Em dezembro, segundo o Caged, a Bahia fechou 5.343 postos com carteira assinada, decorrente da diferença entre 56.316 admissões e 61.659 desligamentos. Com esse saldo, o estado passou a contar com 1.808.477 vínculos celetistas ativos, uma variação de -0,29% sobre o quantitativo do mês anterior. De responsabilidade do Ministério do Trabalho e Previdência, os dados do emprego formal foram sistematizados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).
Em 2021, considerando a série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo, a Bahia preencheu 133.779 novas vagas – aumento de 7,99% em relação ao total de vínculos celetistas do início do ano. O crescimento do emprego celetista também foi observado no Brasil e no Nordeste no acumulado de janeiro a dezembro, com 2.730.597 e 474.578 novas vagas, respectivamente.
Ainda em termos de saldo acumulado no ano, a unidade federativa baiana continuou à frente das demais do Nordeste, com Pernambuco (89.697 postos) e Ceará (81.460 postos) na segunda e terceira posições, respectivamente. Entre as unidades da Federação, situou-se na sétima colocação.
De acordo com reportagem publicada no jornal Folha de S. Paulo, o Banco do Brasil tem dificultado a concessão de créditos para a Bahia, governada por Rui Costa, adversário político do presidente Jair Bolsonaro. Segundo a matéria, a estatal tem criado dificuldades na liberação de créditos para opositores do Palácio do Planalto.
Outro estado afetado é Alagoas que recorreu ao STF (Supremo Tribunal Federal) para obter os recursos após o banco ter abandonado as negociações sem maiores justificativas.
Em 2021, o BB concedeu R$ 5,3 bilhões em créditos para estados. Dois terços desse valor foram para governos aliados ou de partidos que têm nos quadros apoiadores da atual gestão federal.
Segundo a SDE – Secretaria de Desenvolvimento Econômico da Bahia, dados de 2015 mostram que o estado detém a segunda maior reserva de gemas do país, ficando atrás apenas de Minas Gerais.
Ainda de acordo com a SDE, a Bahia é o primeiro produtor de diamantes em kimberlitos (extraído na rocha matriz), o segundo maior produtor de esmeralda e o principal produtor de quartzo rutilado do Brasil. Grande parte da produção do estado é voltada especialmente para o mercado externo, tendo como principais setores de consumo a indústria de lapidação e a joalheria.
Os detalhamentos dos setores, destacando alguns fatores que podem afetar as atividades de cada um, podem ser acessados no boletim completo no site da SEI clicando aqui!