De acordo com a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), o Produto Interno Bruto (PIB) baiano cresceu 0,6%, na comparação com o primeiro trimestre de 2017 e 0,2% considerando a série livre de influências sazonais (em relação ao trimestre imediatamente anterior). No que tange ao Brasil, os dados indicaram que houve expansão de 1,2% na comparação com o primeiro trimestre de 2017 e alta de 0,4% na comparação com o trimestre imediatamente anterior.
O desempenho do PIB baiano no primeiro trimestre de 2018 foi influenciado positivamente pelo bom comportamento do setor de Serviços. As principais altas nas atividades devem-se ao Comércio (+1,3%); Administração Pública (+1,4%); e aos Transportes (+1,4%). A única a apresentar retração no setor foi Atividades Imobiliárias (-0,1%).
Segundo os cálculos realizados pela SEI, a Agropecuária baiana registrou uma leve retração de 0,3% no valor adicionado no primeiro trimestre de 2018. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, essa queda está atrelada aos resultados negativos das principais culturas do estado: sorgo (-22,3%); café (-13,9%); mandioca (-12,1%); soja (-0,9%); e feijão (-0,7%). O destaque positivo ficou apenas por conta do algodão que cresceu 22,1%.
O setor industrial foi o responsável pelo baixo desempenho da atividade econômica do estado. Registrou queda em todas as quatro atividades que compõe o setor. No primeiro trimestre do ano, este setor apontou retração de 2,9%, com destaque para o recuo da atividade de eletricidade e água (-3,6%), em decorrência da queda na geração e consumo de energia elétrica; a construção civil também registrou taxa negativa (-5,4%), sendo afetada, sobretudo, pelo baixo nível na oferta de novos empreendimentos imobiliários; a extrativa mineral (-1,3%) pela queda na produção de petróleo e gás; e por fim, a indústria de transformação (-1,1%) influenciada pela queda na produção de importantes segmentos (refino de petróleo; minerais não metálicos; e produção de borracha e materiais plásticos).