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Produção industrial baiana registrou queda de 3,0% em setembro

Em setembro de 2023, a produção industrial (transformação e extrativa mineral) da Bahia, ajustada sazonalmente, registrou queda de 3,0% frente ao mês imediatamente anterior, após ter registrado recuo em agosto com taxa de -3,1%. Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria baiana assinalou recuo de 9,0%. No período de janeiro a setembro de 2023, o setor industrial acumulou taxa negativa de 4,5% e no indicador acumulado dos últimos 12 meses acumulou queda de 5,9% em relação ao mesmo período anterior. As informações fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgadas em parceria pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento.

Na comparação de setembro de 2023 com igual mês do ano anterior, a queda de 9,0% foi resultado do recuo na produção em dez das 11 atividades pesquisadas. O segmento de Derivados de petróleo (-13,5%) exerceu a principal influência negativa no período, explicada especialmente pela menor fabricação de óleo combustível e óleo diesel. Outros resultados negativos no indicador foram observados nos segmentos de Produtos químicos (-12,6%), Extrativo (-22,2%), Metalurgia (-14,4%), Borracha e material plástico (-9,2%), Máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-22,5%), Minerais não metálicos (-16,8%), Couro, artigos para viagem e calçados (-3,6%), Celulose, papel e produtos de papel (-1,6%) e Bebidas (-1,5%). Por sua vez, o segmento de Produtos alimentícios (14,3%), único segmento a registrar crescimento no período, devido, principalmente, ao aumento na fabricação de açúcar cristal e carnes de bovinos frescas e refrigeradas.

No acumulado de janeiro a setembro de 2023, comparado com o mesmo período do ano anterior, a produção industrial baiana registrou queda de 4,5%. Oito dos 11 segmentos da Indústria geral contribuíram para o resultado, com destaque para o segmento Extrativo (-28,1%) que registrou a maior contribuição negativa, devido à queda na produção de óleos brutos de petróleo, gás natural e minérios de cobre em bruto. Outros segmentos que registraram decréscimo foram: Produtos químicos (-11,8%), Derivados de petróleo (-4,1%), Celulose, papel e produtos de papel (-6,7%), Máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-20,4%), Borracha e material plástico (-3,8%), Metalurgia (-2,7%) e Minerais não metálicos (-5,6%). Por sua vez, o segmento de Produtos alimentícios (14,6%) exerceu a principal influência positiva no período, explicada especialmente pela maior fabricação de açúcar cristal, óleo de soja refinado, carne de bovinos, manteiga de cacau e farinha de trigo. Outros resultados positivos no indicador foram observados nos segmentos de Couro, artigos para viagem e calçados (7,5%) e Bebidas (1,1%).

No indicador acumulado dos últimos 12 meses, comparado com o mesmo período anterior, a produção industrial baiana registrou queda de 5,9%. Sete segmentos da Indústria geral contribuíram para o resultado, com destaque para a Extrativa (-26,7%) que registrou a maior contribuição negativa. Outros segmentos que registraram decréscimo foram: Produtos químicos (-12,5%), Derivados de petróleo (-7,3%), Metalurgia (-10,6%), Celulose, papel e produtos de papel (-2,5%), Borracha e material plástico (-4,0%) e Minerais não metálicos (-3,2%). Por outro lado, os resultados positivos no indicador foram observados nos segmentos de Produtos alimentícios (10,3%), Couro, artigos para viagem e calçados (6,9%) e Bebidas (1,3%).

Comparativo regional

O crescimento da produção industrial nacional, com taxa de 0,6%, na comparação entre setembro de 2023 com o mesmo mês do ano anterior, foi acompanhado por 10 dos 17 estados pesquisados, destacando-se as principais taxas positivas assinaladas por Rio Grande do Norte (40,2%), Pará (14,5%) e Espírito Santo (14,2%). Por outro lado, Ceará (-11,9%), Bahia (-9,0%) e Rio Grande do Sul (-6,0%) registraram as principais variações negativas nesse mês.

No período de janeiro a setembro de 2023, sete dos 17 locais pesquisados registraram taxa negativa, com destaque para os recuos mais acentuados em Ceará (-7,6%), Rio Grande do Sul (-5,1%) e Bahia (-4,5%). Por sua vez, Rio Grande do Norte (17,1%), Espírito Santo (7,6%) e Amazonas (5,0%) registraram os maiores avanços no período.

Confira o boletim completo.

Fonte: Ascom/SEI
Data: 08/11/23

Pelo quinto mês consecutivo, Cesta Básica de Salvador apresenta recuo e fecha outubro com redução de 1,33%

A Cesta Básica de Salvador, calculada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), com base em 3.062 cotações de preços realizadas em 93 estabelecimentos comerciais (supermercados, açougues, padarias e feiras livres) de Salvador, passou a custar R$ 525,16 no mês de outubro de 2023. Deste modo, quando comparado com o custo estimado no mês imediatamente anterior, houve uma redução de 1,33% – diminuição de R$ 7,06 em relação a setembro, em termos nominais. Trata-se, assim, do quinto recuo mensal consecutivo do custo da Cesta Básica de Salvador. 

As informações estão disponíveis no novo painel Cesta Básica, que acaba de ser lançado na plataforma InfoVis Bahia, no site da SEI, e passa a oferecer de forma resumida e gráfica os principais números da série histórica do indicador.

Dos 25 produtos da Cesta Básica de Salvador, 15 registraram redução nos preços, a saber: flocão de milho (-9,13%), cenoura (-8,69%), ovos de galinha (-7,18%), feijão (-6,93%), banana-prata (-6,27%), farinha de mandioca (-3,85%), tomate (-2,99%), pão francês (-2,77%), óleo de soja (-2,51%), açúcar cristal (-2,30%) cebola (-1,34%), carne de primeira (-1,16%), café moído (-0,40%), carne de segunda (-0,35%), leite (-0,16%). Enquanto 10 produtos apresentaram alta: batata inglesa (9,22%), maçã (4,02%), manteiga (3,04%), queijo muçarela (2,97%), arroz (2,92%), frango (2,27%), macarrão (1,94%), queijo prato (1,38%), carne de sertão (0,82%) e a linguiça calabresa (0,60%).

Dos 25 produtos que compõem a Cesta Básica de Salvador, o subconjunto dos ingredientes relativos ao almoço soteropolitano – composto por feijão, arroz, carnes, farinha de mandioca, tomate e cebola – apresentou redução de 1,52% e foi responsável por 36,30% do valor da referida Cesta. Por sua vez, o subgrupo de gêneros alimentícios próprios da refeição matinal soteropolitana – formado por café, leite, açúcar, pão, manteiga (e/ou queijos) – reduziu 1,14% e foi responsável por 35,25% do valor da Cesta no mês de outubro.

Por fim, o tempo de trabalho despendido por um trabalhador soteropolitano para obter uma Cesta Básica foi de 94 horas e 37 minutos, o que equivale ao comprometimento de 43,01% do valor líquido de um salário mínimo de R$ 1.221,00, depois de descontado o valor de 7,50% da contribuição para a Previdenciária Social.

O boletim completo pode ser acessado no site da SEI.

Fonte: Ascom/SEI
Data: 06/11/23

Com saldo de 9.854 postos de trabalho em setembro, a Bahia contabiliza 77.527 novas vagas no ano

Em setembro, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a Bahia gerou 9.854 postos com carteira assinada, decorrente da diferença entre 72.460 admissões e 62.606 desligamentos. Trata-se do nono mês seguido com saldo positivo e terceiro maior saldo mensal no ano. A capital do estado, Salvador, registrou um saldo de 2.119 postos de trabalho celetista no mês. Os dados são do Ministério do Trabalho e Emprego, sistematizados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento do Estado da Bahia (Seplan).

Na Bahia, em setembro, quatro dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas registraram saldo positivo de postos de trabalho celetista. O segmento de Serviços (+5.060 vagas) foi o que mais gerou postos dentre os setores. Em seguida, Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas (+3.385 vínculos), Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (+1.088 empregos) e Construção (+646 postos) também foram responsáveis pela geração. O grupamento de Indústria geral (-325 vagas), portanto, foi o único com perda líquida de postos no mencionado mês.

O saldo de setembro foi inferior ao de agosto (+11.547 postos) e ao do mesmo mês do ano passado (+15.666 postos). No entanto, dos nove meses deste ano, o resultado de setembro somente não se mostrou melhor do que os dos meses de abril (+11.676 postos) e de agosto (+11.547 postos) – ou seja, trata-se do terceiro melhor saldo mensal do ano até agora.

Com o saldo de setembro, a Bahia passou a contar com 1.979.076 vínculos celetistas ativos, uma variação de 0,50% sobre o quantitativo do mês imediatamente anterior. O município de Salvador, por sua vez, contabilizou 620.862 vínculos, indicando assim um aumento de 0,34% sobre o montante de empregos existente em agosto.

No mês, o Brasil computou um saldo de 211.764 vagas, enquanto o Nordeste registrou 75.108 novos postos – representando variações relativas de 0,48% e 1,04% comparativamente ao estoque do mês anterior, respectivamente. A Bahia (+0,50%), portanto, de agosto a setembro, exibiu um aumento relativo do estoque de vínculos maior do que o do país e menor do que o da região nordestina.

As 27 unidades federativas do território nacional apontaram crescimento do emprego celetista em setembro deste ano. A Bahia, com 9.854 novos postos, exibiu o oitavo maior saldo do país. Em termos relativos, com variação percentual de 0,50%, situou-se na 16ª posição.

No Nordeste, em setembro, todos os nove estados experimentaram alta do emprego formal. Em termos absolutos, a Bahia (+9.854 postos) ocupou a quarta colocação na geração de vagas entre as unidades nordestinas no mês. Em termos relativos, por outro lado, o estado baiano (+0,50%) situou-se na penúltima posição na região nordestina.

Na Região Nordeste, no que concerne à geração de postos, Pernambuco foi o estado com maior saldo, com 18.864 novos postos. Em seguida, vieram Alagoas (+16.160 postos), Ceará (+10.483 vagas), Bahia (+9.854 vínculos), Sergipe (+5.956 vínculos), Rio Grande do Norte (+4.254 postos), Paraíba (+4.193 postos), Maranhão (+2.850 vagas) e Piauí (+2.494 empregos celetistas).

Do ponto de vista da variação relativa mensal do estoque, o estado de Alagoas (+4,12%) foi o destaque da região nordestina, tendo sido acompanhado por Sergipe (+1,97%), Pernambuco (+1,35%), Paraíba (0,91%), Rio Grande do Norte (+0,90%), Ceará (+0,82%), Piauí (+0,75%), Bahia (+0,50%) e Maranhão (+0,48%).

No agregado dos nove primeiros meses de 2023, levando em conta a série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo, a Bahia preencheu 77.527 novas vagas – aumento de 4,08% em relação ao total de vínculos celetistas do começo do ano. O município de Salvador, por sua vez, registrou 15.728 novos postos no período (variação positiva de 2,60%).

O crescimento do emprego celetista também foi observado no Brasil e no Nordeste no acumulado do ano, com 1.599.918 e 272.778 novas vagas, respectivamente – significando, nessa ordem, aumentos relativos de 3,77% e 3,89% em relação ao quantitativo de empregos celetistas no início do ano. A Bahia (+4,08%), dessa forma, no ano, exibiu um crescimento relativo do emprego formal maior tanto do que o do país quanto do que o do Nordeste.

Do conjunto das 27 unidades federativas do país, todas elas contaram com aumento do quantitativo de empregos celetistas no acumulado deste ano. A Bahia, com 77.527 novos postos, exibiu o sexto maior saldo agregado do país. O desempenho relativo baiano, com alta de 4,08% no ano, posicionou o estado na 15ª colocação no país como um todo.

Ainda em termos de saldo acumulado no ano, a unidade federativa baiana (+77.527 vagas) continuou à frente das demais do Nordeste, que contou com Ceará (+48.159 postos) e Pernambuco (+43.934 vínculos) na segunda e terceira posições, respectivamente. Em termos proporcionais, no ano, a Bahia (+4,08%) ficou na terceira posição dentro da região nordestina, atrás do Piauí (+6,94%) e do Rio Grande do Norte (+4,27%).

Fonte: Ascom/SEI
Data: 30/10/23

Salvador é a segunda cidade mais feminina do Brasil

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou hoje (27/10) novos dados do Censo Demográfico 2022. Segundo as informações para a Bahia, sistematizadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) no painel de Demografia da plataforma InfoVis Bahia, Salvador apresenta a maior proporção de mulheres (54,4%) entre as capitais do país. Entre os 5.568 municípios do Brasil, a capital baiana fica atrás apenas de Santos (54,7%), no estado de São Paulo, sendo a segunda cidade mais feminina de todo o país.  

A mulheres foram, inclusive, as responsáveis pelo crescimento populacional registrado pelo estado da Bahia entre 2010 e 2022: cresceram 2,3% no período, ante um decréscimo de 0,6% no número de homens no estado. Este fenômeno fez a Bahia subir três posições do ranking dos estados com maior proporção feminina, saltando do 12º lugar, em 2010, para o 9º lugar, em 2022. 

Os novos dados do Censo 2022 mostram, também, um acelerado envelhecimento da população do estado. Apenas a população acima de 40 anos cresceu na Bahia, entre 2010 e 2022, resultando num aumento do índice de envelhecimento da população em 86,1%: há 53 idosos para cada 100 crianças no estado. Em Salvador, o número salta para 66 idosos a cada 100 crianças, tornando-a a segunda capital com o maior aumento no índice de envelhecimento. Estes números fazem da Bahia o estado com maior número de centenários do país. São 5.336 pessoas com 100 anos ou mais (0,04% da população total), distribuídas em 412 dos 417 municípios baianos. 

Confira estes e outros resultados divulgados pelo Censo Demográfico 2022 sobre sexo de nascimento e idade no painel de Demografia, na plataforma InfoVis Bahia. Acesse em: https://infovis.sei.ba.gov.br/.

Fonte: Ascom/SEI
Data: 27/10/23

Movimentação econômica de Salvador cresceu 2,0% em agosto

O Índice de Movimentação Econômica de Salvador (IMEC-SSA), calculado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), apontou expansão de 2,0% em agosto de 2023, na comparação com o mês imediatamente anterior. 

Quatro das seis variáveis que compõem o indicador puxaram o índice para cima, com destaque para Carga portuária (8,6%), que apontou a variação positiva mais expressiva, seguida por Passageiros no Aeroporto Internacional de Salvador (5,2%), Combustíveis (4,6%) e Consumo de energia elétrica (3,3%). Por outro lado, Passageiros de ônibus intermunicipais (-17,6%) e Passageiros de ônibus urbanos (-1,9%) apresentaram redução no indicador de movimentação. 

O indicador avançou 10,5%, em relação a agosto de 2022, cresceu 1,4% quando comparado com os oito primeiros meses do ano de 2022 e avançou 1,1% no acumulado dos últimos doze meses, quando comparado com o mesmo período do ano anterior. 

Boletim disponível no site da SEI.

Fonte: Ascom/SEI
Data: 26/10/23

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