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Confiança do empresariado local recua levemente em fevereiro

O Indicador de Confiança do Empresariado Baiano (ICEB), índice que avalia as expectativas do setor produtivo do estado, calculado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), marcou -153 pontos em fevereiro. O nível de confiança, portanto, foi menor do que o observado no mês antecedente (-147 pontos) e maior do que o registrado no mesmo mês do ano passado (-189 pontos). 

Numa escala de -1.000 a 1.000 pontos, o resultado representou um leve recuo de 6 pontos em relação ao de janeiro, isso após o aumento no mês antecedente. Mesmo suave, essa queda significou um freio às chances de recomeço de um processo de recuperação da confiança. Em relação ao registrado um ano antes, a pontuação mais recente significou uma alta de 36 pontos. 

O indicador abaixo de zero revelado no mês, portanto, significou a permanência do pessimismo no meio empresarial baiano pela 24ª vez consecutiva. A confiança do empresariado local, assim, permaneceu na zona de Pessimismo Moderado pela décima vez seguida. 

A queda do nível de confiança de janeiro a fevereiro não aconteceu de forma generalizada, visto que não foi realidade para duas das quatro atividades: Indústria e Serviços, no caso. No comparativo com o mesmo mês do ano antecedente, a despeito da retração do indicador geral, dois dos setores apresentaram expansão: Serviços e Comércio. 

Do conjunto avaliado, os itens juroscrédito e situação financeira apresentaram os indicadores de confiança em pior situação no mês. Em contrapartida, as variáveis PIB nacionalvendas e exportação foram aquelas com as melhores expectativas do empresariado baiano. 

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Fonte: Ascom/SEI

Produção Industrial baiana avançou 1,2% em janeiro

Em janeiro de 2022, a produção industrial (transformação e extrativa mineral) da Bahia, ajustada sazonalmente, cresceu 1,2% frente ao mês imediatamente anterior, após ter avançado 2,1% em dezembro de 2021. Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria baiana assinalou queda de 3,9%. No indicador acumulado dos últimos 12 meses, houve declínio de 12,5%, em relação ao mesmo período do ano anterior. As informações divulgadas nesta terça-feira (15), fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e sistematizadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria do Planejamento.

Na comparação de janeiro de 2022 com igual mês do ano anterior, a indústria baiana apresentou queda de 3,9%, com nove das 12 atividades pesquisadas assinalando recuo da produção. O setor Metalurgia (-48,0%) exerceu a principal influência negativa no período, explicada especialmente pela menor fabricação de barras, perfis e vergalhões de cobre, ferrocromo e de ligas de cobre. Outros resultados negativos no indicador foram observados nos segmentos de Produtos de borracha e de material plástico (-21,4%), Extrativa (-18,7%), Produtos químicos (-5,0%), Bebidas (-22,3%), Produtos alimentícios (-5,3%), Celulose, papel e produtos de papel (-4,9%), Veículos (-43,9%) e Minerais não metálicos (-0,3%). Por sua vez, o segmento Derivados de petróleo (13,1%) registrou a maior contribuição positiva, devido ao aumento na produção óleo combustível, óleo diesel e parafina. Outros segmentos que registraram acréscimo foram: Couro, artigos para viagem e calçados (4,0%) e Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (48,3%).

No acumulado dos últimos 12 meses, comparado com o mesmo período anterior, a taxa da produção industrial baiana foi de -12,5%. Cinco dos 12 segmentos da Indústria geral influenciaram o resultado, com destaque para Veículos, que registrou queda de 94,5%, impulsionado, em grande parte, pela menor fabricação de bancos de metal para veículos automotores, peças ou acessórios p/ o sistema de direção ou suspensão, silenciosos para veículos automotores e automóveis. Importante ressaltar, também, os resultados negativos assinalados por Derivados de petróleo (-15,9%), Metalurgia (-23,8%), Produtos alimentícios (-2,7%) e Bebidas (-9,1%). Positivamente, destacou-se o segmento de Couro, artigos para viagem e calçados (31,6%), impulsionado, em grande parte, pela maior fabricação de tênis de material sintético e calçados moldados de borracha. Vale citar, ainda, o crescimento em Produtos químicos (3,6%), Extrativa mineral (5,6%), Minerais não metálicos (7,7%), Borracha e material plástico (3,1%), Celulose, papel e produtos de papel (0,9%) e Equipamentos de informática e produtos eletrônicos (20,5%).

Comparativo regional

A queda no ritmo da produção industrial nacional, com taxa de -7,2%, na comparação entre janeiro de 2022 com o mesmo mês do ano anterior, foi acompanhada por dez dos 14 estados pesquisados, com destaque para as reduções mais acentuadas, assinaladas por Pará (-24,4%), Ceará (-24,3%) e Pernambuco (-12,3%). Por outro lado, Mato Grosso (43,0%) registrou a maior taxa positiva nesse mês.

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Fonte: Ascom/SEI

Exportações baianas crescem 15,4% em fevereiro

As exportações baianas registraram crescimento de 15,4% comparadas a igual mês de 2021, alcançando US$ 523,6 milhões. Com isso, nos primeiros dois meses do ano, as exportações do estado chegaram a US$ 1,32 bilhão, com aumento de 23,7% sobre o mesmo período de do ano passado. Já as importações alcançaram US$ 507,9 milhões e tiveram aumento 24,8% sobre fevereiro do ano passado. No acumulado do ano, as importações ficaram em US$ 2,03 bilhões, e aumento de 86,3% na mesma base de comparação. Com esses resultados, a balança comercial do estado apresentou déficit de US$ 704,5 milhões no bimestre. As informações foram analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria de Planejamento (Seplan).

Houve volume crescente das exportações em fevereiro (quantum), em aproximadamente 19%, mas queda nos preços, que caíram em torno de 3% em média, sempre comparados com o mesmo mês do ano passado. A quantidade embarcada no mês subiu 18,9% enquanto os preços médios caíram 2,96% em fevereiro contra igual mês de 2021.

O que motivou o desempenho positivo no mês foram os embarques mais robustos de soja por causa do tempo da safra, plantada e colhida mais cedo em relação ao ano passado (106,8%), além dos derivados de petróleo que subiram 1.036%, graças a conjuntura de cotações favoráveis no mercado internacional, assim como de petroquímicos em 22%, tudo comparado a fevereiro do ano passado.

No recorte por setor, o maior crescimento no mês foi observado na indústria de transformação, com alta de 19,6%, puxado pelo refino e pelo setor petroquímico, principalmente via preços. Houve crescimento de 13,2% nas vendas da agropecuária e queda de 1,2% na indústria extrativa.

Do lado da importação, a elevação em fevereiro resultou principalmente do aumento do volume desembarcado, principalmente de petróleo e derivados, trigo e fertilizantes, que empurraram a alta no total importado no mês em 20,65%. Os preços também cresceram, mas em ritmo menor (3,4%), mas com tendência de alta em função da continuidade do conflito entre Rússia e Ucrânia.

Importações puxadas mais por preços do que volumes devem fazer parte do cenário esperado para os próximos meses. A guerra, conforme sua duração pode intensificar o ritmo de alta de preços nos desembarques, acumulando-se aos efeitos da inflação global resultante dos gargalos logísticos e do descompasso entre oferta e demanda anteriores ao conflito.

Do lado das exportações, espera-se relativa preservação dos números alcançados em 2021, com as receitas sendo beneficiadas pelo cenário de manutenção de cotações ainda historicamente valorizadas para as principais commodities exportadas pelo estado, com destaque para a elevação expressiva dos preços derivados de petróleo, alimentados pelos riscos de menor oferta diante da intensificação de sanções contra a Rússia.

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Fonte: Ascom/SEI

SEI promove evento para lançamento de revista sobre Ciência, Tecnologia, Inovação & Empreendedorismo

A Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento, lançará para o público, em evento online, na próxima terça-feira (15), a revista Bahia Análise & Dados com o tema Ciência, Tecnologia, Inovação & Empreendedorismo, desenvolvida em parceria da Secretaria de Ciência, Tecnologia & Inovação (Secti).

A ciência, a tecnologia e a inovação são, no cenário mundial contemporâneo, instrumentos fundamentais para o desenvolvimento, o crescimento econômico, a geração de emprego e renda e a democratização de oportunidades.

O empreendedorismo se conecta com a ciência, a tecnologia e a inovação, ativando a ação empreendedora que promove o crescimento econômico. Entende-se que a geração de inovações tecnológicas impõe ressignificações nas mais diferentes áreas, e para que o desenvolvimento ocorra de forma sustentável se faz necessário o investimento em ciência e tecnologia através de pesquisas, que, por sua vez, promovem soluções inovadoras, alicerçando as políticas públicas e se constituindo em um desafio para o futuro do estado.

No primeiro momento do evento, o diretor de Informações Geoambientais da SEI, Cláudio Pelosi, fará o lançamento da revista, apresentando os pontos e artigos abordados. Na sequência, Mara Clécia Dantas Souza, secretária em exercício da Secti, fará breves comentários sobre o primeiro artigo da revista que aborda o tema “Bahia, Sociedade 5.0: um olhar sobre os territórios nas conferências de CT&I”.

A programação conta ainda com a explanação do artigo sobre os ecossistemas da ciência, tecnologia e inovação, que aborda a experiência da Secti, discorrendo sobre os conceitos de inovação, competitividade e sobre os instrumentos utilizados para o desenvolvimento dos seus ecossistemas, à luz das políticas públicas. Antônio Fernando Teixeira da Silva, coordenador na Diretoria de Inovação e Competitividade, da SI-Superintendência de Inovação, transcorrerá sobre o tema.

A publicação que compõem neste número 11 artigos e uma resenha será lançada na plataforma de streaming YouTube, da SEI Bahia, das 15h às 16h.

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Fonte: Ascom/SEI

PIB baiano cresce 3,2% no quarto trimestre e fecha 2021 com expansão de 4,1%

Os resultados do PIB da Bahia 2021, divulgados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), mostram que a atividade econômica do estado registrou crescimento de 3,2% no quarto trimestre de 2021 na comparação com o mesmo período do ano anterior. No ano, a economia baiana apontou crescimento de 4,1%, recuperando as perdas de 2020 decorrentes dos efeitos negativos da pandemia.

Já na comparação com o terceiro trimestre de 2021, quando são eliminadas as influências sazonais ­– ajuste sazonal – houve retração de 0,7%.

 PIB em valor corrente

No 4º trimestre de 2021, o PIB baiano totalizou R$ 84,7 bilhões, sendo que aproximadamente R$ 72,2 bilhões são referentes ao Valor Adicionado (VA) a preços básicos e R$ 12,5 bilhões aos Impostos sobre produtos líquidos de subsídios. No que diz respeito aos grandes setores, a Agropecuária apresentou Valor Adicionado de R$ 3,0 bilhões, a Indústria R$ 19,0 bilhões, e os Serviços R$ 50,2 bilhões. 

No acumulado do ano de 2021, o PIB totalizou baiano totalizou R$ 347,9 bilhões, sendo R$ 303,1 bilhões referentes ao Valor Adicionado (VA) a preços básicos e R$ 44,8 bilhões, Impostos sobre produtos líquidos de subsídios. No que diz respeito aos grandes setores, a Agropecuária apresentou Valor Adicionado de R$ 36,6 bilhões, a Indústria R$ 71,3 bilhões e os Serviços R$ 195,2 bilhões. 

4º trimestre de 2021/4º trimestre de 2020

Quando comparado a igual período do ano anterior, o PIB da Bahia apresentou expansão de 3,2% no quarto trimestre de 2021, conforme dados calculados pela equipe de Contas Regionais da SEI. O Valor Adicionado apresentou variação positiva de 3,3% e os Impostos sobre produtos líquidos de subsídios alta de 2,6%. O desempenho positivo do quarto trimestre foi decorrente da expansão observada em dois setores: Agropecuária, com taxa positiva de 10,0% e Serviços com crescimento de 4,6% - neste caso, o desempenho do setor de serviços foi determinante para a recuperação da atividade econômica baiana no período de referência.

O crescimento em volume do setor agropecuário baiano, no 4º trimestre do ano, foi de 10,0% com destaques para as expansões na produção de LaranjaLavouras permanentes e Produção florestal.

A taxa do setor industrial da Bahia, no 4º trimestre, foi de -1,6%, único setor com taxa negativa nesse trimestre. A retração ficou por conta da atividade da Indústria de transformação (-4,2%) e Eletricidade e água (-1,6%). As altas foram identificadas nas atividades de Construção civil (+3,5%) e Indústrias extrativas (+4,4%).

O setor de Serviços registrou expansão de 4,6%, favorecido pela boa recuperação do Comércio (+4,1%) e da Administração pública (+3,8%) ­– atividade com maior peso na economia baiana – além da taxa positiva nas Atividades imobiliárias (+2,4%). O recuo dessa vez ficou por conta dos Transportes (-7,1%). Destaca-se ainda o crescimento no grupo Outros Serviços[1], com expansão de 9,9% no quarto trimestre de 2021.

Acumulado de 2021/2020 (janeiro a dezembro)

O PIB baiano acumulado de janeiro a dezembro de 2021 registrou expansão de 4,1% (comparação com ano de 2020). O Valor Adicionado expandiu 4,2%, e os Impostos sobre produtos líquidos de subsídios, alta de 3,9%. A Agropecuária variou com alta de 8,1%; a Indústria caiu -1,1% e os Serviços cresceram 5,5%.

O crescimento em volume do setor agropecuário baiano no acumulado do ano foi de 8,1%. O resultado positivo deve-se à boa safra de grãos, com alta de 4,4%, sendo estimada uma produção total de aproximadamente 10,5 milhões de toneladas (safra recorde de grãos).

Já o setor industrial da Bahia caiu 1,1% no acumulado do ano de 2021. A atividade com maior peso no setor, indústria de transformação, fechou o ano com retração de 6,2%. Já as demais atividades altas no acumulado do ano: Construção civil (3,7%); Eletricidade e água (+6,1%); Extrativa mineral (+7,4%).

setor de Serviços da Bahia expandiu 5,5% de janeiro a dezembro de 2021, com destaque para os acumulados positivos nas atividades de Comércio (+11,9%), Transportes (+9,8%) e Outros Serviços (+6,1%). Ainda dentro do setor, observou-se incremento nas Atividades imobiliárias (+2,3%) e na Administração pública (+1,9%). O impacto positivo no setor dos serviços (representa 71,3% do PIB do estado) foi significativo no resultado final do PIB baiano.

 

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Fonte: Ascom/SEI

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