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SEI apresenta conjuntura da economia baiana durante workshop promovido para jornalistas

Mais de 70 jornalistas da Bahia participaram, nesta terça-feira (25), do Workshop de Jornalismo Econômico promovido pela Superintendência de Estudos Econômicos (SEI), órgão vinculado à Secretaria do Planejamento (Seplan). Durante o evento, técnicos da instituição fizeram avaliações da estrutura e da conjuntura da economia baiana, apresentaram boletins setoriais e dialogaram com os comunicadores de diversos veículos de comunicação do estado, além de assessores de comunicação de órgãos estaduais, municípios e jornalistas independentes.

Durante a abertura do evento, a diretora-geral da SEI, Jorgete Costa, destacou que o relacionamento transparente com a imprensa é uma prioridade da gestão e que ações como este workshop fazem parte da consolidação de uma constante busca pela divulgação cada vez mais precisa dos dados econômicos. “Com isso prestamos um trabalho importante tanto para a sociedade, que precisa ser informada sobre os rumos da economia, quanto para os gestores públicos, para que possam direcionar de forma mais eficiente as políticas públicas”, disse, ao acrescentar que este evento é parte das comemorações do aniversário de 66 anos de história da instituição, que ocorre nesta quinta-feira (27).

O coordenador de Estatísticas, Urandi Paiva, fez as análises estrutural e conjuntural da economia da Bahia, destacando os gargalos que precisam ser resolvidos para o crescimento econômico do estado. “Um desses fatores é a seca, que atinge dois terços do território baiano há séculos”, disse. Urandi também apontou a necessidade de especializar o desenvolvimento pelo território, para reverter a histórica concentração de renda na Região Metropolitana de Salvador (RMS), em detrimento das demais regiões. “Assim como no Brasil, na Bahia também há concentração de riqueza, neste caso vinculado à RMS, que responde por 45% do que é produzido no estado da Bahia e nesta região, com 13 municípios”, disse. Urandi também apontou a implantação da Ferrovia da Integração Oeste-Leste e da Ponte Salvador-Ilha de Itaparica como vetores logísticos importantes para dinamizar e impactar positivamente na economia da Bahia.

A economista Carla Janira, apresentou os boletins mensal e anual da produção industrial da Bahia. “A partir dos dados da pesquisa anual, identificamos as atividades da indústria com maior participação no VTI da Bahia. A principal é a fabricação de coque, derivados de petróleo e biocombustíveis, com participação de 27,4% na produção industrial. Outro setor apontado por Janira como importante é o de fabricação de produtos químicos, com 16,9% de participação”, disse.

O crescimento do setor de Serviços em 2,9% em março deste ano, em comparação a fevereiro, foi ressaltado por Luiz Mário, Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental lotado na instituição. Ele também palestrou sobre os dados setoriais do Comércio, que tem sido afetado pela pandemia da Covid 19 em todo o país, mas cuja metade dos segmentos registraram comportamento positivo em março de 2021: Móveis e eletrodomésticos (30,7%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (11,1%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (9,8%) e Combustíveis e lubrificantes (1,5%).

Os dados setoriais do comércio exterior foram avaliados pelo coordenador de Acompanhamento Conjuntural, Arthur Cruz, que é especialista em Comércio Exterior, onde atua há 35 anos. Ele fez uma análise da balança comercial baiana, que em abril atingiram US$ 840,5 milhões, com aumento de 55,5% em relação ao mesmo período de 2020. “As exportações de soja aumentaram 34,2% em abril e responderam por 26% das vendas totais do estado ao exterior”, destacou Arthur, ao informar que a Bahia é o maior estado exportador do Nordeste, com 48,5% de participação em 2020. “Os principais segmentos exportados em 2020 foram soja e derivados, com 21,9%, além de petróleo e derivados, respondendo a 14,9%”, disse. Completam o quadro os segmentos: Papel e Celulose (12,9%), Químicos e petroquímicos (10%), Algodão e seus derivados (7,2%), Metais preciosos (6,7%), Metalúrgicos (6,3%), Máquinas e materiais elétricos (3,5%), além de Minerais (3,1%). Os principais destinos de exportados da Bahia são: China (28,8%), Cingapura (13,4%), EUA (10,5%) e Argentina (5,4%).

A safra recorde da produção de grãos em 2020 e a perspectiva de novo recorde em 2021 foi ressaltada pelo economista Pedro Marques, que apresentou dados e fez uma avaliação da produção agropecuária baiana. “Tudo indica que, novamente, a produção de grãos vai bater o recorde de milhões de toneladas em 2020. O principal produto, novamente, é a soja, com 6,8 mi de toneladas, representando o crescimento de 11,7%, de acordo com a Conab. A previsão é de crescimento das safras de café superior a 15,3%, e da lavoura da cana-de-açúcar, com incremento previsto de 5,8% neste ano, em comparação com 2020”, disse ao ressaltar a importância do Polo Agroindustrial e Bioenergético do Médio São Francisco.

 

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