No acumulado do período de janeiro a dezembro de 2021, em comparação com o mesmo período do ano anterior, a produção industrial baiana registrou queda de 13,2%. Cinco dos 12 segmentos da Indústria geral influenciaram o resultado, com destaque para Veículos, que registrou queda de 94,9%, impulsionado, em grande parte, pela menor fabricação de automóveis. Importante ressaltar, também, os resultados negativos assinalados por Derivados de petróleo (-18,1%) e Metalurgia (-16,9%).. As informações foram analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan).
No quarto trimestre de 2021, comparado com o mesmo período do ano anterior, a indústria baiana assinalou queda de 11,8% após declínios de 11,1% e 12,2%, respectivamente, no segundo e terceiro trimestres de 2020. O aumento na intensidade de perda observada no total da produção industrial na passagem do terceiro para o quarto trimestre de 2020 foi explicada, principalmente, pela perda de ritmo dos setores de Metalurgia, de 1,1% para -39,6%; Celulose, papel e produtos de papel, de 12,9% para - 9,6%; Borracha e plástico, de -6,1% para -17,4%; e, Bebidas, de -17,6% para -20,0%.
Dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do IBGE e analisados pela SEI, autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento, as vendas no comércio varejista baiano recuaram 1,9% em dezembro de 2021 frente ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, sendo o sétimo resultado negativo nessa análise. Em relação a igual mês do ano anterior, as vendas no varejo baiano mantiveram o ritmo de queda ao apresentar a variação negativa de 12,9%. Essa retração é a quinta consecutiva registrada pelo setor na Bahia. No acumulado do ano, a Bahia e o Brasil registraram taxas positivas de 0,6% e 1,4%, respectivamente.
O comércio varejista ampliado, que inclui o varejo restrito e mais as atividades de Veículos, motos, partes e peças e de Material de construção apresentou retração de 5,0% nas vendas, em relação à igual mês do ano anterior, terceiro resultado negativo, após sete meses de altas consecutivas. Esse comportamento resultou no acumulado dos últimos 12 meses, variação positiva de 7,3%.
O volume de serviços na Bahia encerrou 2021 com expansão de 9,8%. Na comparação com novembro de 2021, o volume de serviços na Bahia cresceu 1,7%, com ajuste sazonal, já na comparação com dezembro de 2020, expandiu 5,4% e na comparação com o quarto trimestre de 2020, ampliou 3,0%. As informações constam na Pesquisa Mensal de Serviços, realizada pelo IBGE com foco no segmento baiano, analisadas pela SEI.
O primeiro LSPA, realizado pelo IBGE, relativo a janeiro de 2022, cujos dados foram sistematizados pela SEI, estimou a produção de cereais, oleaginosas e leguminosas, na Bahia, em 10,6 milhões de toneladas (t), o que representa um ligeiro crescimento de 0,9% na comparação com a safra 2021 – que foi o maior resultado da série histórica do levantamento para o conjunto de produtos.
Os detalhamentos dos setores, destacando alguns fatores que podem afetar as atividades de cada um, podem ser acessados no boletim completo no site da SEI clicando aqui!