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População baiana se reconheceu ainda mais preta em 2022 

 

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta sexta-feira (22/12) as informações sobre a população por recorte de cor ou raça de acordo com o Censo Demográfico de 2022. Os dados nacionais foram divulgados em coletiva realizada na Casa do Olodum, no Pelourinho, em Salvador, com a participação da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento do Estado da Bahia (Seplan), que sistematizou e divulgou os dados para o estado.  

Participaram da coletiva lideranças negras do estado da Bahia e autoridades nacionais, como João Jorge, líder do Olodum e presidente da Fundação Palmares, a secretária de Gestão do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial, Iêda Leal, a secretária de Promoção da Igualdade Racial do Estado da Bahia, Ângela Guimarães, a deputada Olívia Santana, o presidente do IBGE, Márcio Pochmann, além de diversos diretores e técnicos do IBGE nacional e da unidade da Bahia, entre outros. 

“A População baiana se reconheceu ainda mais preta em 2022”, comentou o diretor-geral da SEI, José Acácio Ferreira, ao anunciar os dados de raça ou cor para a Bahia. “A população baiana, com 14,1 milhões de habitantes, revelou-se mais uma vez composta predominantemente por pessoas negras, somando 79,7% de indivíduos que se autodeclaram pretos ou pardos. A estimativa é maior do que o percentual encontrado em 2010 (76,3%). Entre os dois últimos censos, tivemos uma redução da população autodeclarada branca, de 22,2% para 19,6%, também uma redução da população autodeclarada parda, de 59,2% para 57,3%, ao tempo em que houve ampliação da população preta, de 17,1% para 22,4%. Isso pode significar uma mudança na forma de se reconhecer dessa população”, disse o diretor. Os indígenas passaram de 0,4% para 0,6%; e os amarelos (orientais) passaram de 1,1% para 0,1%.  

Segundo os técnicos do IBGE, os números colocam a Bahia como o estado com a maior concentração de pretos do Brasil (22,4%), seguido por unidades de outras regiões, como Rio de Janeiro (16,2%) e Tocantins (13,2%). Serrano do Maranhão é o município com a maior proporção de pretos do país (58,5%), seguido de Antônio Cardoso (55,1%) e Ouriçangas (52,8%), ambos na Bahia. Em apenas um município baiano, Dom Basílio, a participação percentual da população branca (50,9%) superou o índice da população negra (49,0%).  

Como já era esperado, no que se refere ao conjunto dos jovens (idade de 15 a 29 anos), em relação à população total residente na Bahia em 2022, a participação percentual de negros superou a de brancos na mesma faixa etária, registrando percentuais de 18,2% e 4,1% respectivamente. Do mesmo modo, no contexto dos idosos (faixa etária de 60 anos ou mais), havia mais negros do que brancos naquele ano, com 11,5% e 3,6% do total de baianos respectivamente.

 

O Índice de envelhecimento 

O Índice de envelhecimento da população baiana, que diz respeito ao número de pessoas com 60 anos ou mais de idade em relação a um grupo de 100 pessoas com até 14 anos de idade no estado, revelou participação crescente dos idosos em relação aos jovens na população. Em suma, ocorreu envelhecimento da população baiana quando comparados os resultados do Censo de 2010 e de 2022, pois o índice geral passou de 40,4 para 75,4 nesse intervalo no estado.

Ressalta-se a existência de diferenças nos índices entre as raças, além da ampliação nesses índices. Em 2022, na Bahia, o índice atingiu 88,1% entre os brancos e 72,2% entre os negros. Ainda, o índice de envelhecimento dos amarelos registrou um patamar de 105,0% e o dos indígenas chegou a 62,9%. Dentre os negros, o índice de envelhecimento dos pretos (88,3%) superou o dos pardos (67,5%) no mesmo período no estado.

De maneira geral, a redução da proporção da população mais jovem em detrimento da ampliação da população mais velha pode ser explicada, por exemplo, tanto pela redução da taxa de fecundidade e do número de nascimentos quanto pelo aumento da esperança de vida dos idosos. Importante destacar que o indicador também pode ser influenciado por fatores como mortalidade, que pode afetar grupos etários específicos; bem como pelas migrações, que podem reduzir ou ampliar a população jovem em busca de oportunidades, como emprego e educação. Possivelmente, este é o caso de Luís Eduardo Magalhães, município baiano que ao mesmo tempo em que registrou o menor índice de envelhecimento (20,0%) em 2022, também apresentou uma elevada taxa de crescimento populacional naquele ano no estado. Em contrapartida, Abaíra se mostrou o município da Bahia com o maior índice de envelhecimento (181,1%). A capital do estado ocupou a 84ª posição no ranking da Bahia, com índice de envelhecimento de 98,4% (em ordem decrescente).

Idade mediana (Anos)  

A Idade mediana divide a população em duas partes iguais, pois identifica a idade que separa a metade mais jovem da metade mais velha de uma determinada população. Dessa forma, o aumento nesse indicador evidencia o envelhecimento da população de certa localidade. Em 2022, na Bahia, entre os 417 municípios, a maior Idade mediana foi observada em Abaíra e as menores, nos municípios de Luís Eduardo Magalhães e de Rodelas. Enquanto em Abaíra a Idade mediana foi de 43 anos, em Luís Eduardo Magalhães e em Rodelas foi de 28 anos. Em Salvador, metade dos soteropolitanos tinha até 38 anos em 2022.

 

Razão de sexo (Razão)

A razão de sexo representa o número de homens em relação ao grupo de 100 mulheres em uma população. Na Bahia, essa razão foi de 93,6% em 2022. Os resultados do Censo 2022 revelaram a predominância feminina na composição da população baiana para todas as categorias de raça/cor investigadas. A ampliação da população mais idosa possivelmente tem refletido no aumento da proporção de mulheres, visto que a expectativa de vida ao nascer delas supera a deles. Salvador, por sinal, se revelou o município da Bahia com a menor razão de sexo (83,8%) no referido ano. Por outro lado, em 2022, Arataca, com 111,8%, foi o município baiano com a maior razão de sexo.

 

Informação a serviço da sociedade 

A Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia reconhece a importância dos dados em questão para subsidiar a elaboração, o monitoramento e a avaliação de políticas públicas voltadas a promover o bem-estar da sociedade. A SEI utilizará os dados do Censo 2022 do IBGE para a atualização de estudos existentes e elaboração de novos, bem como para acompanhamento das tendências da dinâmica demográfica, disponibilizando dados e informações para a sociedade.   

 

Fotos: Ascom/SEI

Fonte: Ascom/SEI
Data: 22/12/23

PIB do agronegócio baiano soma R$ 18,4 bilhões no terceiro trimestre 

 

O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio baiano, calculado e divulgado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), totalizou R$ 18,4 bilhões no terceiro trimestre de 2023, representando 19,0% da economia baiana.  

O terceiro trimestre do agronegócio baiano foi caracterizado pelo crescimento real de 8,1% na comparação com o mesmo trimestre de 2022 e pela retração de 11,5% nos preços dos bens e serviços do segmento – um exemplo claro dessa queda é o preço da arroba do boi gordo que custava R$ 285,00 em setembro de 2022 e em setembro de 2023 estava a R$ 200,00. Em linhas gerais, o movimento de queda nos preços do agronegócio tem ocorrido desde o primeiro trimestre de 2023 e é determinado pela retração na cotação dos principais produtos agropecuários, a exemplo da soja, algodão, café etc. O resultado final do aumento da produção e queda nos preços foi um PIB corrente R$ 826 milhões menor que no terceiro trimestre de 2022.  

No terceiro trimestre de 2023, dentre os segmentos do agronegócio, o Agregado IV, relativo à distribuição e comercialização, foi o que mais contribuiu na formação da economia baiana (9,1% de participação) e registrou crescimento em volume de 7,4%; essa contribuição é decorrente da maior movimentação de bens, que tradicionalmente ocorre nesse período, onde produtos do agronegócio são transacionados tanto para abastecimento interno quanto externo.  

Destaca-se também o desempenho do agregado III que corresponde à produção industrial de base agropecuária, isto é, a produção das agroindústrias; nesse mesmo período, esse agregado registrou crescimento em volume de 8,6%, com contribuição de 3,2% na economia baiana.  

Confira boletim completo.

Foto: Joá Souza/GOVBA

Fonte: Ascom/SEI
Data: 21/12/23

SEI anuncia acordo internacional com PNUD em reunião do Conselho de Administração

Em sua última reunião do ano, o Conselho de Administração da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) tratou do balanço de 2023 e dos novos projetos para o ano de 2024. O encontro foi realizado na manhã desta terça-feira (19/102), na Secretaria do Planejamento (Seplan), e um dos destaques foi a assinatura do acordo de cooperação internacional com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), no montante aproximado de R$ 21 milhões, a ser executado ao longo de quatro anos, onde está incluída uma série de projetos, pesquisas e ações de fortalecimento do órgão. 

Assinado ainda no final do ano de 2023, o projeto Informação a Serviço da Sociedade irá fortalecer as capacidades essenciais da SEI, com previsão de melhorias nas áreas de gestão, governança de dados, disseminação de informação e outras, além da realização de novas pesquisas e estudos.  

“O projeto vai reforçar toda a atividade de produção, análise e disseminação das informações de natureza estatística, geográfica, cartográfica e demográfica da Bahia necessárias ao conhecimento da realidade física, social e econômica do estado, ampliando a democratização do acesso à informação e a oferta de informações qualificadas para a tomada de decisão”, explicou o diretor-geral da SEI, José Acácio Ferreira.  

Segundo o gestor, o projeto é de interesse do PNUD, pois contribui para o Marco de Cooperação das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável do Brasil 2023-2027, com impactos positivos na governança e capacidade institucional do Estado da Bahia.  

 “Serão realizados estudos, pesquisas e capacitações, bem como estruturadas metodologias para a avaliação de políticas públicas, visando identificar, com dados desagregados, lacunas e potencialidades do estado da Bahia para que as políticas públicas sejam elaboradas, implementadas e monitoradas com maior assertividade”, disse o gestor, que ressaltou ainda que a SEI cumpriu todas as metas do ano de 2023, tendo executado, pela primeira vez, cem por cento do seu orçamento, “uma alta performance na execução das atividades planejadas”. 

O secretário do Planejamento, Cláudio Peixoto, presidiu a reunião, que contou com a participação de diretores técnicos da SEI e representantes de órgãos com assento no conselho, como a Secretaria da Fazenda (Sefaz), Secretaria de Administração (Saeb) e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).  

O secretário do Planejamento avaliou que “a reunião foi muito produtiva. Discutimos o acordo de cooperação da SEI com o PNUD, que irá possibilitar a elaboração de estudos e diagnósticos, com foco nos índices de desenvolvimento humano associados aos ODS – Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, fortalecendo a capacidade do Estado em tomar decisões com base em evidências. Também avaliamos a necessidade de reestruturação da carreira de Especialista em Produção de Informações Econômicas, Sociais e Geoambientais da Bahia, que contará com todo apoio do conselho junto às instâncias superiores do Governo do Estado pela importância da carreira para a formulação e avaliação das políticas públicas”, relatou. 

Fotos: Ascom/Seplan

Fonte: Ascom/SEI
Data: 20/12/23

As atividades turísticas cresceram 7,3% em 2022 na Bahia 

 

A Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais (SEI) divulga o resultado preliminar para 2022 relativo à participação das Atividades Características do Turismo (ACT) no Valor Adicionado do estado (VA) - variável que compõe o cálculo do Produto Interno Bruto (PIB) e representa a riqueza produzida por cada atividade econômica. O resultado mostra participação de 3,2% do turismo na economia baiana e valor total de R$ 11,2 bilhões. Entre 2021 e 2022, houve crescimento real de 7,3% das atividades características do turismo. Além dos dados de 2022, a SEI apresenta os resultados consolidados de 2021 para as Zonas Turísticas do estado.  

Resultados da Bahia 

Em 2022, a atividade de maior participação para o turismo baiano foi Alojamento e alimentação, respondendo por 54,6% do valor adicionado das ACT. Em relação a 2021, a atividade perde participação na composição das ACT em função da menor dinâmica no segmento de alimentação.  

A atividade de Transportes, armazenagem e correio, segunda mais importante para o setor de turismo, aumentou a participação passando de 29,8% em 2021 para 32,2% em 2022. Esse movimento foi determinado pelo crescimento da movimentação de passageiros. 

Outra atividade de destaque e que obteve ganho em participação foi Artes, cultura, esporte e recreação e outras atividades de serviços. Em 2022, a atividade representou 6,8% do turismo baiano enquanto em 2021 a participação era de 5,7%.  

 

Resultados por Zonas Turísticas 

Os resultados de 2021 para as zonas turísticas da Bahia mostram que a zona da Costa do Descobrimento é a que possui a maior dependência das Atividades Características do Turismo – 11,1% em 2020 e 16,9% em 2021. Ou seja, quase 1/7 do valor adicionado dessa zona é gerado a partir das ACT. Outra zona com destaque da ACT no Valor Adicionado é a Baía de Todos os Santos, a qual tem participação de 5,8% registrando aumento de 1,3 p.p entre 2020 e 2021. Na sequência das zonas com maior dependência da atividade turística aparecem Costa do Cacau que passa de 3,4% em 2020 para 5,4% em 2021 e Costa do Dendê que sai de 3,2% em 2020 para 4,1% 2021. 

Já quando analisamos a participação de cada zona turística no valor adicionado das ACT em 2021, o destaque ficou para a zona da Baía de Todos os Santos, que responde por 43,0% de todo valor adicionado das ACT, seguido das zonas turísticas de Costa dos Coqueiros com 10,3%, Costa do Descobrimento com 7,2% e Caminhos do Sertão com 7,1%. 

“Os números do turismo de 2021 corroboram a eficiência no Estado das políticas de preservação da saúde pública e vacinação como estratégias eficientes quando associadas a uma liberação paulatina e controlada das atividades. Os resultados preliminares de 2022 apontam ainda mais crescimento, evidenciando tanto o esforço dos empreendedores quanto a eficiência das políticas na área”, afirma Armando Castro, Diretor de Indicadores e Estatística da SEI. O trabalho é realizado pela equipe técnica da Coordenação de Contas Regionais e Finanças Públicas da SEI.  

Confira o boletim completo no site da SEI

Fonte: Ascom/SEI
Data: 19/12/23

A movimentação econômica de Salvador caiu 7,6% em outubro

O Índice de Movimentação Econômica de Salvador (IMEC-SSA), calculado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan), apontou queda de 7,6% em outubro de 2023, na comparação com o mês imediatamente anterior. 

Quatro das seis variáveis que compõem o indicador puxaram o índice para baixo, com destaque para Carga portuária (-14,6%), que apontou a variação negativa mais expressiva, seguida por Passageiros de ônibus intermunicipais (-12,5%), Passageiros no Aeroporto Internacional de Salvador (-8,4%) e Consumo de energia elétrica (-3,3%). Por outro lado, os segmentos de Passageiros de ônibus urbanos (0,6%) e Combustíveis (0,4%) representaram as contribuições positivas do mês. 

O indicador avançou 3,0%, em relação a outubro de 2022. Cresceu 2,2% quando comparado com os dez primeiros meses do ano de 2022. E, avançou 1,4% no acumulado dos últimos doze meses, quando comparado com o mesmo período do ano anterior.

Acesse o boletim no site. 

Fonte: Ascom/SEI
Data: 18/12/23

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