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As boas notícias estão relacionadas à geração de empregos e as perspectivas de um bom desempenho da Agricultura e das Exportações; Com resultados modestos, atividade econômica do Estado retrai na pandemia; Perspectivas para os próximos meses...

Com base nos dados das pesquisas mensais do IBGE, referentes ao primeiro trimestre de 2021, sistematizadas e analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) os resultados vieram dentro do esperado, em razão da Bahia ter sido atingida pela segunda onda do coronavírus, que gerou um maior nível de distanciamento social, fechamento de estabelecimentos não essenciais e toque de recolher por conta do aumento de contaminações e do número de mortes.

A indústria geral (extrativa mais transformação) apresentou resultados negativos nos três meses do ano, fechando o primeiro trimestre com queda de 17,9 em relação ao mesmo período de 2020. As vendas no comércio varejista, diante das restrições impostas pela pandemia apresentaram uma queda modesta de 2,9%, com taxas negativas nos três meses do primeiro trimestre, embora algumas atividades mostrassem fôlego.

O setor de serviços foi o mais afetado pelas medidas adotadas para controlar à pandemia do novo coronavírus, além do cancelamento das festas populares e do carnaval. Estas medidas afetaram o resultado do setor no primeiro trimestre que caiu 9,8%. O crescimento do setor registrado em março na comparação com fevereiro, foi um alento e pode ser um sinal da capacidade de recuperação do setor em que todas as medidas de contenção do vírus estavam em vigor.

As boas notícias estão relacionadas à geração de empregos e as perspectivas de um bom desempenho da Agricultura e das Exportações. A Bahia liderou a geração de emprego no Nordeste em março de 2021, com a criação de 9.820 postos de trabalho com carteira assinada. O estado vem apresentando saldos positivos desde julho de 2020, a despeito ainda das altas taxas de desemprego.

O quarto Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), relativo a abril deste ano, manteve estimativa da produção de cereais, oleaginosas e leguminosas, na Bahia, em 10 milhões de toneladas (t) em 2021. Esse resultado representa o mesmo patamar na comparação com a safra 2020, que foi o melhor resultado da série histórica da pesquisa. Destaque positivo para a lavoura da soja, cuja produção pode alcançar a máxima histórica.

As exportações também obtiveram bom resultado em abril com crescimento de 55,5% sobre igual mês do ano anterior. A combinação de preços de commodities em alta, boa safra agrícola, perspectiva de recuperação acelerada de mercados compradores e depreciação cambial deve resultar em um bom desempenho para o setor exportador este ano, principalmente de produtos primários.

As perspectivas para os próximos meses ainda são de um desempenho modesto da atividade econômica pelo nível ainda muito elevado de casos e mortes pelo novo coronavírus, agravado pelo ritmo lento da vacinação em segunda dose, que garante efetivamente a imunidade das pessoas. Com esse quadro, ainda não é possível uma recuperação mais vigorosa do comércio varejista e dos serviços, âncoras da economia estadual.

Os detalhamentos dos setores, destacando alguns fatores que podem afetar as atividades de cada um, podem ser acessados no boletim completo no site da SEI clicando aqui!

 

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