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Exportações baianas crescem 2,2% em novembro

Após três meses de queda, as exportações baianas se recuperaram em novembro ao atingirem US$ 748,7 milhões e incremento de 2,2% frente ao mesmo mês de 2019. Desde outubro as exportações já apresentam números similares aos verificados em 2019, em parte graças ao recorde da safra agrícola e à rápida recuperação da China. Já as importações, alcançaram US$ 491,3 milhões com recuo de apenas 3,2% em relação ao mesmo mês do ano passado, uma queda bem menor que as registradas em meses anteriores, graças ao aumento da demanda interna nos últimos meses, o que tem estimulado a busca por bens e insumos no exterior. As informações foram analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria de Planejamento (Seplan).

Considerando a comparação em relação a novembro de 2019, as exportações do setor agropecuário cresceram 40%, com destaque para o complexo soja com aumento de 53,7%, do algodão em 21,5% e das frutas em 37%. No caso da indústria extrativa, houve alta de 23,8%. Na indústria de transformação, o recuo foi de 26,2%, puxado pelos derivados de petróleo (-66,4%), petroquímicos (-2,5%) e metalurgia (-23,6%). A boa notícia no setor é a volta do crescimento das vendas do setor automotivo em 52,7% puxado pelo aumento de embarques para a Argentina, que registra o segundo mês consecutivo de alta nas compras, o que vem reduzindo a queda acumulada no ano.

No período Jan/Novembro de 2020, as exportações baianas chegaram a US$ 7,1 bilhões, com queda de 7,2% na mesma base de comparação, mantendo trajetória negativa estável ao longo do ano, mesmo em um contexto de retração da atividade econômica global, mas com redução muito abaixo do que se previa no início da pandemia. Assim, os volumes embarcados estão positivos (índice de quantum cresceu 24,6% até novembro sobre o mesmo período do ano anterior) e o preço é que explica a queda nas vendas no ano, com um recuo em média de 25,5%.

IMPORTAÇÕES 

Mesmo com o recuo de 3,2% em novembro, o resultado das importações de US$ 491,3 bilhões é positivo, considerando o desempenho dos últimos meses. O aumento, mesmo que pequeno de 0,8% no índice de quantum das importações é destaque positivo, e reflete alguma reação da atividade econômica, principalmente a industrial (as compras de bens intermediários que englobam insumos e matéria prima), cresceu 19,4% frente ao mesmo mês do ano passado.

Após vários meses com quedas anuais que chegaram a ficar acima de 40%, a recuperação das importações é um importante sinal da retomada da demanda interna, em especial do consumo, o que é ilustrado pelo crescimento das vendas no varejo, além de itens ligados à indústria de transformação, e da vigorosa reação da demanda por bens de consumo duráveis que chegou ao mês a 146,3%.

As importações devem registrar em 2020 seu menor valor desde 2009, mas devem paulatinamente ir reduzindo as perdas, no embalo da gradual retomada da atividade doméstica, como ocorreu em novembro, aliada à sazonalidade, embora o real ainda desvalorizado e a menor demanda por combustíveis limitem a recuperação.

Já as exportações baianas devem fechar o ano de 2020 com receitas em torno dos US$ 7,6 bilhões, 7% inferior ao resultado de 2019. Quanto às importações, o tombo será maior, devendo chegar a US$ 4,7 bilhões, o que representa uma queda de 30% frente ao ano passado. Com esses resultados, o ano deve ser encerrado com um saldo positivo de US$ 2,9 bilhões na balança comercial estadual, um pouco mais que o dobro do obtido em 2019. O dado, no entanto, será motivado tanto por um recuo nas exportações, quanto por uma queda ainda mais forte nas importações.

Projeções de queda no PIB Baiano em 2020 é reduzida

Após a divulgação dos dados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento do PIB Baiano no terceiro trimestre de 2020, com um crescimento de 4,7% (comparado ao segundo trimestre de 2020), na série com ajuste sazonal, a atividade econômica mostra uma recuperação, mesmo sobre uma base deprimida como foi o segundo trimestre. Com isso, as projeções para queda da atividade econômica no Estado este ano recuaram para -3,7%, bem inferior às previsões feitas após o segundo trimestre, que variavam no intervalo de -6,5% a -5,5%. 

Esse cenário contempla que as perspectivas para o quarto trimestre do ano em curso é de um crescimento modesto em relação ao terceiro e ainda negativo comparado ao mesmo período de 2019, mas com uma despiora, caso a pandemia não se agrave.

Os dados sobre a atividade econômica do estado revelam que a melhora não foi mais acentuada devido à desaceleração do setor de serviços que representam quase 70% do PIB baiano. Este foi o terceiro trimestre consecutivo com retração neste setor, que sofreu mais porque foi paralisado temporariamente mais rápido.

Com diversos tipos de negócios e necessidade de investimentos mais baixos, o setor de serviços é o que mais sofre com a restrição das atividades, comparado às empresas que trabalham com produtos. O setor é caracterizado por atividades bastante heterogêneas e é considerado o de maior empregabilidade tanto no estado quanto no país.

Os detalhamentos dos setores, destacando alguns fatores que podem afetar as atividades de cada um, podem ser acessados no boletim completo no site da SEI clicando aqui!

Agronegócio baiano tem crescimento de 5,8% no terceiro trimestre

 

O PIB do agronegócio baiano registrou expansão de 5,8% no terceiro trimestre de 2020 na comparação com o mesmo trimestre de 2019. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (07), pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento do Estado da Bahia (Seplan).

No terceiro trimestre de 2020, o PIB do agronegócio totalizou R$ 17,2 bilhões enquanto o PIB baiano fechou o trimestre em R$ 74 bilhões; com esses resultados, a taxa de participação do agronegócio na economia baiana alcançou 23,4%. No ano, a participação do agronegócio é de 24,4%.

“O resultado mostra que, a despeito dos impactos da pandemia, a produção agrícola manteve a trajetória de expansão pela qual vem passando o segmento”, destaca o secretário do Planejamento, Walter Pinheiro.

Após um período de retrações em 2019, o ano de 2020 tem sido marcado pelo avanço do setor e, consequentemente, pelo aumento contínuo na participação do PIB total do estado. “Isso revela um processo de dinâmica da atividade agropecuária que vem se estendendo para todo o conjunto da economia baiana e, dessa forma, fortalecendo as relações de produção, consumo e renda”, completa Pinheiro.

Para o secretário da Agricultura, Lucas Costa, mesmo diante da pandemia, o agronegócio continua evoluindo de forma consistente. "Esse é um setor que não pode parar de forma alguma, e graças aos nossos produtores rurais conseguimos manter o crescimento aumentando ainda mais a produção". Ele acrescenta que a Bahia se destaca por seu trabalho de quantidade e qualidade, com produtos em destaque, como o algodão e o café conilon, premiado como o melhor café do Brasil. "Temos também o café arábica, com recorde de safra no oeste devido ao grande trabalho dos produtores rurais e o bom índice fluviométrico, o melhor dos últimos 30 anos", completa. 

Todos os quatro componentes do agronegócio registraram aumento de participação do total do PIB estadual na comparação do 3º trimestre de 2019 e 3º trimestre de 2020. Contribuiu para esse processo a expansão na produção de uma série de lavouras com destaque para cereais (milho, feijão) e lavoura temporária (tomate e batata do reino); além disso, as oscilações positivas de preços na grande maioria do setor agropecuário contribui para esse movimento.

 

Foto: Alberto Coutinho/GOVBA

 

Atividade econômica baiana registra crescimento de 4,7% no 3º trimestre

 
Segundo os dados divulgados, nesta sexta-feira (04), pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), o nível de atividade econômica - Produto Interno Bruto – da Bahia cresceu 4,7% no 3º trimestre de 2020, em comparação ao trimestre imediatamente anterior. Quando comparado ao trimestre de igual período do ano anterior, o PIB da Bahia apresentou retração de 4,1%.
 
“O crescimento do PIB de 4,7% neste terceiro trimestre indica o processo de recuperação da atividade econômica baiana, ainda em um contexto sanitário mundial atípico, da pandemia do Covid-19. Vale ressaltar que a Bahia liderou o Nordeste na geração de emprego formal em outubro, com saldo positivo de 16.437 postos de trabalho com carteira assinada”, destaca o secretário estadual do planejamento, Walter Pinheiro.
 
No 3º trimestre de 2020, o PIB totalizou R$ 74 bilhões, sendo R$ 64,4 bilhões referentes ao Valor Adicionado (VA) a preços básicos – o que representa 87% do PIB - e R$ 9,6 bilhões aos Impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios. No que diz respeito aos grandes setores, a Agropecuária apresentou Valor Adicionado de R$ 6,3 bilhões, a Indústria R$ 13,4 bilhões e os Serviços R$ 44,7 bilhões. A estimativa da SEI para a taxa de crescimento do PIB baiano para o final do ano é de -3,7%.
 
Os destaques positivos no terceiro trimestre do ano ficaram com a Agropecuária (+9,0%) e a Indústria, com taxa positiva de 2,9%, em comparação com o mesmo período do ano anterior. A Agricultura apresentou crescimento em quase todas as culturas relevantes, segundo o calendário agrícola do estado. Mesmo com o advento da COVID-19 e seus impactos (restrição de colheitas, redução da mão de obra), o setor continua em plena expansão em sua produção física e a produção de grãos poderá ter uma estimativa de safra recorde no estado, segundo o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola do mês de outubro.
 
A taxa positiva do setor industrial deve-se ao bom comportamento das atividades de eletricidade e água (+10,1%) – geração de energia hidrelétrica - e da construção civil (+9,9%), crescimento este associado também à produção familiar (pequenas obras). Também na comparação com o mesmo período do ano imediatamente anterior, o Valor Adicionado apresentou variação negativa (-3,8%) e os Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios caíram 5,8%.  
 
O setor de Serviços apresentou recuo de 7,0% quando comparado com o igual período do ano anterior. Este foi o terceiro trimestre consecutivo com retração neste setor, entretanto já sinaliza uma leve desaceleração com relação ao segundo trimestre, quando apresentou queda de aproximadamente 10%.  

 

Foto: Elói Corrêa/GOVBA    

 

 

Hub Tele-Empreendedor dará apoio a empresários do turismo 

O Hub Tele-Empreendedor, projeto que visa prestar apoio a empreendedores do turismo baiano impactados pela pandemia, foi lançado nesta quinta-feira (3 de dezembro), em evento online, com a participação de lideranças do setor turístico. A iniciativa é da Escola de Administração da Universidade Federal da Bahia (Eaufba), em convênio com a as secretarias estaduais de Turismo (Setur) e do Planejamento (Seplan), Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) e Fundação de Apoio à Pesquisa e a Extensão (Fapex). 

O projeto é um serviço de teleatendimento a ser implantado com o objetivo de diagnosticar e prestar auxílio ao setor turístico, um dos mais impactados pela crise do Covid-19. Estudantes da Escola de Administração da Ufba (Eaufba) selecionados e treinados farão as coletas de informação para levantar as fragilidades do segmento, com uso de um aplicativo web. Na primeira fase, o atendimento é dirigido a empresas sediadas nos circuitos da Chapada Diamantina.  

Participam também do projeto o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e a Diretoria de Ciência, Tecnologia e Inovação da Fundação Estatal de Saúde da Família (FESF-Tech), da Agência de Fomento do Estado da Bahia (Desenbahia) e Banco do Nordeste do Brasil (BNB). 

O público-alvo são empresários inscritos no Cadastro dos Prestadores de Serviços Turísticos (Cadastur) de segmentos como meios de hospedagem, agências, transportadoras, organizadoras de eventos, parques temáticos e acampamentos. A iniciativa abrange ainda o setor de restaurantes, bares e similares, de cadastramento facultativo.

Segundo Sílvio Araújo, da Escola de Administração da Ufba, dentre as ações de auxílio ao setor previstas no hub estão a disponibilização de informações sobre acesso a crédito, em parceria com agências de fomento e bancos, como a Agência de Fomento do Estado da Bahia (Desenbahia) e Banco do Nordeste do Brasil (BNB); a microformação de empresários e o acesso gratuito a serviços e tecnologias para operação do negócio. Uma vez concluída a Fase 1, o projeto será avaliado a fim de se decidir por uma possível continuidade, com abrangência dos demais municípios turísticos baianos. 

Um dos critérios para a escolha da Chapada Diamantina na primeira fase do Hub Tele-Empreendedor é a constatação de que a recuperação da atividade turística começará pela busca de destinos regionais, sem aglomerações e que promovem contato com a natureza. “A Chapada é a maior das nossas 13 zonas turísticas da Bahia e são muitas as possibilidades de turismo na região. O Governo do Estado vem trabalhando para promover, junto ao empresariado, um verão seguro, associando saúde e economia turística”, explica os secretário estadual de Turismo, Fausto Franco.

O secretário estadual do Planejamento, Walter Pinheiro, ressaltou que o Hub Tele-Empreendedor cumpre um papel importante, a partir da necessidade de incentivar os diversos setores da economia, iniciando pelo setor turístico, e de envolver as diversas regiões. “Importante lembrar que o maior dilema que estamos enfrentando nesta pandemia é gerar oportunidades, por isso é importante este incentivo”. Pinheiro destacou, ainda, a importância de adaptar os mais diversos serviços à modalidade de home office. “É importante isso para a possibilidade de manter o isolamento social com atividades se processando, mantendo algumas atividades econômicas sem gerar aglomeração. Ao tempo em que atacamos a pandemia, estamos chegando com ações concretas para que as pessoas possam viver neste novo ambiente. Portanto, são muitos os desafios que temos pela frente, mas temos ferramentas para enfrentar desafios, inclusive, do tamanho do everest”, disse.

A diretora-geral da SEI, Jorgete Costa, avalia que elaborar um plano de atuação com iniciativas que trazem elementos para a criação de políticas públicas mais qualificadas, reforça o papel da instituição em subsidiar o Governo do Estado. "Temos expectativas positivas para esse projeto que trará auxílio ao setor de turismo nesse momento pandêmico", ressaltou.

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