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Resultados de novembro sinalizam um crescimento mais modesto da atividade econômica no quarto trimestre do ano de 2020

As pesquisas mensais do IBGE, referentes ao mês de novembro para a Bahia, sistematizadas e analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), mostraram um crescimento moderado da atividade econômica, apresentando resultados mais modestos que outubro e que podem estar associados ao aumento dos casos Covid-19 e das medidas de restrição das autoridades sanitárias voltadas especialmente para o setor de serviços como bares e restaurantes e lazer, resultando em um crescimento mais modesto da atividade econômica no quarto trimestre do ano.

Passando ao largo dessa conjuntura adversa, o décimo segundo Levantamento Sistemático da Produção Agrícola, realizado pelo IBGE, relativo a dezembro do ano passado, confirmou a produção baiana de 10 milhões de toneladas de cereais, oleaginosas e leguminosas em 2020, o que representou uma expansão de 21,5% na comparação com 2019 – o melhor resultado da série histórica da pesquisa.

As exportações baianas se beneficiaram do boom da produção agrícola e do apetite chinês, e registraram mesmo num cenário de fraca demanda internacional, impactada pela pandemia de Covid-19, um 2020 acima do esperado, fechando o ano com uma retração de 4,2%, frente ao ano anterior, alcançando US$ 7,83 bilhões. A queda foi inferior ao registrado no âmbito nacional, que decresceu 7%.

A semana, entretanto, foi marcada pelo encerramento das atividades da fábrica da Ford em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), e suas possíveis consequências na cadeia produtiva que atua em torno da fábrica, que pode gerar uma perda de cerca R$ 5 bilhões na economia baiana, valor equivalente a 2% do PIB estadual. Este é o valor estimado de movimentação financeira direta e indireta gerada pelo Complexo Ford, de acordo com estudo realizado em 2019 pela SEI.

Os detalhamentos dos setores, destacando alguns fatores que podem afetar as atividades de cada um, podem ser acessados no boletim completo no site da SEI clicando aqui!

 

 

 

Vendas do varejo baiano crescem 1,1% em novembro de 2020

 

As vendas no comércio varejista baiano registraram crescimento de 1,1% em novembro de 2020, frente ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais. As informações, divulgadas nesta sexta-feira (15), são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – realizada em âmbito nacional – e analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan).

“Este foi o sétimo resultado positivo consecutivo do comércio varejista baiano, inclusive com aumento de 3,2% em outubro de 2020, quando foi a mais alta taxa entre as unidades federativas. Enquanto na Bahia houve crescimento, no cenário nacional, em novembro, houve retração nos negócios de 0,1 %, na mesma base de comparação”, ressalta o secretário estadual do Planejamento, Walter Pinheiro.

Em relação a igual mês do ano anterior, as vendas no comércio varejista baiano registraram recuo de 0,7%, impactadas pelos efeitos da pandemia do Coronavírus. No acumulado do ano, a taxa foi negativa em 4,0%, mas em ritmo reduzido quando observado a taxa no mês imediatamente anterior para igual comparação (-4,4%).

Por atividade, em novembro de 2020, os dados do comércio varejista do estado baiano, quando comparados aos de novembro de 2019, revelam que quatro dos oito segmentos que compõem o indicador do volume de vendas registraram comportamento positivo: Móveis e eletrodomésticos (16,8%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (15,6%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (9,4%), e Combustíveis e lubrificantes (3,0%). Nos demais segmentos as variações foram negativas: Tecidos, vestuário e calçados (-1,8%), Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-16,3%), Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-23,7%), e Livros, jornais, revistas e papelaria (-44,1%). No que diz respeito aos subgrupos, verificam-se que registraram variações positivas as vendas de Móveis e Eletrodomésticos, com taxas de 21,2%, e 15,3%, respectivamente. Enquanto Hipermercados e supermercados registrou variação negativa de 14,2%.

O comércio varejista ampliado, que inclui o varejo e mais as atividades de Veículos, motos, partes e peças e de Material de construção apresentou retração de 4,0% nas vendas, em relação à igual mês do ano anterior, impactado pela pandemia do Coronavírus. No acumulado dos últimos 12 meses, a variação foi negativa em 6,7%.

O segmento Veículos, motos, partes e peças registrou queda de 13,7% nas vendas em novembro de 2020, em relação à igual mês do ano anterior. Em relação a Material de construção, as vendas no mês de novembro foram negativas em 4,8%, na comparação com o mesmo mês de 2019.

Foto: Ascom/Seplan

Produção industrial baiana cresce 4,9% e lidera o país em novembro

Em novembro de 2020, a produção industrial (de transformação e extrativa mineral) da Bahia, ajustada sazonalmente, cresceu 4,9% frente ao mês imediatamente anterior, a taxa mais acentuada entre os 15 locais pesquisados pelo IBGE. Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria baiana assinalou crescimento de 1%. As informações, divulgadas nesta quinta-feira (14), fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sistematizadas e analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan).

“Esse resultado reflete a retomada mais forte do setor industrial da Bahia após interrupções nas atividades por conta dos efeitos causados pela pandemia da Covid-19. Lideramos o país em novembro com este crescimento de 4,9%, que foi, inclusive, acima do índice nacional de 1,2%, nesta mesma base de comparação”, ressalta o secretário estadual do Planejamento, Walter Pinheiro.

No acumulado do ano, devido às consequências da pandemia do Coronavírus, a indústria baiana registrou queda de 6,1% em relação ao mesmo período do ano anterior. O indicador no acumulado dos últimos 12 meses apresentou redução de 5,9%, frente ao mesmo período anterior.

No confronto de novembro de 2020 com igual mês do ano anterior, a indústria baiana apresentou crescimento de 1%, com seis das 12 atividades pesquisadas, assinalando aumento da produção. A principal contribuição positiva foi de Produtos químicos (67,3%), influenciada, principalmente, pela maior fabricação de etileno não saturado, polietileno linear, propeno não saturado e princípios ativos para herbicidas. Outros setores que apresentaram resultados positivos foram: Celulose, papel e produtos de papel (7,2%), Derivados de petróleo (1,1%), Bebidas (12,6%), Couro, artigos para viagem e calçados (3,1%) e Produtos minerais não metálicos (3,3%).

 

Foto: Elói Corrêa/GOVBA

Volume de Serviços na Bahia avançou 1,2% em novembro de 2020

O volume de Serviços avançou 1,2% na Bahia em novembro, em comparação com o mês imediatamente anterior, na série com ajuste sazonal. As informações foram divulgadas nesta quarta-feira (13), através da Pesquisa Mensal de Serviços, realizada pelo IBGE e sistematizada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan).

Segundo o secretário estadual do Planejamento, Walter Pinheiro, “essa foi a quarta variação positiva consecutiva, acumulando um ganho em torno de 24% no período. É importante destacar que o período entre os meses de agosto e novembro foi marcado pela retomada gradual de algumas atividades, tais como movimentação de passageiros nos transportes públicos urbanos, intermunicipais e nos aeroportos, funcionamento de serviços públicos e meios de hospedagem, colaborando para a manutenção da tendência de recuperação do setor”.

Devido aos impactos da pandemia do coronavírus, o volume de serviços retraiu 4,1% em relação ao mesmo mês do ano de 2019. As atividades de Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio avançaram 3,1%. Quatro das cinco atividades puxaram o volume de serviços para baixo, com destaque, por ordem de magnitude, às atividades de Serviços prestados às famílias (-25,7%), seguido por Serviços de informação e comunicação (-6,1%), Outros serviços (-5,2%), Serviços profissionais, administrativos e complementares (-2,6%).

No resultado acumulado do ano, o volume retraiu 16%, em relação ao mesmo período de 2019. O volume no acumulado dos últimos 12 meses revelou retração de 15% em relação ao mesmo período do ano de 2019. A receita nominal de serviços cresceu 2,4% em comparação ao mês imediatamente anterior, na série com ajuste sazonal, e retraiu 3,5%, em relação ao mesmo mês do ano de 2019.

Atividades turísticas

Em novembro de 2020, o índice de atividades turísticas cresceu 11,8% na Bahia, frente a outubro, resultado que colocou o estado na liderança nacional, ao lado de Pernambuco. Em relação à receita nominal, a Bahia registrou a segunda maior variação positiva (10,7%), juntamente com Goiás (10,7%).

No volume das atividades turísticas, quando comparado com o mesmo mês do ano anterior, a Bahia caiu 25%. Em relação à receita nominal, nesta mesma base de comparação, a Bahia apontou variação negativa de 28,2%. No indicador acumulado do ano, o agregado especial de atividades turísticas caiu 40,5% na receita e 39,6% no volume. No indicador acumulado dos últimos doze meses o volume retraiu 35,7%, frente a igual período do ano passado. Neste mesmo período, em relação à receita nominal, a Bahia apontou a variação negativa de 36,4%.

Foto: Camila Souza/GOVBA

Bahia tem safra recorde confirmada de 10 milhões de toneladas de grãos em 2020

O décimo segundo Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), relativo a dezembro do ano passado, confirmou a produção baiana de 10 milhões de toneladas (ton.) de cereais, oleaginosas e leguminosas em 2020, o que representou uma expansão de 21,5% na comparação com 2019. O LSPA, divulgado nesta quarta-feira (13), é realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sistematizado e analisado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan). As áreas plantada e colhida ficaram projetadas em 3,1 milhões de hectares (ha), o que corresponde, nas projeções do IBGE, a uma ligeira retração de 0,4% na comparação interanual. Dessa forma, a produtividade média dos grãos estimada é de 3,2 ton./ha, cerca de 21,9% superior à do ano passado.

“Este foi o melhor resultado da série histórica da pesquisa, mesmo num ano marcado pela pandemia do Coronavírus, com destaque para a soja, milho, cana-de-açúcar, cacau e café. Portanto, esta expansão recorde comprova a eficiência das políticas públicas do Governo do Estado de estímulo à produção agrícola na Bahia”, ressalta o secretário estadual do planejamento, Walter Pinheiro.

A soja ficou estimada em cerca 6,1 milhões de ton., a segunda maior da série histórica do levantamento – inferior apenas à de 2018 (6,2 milhões de ton.). Com isso, houve expansão de 14,3% em relação ao volume produzido em 2019, com área colhida de 1,6 milhão de ha (2,6% acima da safra anterior) e rendimento médio de 3,8 ton./ha (11,5% maior que 2019).

A safra de milho encerrou o ciclo com 2,6 milhões de ton., alta de 49,3% em relação a 2019, em 624 mil ha plantados. A primeira safra do cereal foi responsável por 1,8 milhão de ton. (31,8% acima de 2019) em 363,5 mil ha. Por sua vez, a estimativa da segunda safra ficou em 800 mil ton. com expressiva alta interanual (135,5%) em 260 mil hectares colhidos.

A produção total de feijão ficou mantida em 290 mil ton., mesmo patamar de 2019. A área colhida totalizou 424 mil ha (8,8% inferior a 2019). A primeira safra de 135,9 mil ton. teve recuo de 21,4% em relação ao ano anterior. A contribuição da segunda safra foi de 154,2 mil ton., alta de 31,1% na comparação anual.

Para a lavoura da cana-de-açúcar, o IBGE manteve projeção de 5,1 milhões de ton., alta de 22,4% em relação à safra anterior. A estimativa de cacau ficou mantida em 118 mil ton., alta de 12,4% na comparação com 2019.

A produção total de café ficou estimada em 246 mil ton. este ano, um crescimento de 36,3% na comparação anual. A safra do tipo arábica ficou projetada em 120,5 mil ton., variação anual de 66,4%; e a do canéfora, em 125,5 mil ton., correspondendo a uma expansão de 16,1% na comparação com 2019. Por sua vez, as lavouras de banana, laranja e uva mantiveram, respectivamente, recuo de 18,3%, 0,7% e 38,8% em relação à safra anterior.

A produção de algodão (caroço e pluma) ficou mantida em torno de 1,48 milhão de ton., um patamar próximo ao da safra anterior (1,5 milhão de ton.). A área colhida de 315 mil ha teve recuo de 5,1% na mesma base de comparação.

As projeções ainda indicam uma produção de 963 mil ton. de mandioca, mantendo-se estável em relação à safra anterior. A previsão para cebola é de alta de 3,9% em relação à colheita anterior, totalizando 302,4 mil toneladas. A estimativa para o tomate, no entanto, ficou em 241,2 mil ton., que corresponde a uma retração de 12,5% sobre a safra 2019.

 

foto: Divulgação/Aiba

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