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Produção industrial baiana registrou aumento de 0,5% em junho

Em junho de 2023, a produção industrial (transformação e extrativa mineral) da Bahia registrou aumento de 0,5% frente ao mês imediatamente anterior – após ter registrado queda em maio com taxa de -2,4%. Na comparação com junho de 2022, a indústria baiana assinalou recuo de 3,6%. No primeiro semestre de 2023, o setor industrial acumulou taxa negativa de 3,7% e no indicador acumulado dos últimos 12 meses acumulou queda de 4,2% em relação ao mesmo período anterior. As informações fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na comparação de junho de 2023 com igual mês do ano anterior, a indústria baiana apresentou queda de 3,6%, com 10 das 11 atividades pesquisadas assinalando recuo da produção. O segmento de Derivados de petróleo (-4,9%) exerceu a principal influência negativa no período, explicada especialmente pela menor fabricação de óleo combustível, parafina e gasolina. Outros resultados negativos no indicador foram observados nos segmentos de Produtos químicos (-11,4%), Metalurgia (-21,2%), Extrativo (-7,7%), Borracha e material plástico (-4,1%), Celulose, papel e produtos de papel (-3,2%), Máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-14,5%), Bebidas (-6,1%), Couro, artigos para viagem e calçados (-7,1%) e Minerais não metálicos (-1,7%). Por sua vez, apenas o segmento de Produtos alimentícios (22,3%) registrou crescimento no período, devido, principalmente, ao aumento na fabricação de óleo de soja refinado e açúcar cristal.

No acumulado de janeiro a junho de 2023, comparado com o mesmo período do ano anterior, a produção industrial baiana registrou queda de 3,7%. Sete dos 11 segmentos da Indústria geral contribuíram para o resultado, com destaque para o segmento Extrativo (-34,0%) que registrou a maior contribuição negativa, devido à queda na produção de óleos brutos de petróleo, gás natural, minérios de cromo e seus concentrados, minérios de cobre em bruto e magnésia e outros óxidos de magnésio. Outros segmentos que registraram decréscimo foram: Produtos químicos (-8,7%), Celulose, papel e produtos de papel (-7,6%), Derivados de petróleo (-1,2%), Máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-17,5%), Borracha e material plástico (-2,8%) e Minerais não metálicos (-2,8%). Por sua vez, o segmento de Produtos alimentícios (11,2%) exerceu a principal influência positiva no período, explicada especialmente pela maior fabricação de açúcar cristal, óleo de soja refinado, leite em pó, carne de bovinos e manteiga de cacau. Outros resultados positivos no indicador foram observados nos segmentos de Metalurgia (2,4%), Couro, artigos para viagem e calçados (2,7%) e Bebidas (0,8%).

No indicador acumulado dos últimos 12 meses, comparado com o mesmo período anterior, a produção industrial baiana registrou queda de 4,2%. Seis segmentos da Indústria geral contribuíram para o resultado, com destaque para a Extrativa (-25,7%) que registrou a maior contribuição negativa. Outros segmentos que registraram decréscimo foram: Metalurgia (-19,9%), Derivados de petróleo (-2,1%), Produtos químicos (-5,3%), Borracha e material plástico (-3,3%) e Celulose, papel e produtos de papel (-1,4%). Por outro lado, os resultados positivos no indicador foram observados nos segmentos de Minerais não metálicos (1,8%), Bebidas (0,4%) e Produtos alimentícios (0,2%).

Comparativo regional

O aumento da produção industrial nacional, com taxa de 0,3%, na comparação entre junho de 2023 com o mesmo mês do ano anterior, foi acompanhado por nove dos 17 estados pesquisados, destacando-se as principais taxas positivas assinaladas por Rio Grande do Norte (16,5%), Espírito Santo (11,8%) e Rio de Janeiro (11,7%). Por outro lado, Ceará (-14,6%), Maranhão (-8,5%) e Rio Grande do Sul (-3,8%) registraram as principais variações negativas nesse mês.

No primeiro semestre de 2023, sete dos 17 locais pesquisados registraram taxa negativa, com destaque para os recuos mais acentuados em Ceará (-6,2%), Rio Grande do Sul (-6,0%) e Santa Catarina (-3,8%). Por sua vez, Amazonas (9,8%), Minas Gerais (5,9%) e Pará (5,5%) registraram os maiores avanços no período.

Leia o boletim completo no site.

Fonte: Ascom/SEI
Data: 07/08/2023

Exportações baianas têm queda de 43,6% em julho

As exportações baianas, impactadas tanto pela queda de preços como de demanda dos seus produtos no mercado internacional, recuaram 43,6% em julho, atingindo US$ 707,4 milhões. A queda acentuada nos volumes embarcados de derivados de petróleo em 98%, assim como de outros setores importantes como o metalúrgico (-36%), celulose (-11%) e soja (-7,3%), foi a principal responsável pela retração. No total do mês, a redução dos volumes embarcados foi de 31,1%, não compensando, como aconteceu em nível nacional, à queda dos preços.

As informações são da base de dados da Secretaria de Comércio Exterior, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan).

Os preços em julho atuaram para reforçar o desempenho negativo das vendas externas no mês, com redução na média de 18,2%, no comparativo interanual, principalmente de commodities como petróleo, grãos e minerais. Após baterem recorde no mesmo período do ano passado, após o início da guerra entre Rússia e Ucrânia, as commodities recuaram nos últimos meses, provocando a retração nas vendas externas. A boa safra de grãos prevista, mesmo com a redução nos embarques, é que vem contribuindo para evitar uma queda ainda maior nas exportações.

Ainda assim, no recorte por atividade econômica, houve recuo em julho, nas exportações da agropecuária em 17,2%, embora em menor escala que em outras atividades. Na indústria de transformação houve a mais forte retração nas vendas, puxado pela queda no refino em 63,6%, seguido pela indústria extrativa com queda de 21,6%.

Exportação - A China, principal destino dos produtos baianos, foi o único, dentre os principais mercados, a registrar crescimento nas vendas do estado em julho: 1,2%, calculadas em relação ao mesmo mês no ano anterior. Já as vendas totais para a Ásia caíram 55%, influenciadas pela redução significativa nos embarques de derivados de petróleo. Na mesma base de comparação, as vendas para a América do Norte tiveram queda de 4,5%, enquanto para a América do Sul (incluindo Mercosul) caíram 9,2% e para a União Europeia recuaram 53,9%.

Já as importações totalizaram US$ 700,8 milhões no mês, com queda de 6,7% no comparativo interanual. No caso das compras externas, foi o fator preço que foi determinante para queda (-30,7%), já que o volume desembarcado registrou aumento de 44,4% no mês.

Isso é explicado pela queda de preços nos setores de combustíveis e fertilizantes, dois setores de peso da pauta de importações baianas. Os dois setores tiveram seus preços reduzidos no mês em 44,2% e 33% respectivamente, na mesma base de comparação.

No total por categorias de uso, houve queda de 12,4% nas compras de produtos intermediários, e de 61,8% nas de bens de consumo. Por sua vez, cresceram as compras de combustíveis em 13,4% (puxado pelo aumento do quantum em 103,2%) e de bens de capital em 29%, principalmente células fotovoltaicas e máquinas e aparelhos mecânicos, todos no comparativo interanual.

No acumulado do ano até julho, as exportações baianas alcançaram US$ 5,77 bilhões, com queda de 28,6% no comparativo interanual. Já as importações foram a US$ 5,44 bilhões, com uma redução menor: 17,3%. A corrente de comércio do estado, que demonstra o grau de integração da economia ao fluxo internacional, teve recuo de 23,5% no período, totalizando US$ 11,21 bilhões. Já o saldo comercial do estado no período ficou em US$ 333,2 milhões, resultado 78% inferior a igual período de 2022.

Fonte: Ascom/SEI
Data: 07/08/2023

Foto: Rafael Martins /GOVBA

Com redução de 1,01% em julho, custo da Cesta Básica de Salvador recua pela segunda vez consecutiva

A Cesta Básica de Salvador, calculada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), com base em 3.736 cotações de preços realizadas em 100 estabelecimentos comerciais (supermercados, açougues, padarias e feiras livres) de Salvador, passou a custar R$ 553,64 no mês de julho de 2023. Deste modo, quando comparado com o custo estimado no mês imediatamente anterior, houve uma leve redução de 1,01% – uma diminuição de R$ 5,67 em relação a junho, em termos nominais. Trata-se, assim, do segundo recuo mensal consecutivo do custo da Cesta Básica de Salvador. 

Dos 25 produtos da Cesta Básica de Salvador, 11 produtos apresentaram redução: queijo prato (-14,73%), carne de segunda (-13,37%), carne de primeira (-11,16%), feijão (-6,08%), queijo muçarela (-5,64%), pão francês (-2,39%), carne de sertão (-2,07%), cenoura (-1,16%), frango (-1,10%), açúcar cristal (-0,93%) e manteiga (-0,49%). Enquanto 14 itens registraram alta nos preços, a saber: ovos de galinha (14,25%), flocão de milho (8,00%), tomate (6,32%), cebola (5,41%), leite (4,11%), linguiça calabresa (3,72%), maçã (3,69%), óleo de soja (3,39%), café moído (2,56%), macarrão (1,87%), banana-prata (1,79%), arroz (1,01%), farinha de mandioca (0,83%) e batata inglesa (0,69%).  

Dos 25 produtos que compõem a Cesta Básica de Salvador, o subconjunto dos ingredientes relativos ao almoço soteropolitano – composto por feijão, arroz, carnes, farinha de mandioca, tomate e cebola – apresentou redução de 3,03% e foi responsável por 37,59% do valor da referida Cesta. Por sua vez, dentro desta Cesta, o subgrupo de gêneros alimentícios próprios da refeição matinal soteropolitana – formado por café, leite, açúcar, pão, manteiga (e/ou queijos) – diminuiu 1,91% e foi responsável por 34,64% do valor da Cesta no mês de julho.  

Por fim, o tempo de trabalho despendido por um trabalhador soteropolitano para obter uma Cesta Básica foi de 99 horas e 45 minutos, o que equivale ao comprometimento de 45,34% do valor líquido de um salário mínimo de R$ 1.221,00, depois de descontado o valor de 7,50% da contribuição para a Previdenciária Social.  

O boletim completo contendo informações adicionais pode ser acessado no site da SEI.

Fonte: Ascom/SEI
Data: 04/08/2023

Chapada Diamantina será a próxima área mapeada do estado

A Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) avança na implementação da cartografia básica do estado. A Chapada Diamantina será a próxima área a ser mapeada na escala 1:25.000, resolvendo mais uma lacuna de geoinformação em escala de detalhe no estado. O trabalho integra o escopo do projeto de Atualização Cartográfica da Bahia e será executado pela empresa Topocart, vencedora do Lote 1 do pregão do projeto (contrato 08/2023), no valor de R$ 12.337.998,33, para elaboração de 32 mil Km² de cartografia na região.

O diretor de Informações Geoambientais da SEI, Cláudio Pelosi, e o coordenador de Cartografia e Geoprocessamento, Fábio Sampaio, realizaram essa semana, em Brasília, visita técnica para conhecer a estrutura física da empresa e todas as unidades responsáveis pelos processos executados em escritório. Na oportunidade, a equipe da Topocart apresentou uma prévia do plano de trabalho que norteará a execução do contrato.

O projeto de Atualização Cartográfica da Bahia tem outras seis áreas previstas para mapeamento. "A lacuna atual de geoinformação nessa escala gera obstáculos ao desenvolvimento e planejamento de investimentos públicos e privados, como telecomunicações, saneamento e infraestrutura de transportes. A cartografia é indispensável para o conhecimento do território e para o planejamento regional, subsidiando projetos e ações de diversos órgãos da administração pública”, explica o diretor Cláudio Pelosi.

O diretor-geral da SEI, José Acácio Ferreira, comemora o início do trabalho. “A Chapada Diamantina é uma região muito importante da Bahia, com diversos projetos e investimentos em andamento. O mapeamento será um importante instrumento para o planejamento e o desenvolvimento sustentável da região. Esperamos avançar em breve nas demais áreas com lacunas”, comentou.

Fonte: Ascom/SEI
Data: 04/08/2023

SEI assina memorando de entendimento com a Universidade Tsinghua, na China, uma das mais conceituadas do mundo

A Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria do Planejamento (Seplan), assinou hoje (03/08) memorando de entendimento para parceria com mais uma instituição acadêmica chinesa. O documento firmado com o Instituto de Engenharia, Design e Pesquisa Ambiental de Beijing Guohuan, da Universidade Tsinghua, prevê a realização de estudos e projetos nas áreas de proteção ambiental, turismo cultural e construção sustentável, consideradas de interesse mútuo. O memorando prevê o intercâmbio científico e tecnológico e a cooperação em pesquisa acadêmica, com a possibilidade de os resultados servirem de base para futuras relações comerciais entre a Bahia e a China.

“A assinatura do memorando de entendimentos representa o início de uma jornada conjunta e promissora na busca por soluções para desafios cruciais que a humanidade enfrenta neste século. Unimos nossas forças em prol da proteção do meio ambiente, do desenvolvimento do turismo cultural e da promoção da construção limpa e verde”, comentou o diretor-geral da SEI, José Acácio Ferreira.

O entendimento foi articulado durante a visita de equipes da SEI na China com a Academia de Oficiais de Negócios Internacionais (AIBO - Academy for International Business Officials), o Ministério do Comércio da República Popular da China e o Departamento de Comércio da Província de Liaoning. Os órgãos consideram a Bahia parceiro estratégico com potencial para trocar e cooperar em áreas como desenvolvimento tecnológico, socioeconômico e ambiental.

Participaram presencialmente da assinatura os técnicos da SEI Rosane Aline Pedreira, Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental, e Anderson de Oliveira, coordenador de Recursos Naturais e Ambientais da SEI, além da diretora de Infraestrutura para o Desenvolvimento Científico da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado da Bahia (Secti), Luciana Menuchi.

A cerimônia aconteceu também de forma virtual, com a participação do diretor-geral da SEI, José Acácio Ferreira, do diretor de Estudos da SEI e doutor em Desenvolvimento Regional, Edgard Porto, e do assessor de planejamento da SEI e professor da Universidade Federal da Bahia, Marcelo Dourado.

De acordo com o ranking da QS World University Rankings 2021, a Universidade Tsinghua é a 15ª melhor instituição de ensino superior do mundo, ficando na frente, por exemplo, de universidades famosas como Yale, Columbia, Cornell, Johns Hopkins, Universidade de Toronto, Universidade de Tóquio, Universidade de Sydney, NYU e UCLA. No levantamento, ela fica imediatamente abaixo da EPFL, que é considerada a segunda melhor universidade da Suíça.

Fonte: Ascom/SEI
Data: 03/08/2023

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