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Estudo sobre as manchas de pobreza na Bahia avança em novas etapas

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O diretor de estudos da SEI, Edgard Porto, realizou uma apresentação na última sexta (19), na oficina sobre trabalho análogo ao escravo, promovida pela Organização Internacional do Trabalho (OIT).  Porto abordou o trabalho sobre a pobreza na Bahia, intitulado “Pobreza na Bahia em 2010: Dimensões, Territórios e Dinâmicas Regionais”, lançado pela SEI em 2014, na Série de Estudos e Pesquisas 97. O diretor também apresentou resultados da nova etapa do estudo. 

O estudo trabalha com o conceito de Manchas da Pobreza, aglomerações espaciais significativas que indicam maior ou menor incidência das cinco dimensões de pobreza avaliadas, sendo as dimensões Demografia, Saúde,  Educação, Moradia e Renda. As análises foram realizadas em quatro macroáreas do estado, vistas como os extremos geográficos da Bahia. As dimensões citadas são uma área ao sul, nordeste, centro e toda a extensão em volta do Rio São Francisco. O estudo também traz uma análise do desenvolvimento regional estadual, elencando-se aspectos históricos e estruturais relevantes para a conformação socioeconômica e espacial da pobreza no estado.

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Porto explicou que após ter finalizado esta segunda etapa do estudo (a primeira foi publicada em 2008, a SEP 78, intitulada “Evolução e caracterização das manchas de pobreza na Bahia”), partiu para a seleção de algumas das manchas para um estudo ainda mais aprofundado. “O conceito de mancha foi considerado como o escolhido para definir as políticas de combate à pobreza no estado. A Casa Civil passou cerca de um ano discutindo como seriam estas ações, e o Grupo B (composto por 72 municípios) foi escolhido como o prioritário para as ações práticas. Em função disso, resolvemos pegar o Grupo B e escolher algumas manchas para detalhar mais e compreender melhor”, elucidou o diretor. No novo estudo, foram selecionadas as áreas Nordeste da Bahia, Litoral, São Francisco e Sudoeste.

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A nova publicação será lançada ainda em 2016. Porto comentou, durante a apresentação, alguns dos detalhes averiguados: “A renda tem um comportamento muito importante do ponto de vista da condição de pobreza. E ela tem um comportamento quase uniforme em todas as manchas. Moradia também tem um comportamento uniforme, e a relação de moradia com renda parece ser uma coisa muito direta. Quando vamos para as questões de saúde e educação, já é diferente, e essas são dimensões ligadas à gestão pública. Então, apesar de existirem políticas universalizadas, os resultados são diferentes em cada mancha”.

Para acessar o estudo de 2014, clique aqui.

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