Apesar do contexto sanitário mundial atípico, o estado ocupou a primeira posição em relação à geração de posições celetistas dentre os estados nordestinos e a sexta dentre os estados brasileiros em abril de 2021. Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), em abril deste ano, a Bahia gerou 9.207 postos de trabalho com carteira assinada, resultado que decorre da diferença entre 52.539 admissões e 43.332 desligamentos. Dessa forma, a Bahia liderou a geração de emprego formal no Nordeste no mês. As informações foram analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan).
De acordo com a PNAD Contínua trimestral, a taxa de desocupação na Bahia foi a maior do país, empatada por Pernambuco (21,3%). O índice está bem acima do indicador nacional, que ficou em 14,7%, também um recorde histórico. Em números absolutos, esse contingente chegou a 1,386 milhão de pessoas no 1º trimestre deste ano, o maior em nove anos. O aumentou foi de 6,9% em relação ao último trimestre do ano passado (+90 mil desocupados) e 5,7% em relação ao 1º trimestre de 2020 (+75 mil desocupados).
A Bahia obteve a nota B na Capacidade de Pagamento (Capag) , indicador produzido pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN) para avaliar a situação fiscal dos estados e municípios. Com esta classificação, o governo baiano encontra-se apto a contar com o aval da União na contratação de operações de crédito. Com esta atualização, a Bahia volta a se posicionar entre os estados com boa capacidade de pagamento na avaliação do Tesouro Nacional, classificação que historicamente lhe cabia até que a mudança nas regras de apuração da Capag, em 2017, prejudicasse em especial o governo baiano.
Os detalhamentos dos setores, destacando alguns fatores que podem afetar as atividades de cada um, podem ser acessados no boletim completo no site da SEI clicando aqui!