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Safra de grãos na Bahia pode alcançar 10,4 milhões de toneladas em 2021

A safra de cereais, oleaginosas e leguminosas na Bahia pode alcançar 10,4 milhões de toneladas em 2021. O resultado representa um aumento de 4,1% na comparação com a safra 2020, que foi o melhor resultado da série histórica da pesquisa. Os dados foram revelados nesta quinta-feira (10) pelo quinto Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), referente ao último mês de maio, realizado pelo IBGE e sistematizado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria Estadual do Planejamento (Seplan).

Para o vice-governador João Leão, secretário do Planejamento, a agricultura baiana, mais uma vez, mostra sua força e por que tem uma participação tão efetiva na economia do estado. “Para quem conhece o potencial da agricultura no nosso estado, este resultado não é uma surpresa. Com o nível de profissionalismo que atingimos na produção de grãos na Bahia, que adota o que há de mais moderno no que se refere à técnica e ferramentas de produção, o segmento ainda contribuirá muito com o crescimento econômico deste estado”.

Em relação ao levantamento do mês anterior, o resultado apresentou uma variação positiva de 4,1 pontos percentuais. Destaque positivo para a lavoura da soja, cuja produção deve alcançar a máxima histórica. Por outro lado, as demais lavouras dos principais grãos deverão ter níveis de produção inferiores aos de 2020, em razão de fatores climáticos assim como de mercado.

As áreas plantada e colhida ficaram ambas estimadas em 3,18 milhões de hectares (ha), o que corresponde, nas projeções do IBGE, a uma expansão de 2,2% na comparação interanual. Dessa forma, a produtividade média estimada para a safra de grãos, no estado, foi de 3,28 t./ha, 1,9% inferior à do ano passado.
A soja, cuja fase de colheita está em fase de conclusão, teve sua estimativa revisada para 6,8 milhões de t. - a maior da série histórica do levantamento –, alta de 12,6% em relação a 2020. A estimativa da área plantada soma 1,7 milhão ha., que supera em 4,9% a de 2020, e o rendimento médio esperado da lavoura é de 4,0 t./ha.

A produção de algodão (caroço e pluma), em 2021, manteve-se projetada em torno de 1,2 milhão de t., que representa retração de 16,5% na comparação anual. A previsão de área plantada está em 266 mil ha, recuo de 15,6% na mesma base de comparação.

A expectativa para as duas safras anuais de milho totalizou 2,5 milhões de toneladas em 2021, o que corresponde ainda a uma retração de 3,1% na comparação anual. Com relação à área plantada (670 mil ha), o IBGE indica uma expansão de 7,5% sobre 2020.

Na atual temporada, a produção total de feijão deve somar 202 mil t., o que implica um recuo 30,3% em relação a 2020. Apesar disso, o levantamento revela uma área plantada (417 mil ha.) 1,7% inferior à verificada no ano passado. A má distribuição de chuvas é possivelmente o principal determinante do resultado da lavoura, cuja produção é predominantemente em área não irrigada.

Para a lavoura da cana-de-açúcar, o IBGE estima 5,4 milhões de t., alta de 5,8% em relação à safra anterior. A estimativa de cacau ficou projetada em 110 mil t., queda de 6,8% na comparação com 2020.

A estimativa deste ano para o café ficou em 218,2 mil t., 11,3% abaixo da produção verificada no ano passado. A safra do tipo arábica ficou projetada em 92 mil t., variação negativa anual de 23,7%, e a da canéfora, em 126,2 mil t., correspondendo a um ligeiro aumento de 0,5%, na mesma base de comparação.

As estimativas para as lavouras de banana (878,5 mil t.), laranja (634,3 mil t.) e uva (52,3 mil t.) registraram, respectivamente, variações positivas de 3,4%, 0,2% e 15,3%, em relação à safra anterior.
As projeções ainda indicam uma produção de 861,5 mil t. de mandioca, 10,5% inferior à de 2020. A batata-inglesa teve sua produção estimada em 327 mil toneladas, crescimento interanual de 4,1%. O tomate teve queda nas projeções (13,7%), que ficaram estimadas em 208,2 mil toneladas.

Foto: Aiba

Recorde em 21 anos: Vendas no varejo baiano crescem 10,4% em abril

As vendas no comércio varejista baiano registraram em abril de 2021 crescimento de 10,4%, frente ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais. A maior alta para o mês desde 2000, e a maior desde agosto de 2020. Os dados, divulgados nesta terça-feira (8), foram apurados pela Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – realizada em âmbito nacional – e analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan).
 
Para o vice-governador João Leão, secretário do Planejamento, os números do comércio varejista reforçam a percepção de recuperação da economia já sinalizada pelo resultado do PIB do primeiro trimestre. “Na última semana o resultado do PIB do primeiro trimestre de 2021 revelou crescimento de 1% em relação ao último trimestre de 2020. O crescimento, apesar de tímido, nos trouxe entusiasmo, pois sabemos que a nossa economia está reagindo. Agora, esses dados mais recentes do comércio varejista reforçam esta percepção e nos fazem acreditar ainda mais na recuperação do nosso estado frente a essa crise que tanto tem impactado nosso país”.
 
Em relação a igual mês do ano anterior, as vendas no Estado da Bahia cresceram 36,6%. No acumulado do ano, a taxa foi positiva em 5,0%. No país, a expansão foi de 23,8%, e 4,5% em relação à mesma análise, respectivamente. O crescimento das vendas do varejo baiano em abril na análise sazonal pode ser atribuído à retomada das atividades não essenciais em Salvador que ficaram suspensas no período de 26 fevereiro à 4 de abril por conta do decreto estadual, do resultado apresentado para a confiança do consumidor que recuperou parte das perdas sofridas em março e do dinamismo do mercado de trabalho baiano.
 
Por atividade, em abril de 2021, os dados do comércio varejista do estado baiano, quando comparados aos de abril de 2020, revelam que sete dos oito segmentos que compõem o indicador do volume de vendas registraram comportamento positivo. O crescimento nas vendas foi verificado nos segmentos de Tecidos, vestuário e calçados (201,2%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (191,2%), Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (151,8%), Móveis e eletrodomésticos (138,0%), Livros, jornais, revistas e papelaria (118,8%), Combustíveis e lubrificantes (34,6%), e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (27,8%). Apenas Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo registrou variação negativa (-8,9%). No que diz respeito aos subgrupos, verificam-se que registraram variações positivas as vendas de Eletrodomésticos, e Móveis com taxas de 151,4%, e 105,2%, respectivamente. Enquanto Hipermercados e supermercados registrou variação negativa de 8,4%.
 
Comércio varejista ampliado
 
O comércio varejista ampliado, que inclui o varejo e mais as atividades de Veículos, motos, partes e peças e de Material de construção apresentou expansão de 51,9% nas vendas, em relação à igual mês do ano anterior. No acumulado dos últimos 12 meses, a variação foi negativa em 1,7%.
 
O segmento Veículos, motos, partes e peças registrou crescimento de 142,5% nas vendas em abril de 2021, em relação à igual mês do ano anterior. Esse comportamento é explicado pelo efeito base, já que em igual mês de 2020 as vendas no ramo caíram 57,9%, dadas as incertezas no período quanto ao comportamento da atividade econômica no país provocada pela covid – 19 e as ações das instituições financeiras em restringirem a liberação de crédito. Para a análise dos últimos 12 meses a taxa foi negativa em 11,6%.
 
Em relação a Material de construção, as vendas no mês de abril cresceram 21,9%, na comparação com o mesmo mês de 2020. Essa atividade também foi influenciada pelo efeito estatístico, pois em igual mês do ano anterior houve recuo nos negócios em 24,0%. Para o acumulado dos últimos 12 meses o crescimento foi de 13,5%.

 

Evento debate a duplicação de prazos previstos na LRF

O superintendente de controle externo do TCM/Ba, Antônio Emanuel Andrade de Souza, participa, nesta sexta-feira (11/06), do quarto encontro da série “Diálogos Jurídicos e Controle Externo”. O superintendente será acompanhado pela auditora estadual de controle externo, Gabriela Flávia Ribeiro Mendes, em palestra sobre o artigo 66 da Lei de Responsabilidade Fiscal. O evento, que terá início às 10 horas, também terá a presença do coordenador de contas regionais e finanças públicas da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia – SEI/Ba, João Paulo Caetano dos Santos.

O artigo 66 da LRF disciplina a duplicação de prazos previstos na lei com base no crescimento real baixo ou negativo do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, regional ou estadual por período igual ou superior a quatro trimestres. No encontro, serão apresentadas as possíveis interpretações para aplicação do normativo de modo a alcançar tanto os objetivos constitucionais – como a redução das desigualdades regionais – quanto os objetivos de responsabilidade fiscal. O evento será transmitido pela plataforma Teams para os servidores do órgão.

O objetivo do debate é esclarecer a finalidade e o método de apuração da “Taxa de Variação Real Acumulada do Produto Interno Bruto”, bem como estabelecer os meios de verificação do órgão competente para a sua apuração e divulgação.

O tema foi escolhido diante da sua relevância no contexto de crise econômica, uma vez que a “Taxa de Variação Real Acumulada do PIB” menor que 1% ou negativa permite, excepcionalmente, a extensão do prazo de recondução das despesas de pessoal ao limite estabelecido na LRF de dois para quatro quadrimestre. E, consequentemente, também adia a imposição aos órgãos públicos das restrições previstas no parágrafo 3º do artigo 23, na hipótese da não redução no prazo estabelecido e enquanto perdurar o excesso.

O “Diálogos Jurídicos e Controle Externo” é uma ação educacional promovida pela Escola de Contas do TCM destinada aos servidores do órgão com o objetivo de contribuir para o aperfeiçoamento das suas competências profissionais na abordagem jurídica de temas relacionados ao controle externo. O curso será realizado durante todo o ano de 2021, sempre uma vez por mês.

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Produção industrial baiana recuou 12,4% em abril

Em abril de 2021, a produção industrial (de transformação e extrativa mineral) da Bahia, ajustada sazonalmente, recuou 12,4% frente ao mês imediatamente anterior, após recuar 8,9% em março. Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria baiana assinalou queda de 10,0%. No primeiro quadrimestre do ano, a indústria registrou retração de 16,3%, em relação ao mesmo período anterior. O indicador, no acumulado dos últimos 12 meses, apresentou declínio de 9,8% frente ao mesmo período anterior. As informações, divulgadas nesta quarta-feira (9), fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sistematizadas e analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan).

No confronto de abril de 2021 com igual mês do ano anterior, a indústria baiana apresentou queda de 10,0%. Apesar da retração, 7 das 12 atividades pesquisadas tiveram aumento de produção, com destaque para os segmentos de Produtos químicos (36,4%) influenciada, principalmente, pela maior fabricação de princípios ativos para herbicidas, etileno não saturado e acrilonitrila. Outros setores que apresentaram resultados positivos foram: Borracha e material plástico (225,3%), Couro, artigos para viagem e calçados (164,6%), Extrativa mineral (27,4%), Bebidas (102,4%), Minerais não metálicos (28,8%), Celulose, papel e produtos de papel (2,6%) e Veículos (1,2%). O setor de Derivados de petróleo (-63,3%) apresentou a principal contribuição negativa no período, explicada, especialmente, pela menor fabricação de óleos combustíveis, óleo diesel e naftas para petroquímica. Outros resultados negativos no indicador foram observados nos segmentos de Metalurgia (-25,6%), Alimentos (-3,1%) e Equipamentos de informática e produtos eletrônicos (-12,7%).

No acumulado do primeiro quadrimestre de 2021, em comparação com o mesmo período do ano anterior, a produção industrial baiana registrou queda de 16,3%. Positivamente, destacou-se o segmento Produtos químicos (16,8%), impulsionado, em grande parte, pela maior fabricação de princípios ativos para herbicidas, propeno não-saturado e acrilonitrila. Vale citar ainda, o crescimento em Borracha e material plástico (26,2%), Couro, artigos para viagem e calçados (32,0%), Extrativa mineral (9,6%), Celulose, papel e produtos de papel (5,0%), Produtos de minerais não-metálicos (8,2%) e Bebidas (10,3%). Cinco dos 12 segmentos da Indústria geral influenciaram o resultado, com destaque para Derivados de petróleo, que registrou queda de 33,1%, impulsionado, em grande parte, pela menor fabricação de óleos combustíveis, óleo diesel e naftas para petroquímica. Veículos (-95,0%), Metalurgia (-9,8%), Alimentos (-4,3%) e Equipamentos de informática e produtos eletrônicos (-4,8%) também apresentaram resultados negativos.

No acumulado dos últimos 12 meses, comparado com o mesmo período anterior, a taxa da produção industrial baiana foi de -9,8%. Destacaram-se, positivamente, Produtos químicos (11,2%), Celulose, papel e produtos de papel (4,7%), Bebidas (11,0%), Borracha e material plástico (3,4%) e Minerais não metálicos (4,4%).
Seis dos 12 segmentos da Indústria geral influenciaram o resultado no período, com destaque para Veículos, que teve queda de 58,5%. Derivados de petróleo (-7,7%), Metalurgia (-24,8%), Produtos alimentícios (-1,5%), Couro, artigos para viagem e calçados (-4,0%) e Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-19,9%) também apresentaram resultados negativos.

Foto: Pedro Moraes/GOVBA

PIB da Bahia surpreendeu com crescimento de 1,0% no primeiro trimestre em relação ao quarto de 2020;O Indicador de Confiança do Empresariado Baiano (Iceb) apresentou em maio, um quadro de maior confiança comparativamente ao observado no mês anterior

Mesmo com desempenho sofrível, o PIB da Bahia surpreendeu com crescimento de 1,0% no primeiro trimestre em relação ao quarto de 2020. Na comparação com o primeiro do ano passado, o PIB caiu 0,5%, o setor de serviços e a indústria puxaram essa retração, já que representam mais de 90% do PIB estadual, com quedas de 0,2% e 3,3% respectivamente. Mais uma vez, a Agropecuária foi destaque positivo com uma expansão de 6,8% que ajudou a amenizar a queda da atividade econômica no primeiro trimestre. As informações foram analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan).

O Indicador de Confiança do Empresariado Baiano (Iceb), índice que avalia as expectativas do setor produtivo do estado, calculado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), apresentou, em maio, um quadro de maior confiança comparativamente ao observado no mês anterior. Com este aumento, o segundo após três quedas mensais consecutivas, o pessimismo recuou novamente e a confiança empresarial sinalizou a possibilidade de surgimento de uma trajetória de crescimento. 

A rede Dasa, maior empresa de medicina diagnóstica da América Latina e a quarta maior do mundo, comprou o Hospital da Bahia por R$ 850 milhões e marca a chegada do grupo, que já têm hospitais em São Paulo, Rio, Brasília e Maranhão. O Hospital de Bahia tem uma receita anual de RS 300 milhões e cerca de 300 leitos operacionais. A negociação envolveu também a quitação da dívida do Hospital da Bahia com a Petros.

Os detalhamentos dos setores, destacando alguns fatores que podem afetar as atividades de cada um, podem ser acessados no boletim completo no site da SEI clicando aqui!

 

 

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