• SEIColab
  • SEIGEO
  • Infovis

Produção industrial baiana cresce 4,9% e lidera o país em novembro

Em novembro de 2020, a produção industrial (de transformação e extrativa mineral) da Bahia, ajustada sazonalmente, cresceu 4,9% frente ao mês imediatamente anterior, a taxa mais acentuada entre os 15 locais pesquisados pelo IBGE. Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria baiana assinalou crescimento de 1%. As informações, divulgadas nesta quinta-feira (14), fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sistematizadas e analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan).

“Esse resultado reflete a retomada mais forte do setor industrial da Bahia após interrupções nas atividades por conta dos efeitos causados pela pandemia da Covid-19. Lideramos o país em novembro com este crescimento de 4,9%, que foi, inclusive, acima do índice nacional de 1,2%, nesta mesma base de comparação”, ressalta o secretário estadual do Planejamento, Walter Pinheiro.

No acumulado do ano, devido às consequências da pandemia do Coronavírus, a indústria baiana registrou queda de 6,1% em relação ao mesmo período do ano anterior. O indicador no acumulado dos últimos 12 meses apresentou redução de 5,9%, frente ao mesmo período anterior.

No confronto de novembro de 2020 com igual mês do ano anterior, a indústria baiana apresentou crescimento de 1%, com seis das 12 atividades pesquisadas, assinalando aumento da produção. A principal contribuição positiva foi de Produtos químicos (67,3%), influenciada, principalmente, pela maior fabricação de etileno não saturado, polietileno linear, propeno não saturado e princípios ativos para herbicidas. Outros setores que apresentaram resultados positivos foram: Celulose, papel e produtos de papel (7,2%), Derivados de petróleo (1,1%), Bebidas (12,6%), Couro, artigos para viagem e calçados (3,1%) e Produtos minerais não metálicos (3,3%).

 

Foto: Elói Corrêa/GOVBA

Volume de Serviços na Bahia avançou 1,2% em novembro de 2020

O volume de Serviços avançou 1,2% na Bahia em novembro, em comparação com o mês imediatamente anterior, na série com ajuste sazonal. As informações foram divulgadas nesta quarta-feira (13), através da Pesquisa Mensal de Serviços, realizada pelo IBGE e sistematizada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan).

Segundo o secretário estadual do Planejamento, Walter Pinheiro, “essa foi a quarta variação positiva consecutiva, acumulando um ganho em torno de 24% no período. É importante destacar que o período entre os meses de agosto e novembro foi marcado pela retomada gradual de algumas atividades, tais como movimentação de passageiros nos transportes públicos urbanos, intermunicipais e nos aeroportos, funcionamento de serviços públicos e meios de hospedagem, colaborando para a manutenção da tendência de recuperação do setor”.

Devido aos impactos da pandemia do coronavírus, o volume de serviços retraiu 4,1% em relação ao mesmo mês do ano de 2019. As atividades de Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio avançaram 3,1%. Quatro das cinco atividades puxaram o volume de serviços para baixo, com destaque, por ordem de magnitude, às atividades de Serviços prestados às famílias (-25,7%), seguido por Serviços de informação e comunicação (-6,1%), Outros serviços (-5,2%), Serviços profissionais, administrativos e complementares (-2,6%).

No resultado acumulado do ano, o volume retraiu 16%, em relação ao mesmo período de 2019. O volume no acumulado dos últimos 12 meses revelou retração de 15% em relação ao mesmo período do ano de 2019. A receita nominal de serviços cresceu 2,4% em comparação ao mês imediatamente anterior, na série com ajuste sazonal, e retraiu 3,5%, em relação ao mesmo mês do ano de 2019.

Atividades turísticas

Em novembro de 2020, o índice de atividades turísticas cresceu 11,8% na Bahia, frente a outubro, resultado que colocou o estado na liderança nacional, ao lado de Pernambuco. Em relação à receita nominal, a Bahia registrou a segunda maior variação positiva (10,7%), juntamente com Goiás (10,7%).

No volume das atividades turísticas, quando comparado com o mesmo mês do ano anterior, a Bahia caiu 25%. Em relação à receita nominal, nesta mesma base de comparação, a Bahia apontou variação negativa de 28,2%. No indicador acumulado do ano, o agregado especial de atividades turísticas caiu 40,5% na receita e 39,6% no volume. No indicador acumulado dos últimos doze meses o volume retraiu 35,7%, frente a igual período do ano passado. Neste mesmo período, em relação à receita nominal, a Bahia apontou a variação negativa de 36,4%.

Foto: Camila Souza/GOVBA

Bahia tem safra recorde confirmada de 10 milhões de toneladas de grãos em 2020

O décimo segundo Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), relativo a dezembro do ano passado, confirmou a produção baiana de 10 milhões de toneladas (ton.) de cereais, oleaginosas e leguminosas em 2020, o que representou uma expansão de 21,5% na comparação com 2019. O LSPA, divulgado nesta quarta-feira (13), é realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sistematizado e analisado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan). As áreas plantada e colhida ficaram projetadas em 3,1 milhões de hectares (ha), o que corresponde, nas projeções do IBGE, a uma ligeira retração de 0,4% na comparação interanual. Dessa forma, a produtividade média dos grãos estimada é de 3,2 ton./ha, cerca de 21,9% superior à do ano passado.

“Este foi o melhor resultado da série histórica da pesquisa, mesmo num ano marcado pela pandemia do Coronavírus, com destaque para a soja, milho, cana-de-açúcar, cacau e café. Portanto, esta expansão recorde comprova a eficiência das políticas públicas do Governo do Estado de estímulo à produção agrícola na Bahia”, ressalta o secretário estadual do planejamento, Walter Pinheiro.

A soja ficou estimada em cerca 6,1 milhões de ton., a segunda maior da série histórica do levantamento – inferior apenas à de 2018 (6,2 milhões de ton.). Com isso, houve expansão de 14,3% em relação ao volume produzido em 2019, com área colhida de 1,6 milhão de ha (2,6% acima da safra anterior) e rendimento médio de 3,8 ton./ha (11,5% maior que 2019).

A safra de milho encerrou o ciclo com 2,6 milhões de ton., alta de 49,3% em relação a 2019, em 624 mil ha plantados. A primeira safra do cereal foi responsável por 1,8 milhão de ton. (31,8% acima de 2019) em 363,5 mil ha. Por sua vez, a estimativa da segunda safra ficou em 800 mil ton. com expressiva alta interanual (135,5%) em 260 mil hectares colhidos.

A produção total de feijão ficou mantida em 290 mil ton., mesmo patamar de 2019. A área colhida totalizou 424 mil ha (8,8% inferior a 2019). A primeira safra de 135,9 mil ton. teve recuo de 21,4% em relação ao ano anterior. A contribuição da segunda safra foi de 154,2 mil ton., alta de 31,1% na comparação anual.

Para a lavoura da cana-de-açúcar, o IBGE manteve projeção de 5,1 milhões de ton., alta de 22,4% em relação à safra anterior. A estimativa de cacau ficou mantida em 118 mil ton., alta de 12,4% na comparação com 2019.

A produção total de café ficou estimada em 246 mil ton. este ano, um crescimento de 36,3% na comparação anual. A safra do tipo arábica ficou projetada em 120,5 mil ton., variação anual de 66,4%; e a do canéfora, em 125,5 mil ton., correspondendo a uma expansão de 16,1% na comparação com 2019. Por sua vez, as lavouras de banana, laranja e uva mantiveram, respectivamente, recuo de 18,3%, 0,7% e 38,8% em relação à safra anterior.

A produção de algodão (caroço e pluma) ficou mantida em torno de 1,48 milhão de ton., um patamar próximo ao da safra anterior (1,5 milhão de ton.). A área colhida de 315 mil ha teve recuo de 5,1% na mesma base de comparação.

As projeções ainda indicam uma produção de 963 mil ton. de mandioca, mantendo-se estável em relação à safra anterior. A previsão para cebola é de alta de 3,9% em relação à colheita anterior, totalizando 302,4 mil toneladas. A estimativa para o tomate, no entanto, ficou em 241,2 mil ton., que corresponde a uma retração de 12,5% sobre a safra 2019.

 

foto: Divulgação/Aiba

Mais uma vez, Ásia liderou as exportações baianas em 2020

Mesmo num ambiente de retração generalizada da atividade econômica mundial, o desempenho das exportações estaduais em 2020, período marcado pela fraca demanda internacional impactada pela pandemia da Covid-19, ficou acima do esperado, fechando o ano com uma retração de 4,2%, frente ao ano anterior, alcançando US$ 7,83 bilhões. As informações foram analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria de Planejamento (Seplan).

A queda foi inferior ao registrado no âmbito nacional, que decresceu 7%. O bom desempenho do segmento agropecuário, liderado pela soja e do setor mineral, encabeçado pelos derivados de petróleo, foi decisivo para o desempenho, embalado pela recuperação da demanda chinesa e asiática, o que contribuiu para atenuar os impactos nas vendas externas que poderiam ser ainda mais negativos.

No mês de dezembro, as exportações do estado tiveram crescimento de 38,1%, alcançando US$ 718,5 milhões, com destaque para as vendas de derivados de petróleo que cresceram 1.266,5%, de algodão (13,6%) petroquímicos (9,2%) e de máquinas e aparelhos, sobretudo para geração de energia eólica (1.649%), todos comparados a igual mês do ano anterior.

No acumulado do ano, o resultado negativo obtido pelas exportações baianas em 2020 em comparação com 2019, foi motivado basicamente pela queda nos preços médios dos produtos vendidos ao exterior, que se desvalorizaram 25,5% no ano (sempre comparado com 2019), já que o volume embarcado (quantum) exibiu crescimento de 28,7%.

Pesaram ainda positivamente para o resultado, o ajuste da taxa de câmbio nominal, com a desvalorização em média de 30% do real em relação ao dólar, da safra recorde de grãos colhida no ano, e do voraz apetite asiático (sobretudo chinês), que se traduziu em um crescimento no volume embarcado, principalmente de commodities agrícolas e minerais, que vêm pautando e influenciando a atividade exportadora, cujo perfil, teve processo de primarização acelerado com a pandemia.

Com o deslocamento para a Ásia do dinamismo econômico, mais da metade dos embarques baianos tiveram como destino esta região, excluindo Oriente Médio. A Ásia absorveu em 2020, US$ 4,12 bilhões em produtos baianos, o que representou 52,6% do total exportado pelo Estado no período. No ano anterior, essa fatia era de 46,6%. A exportação para o continente cresceu 8,1%, enquanto para o resto do mundo, caíram 15%.

A China contribuiu fortemente para esse avanço. Maior destino comercial da Bahia, quando consideramos países isoladamente desde 2012, a China avançou de 27,6% para 28,8% na fatia de embarques baianos em 2020 para 2019. Mas o restante da Ásia também colaborou. Cingapura foi o segundo maior mercado, com compras de US$ 1,04 bilhão em produtos baianos no ano passado, com alta de 61,5% em relação a 2019.

IMPORTAÇÕES

As importações que foram fortemente afetadas pela frustrada recuperação da economia, ainda no primeiro trimestre de 2020, e que se acentuou a partir da pandemia, registraram uma queda bem maior que as exportações, de 29,8%, em relação a 2019, o equivalente a US$ 4,76 bilhões, menor valor apurado desde 2009, ano, até então, de maior inflexão recente do comércio exterior baiano.

Apesar do aumento de 25% registrado nas compras externas no mês de dezembro - a expansão foi a primeira das importações na comparação anual – no acumulado do ano, a queda das importações foi reflexo direto da pandemia, que afetou mais fortemente a atividade econômica interna, parcialmente paralisada durante boa parte do ano, além da forte depreciação cambial.

A maior parte da queda observada no ano deveu-se ao efeito quantum (-26,1%), embora os preços também tenham se reduzido em média 5%. A queda nas compras externas foi generalizada entre as categorias econômicas e setores de atividade, com destaque para os combustíveis e bens intermediários (insumos e matérias primas, sobretudo para a indústria) com recuos de 73% e 28% respectivamente. Essas duas categorias representam historicamente algo como 85% do total das importações estaduais.

Em 2020, a balança comercial da Bahia acumulou um superávit de US$ 3,07 bilhões, alta de 120,1% em relação ao ano anterior, resultado da queda mais forte das importações do que das exportações. A corrente de comércio, medida do dinamismo comercial e da integração ao mercado internacional, atingiu no ano US$ 12,58 bilhões com retração de 15,8%.

A Bahia se manteve líder na geração de energia elétrica a partir das fontes eólica e solar no país em 2020

A Bahia se manteve líder na geração de energia elétrica a partir das fontes eólica e solar no país em 2020. Pelo segundo ano consecutivo, o território baiano ocupa a primeira posição do ranking nacional na produção em ambas as fontes renováveis. O inicio das atividades de 17 novos parques em 2020 ajudaram na permanência do Estado em primeiro lugar na produção energética a partir da fonte dos ventos no Brasil. Em termos de capacidade de geração de energia elétrica limpa e renovável, o Brasil possui atualmente 7,5 GW de potência operacional da fonte solar fotovoltaica, crescimento de 64%, mesmo em meio a um ano desafiador de pandemia global. Os investimentos acumulados deste segmento ultrapassaram os R$ 15 bilhões. As informações foram analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan).

Os detalhamentos dos setores, destacando alguns fatores que podem afetar as atividades de cada um, podem ser acessados no boletim completo no site da SEI clicando aqui!

Subcategorias

Destaque menor

Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia
Av. Luiz Viana Filho, 4ª Av., nº 435, 2ª andar, CAB, Salvador, Bahia
CEP 41.745-002
Telefone: (71) 3115-4733

Localização

OGE - Ouvidoria Geral do Estado
3ª Avenida, nº 390, Plataforma IV, 2º andar, Sala 208, CAB, Salvador, Bahia
CEP 41.745-005
Telefone: (71) 3115-6454
Horário de funcionamento: 8h às 18h

Localização

Exerça sua cidadania. Fale com a Ouvidoria.

Free Joomla! templates by Engine Templates