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Recuperação do PIB baiano iniciada no terceiro trimestre de 2020 deverá ser abortada no primeiro trimestre de 2021, devido ao recrudescimento da pandemia

Em 2020, o PIB da Bahia contraiu 3,4%, taxa bem abaixo das projeções da SEI realizadas em julho no auge da pandemia.  A retração do PIB interrompeu uma sequência de dois anos de crescimento baixo da economia baiana. As informações foram analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan).

O resultado negativo do PIB baiano em 2020 deveu-se ao efeito da pandemia iniciada na segunda quinzena do mês de março desse mesmo ano, em virtude da paralisação total ou parcial de diversas atividades econômicas no estado para maior controle da disseminação do vírus.

O maior impacto da epidemia se deu no trimestre abril-junho, que apresentou queda de cerca de 9% na comparação com igual período de 2019. A partir do terceiro trimestre se inicia uma recuperação, que deverá ser abortada no primeiro trimestre de 2021, devido ao recrudescimento da pandemia e a volta de medidas restritivas para se conter a propagação ainda maior do vírus.

Isto já começou a ser apurado com base nos dados das pesquisas mensais do IBGE, referente ao mês de janeiro, sistematizadas e analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI). Nelas, os resultados mostraram uma queda no ritmo da atividade econômica que vinha ocorrendo desde setembro do ano passado.

Portanto, não se deve estranhar a queda observada nas principais atividades econômicas, devido ao fim do auxílio emergencial, inflação elevada, principalmente de alimentos, desemprego em alta e queda da informalidade causada pela pandemia. O retorno do auxílio em abril, agora em valores mais baixos, pode dar algum alento, além de salvar vidas (pela redução da pobreza extrema), mas também deve evitar a volta da recessão.

Entretanto, o auxílio não conseguirá, isoladamente, estimular uma recuperação consistente da economia. A vacinação que caminha muito lentamente é outro elemento fundamental. Sem avançar no número de imunizados a recuperação da economia fica cada dia mais comprometida.

 

Os detalhamentos dos setores, destacando alguns fatores que podem afetar as atividades de cada um, podem ser acessados no boletim completo no site da SEI clicando aqui!

 

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