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Volume de serviços na Bahia expandiu 0,4% em fevereiro

Em fevereiro de 2020, o volume de serviços da Bahia expandiu 0,4%, em relação ao mês imediatamente anterior na série ajustada sazonalmente. As informações fazem parte da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgadas nesta quarta-feira (8), sistematizadas e analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan).

Na comparação com fevereiro de 2019, o volume de serviços decresceu 3,7%, o indicador acumulado no ano retraiu 3,9% e o indicador acumulado em 12 meses caiu 2,8%. A receita nominal de serviços apontou, na comparação com janeiro de 2020, retração de 0,3%, com ajuste sazonal. Na comparação com fevereiro 2019, avançou 0,1%, o indicador acumulado no ano decresceu 0,2% e o indicador acumulado em 12 meses ampliou 1,0%.

O volume de serviços no Brasil marcou retração de 1,0% em fevereiro de 2020, na comparação com o mês imediatamente anterior (série com ajuste sazonal), após ter registrado ampliação de 0,4% no mês de janeiro. Esse foi o resultado negativo mais intenso desde julho de 2018 (-3,1%). Em sentido oposto, a Bahia expandiu 0,4% mantendo a tendência de crescimento iniciada no mês de janeiro (1,6%). Essa é a segunda variação positiva consecutiva no ano de 2020, acumulando ganho de 2,0%.

A receita nominal, no acumulado dos últimos 12 meses, marcou expansão de 1,0% em relação ao mesmo período do ano anterior. As atividades de Serviços prestados às famílias (5,2%), Serviços profissionais, administrativos e complementares (2,0%) e Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (1,9%), contribuíram para puxar a receita baiana para cima. Em contrapartida, as atividades de Serviços de informação e comunicação (-4,2%) e Outros serviços (-3,3%) retraíram.

 

Atividades Turísticas

Em fevereiro de 2020, o índice de atividades turísticas no Brasil apontou variação negativa (-0,3%), frente ao mês imediatamente anterior (série com ajuste sazonal), segundo decréscimo seguido, período em que acumulou uma perda de 0,7%. Regionalmente, cinco das doze unidades da federação acompanharam a tendência de queda marcada no Brasil, com destaque para os recuos vindos de Paraná (-4,9%), Ceará (-2,4%) e Distrito Federal (-1,6%). Em sentido contrário o principal resultado positivo veio de Pernambuco (3,5%). A Bahia também contribuiu para puxar o índice nacional para cima com variação positiva de 2,0%.

O volume das atividades turísticas, quando comparado com o mesmo mês do ano anterior, o Brasil avançou 6,7%. Em termos regionais, nove das doze unidades da federação onde o indicador é investigado mostraram ampliação nos serviços voltados ao turismo, com destaque para Rio de Janeiro (19,1%), seguidos por Goiás (15,2%), e Santa Catarina (13,0%). A Bahia também contribuiu para puxar o índice nacional para cima, registrando variação positiva de 10,9%. Na receita nominal, a Bahia apontou terceira variação positiva mais expressiva em relação às outras unidades (15,3%), ficando abaixo de Santa Catarina (16,2%) e acima de Goiás (10,8%). Em contrapartida, o impacto negativo mais importante veio do Distrito Federal (-3,3%).

No indicador acumulado do ano, o agregado especial de atividades turísticas no Brasil cresceu 4,9% frente a igual período do ano passado. Regionalmente, dez dos doze locais investigados também registraram taxas positivas, com destaque para Rio de Janeiro (14,0%), Goiás (8,7%), e Santa Catarina (7,8%). A Bahia apontou variação positiva de 4,7% puxando o indicador nacional para cima. Por outro lado, o Espírito Santo (-3,7%) e Distrito Federal (-2,9%) assinalaram as principais influências negativas no acumulado do ano para as atividades turísticas. Na Receita Nominal a Bahia apontou a terceira maior variação (8,3%), ficando abaixo, de Santa Catarina (10,5%) e acima do Paraná (7,3%). No indicador acumulado dos últimos doze meses o volume avançou 2,8% no Brasil frente a igual período do ano passado. Regionalmente, dez dos doze locais investigados registraram taxas positivas, com destaque para Rio de Janeiro (5,4%), São Paulo (3,6%) e Ceará (3,4%). A Bahia avançou 3,2% puxando o indicador nacional também para cima. Já o Distrito Federal (-6,3%) e Paraná (-2,4%) foram as principais influências negativas para as atividades turísticas. Na receita nominal a Bahia apontou a quarta maior variação (8,5%), ficando abaixo de Minas Gerais que apontou expansão de 8,6%. Confira o boletim completo, clique aqui!

 

Produção Industrial baiana recuou 3,2% em fevereiro

Em fevereiro de 2020, a produção industrial (de transformação e extrativa mineral) da Bahia, ajustada sazonalmente, recuou 3,2% frente ao mês imediatamente anterior, após crescer 8,9% em janeiro de 2020. Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria baiana assinalou aumento de 3,3%. No primeiro bimestre do ano, a indústria registrou crescimento de 5,8%, em relação ao mesmo período anterior. O indicador, no acumulado dos últimos 12 meses, apresentou decréscimo de 1,7% frente ao mesmo período anterior. As informações fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgadas nesta quarta-feira (8), sistematizadas e analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan).

No confronto de fevereiro de 2020 com igual mês do ano anterior, a indústria baiana apresentou aumento de 3,3%, com cinco das 12 atividades pesquisadas assinalando aumento da produção. O setor de Derivados de petróleo (41,9%) apresentou a principal influência positiva no período, explicada, especialmente, pela maior fabricação de óleos combustíveis, óleo diesel e naftas para petroquímica. Outros resultados positivos no indicador foram observados nos segmentos de Celulose, papel e produtos de papel (27,2%), Bebidas (6,5%), Couro, artigos para viagem e calçados (1,9%) e Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (15,2%). As principais contribuições negativas foram em Veículos (-21,3%) e Metalurgia (-48,0%), influenciados, principalmente, pela menor fabricação de automóveis e painéis ou quadros para instrumentos de veículos, no primeiro, e barras, perfis e vergalhões de cobre e de ligas de cobre e fios de cobre refinado ou de ligas de cobre, no segundo. Outros setores que apresentaram resultados negativos foram: Extrativa (-7,7%), Produtos químicos (-1,6%), Minerais não metálicos (-5,7%), Produtos alimentícios (-1,4%) e Borracha e de material plástico (-0,8%).

No acumulado do primeiro bimestre de 2020, em comparação com o mesmo período do ano anterior, a produção industrial baiana registrou aumento de 5,8%. Três dos 12 segmentos da Indústria geral influenciaram o resultado, com destaque para Derivados de petróleo que registrou aumento de 41,3%, impulsionado pela maior fabricação de óleos combustíveis, óleo diesel e naftas para petroquímica. Importante ressaltar, também, os resultados positivos assinalados por Celulose e papel (29,5%) e Bebidas (5,8%). Negativamente, destacou-se Metalurgia (-50,8%), impulsionado, em grande parte, pela menor fabricação de barras, perfis e vergalhões de cobre e de ligas de cobre e fios de cobre refinado ou de ligas de cobre. Vale citar ainda, a queda em Veículos (-9,0%), Minerais não metálicos (-14,5%) e Produtos químicos (-2,0%).

Comparativo regional

No acumulado do primeiro bimestre, oito dos 14 locais pesquisados registraram taxa positiva, com destaque para os aumentos em Rio de Janeiro (9,7%), Pernambuco (7,6%) e Bahia (5,8%). Por sua vez, Espírito de Santo (-13,5%) e Minas Gerais (-10,4%) registraram as maiores quedas no período. Confira o Boletim completo, clique aqui!

 

 

 

 

 

SEI lança plataforma com monitoramento de dados do Coronavírus

A Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) lançou, nesta quarta-feira (8), uma plataforma online com dados de monitoramento da pandemia do novo Coronavírus (Covid-19). O painel é o primeiro produto da plataforma online InfoVis Bahia, onde é possível visualizar informações sobre o número de pessoas infectadas no âmbito Bahia, Nordeste e Brasil, número de óbitos provenientes da Covid-19, gênero das pessoas infectadas, faixa etária e número de casos confirmados por município baiano, por estados do Nordeste e todo território nacional. A evolução de casos por dia, na Bahia, também pode ser consultada.

“Esta é uma importante colaboração que a SEI oferece, no sentido de divulgar dados confiáveis e oficiais, monitorando o status da pandemia do coronavírus. Ela se soma a diversas ações realizadas pelo Governo da Bahia no sentido de controlar o avanço do coronavírus, através de uma ampla força-tarefa que envolve toda a sociedade, empresas e o poder público em geral”, ressalta o secretário estadual do planejamento, Walter Pinheiro.

Para Rodrigo Cerqueira, membro gestor do SEIDataLab, o acompanhamento da evolução dos casos do novo coronavírus no estado é fundamental para o enfrentamento da doença. "O cenário da pandemia muda a cada dia. Com esse painel conseguimos monitorar a situação epidemiológica da Covid-19 no Estado, colaborando com a formulação de políticas mais eficazes de controle da proliferação da doença e do vírus".

Além das informações sobre a pandemia, o portal conta com informações sobre diversas temáticas da realidade socioeconômica do Estado.

"Por conta da pandemia, antecipamos o lançamento do portal, mas somente com o painel de saúde. Em maio lançaremos os demais aplicativos para diversas áreas como Demografia, Segurança, Mercado de trabalho, entre outras" afirma Jonatas Silva, Coordenador do projeto InfoVis do SeiDataLab.

Uma das vantagens do portal é o uso de ferramentas open source, que reduzem a necessidade de aquisição de licenças de software proprietário por parte da administração pública, como frisa Cleiton Rocha, um dos desenvolvedores da aplicação. "É 100% desenvolvido com o uso de softwares livres e flexíveis, aliando o baixo custo da ferramenta com a capacidade de gerar dashboards acessíveis e de fácil interpretação para o usuário final".

O infovis Bahia é parte de um projeto maior da SEI, o SEIDataLab, um laboratório focado em análise de dados e geração de insights para a política pública. “Com a criação do laboratório de dados SEIDataLab, a SEI dá um passo importante para inserção do Estado da Bahia na era do Governo 4.0 e gestão pública orientada a dados, auxiliando as decisões de políticas públicas” ressaltou a diretora-geral da SEI, Jorgete Costa.

O Portal, que foi desenvolvido pelo laboratório de dados da instituição, tem apoio da Companhia de Processamento de Dados do Estado da Bahia (Prodeb), e do Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde (Cidacs). Para acessar o portal clique aqui!

 

Fonte: Ascom/SEI

Vendas no varejo baiano retrai 0,7% em fevereiro

As vendas no comércio varejista baiano recuaram em 0,7% em fevereiro de 2020, na comparação com igual mês do ano anterior. Enquanto o varejo nacional registrou a expansão no volume de negócios de 4,7%, em relação à mesma base de comparação. Na análise sazonal, o comércio varejista no estado baiano ficou estável. No bimestre a taxa do volume de negócios foi negativa em 0,1%. Esses dados foram apurados pela Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – realizada em âmbito nacional – e analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento.

O resultado registrado para o varejo baiano nesse mês releva que o setor foi atingido pelas perspectivas menos favoráveis dos consumidores quanto à atividade econômica, apesar da expansão do crédito, às quedas de taxas de juros e da realização do carnaval, festa popular em que as vendas costumam serem aquecidas. Os dados divulgados pela Fundação Getulio Vargas referente ao Índice de Confiança do Consumidor (ICC) recuou em 2,6 pontos em fevereiro. De acordo com a SEI, em fevereiro de 2020, dos sete grandes grupos que compõem o IPC/SEI, quatro registraram aumento. Dentre eles, o de Alimentos e Bebidas que apresentou variação positiva de 0,86% e de vestuário com variação de 5,42%.

Outro aspecto observado é que nesse mês em razão da preocupação com a iminente chegada do coronavírus ao Brasil, alguns foliões baianos optaram por não se exporem nas ruas, refugiando-se em casa ou nas cidades do interior da Bahia.

Por atividade, os dados do comércio varejista do estado baiano em fevereiro de 2020, quando comparados aos de fevereiro de 2019, revelam que um dos oito segmentos que compõem o indicador do volume de vendas registrou comportamento positivo. Assim, o desempenho positivo nesse mês ficou por conta do segmento de Combustíveis e lubrificantes que expandiu as suas vendas em 8,0%. Nos demais segmentos, as variações foram negativas. Listados pelo grau de magnitude das taxas em ordem decrescente, destacaram-se: Móveis e eletrodomésticos (-0,7%), Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,8%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-1,6%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-3,7%), Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-3,8%), Tecidos, vestuário e calçados (-6,4%), e Livros, jornais, revistas e papelaria (-21,9%). No que diz respeito aos subgrupos, verifica-se que registrou variação positiva as vendas de Eletrodomésticos com a taxa de 1,6%. Nas demais, as taxas foram negativas em 1,1% e 5,8%, respectivamente, para Hipermercados e supermercados, e Móveis.

A influência positiva em fevereiro veio do segmento Combustíveis e lubrificantes que registrou, consecutivamente, a sua décima taxa positiva. Esse movimento se justifica pela retração no preço dos combustíveis praticados no período. Segundo informações da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) no seu levantamento semanal, o valor médio do litro da gasolina recuou 0,3% para o consumidor, sendo a quarta queda consecutiva no mês de fevereiro. Apesar dos preços variarem de acordo com a região, na Bahia esse movimento refletiu um aumento nas vendas.

Por outro lado, as influências negativas para o setor vieram dos segmentos de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, e Tecidos, vestuário e calçados.

Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, segmento de maior peso para o indicador de volume de vendas do comércio varejista, voltou a registrar recuo nas vendas. O resultado dessa atividade representou o maior impacto negativo na formação da taxa global do varejo na Bahia, sendo determinante para o comércio varejista na Bahia registrar retração nas vendas.

A segunda contribuição negativa foi de Tecidos, vestuário e calçados. Apesar de fevereiro ser um mês em que os consumidores costumam intensificar as compras para os produtos comercializados nessa atividade por conta das festividades no período, a elevação dos preços dos produtos comercializados no ramo contribuiu para a queda nas vendas.

Comportamento do comércio varejista ampliado

O comércio varejista ampliado, que inclui o varejo e mais as atividades de Veículos, motos, partes e peças e de Material de construção apresentou retração nas vendas de 2,5%, em relação à igual mês do ano anterior. No acumulado dos últimos 12 meses, a variação foi positiva em 1,6%.

No segmento Material de construção, as vendas no mês de fevereiro foram positivas em 1,2%, na comparação com o mesmo mês de 2019. O comportamento da atividade pode ser explicado pela expansão do crédito e às quedas de taxas de juros. Esse comportamento resultou para o acumulado dos últimos 12 meses a taxa de crescimento de 1,1%.

O segmento Veículos, motos, partes e peças teve queda de 8,6% nas vendas em fevereiro de 2020, em relação à igual mês do ano anterior. O recuo dos negócios nesse mês reflete a perda de confiança pelo segundo mês consecutivo no Índice de Confiança do Consumidor (ICC), dado a piora nas expectativas para os próximos meses. Para a análise dos últimos 12 meses a taxa positiva de 1,3%.

 

Movimentação econômica de Salvador cresceu 6,0% em fevereiro

Em fevereiro de 2020, o Índice de Movimentação Econômica de Salvador (IMEC-SSA), calculado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan), expandiu 6,0% frente ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais.

O resultado exibido neste indicador em relação a janeiro de 2020 foi determinado, principalmente, pela baixa base de comparação (-6,2%) e pela ampliação do dinamismo da atividade econômica na capital baiana, impulsionada pelo aumento do fluxo turístico no carnaval.

Seguindo a mesma trajetória, o indicador apontou crescimento de 0,5% quando comparado com o do mês de fevereiro de 2019, acumulando no ano queda de 2,1%. Em 12 meses, o índice marcou expansão de 0,5%.

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