O volume de serviços na Bahia registrou expansão de 2,3% em outubro de 2021, na comparação com o mesmo período do ano passado. As informações com foco no segmento baiano, analisadas nesta quarta-feira (15) pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan), constam na Pesquisa Mensal de Serviços, realizada pelo IBGE.
Três das cinco atividades puxaram o volume de serviços para cima, com destaque para as atividades de Serviços prestados às famílias (75,7%), que contabilizou a sétima variação positiva consecutiva mais expressiva e maior alta da série iniciada em 2012, para os meses de outubro. Essa atividade também apresentou resultado superior àquele observado no mesmo mês do ano anterior (-7,0%), seguida pela atividade de Serviços profissionais, administrativos e complementares (4,1%) apontou a oitava taxa positiva consecutiva neste ano. Serviços de informação e comunicação (1,1%) apresentou a sétima taxa positiva consecutiva neste ano. Por outro lado, a atividade de Outros serviços (-34,0%), registrou variação negativa significativa, seguida pela atividade de Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-8,3%), a primeira taxa negativa, após registrar sete taxas positivas consecutivas nesse ano.
O volume de serviços na Bahia caiu 2,7% na comparação com o mês imediatamente anterior, com ajuste sazonal. Nessa análise o resultado da Bahia seguiu o mesmo comportamento da média nacional (-1,2%), mantendo a retração iniciada no mês de setembro (-1,3%), acumulando uma queda de 4,0% nos dois últimos meses. É importante destacar que o mês de outubro do ano corrente foi marcado pela manutenção das medidas de contenção a pandemia, dentre elas podemos citar o decreto em que os eventos desportivos coletivos profissionais poderiam ocorrer com a presença de público, desde que, cumulativamente, fossem atendidos alguns requisitos como: a proibição da venda de bebidas alcóolicas e limitação da ocupação ao máximo de 30% (trinta por cento) da capacidade do local. Além das medidas de contenção à covid, a inflação também teve forte influência nos preços dos serviços impactando negativamente no resultado do setor.
O indicador no acumulado no ano ampliou 11,4%, puxado pela atividade de Serviços prestados às famílias (51,7%), que apontou a mais expressiva variação positiva, seguida por Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (13,9%), depois Serviços profissionais, administrativos e complementares (4,4%), e Serviços de informação e comunicação (0,5%). Apenas, Outros serviços (-0,7%), contabilizou queda. E, no indicador do acumulado nos últimos 12 meses cresceu 8,6%, impulsionado principalmente, Serviços prestados às famílias (31,7%).
Com relação à receita nominal de serviços, houve expansão de 12,0% na comparação com outubro de 2020. O indicador no acumulado no ano ampliou 14,6% e o indicador no acumulado nos últimos 12 meses cresceu 11,2%.
*Turismo*
No que tange ao volume das atividades turísticas, na comparação com o mês imediatamente anterior, a atividade apresentou queda de 7,2%, motivada principalmente, pela queda na receita de empresas que atuam nos ramos de hotéis; transporte aéreo; restaurantes; serviços de bufê; e rodoviário coletivo de passageiros.
Em relação ao mesmo mês do ano anterior, o volume das atividades turísticas na Bahia expandiu 58,3%. É importante ressaltar que, em termos de variação, a Bahia contabilizou a taxa mais expressiva, seguida por Pernambuco (44,0%) e Rio Grande do Sul (36,3%). Esse resultado se deve, em parte, à queda de 31,8% registrada em outubro do ano passado e pela leve retomada da maioria atividades econômicas relacionadas ao setor.
Com relação à receita nominal, houve expansão de 78,8% na comparação com outubro de 2020. O indicador no acumulado no ano ampliou 46,2% e o indicador no acumulado nos últimos 12 meses cresceu 27,1%.