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De acordo com a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), pelo terceiro mês consecutivo, as exportações baianas registraram redução em relação a 2018. Em abril, as vendas externas do estado alcançaram US$ 570,3 milhões, 7% inferiores ao mesmo mês do ano passado. O volume físico embarcado (quantum), também recuou pelo terceiro mês seguido e já chega a 9,6% até abril, resultado da desaceleração global e seus reflexos negativos sobre os preços das principais commodities. No quadrimestre, as vendas externas do estado estão 6% inferiores a 2018, enquanto que a balança comercial acusa déficit de US$ 126,7 milhões no período.

As exportações têm sido afetadas pela retração do comércio internacional, que vem desacelerando com intensidade, contido pela perda de dinamismo do conjunto das economias desenvolvidas e emergentes e, em grau menor, pelas tensões comerciais criadas pela guerra de tarifas entre Estados Unidos e China - os dois maiores importadores e exportadores do mundo e maiores parceiros comerciais da Bahia. Para piorar o quadro, a Argentina, principal destino para os produtos industriais do estado, passa por severa crise econômica e cambial, o que afeta as vendas baianas, principalmente de automóveis. Nos quatro primeiros meses do ano, as vendas para o terceiro parceiro comercial da Bahia caíram 44,4%, enquanto que os embarques de automóveis tiveram queda de 67%.

IMPORTAÇÕES - O desempenho das importações em abril tornou mais visível o efeito do ritmo lento de recuperação econômica. No mês passado, as compras externas ficaram em US$ 581 milhões (queda de 4% ante igual mês de 2018), enquanto a do acumulado do primeiro quadrimestre é de US$ 2,45 bilhões (aumento de 19%). O desempenho positivo no período é fruto do aumento das compras de bens de capital (veículos de carga, caixas de marcha e equipamentos elétricos), combustíveis (GNL), minério de cobre e fertilizantes.

Com os resultados do quadrimestre, a Bahia acumulou um déficit de US$ 126,7 milhões em sua balança comercial, resultado do aumento das importações (US$ 2,456 bilhões e crescimento de 19%) e da queda nas exportações no período (US$ 2,329 bilhões e redução de 6%). A corrente de comércio (soma das exportações e importações) chegou a US$ 4,785 bilhões com crescimento de 5,4% sobre igual período de 2018.

 

Na última terça-feira (30/04), a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) discutiu os impactos econômicos do Sistema Rodoviário Ponte Salvador-Ilha de Itaparica e seus benefícios no setor público em até 30 anos. A Ponte Salvador-Ilha de Itaparica criará um novo vetor de desenvolvimento no estado, beneficiando 10 milhões de habitantes em cerca de 250 municípios. A reunião contou com a presença de Herbert Frank, assessor especial da Secretaria de Desenvolvimento Econômico da Bahia, de Antônio Valença, coordenador de Projetos Especiais da Secretaria de Planejamento, de Jorgete Costa, diretora Geral da SEI e representantes do corpo técnico da instituição.

Com a construção da Ponte Salvador-Ilha de Itaparica e as demais intervenções viárias do projeto, a Ilha de Itaparica, o sul do Recôncavo e o território do Baixo Sul terão o crescimento socioeconômico estimulado. Orçado em R$ 5,34 bilhões, com aporte de R$ 1,51 bilhão do Governo do Estado, o projeto abre perspectiva para que a região diretamente impactada receba, durante a concessão, investimentos públicos e privados três vezes maiores do que os recursos gastos na obra. A Ponte Salvador-Ilha de Itaparica, que será a segunda maior da América Latina, terá 12,3 quilômetros de extensão e ocupará a 23ª posição no ranking mundial de pontes.

 

A Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia SEI participou da 10ª Semana de Valorização do Trabalho Doméstico, iniciativa do Governo do Estado, por meio da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), para marcar as comemorações do Dia Nacional da Trabalhadora e do Trabalhador Doméstico, celebrado em 27 de abril. A SEI foi representada pelo analista técnico Luiz Chateaubriand, que abordou a Pesquisa de Emprego e Desemprego no segmento do emprego doméstico na Região Metropolitana de Salvador.

A pesquisa apresentou os dados referentes a pesquisa em 2017, identificando o perfil dessas mulheres, rendimento e jornada de trabalho, contribuição com a previdência social, e destacou os direitos da trabalhadora doméstica enquanto profissional.  “As relações de trabalho precárias e instáveis ainda são uma das características marcantes deste segmento, com trabalhadoras sujeitas a intensas jornadas de trabalho, baixa remuneração e ausência de proteção da Previdência Social. Por isso é fundamental reforçar a valorização do trabalho doméstico, com todas as garantias e direitos assegurados”, afirmou o analista.

A 10ª Semana de Valorização do Trabalho Doméstico Está acontecendo no Center Lapa, entre os dias 25 (quinta) e 27 (sábado). Durante o evento, o público contará com atendimentos como intermediação de mão de obra, orientações sobre direito trabalhista e previdenciário e emissão de Carteira de Trabalho. Além disso, poderá prestigiar a exibição de filmes e apresentações artísticas. Saúde e segurança no trabalho, educação de jovens e adultos, empreendedorismo, prevenção do trabalho infantil e violência contra a mulher são alguns dos temas que estarão em pauta no encontro. Mais informações sobre o evento: www.setre.ba.gov.br

 

Estado mantém liderança na geração de empregos no Nordeste

De acordo com as informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), sistematizadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia – SEI, a Bahia gerou 2.569 postos de trabalho com carteira assinada em março de 2019. O resultado decorre da diferença entre 46.742 admissões e 44.173 desligamentos.

A Bahia exibiu registro positivo, como no respectivo mês do ano imediatamente anterior. Trata-se da segunda vez seguida que o mês de março exibe saldo positivo. Todavia, o saldo de março de 2019 foi menor que o resultado de fevereiro, quando 5.706 postos de trabalho foram criados, sem as declarações fora do prazo.

Setorialmente, em março, sete segmentos contabilizaram saldos positivos: Construção Civil (+1.636 postos), Serviços (+784 postos), Agropecuária (+753 postos), Indústria de Transformação (+661 postos), Administração Pública (+141 postos), Serviços Industriais de Utilidade Pública (+114 postos) e Extrativa Mineral (+80 postos). Por outro lado, Comércio (-1.600 postos) encerrou postos de trabalho com carteira assinada.  

No acumulado do ano, o saldo totalizado foi positivo (+11.179 postos). Sete setores de atividade registraram saldos positivos: Construção Civil (+5.501 postos), Serviços (+4.649 postos), Indústria de Transformação (+1.779 postos), Agropecuária (+1.499 postos), Administração Pública (+557 postos), Extrativa Mineral (+229 postos) e Serviços Industriais de Utilidade Pública (+96 postos). Em contrapartida, Comércio (-3.131 postos) apresentou saldo negativo. 

Análise regional – Em relação ao saldo de postos de trabalho, a Bahia (+2.569 postos) ocupou a primeira posição dentre os estados nordestinos e a terceira dentre os estados brasileiros em março de 2019. No Nordeste, apenas a Bahia gerou postos com carteira assinada. Todos os outros estados da região apresentaram desempenho negativo: Alagoas (-9.636 postos), Pernambuco (-6.286 postos), Ceará (-4.638 postos), Rio Grande do Norte (-2.033 postos), Sergipe (-1.150 postos), Paraíba (-919 postos), Maranhão (-830 postos) e Piauí (-805 postos).

Acumulado do Ano – No primeiro trimestre do ano, a Bahia gerou 11.179 novos postos de trabalho, levando em conta a série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo. Este resultado fez com que a Bahia ocupasse a sétima posição no país e a primeira na região nordestina quanto à geração de empregos. No Nordeste, apenas a Bahia totalizou saldo positivo. E, em contrapartida, oito estados nordestinos totalizaram acumulados negativos. Pernambuco (-26.298 postos) foi seguido por Alagoas (-16.992 postos), Paraíba (-8.497 postos), Ceará (-7.965 postos), Rio Grande do Norte (-5.468 postos), Sergipe (-4.891 postos), Maranhão (-3.334 postos) e Piauí (-2.922 postos).

Análise RMS e Interior - Analisando-se os dados referentes aos saldos de empregos distribuídos no estado em março de 2019, constata-se ganho de emprego na RMS e no interior. De forma mais precisa, enquanto na RMS foram criados 210 postos de trabalho no terceiro mês do ano, no interior foram geradas 2.359 posições celetistas. 

Quanto ao saldo de emprego acumulado no ano de 2019, enfatiza-se que a RMS (+3.220 postos) e o interior (+7.959 postos) geraram postos de trabalho com carteira assinada.

 

 

 

 

Na última sexta-feira (12), a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) apresentou um panorama da Pobreza da Bahia durante a 26ª Reunião Ordinária da Comissão Estadual para Sustentabilidade dos Povos e Comunidades Tradicionais, instância vinculada à Secretaria de Promoção da Igualdade Racial da Bahia (Sepromi). A apresentação foi realizada por Guillermo Etkin, Coordenador de Pesquisas Sociais da SEI, que apresentou os dados mais recentes da pobreza e extrema pobreza da Bahia, destacando suas características e evolução.

Etkin expôs os dados e debateu com os presentes em torno das perspectivas vindouras quanto à mitigação desta mazela social. "Estes espaços de convergência e construção crítica de pensamento são fundamentais para a consolidação de políticas públicas de enfrentamento às desigualdades sociais, em especial à questão do racismo estrutural", explica o coordenador. Em seguida, Natan Oliveira, Gerente de Políticas Públicas da Secretaria de Planejamento (SEPLAN) apresentou as linhas gerais do Plano de Desenvolvimento Integrado (PDI) 2035 e também debateu sobre a implementação de políticas públicas de estado capazes de enfrentar os desafios que o estado enfrenta, impulsionando suas potencialidades de forma inclusiva.

A 26ª Reunião da Comissão Estadual para a Sustentabilidade dos Povos e Comunidades Tradicionais reúne lideranças de diversos territórios de identidades do estado, discutindo o fortalecimento e interiorização das políticas públicas que envolvem os segmentos tradicionais, num diálogo entre poder público e sociedade civil.

A Comissão Estadual para Sustentabilidade dos Povos e Comunidades Tradicionais é uma instância colegiada, de caráter deliberativo, com a finalidade de coordenar a elaboração e implementação da Política e do Plano Estadual de Sustentabilidade dos Povos e Comunidades Tradicionais da Bahia. O grupo é formado por 18 representantes da sociedade civil dos seguintes segmentos: indígenas, ciganos, terreiros, marisqueiras e pescadores, fundos e fechos de pasto, geraizeiros, quilombolas e extrativistas, sendo composto também pelo poder público, em igual número.

 

  

 

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