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Atividade econômica baiana recua 0,5% no primeiro trimestre de 2019

 

Foto: Mateus Pereira

De acordo com os dados divulgados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), o nível de atividade econômica - Produto Interno Bruto – recuou 0,5% no primeiro trimestre de 2019 em comparação ao mesmo período do ano anterior. Na comparação do primeiro trimestre de 2019 com o trimestre imediatamente anterior – série com ajuste sazonal -, a variação em volume foi de -0,2%.

Em valores correntes, o PIB no primeiro trimestre de 2019 totalizou R$ 70,3 bilhões, sendo R$ 61,7 bilhões referentes ao Valor Adicionado (VA) a preços básicos – o que representa 88% do PIB - e R$ 8,5 bilhões aos Impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios. No que diz respeito aos grandes setores, a Agropecuária apresentou valor adicionado de R$ 3,3 bilhões, a Indústria R$ 15,8 bilhões e os Serviços R$ 42,4 bilhões.

De acordo com João Paulo Caetano, coordenador de Contas Regionais e Finanças Públicas da SEI, o desempenho econômico da Bahia no primeiro trimestre de 2019 foi influenciado, em grande medida, pelas instabilidades e incertezas pelo qual passa a economia brasileira. “É possível destacar a inexistência de um plano direcionado para a recuperação da economia como um todo, onde o setor da indústria de transformação tem sido o mais afetado negativamente, juntamente com alguns segmentos dos serviços”, avalia Caetano. Para o coordenador, alguns movimentos protecionistas, tais como a guerra comercial entre os Estados Unidos e a China, bem como os movimentos de recessão, como de países como a Argentina e a Venezuela também influenciaram diretamente no desempenho da economia baiana, particularmente no setor de transformação.

Avaliação por setores - O setor agropecuário baiano apresentou incremento no 1º trimestre do ano (+2,6%). As projeções apontam recuperação da produção da mandioca (+21,6%), do algodão (+16,2%) e a safra de feijão (1ª safra) que registrou alta de 25,5%. Outros produtos importantes para o calendário agrícola e que tiveram um crescimento que determinou a alta do setor agropecuário foram: banana (26,4%); tomate (19,5%) e sorgo (29,8%).

O setor industrial apresentou um recuo (-1,1%), registrando quedas na indústria de transformação (-4,2%) e na extrativa mineral (-0,8%) com recuo na produção de petróleo e gás. O destaque ficou por conta do retorno das taxas positivas na construção civil (+2,5%) e da alta da atividade de eletricidade e água (+6,0%), com ênfase na energia eólica.

Quanto ao desempenho do setor de serviços, a baixa no setor (-0,3%) deve-se principalmente as taxas negativas registradas no comércio (-1,1%) e nas atividades imobiliárias (-1,8%). A Administração Pública e a atividade de transportes apresentam-se estáveis com taxas de +0,1% e 0,0%, respectivamente.

 

 

Bahia gerou 10.093 postos de trabalho em abril

 

O resultado foi o melhor dos últimos cinco anos

 De acordo com as informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), sistematizadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia – SEI, a Bahia gerou 10.093 postos de trabalho com carteira assinada em abril de 2019. O resultado decorre da diferença entre 55.305 admissões e 45.212 desligamentos.

“Este resultado comprova o papel indutor do governo da Bahia na geração de emprego, através de uma política consolidada de atração de novos empreendimentos, o apoio à indústria e a realização de obras estruturantes como é o caso de novas estradas, aeroportos, escolas, hospitais, sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário, dentre tantas outras. Vale destacar que a Bahia também é o Estado com maior porcentagem do orçamento destinada a investimentos em 2019, de acordo com dados divulgados pela Secretaria do Tesouro Nacional”, destacou o secretário do Planejamento, Walter Pinheiro.

A Bahia exibiu registro positivo, como no respectivo mês do ano imediatamente anterior. Trata-se do maior saldo do mês de abril desde 2014. O resultado superou, também, o saldo do mês de março, quando 2.569 postos de trabalho foram criados, sem as declarações fora do prazo.

Setorialmente, em abril, todos os segmentos contabilizaram saldos positivos: Agropecuária (+2.461 postos), Indústria de Transformação (+2.438 postos), Serviços (+2.328 postos), Construção Civil (+1.575 postos), Comércio (+772 postos), Serviços Industriais de Utilidade Pública (+212 postos), Administração Pública (+194 postos) e Extrativa Mineral (+113 postos). 

No acumulado do ano, sete setores de atividade registraram saldos positivos: Serviços (+7.797 postos), Construção Civil (+7.113 postos), Indústria de Transformação (+4.492 postos), Agropecuária (+3.942 postos), Administração Pública (+468 postos), Extrativa Mineral (+342 postos) e Serviços Industriais de Utilidade Pública (+302 postos). Em contrapartida, Comércio (-2.323 postos) apresentou saldo negativo. 

Análise regional – Em relação ao saldo de postos de trabalho, a Bahia (+10.093 postos) ocupou a primeira posição dentre os estados nordestinos e a quarta dentre os estados brasileiros em abril de 2019. No Nordeste, apenas e Alagoas (-4.692 postos) e o Rio Grande do Norte (-501 postos) não geraram postos com carteira assinada. Todos os outros estados da região apresentaram desempenho positivo. A Bahia (+10.093 postos) foi seguida pelo Maranhão (+6.681 postos), Ceará (+2.153 postos), Paraíba (+778 postos), Sergipe (+649 postos), Pernambuco (+425 postos) e Piauí (+7 postos).

Acumulado do ano – Nos quatro primeiros meses do ano, a Bahia gerou 22.133 novos postos de trabalho, levando em conta a série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo. Este resultado fez com que a Bahia ocupasse a sexta posição no país e a primeira na região nordestina quanto à geração de empregos. No Nordeste, apenas a Bahia e o Maranhão (+3.470 postos) totalizaram saldos positivos. Em contrapartida, sete estados nordestinos totalizaram acumulados negativos. Pernambuco (-25.698 postos) foi seguido por Alagoas (-21.796 postos), Paraíba (-7.629 postos), Rio Grande do Norte (-5.927 postos), Ceará (-5.624 postos), Sergipe (-4.031 postos) e Piauí (-2.803 postos).

Análise RMS e Interior – Analisando-se os dados referentes aos saldos de empregos distribuídos no estado em abril de 2019, constata-se ganho de emprego na RMS e no interior. De forma mais precisa, enquanto na RMS foram criados 1.556 postos de trabalho no quarto mês do ano, no interior foram geradas 8.537 posições celetistas. 

Quanto ao saldo de emprego acumulado no ano de 2019, enfatiza-se que a RMS (+5.490 postos) e o interior (+16.643 postos) geraram postos de trabalho com carteira assinada .

Análise Municipal – entre os municípios da Bahia que mais geraram posições de trabalho formal, em abril de 2019, estão Juazeiro (+1.899 postos), Eunápolis (+1.259 postos) e Medeiros Neto (+909 postos). Em compensação, Santa Maria da Vitória (-378 postos), Teixeira de Freitas (-212 postos) e Formosa do Rio Preto (-198 postos) tiveram os menores saldos de empregos.

Quanto ao saldo de emprego acumulado do ano, na geração, destacam-se: Salvador (+3.105 postos), Juazeiro (+1.722 postos) e Camaçari (+1.527 postos). Por outro lado, Porto Seguro (-596 postos), Governador Mangabeira (-470 postos) e Teixeira de Freitas (-403 postos) foram os municípios com as maiores perdas de postos de trabalho celetista entre todos os municípios do estado.   

 

Movimentação econômica de Salvador decresceu 1,7% em março

Em março de 2019, o Índice de Movimentação Econômica de Salvador, analisado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), decresceu 1,7% frente ao mês imediatamente anterior. O resultado exibido neste indicador em relação a fevereiro foi determinado, principalmente, pela redução do dinamismo da atividade econômica na capital baiana e pela alta base de comparação (3,1%).

Seguindo a mesma trajetória, o indicador apontou expansão 5,1% quando comparado com o mês de março de 2018, acumulando no ano ampliação de 3,2%. Nos últimos 12 meses o índice marcou expansão de 1,9%.

SEI realiza reunião de Conjuntura Econômica

No dia 05 de junho, a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia realizará mais uma reunião de Conjuntura Econômica, um encontro trimestral para apresentar resultados e perspectivas da atividade econômica no mundo, no Brasil e na Bahia. O evento contará com a palestra do Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental, Luiz Mário Ribeiro Vieira. A reunião será no Auditório da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, a partir de 9h.

 

As inscrições podem ser realizadas pelo link: https://forms.gle/XDbw2wEdEdxp6Asc7

Volume de serviços na Bahia cresceu 0,4% em março

De acordo com os resultados da Pesquisa Mensal de Serviços, analisadas em âmbito estadual pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), o volume de serviços da Bahia retraiu 2,4% no mês de março de 2019, em relação ao mês imediatamente anterior. Essa é a segunda variação negativa no ano de 2019 nesse tipo de comparação, sendo o 10º estado, que registrou a retração menos expressiva entre às 16 unidades federativas.

O volume de serviços cresceu 0,4% em relação ao mesmo mês do ano de 2018. Das cinco atividades, quatro puxaram o volume de serviços para cima, com destaque, por ordem de magnitude, as atividades: Serviços prestados às famílias  (9,3%); Outros serviços  (3,2%); Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (1,6%), e Serviços profissionais, administrativos e complementares (0,4%). Por outro lado, apenas, às atividades de Serviços de informação e comunicação (-7,0%) retraiu nessa comparação.

O resultado acumulado do volume no ano expandiu 0,1% em relação ao mesmo período de 2018. Nesta análise, por ordem de magnitude, Serviços profissionais, administrativos e complementares (3,2%) foi a atividade que apontou a mais expressiva variação positiva, seguida por Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (3,1%). Em sentido oposto, as atividades de Serviços de informação e comunicação (-5,8%); Outros serviços (-4,1%); e Serviços prestados às famílias (-0,9%) retraíram o volume nessa análise.

O resultado acumulado do volume dos últimos 12 meses retraiu -1,7% em relação ao mesmo período anterior. Nesta análise, por ordem de magnitude, a atividade de Serviços de informação e comunicação (-9,9%) apontou a mais expressiva variação negativa, seguida por Outros serviços (-7,6%); e Serviços prestados às famílias (-0,2%). Em sentido oposto, às atividades de Serviços profissionais, administrativos e complementares (3,9%); e Transportes, serviços auxiliares aos auxiliares aos transportes e correio (0,9%) ampliaram o volume nessa análise.

Análise da receita nominal de serviços - A receita de serviços avançou 4,1% em relação ao mesmo mês do ano de 2018. Das cinco atividades, quatro puxaram a receita nominal de serviços para cima, quando comparada com o mesmo mês do ano anterior, com destaque às atividades de Serviços prestados às famílias (13,7%); Outros serviços (7,2%); Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (5,6%); Serviços profissionais, administrativos e complementares (4,7%). Em sentido oposto, apenas, Serviços de informação e comunicação (-6,5%) pressionou o indicador para baixo.

A receita nominal, no acumulado do ano de 2019, avançou 3,6% em relação ao mesmo período do ano anterior, com destaque para as atividades de Serviços profissionais, administrativos e complementares (8,0%); Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (6,7%); e Serviços prestados às famílias (2,6%). Por outro lado, as atividades de Serviços de informação e comunicação (-5,3%); e Outros serviços (-0,3%) retraíram no período.

Sobre a receita nominal, no acumulado dos últimos 12 meses, avançou 2,3% em relação ao mesmo período anterior, com destaque para as atividades de Serviços profissionais, administrativos e complementares (8,1%); Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (6,3%); e Serviços prestados às famílias (2,9%). Por outro lado, às atividades que apontaram retração, foram Serviços de informação e comunicação (-9,7%), seguidos pelas atividades de Outros serviços (-4,1%).

Análise regional - O resultado registrado no volume de serviços por Unidades da Federação, no primeiro trimestre do ano de 2019, na comparação com igual período de 2018, onze unidades contribuíram positivamente no resultado nacional (1,1%), com destaque para: São Paulo (4,6%), Tocantins (3,8%), Maranhão (3,0%), Santa Catarina (2,3%) e Distrito Federal (2,3%). A Bahia registrou expansão de apenas, 0,1% registrando um dos menores avanços. Por outro lado, as unidades que contribuíram negativamente para o resultado nacional no volume foram: Amapá (-13,5%), Acre (-12,1%), e Ceará (-5,7%).

Na mesma análise, as principais Unidades da Federação que expandiram a receita nominal de serviços foram: Tocantins (9,2%), São Paulo (7,1%), Maranhão (6,4%), e Distrito Federal (6,1%). A Bahia registrou expansão de 3,6%. Por outro lado, as principais unidades que puxaram a receita para baixo foram: Amapá (-10,8%), Acre (-10,1%), Piauí (-3,9%), e Ceará (-3,5%).

Análise regional das atividades turísticas - O volume das atividades turísticas, quando comparado com o mesmo mês do ano anterior, avançou 1,9% no Brasil. Esse resultado foi impulsionado, principalmente, pelas variações positivas do Ceará (10,4%), Bahia (7,1%) e Santa Catarina (3,9%). Em contrapartida, as principais unidades que puxaram o volume para baixo foram: Rio Grande do Sul (-6,5%), Paraná (-4,2%) e Distrito Federal (-3,6%). Nessa análise a Bahia marcou a 2ª maior expansão (7,1%) ficando abaixo apenas do Ceará (10,4%).

A receita nominal das atividades turísticas, quando comparada com o mesmo mês do ano anterior, cresceu 8,6% no Brasil. Esse resultado foi impulsionado, principalmente, pelas variações positivas observadas em todas às unidades. Nessa análise a Bahia marcou a 2ª maior expansão (13,9%) ficando abaixo apenas do Ceará (14,7%).

 

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