o país para discutir temas relacionados às novas tendências e oportunidades de negócios, bem como analises referentes à superação dos enclaves ao desenvolvimento da Bahia, bem como para traçar novas propostas sobre desenvolvimento econômico do estado e do Nordeste.

O Encontro de Economia Baiana é uma realização da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), pelo Programa de Pós-Graduação em Economia da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e Conselho Regional de Economia da Bahia (CORECON-BA).

 

Submissão de artigos - XV Encontro de Economia Baiana

Quando: até 12 de agosto de 2019.

Email para submissão de artigos: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Quanto: Grátis

Mais informações: www.eeb.sei.ba.gov.br

Bahia gerou 2.540 postos de trabalho em maio

 

A Bahia exibiu registro positivo pela terceira vez seguida para o mês de maio

 De acordo com as informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), sistematizadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), a Bahia gerou 2.540 postos de trabalho com carteira assinada em maio de 2019. O resultado decorre da diferença entre 51.609 admissões e 49.069 desligamentos.

A Bahia exibiu registro positivo pela terceira vez seguida para o mês de maio, como pode ser observado através do Gráfico 1. O resultado, apesar de positivo, não superou o do mês de abril, quando 10.093 postos de trabalho foram criados, sem as declarações fora do prazo.

Setorialmente, em maio, três segmentos contabilizaram saldos positivos: Agropecuária (+3.733 postos), Construção Civil (+1.118 postos) e Extrativa Mineral (+100 postos). Por outro lado, cinco setores registraram saldos negativos: Indústria de Transformação (-890 postos), Serviços (-854 postos), Comércio (-511 postos), Serviços Industriais de Utilidade Pública (-97 postos) e Administração Pública (-59 postos).

No acumulado do ano, sete setores de atividade registraram saldos positivos: Construção Civil (+8.387 postos), Agropecuária (+8.196 postos), Serviços (+7.527 postos), Indústria de Transformação (+3.621 postos), Extrativa Mineral (+456 postos), Administração Pública (+409 postos) e Serviços Industriais de Utilidade Pública (+226 postos). Em contrapartida, Comércio (-2.751 postos) apresentou saldo negativo.

Análise regional – Em relação ao saldo de postos de trabalho, a Bahia (+2.540 postos) ocupou a primeira posição dentre os estados nordestinos e a sexta dentre os estados brasileiros em maio de 2019. No Nordeste, cinco estados geraram postos com carteira assinada. A Bahia (+2.540 postos) foi seguida por Pernambuco (+1.701 postos), Piauí (+1.040 postos), Paraíba (+683 postos) e Sergipe (+131 postos). Os outros estados da região apresentaram desempenho negativo: Ceará (-1.428 postos), Alagoas (-746 postos), Rio Grande do Norte (-496 postos) e Maranhão (-106 postos).

Acumulado do ano – Nos cinco primeiros meses do ano, a Bahia gerou 26.071 novos postos de trabalho, levando em conta a série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo. Este resultado fez com que o estado ocupasse a quinta posição no país e a primeira na região nordestina quanto à geração de empregos. No Nordeste, apenas a Bahia e o Maranhão (+3.712 postos) totalizaram saldos positivos. Em contrapartida, sete estados nordestinos totalizaram acumulados negativos. Pernambuco (-23.707 postos) foi seguido por Alagoas (-22.670 postos), Ceará (-6.935 postos), Paraíba (-6.928 postos), Rio Grande do Norte (-6.393 postos), Sergipe (-3.722 postos) e Piauí (-1.502 postos).

 

Atividade econômica baiana recua 0,5% no primeiro trimestre de 2019

O setor agropecuário baiano apresentou incremento no 1º trimestre do ano (+2,6%). Crédito: Mateus Pereira/ GOVBA

 

De acordo com os dados divulgados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), o nível de atividade econômica - Produto Interno Bruto – recuou 0,5% no primeiro trimestre de 2019 em comparação ao mesmo período do ano anterior. Na comparação do primeiro trimestre de 2019 com o trimestre imediatamente anterior – série com ajuste sazonal -, a variação em volume foi de -0,2%.

Em valores correntes, o PIB no primeiro trimestre de 2019 totalizou R$ 70,3 bilhões, sendo R$ 61,7 bilhões referentes ao Valor Adicionado (VA) a preços básicos – o que representa 88% do PIB - e R$ 8,5 bilhões aos Impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios. No que diz respeito aos grandes setores, a Agropecuária apresentou valor adicionado de R$ 3,3 bilhões, a Indústria R$ 15,8 bilhões e os Serviços R$ 42,4 bilhões.

De acordo com João Paulo Caetano, coordenador de Contas Regionais e Finanças Públicas da SEI, o desempenho econômico da Bahia no primeiro trimestre de 2019 foi influenciado, em grande medida, pelas instabilidades e incertezas pelo qual passa a economia brasileira. “É possível destacar a inexistência de um plano direcionado para a recuperação da economia como um todo, onde o setor da indústria de transformação tem sido o mais afetado negativamente, juntamente com alguns segmentos dos serviços”, avalia Caetano. Para o coordenador, alguns movimentos protecionistas, tais como a guerra comercial entre os Estados Unidos e a China, bem como os movimentos de recessão, como de países como a Argentina e a Venezuela também influenciaram diretamente no desempenho da economia baiana, particularmente no setor de transformação.

Avaliação por setores - O setor agropecuário baiano apresentou incremento no 1º trimestre do ano (+2,6%). As projeções apontam recuperação da produção da mandioca (+21,6%), do algodão (+16,2%) e a safra de feijão (1ª safra) que registrou alta de 25,5%. Outros produtos importantes para o calendário agrícola e que tiveram um crescimento que determinou a alta do setor agropecuário foram: banana (26,4%); tomate (19,5%) e sorgo (29,8%).

O setor industrial apresentou um recuo (-1,1%), registrando quedas na indústria de transformação (-4,2%) e na extrativa mineral (-0,8%) com recuo na produção de petróleo e gás. O destaque ficou por conta do retorno das taxas positivas na construção civil (+2,5%) e da alta da atividade de eletricidade e água (+6,0%), com ênfase na energia eólica.

Quanto ao desempenho do setor de serviços, a baixa no setor (-0,3%) deve-se principalmente as taxas negativas registradas no comércio (-1,1%) e nas atividades imobiliárias (-1,8%). A Administração Pública e a atividade de transportes apresentam-se estáveis com taxas de +0,1% e 0,0%, respectivamente.

SEI realiza pesquisa sobre hábitos de consumo de mídia em Salvador

Um suplemento especial da Pesquisa de Emprego e Desemprego na Região Metropolitana de Salvador, realizada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), avaliou os hábitos de consumo de mídia dos moradores de Salvador e Região Metropolitana e mostrou que os baianos continuam consumindo programação televisiva. A pesquisa foi realizada pela SEI, atendendo a solicitação do Conselho de Qualidade do Serviço Público (Conquali), comitê formado por representantes de seis órgãos estaduais, liderado pela Secretaria de Administração (SAEB), criado para avaliar e aprimorar a qualidade da prestação do serviço público no Estado.

O estudo ouviu 5.356 pessoas na capital baiana e em outros municípios da Região Metropolitana (Camaçari, Candeias, Dias D’Ávila, Itaparica, Vera Cruz, Madre de Deus e São Francisco do Conde), entre os meses de setembro a novembro de 2018. O percentual de pessoas que declararam utilizar a televisão como principal fonte de informação foi de 93,8%. Os dados indicaram ainda que 31% das pessoas assistem regularmente a TVE, a tv pública da Bahia. Em Salvador, os dados colocam a TVE no quarto lugar entre os canais de televisão abertos mais assistidos, à frente de outras 11 emissoras, seguida pela TV Band, que ocupa a quinta posição.

Sobre Pesquisa de Emprego e Desemprego - A Pesquisa de Emprego e Desemprego é realizada pela SEI em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), a Fundação Seade do Estado de São Paulo, a Secretaria de Trabalho do Estado da Bahia (SETRE), e conta com o apoio do Fundo de Amparo ao Trabalhador do Ministério do Trabalho.

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