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Pandemia impacta PIB dos municípios baianos em 2020

A Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) divulgou nesta sexta-feira (16) o Produto Interno Bruto (PIB) dos municípios baianos (2020), parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os resultados mostram que, em 2020, o setor Agropecuário apresentou destaque na produção de grãos (soja, algodão e milho), sendo a soja a principal cultura de expansão devido ao valor de produção e melhor produtividade.

Os municípios do oeste baiano – São Desiderio, Formosa do Rio Preto, Luis Eduardo Magalhães dentre outros – foram os principais destaques no PIB dos municípios baianos. Por outro lado Salvador perdeu participação tanto na estrutura do PIB estadual quanto nacional. Essa perda de participação foi decorrente do fraco desempenho devido principalmente às medidas de restrições por conta da pandemia do COVID 19 e que afetaram particularmente o setor de serviços. Com os resultados do PIB Municipal 2020, Salvador permanece em relação a 2019 na segunda posição na economia do Nordeste.

Dentre as atividades mais afetadas no setor é possível citar: Comercio, Serviços de alojamento alimentação e Transportes. Além disso, duas outras atividades com relevância na estrutura produtiva municipal perderam participação – Construção civil e Extrativa mineral (produção de petróleo e gás).

A despeito do desempenho negativo da capital, os municípios do interior tiveram desempenho positivo em 2020. O município de Itagibá registrou variação nominal de 298,2% no PIB, decorrente do bom desempenho do segmento da extrativa mineral, com crescimento na exploração de níquel, já os municípios de Formosa do Rio Preto e São Desiderio também tiveram incrementos positivos no PIB corrente – 105,1% e 85,3%%, respectivamente – em decorrência do bom desempenho de atividades da Agropecuária, mais especificamente na produção de soja e algodão; em Tabocas do Brejo Velho com 89,1% o incremento ficou por conta da geração de energia eólica; e em Adustina com 76,3% se destacou com a produção de feijão e milho; outros destaques de elevação no PIB foram os municípios de Riachão das Neves, Correntina e Jaborandi, com 75,8%, 63,3% e 61,9% respectivamente, todos pertencentes à região do oeste, o destaque ficou por conta da soja, já Oliveira dos Brejinhos evidencia-se, uma expansão de 44,4% %, destacou-se por conta da atividade Agropecuária, na produção de algodão e por fim o município de Pedro Alexandre com 42,5% destaque na agricultura com a produção de feijão e milho. Além da expansão dos municípios mencionados acima, vale destacar Camaçari, que se posiciona na primeira colocação do valor adicionado industrial da região Nordeste e a décima sétima no ranking nacional.

Já na comparação da renda per capita (PIB per capita), São Francisco do Conde, ganha participação devido aos ganhos na indústria do refino, e se posiciona no primeiro lugar do ranking do PIB per capita baiano e nordestino e nono no ranking nacional.

Confira o boletim completo no link PIB Municipal 2020.

Fonte: ASCOM/SEI
16/12/2022.

Movimentação econômica de Salvador caiu 5,2% em outubro de 2022

O Índice de Movimentação Econômica de Salvador (IMEC-SSA) calculado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria do Planejamento, apontou decrescimento de 5,2% em outubro de 2022, na comparação com o mês imediatamente anterior (série com ajuste sazonal), perdendo todo ganho acumulado de 5,3% nos dez primeiros meses do ano.

Cinco das seis variáveis que compõem o indicador puxaram o índice para baixo, com destaque para Passageiros no Aeroporto Internacional de Salvador (-15,1%) que apontou a variação negativa mais expressiva, seguida por Passageiros de ônibus urbanos (-7,2%), depois Combustíveis (-6,3%), Passageiros de ônibus intermunicipais (-5,3%), e Consumo de energia elétrica (-4,4%). Apenas, Carga portuária (0,2%) marcou estabilidade relativa.

O indicador cresceu 0,4%, em relação a outubro de 2021. Avançou 12,6% no acumulado do ano de 2022, quando comparado com o mesmo período de 2021.

Fonte: ASCOM/SEI
15/12/2022.

SEI apresentará os resultados do PIB Municipal 2020 para jornalistas baianos em evento online

A Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), faz a divulgação anual do Produto Interno Bruto (PIB) dos municípios baianos. 

Este ano, para a divulgação do PIB Municipal 2020, será realizado um evento on-line na plataforma Microsoft Teams, sexta-feira (16), às 10h, para a apresentação dos resultados.

A coletiva contará com a participação do diretor-geral da SEI, José Acácio Ferreira e será apresentada pelo diretor de Estatísticas da SEI, Armando Castro, pelo coordenador de Contas Regionais, João Paulo Caetano e pelas técnicas Simone Borges e Karina Silva. A convidada do Instituto Brasileiro de Estatísticas (IBGE), Mariana Viveiros, apresentará as considerações do Instituto sobre os resultados do PIB Municipal 2020. 

Participe do evento no link: COLETIVA PIB MUNICIPAL 2020.

Fonte: ASCOM/SEI
13/12/2022.

O volume de serviços na Bahia caiu 1,8% em outubro de 2022

O volume de serviços na Bahia em outubro de 2022 retraiu 1,8%, na comparação com setembro de 2022, na série com ajuste sazonal. As informações com foco no segmento baiano, analisadas nesta terça-feira (13) pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan), constam na Pesquisa Mensal de Serviços, realizada pelo IBGE.

O volume de serviços na Bahia avançou 5,6%, em relação ao mês de outubro do ano anterior. Quatro das cinco atividades puxaram o volume de serviços para cima, com destaque para as atividades de Outros serviços (29,4%) que contabilizou a variação positiva mais expressiva. Seguidas pela atividade de Serviços profissionais, administrativos e complementares (9,9%). Depois Serviços prestados às famílias (7,6%). Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (5,7%). Por outro lado, apenas Serviços de informação e comunicação (-3,9%) contribuiu negativamente.

No acumulado de janeiro a outubro de 2022, em relação ao mesmo período do ano anterior, o volume avançou 7,9%, impulsionado pelas atividades de Serviços prestados às famílias (37,3%). E, no acumulado dos últimos 12 meses, em relação ao mesmo período do ano anterior, expandiu 7,1%, impulsionado também pelas atividades de Serviços prestados às famílias (38,6%).

A receita nominal de serviços na Bahia cresceu 11,0% em relação ao mês de outubro ano anterior. Quatro das cinco atividades puxaram a receita de serviços para cima, com destaque para as atividades de Outros serviços (39,1%) que contabilizou a variação positiva mais expressiva. Seguidas pela atividade de Serviços profissionais, administrativos e complementares (15,0%). Depois Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (12,7%). Serviços prestados às famílias (12,6%). Por outro lado, apenas Serviços de informação e comunicação (-5,3%) contribuiu negativamente.

No acumulado de janeiro a outubro de 2022, em relação ao mesmo período do ano anterior, a receita nominal avançou 19,0%, impulsionado pelas atividades de Serviços prestados às famílias (45,4%). E, no acumulado dos últimos 12 meses, em relação ao mesmo período do ano anterior, expandiu 17,8%, impulsionado também pelas atividades de Serviços prestados às famílias (46,6%).

O volume das atividades turísticas na Bahia avançou 1,3% em outubro de 2022

Em outubro de 2022, o índice de volume das atividades turísticas no Brasil caiu 2,8% frente ao mês imediatamente anterior, eliminando, assim, boa parte do ganho verificado no período julho-setembro (3,0%). E, a Bahia avançou 1,3% e contabilizou taxa superior à média nacional.

No volume das atividades turísticas, quando comparado com o mês de outubro do ano anterior, o Brasil cresceu 16,1%, 19ª taxa positiva seguida, impulsionado pelo aumento na receita de empresas de locação de automóveis; restaurantes; transporte aéreo; serviços de bufê; rodoviário coletivo de passageiros e hotéis. Nessa análise a Bahia seguiu o mesmo comportamento e cresceu 11,6%. 

No acumulado de janeiro a outubro de 2022, em relação ao mesmo período do ano anterior, o volume da Bahia avançou 28,7%. E, no acumulado dos últimos 12 meses, em relação ao mesmo período do ano anterior, expandiu 30,5%.

Em relação a receita nominal das atividades turísticas na Bahia, cresceu 1,0%, frente ao mês imediatamente anterior. Expandiu 19,7% em relação a outubro de 2021. No acumulado de janeiro a outubro de 2022, em relação ao mesmo período do ano anterior, avançou 50,9%. E, no acumulado dos últimos 12 meses, em relação ao mesmo período do ano anterior, expandiu 51,5%.

Fonte: ASCOM/SEI
13/12/2022.

PIB do Agronegócio representa ¼ da economia baiana no terceiro trimestre

O PIB do agronegócio baiano, calculado e divulgado pela Superintendência de Estudos Econômicos da Bahia (SEI), recuou 2,9% no terceiro trimestre de 2022 na comparação com o mesmo trimestre de 2021; na decomposição dessa taxa, observou-se retração de -0,8% no volume e de -2,1% nos preços. Os principais fatores para esta queda foram o entrave na oferta de insumos que o Brasil enfrenta, devido à guerra na Ucrânia – que elevou significativamente os preços dos fertilizantes, afetando praticamente toda a cadeia de insumos – e o desempenho negativo do setor industrial de produção de alimentos e bebidas.

Em valores correntes, o PIB do agronegócio totalizou R$ 22,98 bilhões, equivalendo a 24,96% da atividade econômica baiana, ou seja, de cada R$ 1,00 circulando na economia baiana R$ 0,25 vem das atividades do agronegócio.

A estimativa do PIB do agronegócio baiano é construída tendo como base quatro agregados: Agregado I que corresponde aos insumos utilizados na produção agropecuária; Agregado II o qual se refere especificamente ao setor agropecuário; Agregado III, correspondente às indústrias de base agrícola, isto é, aquelas que utilizam como insumos os produtos produzidos agregado II; e Agregado IV que corresponde às atividades de transporte, comércio e serviços referentes à distribuição final dos produtos dos agregados II e III.

A taxa negativa do terceiro trimestre foi determinada pelas retrações observadas nos agregados III e IV os quais recuaram -9,8% e -5,3% respectivamente – juntos, esses dois agregados responderam por 66,5% do PIB do agronegócio no terceiro trimestre; por outro lado, os agregados I e II registraram expansão de +4,0% e 8,1% respectivamente. 

Apesar da retração no terceiro trimestre de 2022, o agronegócio baiano tem significativa relevância para a dinâmica da economia do estado, sobretudo se analisarmos não apenas o segmento a partir de sua estrutura produtiva atual, mas das potencialidades de crescimento e dinamização produtiva da atividade agropecuária – o processo de produção agropecuária tem fortes encadeamentos na atividade econômica, tanto a montante quanto à jusante e pode ser crucial na definição de estratégias de crescimento econômico.

Fonte: ASCOM/SEI
13/12/2022.

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