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Vendas do varejo baiano recuaram 2,9% em setembro

As vendas no comércio varejista baiano recuaram 2,9% em setembro de 2021 frente ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, sendo o quarto resultado negativo nessa análise. Os dados foram analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento e apurados pela Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


No cenário nacional, a retração nos negócios foi de 1,3 %, na mesma base de comparação. Em relação a igual mês do ano anterior, as vendas no comércio varejista baiano registraram em setembro queda de 9,3%, segunda consecutiva e pior resultado para o mês em cinco anos, desde 2016. Enquanto no país o recuo foi de 5,5%, em relação à mesma análise. No acumulado do ano, a Bahia e o Brasil registraram taxas positivas de 5,2% e 3,8%, respectivamente.


Por atividade, em setembro de 2021, os dados do comércio varejista do estado baiano, quando comparados aos de setembro de 2020, revelam que dois dos oito segmentos que compõem o indicador do volume de vendas registraram comportamento positivo. O crescimento nas vendas foi verificado nos segmentos de Tecidos, vestuário e calçados (12,0%), e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (8,4%). Os demais segmentos registraram comportamento negativo são eles: Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-7,0%), Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-7,2%), Combustíveis e lubrificantes (-11,5%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-15,0%), Livros, jornais, revistas e papelaria (-15,6%), e Móveis e eletrodomésticos (-27,4%). No que diz respeito aos subgrupos, verificam-se que as vendas de Móveis, Eletrodomésticos, e Hipermercados e supermercados recuaram em 29,1%, 24,9%, e 7,9%, respectivamente.

 


O comércio varejista ampliado, que inclui o varejo restrito e mais as atividades de Veículos, motos, partes e peças e de Material de construção apresentou estabilidade nas vendas, em relação à igual mês do ano anterior. Esse comportamento resultou no acumulado dos últimos 12 meses, variação foi positiva de 7,7%.

O segmento Veículos, motos, partes e peças registrou crescimento de 43,6% nas vendas em setembro de 2021, em relação à igual mês do ano anterior. Essa é a oitava expansão consecutiva apresentada pela atividade. Entretanto, esse comportamento ainda pode ser atribuído ao efeito base, já que em igual mês de 2020 as vendas no ramo caíram 14,0%, dadas as incertezas no período quanto ao comportamento da atividade econômica no país provocado pela Covid – 19 e as ações das instituições financeiras em restringirem a liberação de crédito. Para a análise dos últimos 12 meses a taxa foi positiva em 28,1%.

Em relação a Material de construção, as vendas no mês de setembro retraíram 24,6%, na comparação com o mesmo mês de 2020. Essa atividade também foi influenciada pelo efeito estatístico, uma vez que em igual do ano anterior ela registrou forte variação positiva (30,2%), e restrição orçamentária dos consumidores, dado a inflação e desemprego. Para o acumulado dos últimos 12 meses a retração foi de 6,8%.

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