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Produção de níquel na Bahia cresce mais de 70%

A Bahia lidera a produção nacional de níquel, conforme dados obtidos pela Agência Nacional de Mineração (ANM). De acordo com os números, a produção mineral comercializada (PMC) até agosto de 2021 já é superior em mais de 70%, em comparação a todo o ano passado, além de ter ultrapassado o estado de Goiás, que ocupava a liderança em 2020.  Este ano, a produção de níquel na Bahia já ultrapassa 800 milhões de reais, enquanto em todo o ano 2020 foi de pouco mais de 480 milhões. Já a produção goiana, até agosto deste ano, é de aproximadamente 540 milhões. As informações foram analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan).

O PIB do agronegócio baiano, calculado e divulgado dia 14 pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), registrou crescimento de 8,5% no segundo trimestre de 2021 na comparação com o segundo trimestre de 2020. Mais uma vez os resultados mostram a importância do segmento para a economia baiana. O crescimento do PIB do agronegócio foi superior ao crescimento observado para o conjunto da economia baiana que no mesmo período apontou crescimento de 6,7%. "O agronegócio é composto pelo setor de insumos para produção agrícola e pecuária, pela produção agropecuária, indústria de produtos agro e também transportes e comercialização dos produtos", explica Armando de Castro, diretor de Estatísticas da SEI.

O oitavo Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), realizado pelo IBGE e sistematizado pela Bahia SEI, relativo a agosto deste ano, estimou a produção de cereais, oleaginosas e leguminosas, na Bahia, em 10,46 milhões de toneladas (t) em 2021, o que representa crescimento de 4,0% na comparação com a safra 2020 – que foi o melhor resultado da série histórica da pesquisa (IBGE, com elaboração da SEI, 2021).

A produção industrial baiana, com base nos dados da PIM, divulgada pelo IBGE, apresentou avanço de 6,7% na passagem de junho para julho, após expansão de 13,0% no mês anterior. Com o resultado, a indústria acumula alta de 20,6% em dois meses. Apesar do resultado, o setor fabril da Bahia segue com produção muito aquém da verificada antes do início da pandemia da Covid-19, operando num patamar 23,8% abaixo de fevereiro de 2020. No ano, a indústria acumula queda de 14,9% e, em doze meses, de 9,3% (IBGE, 09/09/2021).

As vendas no comércio varejista baiano registraram em julho de 2021 crescimento de 6,6%, em relação a igual mês do ano passado. No cenário nacional, a expansão nos negócios foi de 5,7%, na mesma base de comparação (IBGE, 10/09/2021).

De acordo com os resultados da Pesquisa Mensal de Serviços, realizada pelo IBGE, o volume de serviços da Bahia não seguiu o mesmo comportamento do Brasil e marcou retração de 0,7%, acumulando perda de 1,2% e perdendo parte do ganho contabilizado no mês de maio (12,6%). É importante destacar, que o mês de julho do ano corrente foi marcado pela manutenção de várias medidas de contenção a pandemia no estado da Bahia contribuindo para a desaceleração do setor em relação a junho.

De acordo com os resultados da Pesquisa Mensal de Serviços, realizada pelo IBGE, o volume das atividades turísticas no Brasil cresceu 0,5% frente ao mês anterior, terceira taxa positiva consecutiva, período em que acumulou um ganho de 42,2%. Contudo, o segmento de turismo ainda necessita crescer 32,7% para retornar ao patamar de fevereiro de 2020. Nessa comparação a Bahia apontou a terceira variação positiva mais expressiva.

Na quinta-feira (9), o governador Rui Costa participou de um seminário virtual sobre tecnologia, desenvolvido pela Embaixada da República Popular da China no Brasil e pelo Consulado-Geral da República Popular da China no Rio de Janeiro. Com o tema “Rumo ao futuro digital e desenvolvimento impulsionado por serviços”, o encontro online debateu o desenvolvimento de tecnologias que possam ajudar áreas como Saúde, Educação e Segurança. Rui lembrou que a Bahia já tem uma parceria muito frutífera com empresas chinesas e é responsável por um dos mais bem-sucedidos programas de parcerias público-privadas (PPPs) e concessões do país, com investimentos totais superiores a R$ 10 bilhões (Secom-ba).

O Indicador de Confiança do Empresariado Baiano (Iceb), índice que avalia as expectativas do setor produtivo do estado, calculado pela SEI, marcou -41 pontos em agosto. O nível de confiança, portanto, foi maior do que o observado no mês antecedente (-101 pontos) e no mesmo mês do ano passado (-301 pontos). Trata-se do quinto avanço mensal, fortalecendo, assim, a trilha de recuperação da confiança empresarial.

Os detalhamentos dos setores, destacando alguns fatores que podem afetar as atividades de cada um, podem ser acessados no boletim completo no site da SEI clicando aqui!

 

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