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Em um cenário de menor crescimento da economia mundial e de queda nas vendas para parceiros importantes, como China e Argentina, as exportações baianas terminaram 2019 com US$ 8,03 bilhões, o valor mais baixo desde 2016 e 9,8% inferior dos US$ 8,9 bilhões do ano anterior. As importações alcançaram US$ 6,77 bilhões e também se contraíram 14,4% em relação a 2018, resultado da baixa atividade econômica e da queda da produção na indústria de transformação. As informações foram analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria de Planejamento (Seplan).

Assim como aconteceu no plano nacional – recuo de 6,4% – as exportações se ressentiram a uma combinação de perda de fôlego da economia global, num cenário de escalada das tensões comerciais entre China e EUA; queda nas cotações internacionais de diversos produtos; diminuição do volume de embarques; recessão na Argentina e redução da produção agrícola, responsável por 48% das vendas externas do estado em 2019.

A China com redução de 25,3%, os EUA com (-16,6%) e a Argentina com queda de 29% representaram os maiores entraves à expansão das vendas externas baianas no ano passado já que as vendas para a UE, que também caíram 15%, vem perdendo força desde 2018. A queda no volume embarcado (quantum) chegou a 7,2%, enquanto que os preços médios no ano acusaram redução de 3%. Só em dezembro as exportações totais do estado recuaram 48%, pior resultado mensal para o mês de dezembro nos últimos três anos.

O principal setor responsável pela retração das vendas externas baianas foi a soja e derivados, segmento líder da pauta baiana, com queda de 30% em relação a 2018, em função da safra menor e da peste suína na China, que reduziu o volume embarcado em 21,2%, e da redução em média de 11,2% nos preços médios. O desempenho negativo no ano ainda foi influenciado pela queda nas cotações internacionais e no volume das exportações de produtos químicos/petroquímicos, cujas vendas caíram 28,6% na comparação com o ano passado.

As vendas do setor automotivo também registraram queda de 33,8%, influenciadas pela dependência da Argentina, em forte e prolongada crise econômica. Também contribuiu para a queda nas exportações a redução em 22,7% nas vendas do setor de papel e celulose, provocado pela alta dos estoques mundiais em muito causado pela desaceleração da economia chinesa.

Apesar do cenário negativo, houve crescimento das vendas externas de derivados de petróleo em 36,5%, puxado pelo aumento em 40% no volume embarcado, do setor metalúrgico em 29,2% capitaneado pelo crescimento dos embarques de cobre e do algodão em 52,6% puxado pelo aumento da safra estimado em 20%. Embora alvissareiros, o aumento das exportações desses setores nem de longe compensaram a queda nos embarques dos principais segmentos citados anteriormente.

IMPORTAÇÕES

As importações também voltaram a cair em 2019 depois de terem reagido nos dois últimos anos. O volume (quantum) desembarcado, entretanto, cresceu 1,8%, o que remete à redução dos preços – na média em 16% - serem o único determinante para o resultado negativo no ano. 

O desempenho das importações foi negativo em todas as categorias de uso. Nos preços, houve alta nos bens de consumo duráveis (5,8%) e não duráveis (10,8%) e quedas nas demais categorias de uso.

Basicamente, a queda das importações no ano deve-se a baixa demanda de intermediários pela indústria que acumula uma queda de 3% no ano até outubro, ao câmbio menos favorável e a base de comparação mais elevada em função das expectativas para a economia. Uma alta mais consistente das importações depende de uma recuperação da economia e do consumo doméstico, o que por enquanto não vem ocorrendo na velocidade esperada.

Com os resultados apurados no ano, a Bahia acumulou um superávit de US$ 1,26 bilhão em sua balança comercial, 27,2% superior ao obtido no ano de 2018. A corrente de comércio (soma das exportações e importações) e indicador considerado pela atual equipe econômica como mais importante do que o saldo comercial, entretanto teve queda de 12%, chegando a US$ 14,8 bilhões.

 

Fonte: Ascom SEI

O plenário do Conselho Regional de Economia da 5ª Região Bahia (Corecon-BA) elegeu, nesta segunda-feira (06), os economistas Marcelo José dos Santos como presidente, e Gustavo Casseb Pessoti, diretor de Estatísticas da Superitendência de Estudos Economicos e Sociais de Bahia (SEI), como vice-presidente da autarquia. A indicação da chapa foi feita durante a primeira plenária do ano, na sede do Corecon-BA. Os economistas assumem a gestão do regional durante o ano de 2020, podendo ser reeleitos por mais um ano.

O secretário estadual do Planejamento, Walter Pinheiro, parabenizou o Conselho pela eleição. “A nova diretoria terá o desafio de manter a qualidade das ações que o Conselho vem realizando. A escolha de Gustavo Pessoti, da nossa SEI, como vice-presidente, é um bom sinal de que o conselho estará bem representado neste ano de 2020”, disse.

Jorgete Costa, diretora-geral da SEI acrescentou que "o Corecon-Ba é um importante parceiro da SEI, com quem já realizamos o Encontro de Economia Baiana e outras ações institucionais. Com Pessoti e Marcelo, temos a certeza que essa aproximação será maior ainda e que dessa parceria serão realizadas grandes ações conjuntas entre a SEI e o Corecon-Ba".

O Corecon-BA participa de um sistema integrado por mais 26 Conselhos Regionais, ligados ao Conselho Federal de Economia (Cofecon), criados nos termos do artigo 6ºda Lei nº 1.411/51, cuja redação atual foi dada pela Lei nº 6.021/74.

A autarquia federal, sem fins lucrativos, é responsável por registrar, regulamentar, fiscalizar, disciplinar e orientar o exercício profissional dos Economistas que atuam na Bahia, zelando pela ética e pelo cumprimento da legislação que se refere à regulamentação da profissão. Além disso, o Corecon-BA é o principal órgão representativo da categoria no Estado da Bahia.

 

 

Foto: Corecon-BA

Em outubro de 2019, o Índice de Movimentação Econômica de Salvador (IMEC-SSA), calculado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan), avançou 6,6% frente ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais.

O resultado favorável exibido neste indicador em relação a setembro foi determinado, principalmente, pela baixa base de comparação, e pela recuperação da atividade econômica na capital baiana.

Seguindo a mesma trajetória, o indicador apontou ampliação de 9,0% quando comparado com o mês de setembro de 2018. Acumulando no ano e nos últimos 12 meses expansões de 6,5% e 5,9%, respectivamente.

 Fonte: Ascom/SEI

O setor da Saúde representou 6,8% do Produto Interno Bruto da Bahia em 2018, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (26) pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), órgão vinculado à Secretaria do Planejamento (Seplan). A SEI também informa que entre 2010 e 2019 houve crescimento de 37% de estabelecimentos que prestam serviços de saúde, sejam eles públicos ou privados.

“A SEI, mais uma vez, presta um importante serviço para a sociedade, com a sistematização desses dados da Saúde. São informações que comprovam a prioridade que o Governo do Estado tem dado a esse importante segmento, uma vez que sua representatividade é bem superior àquela apresentada a nível federal, com apenas 4,9% do PIB do país”, ressalta o secretário estadual do Planejamento, Walter Pinheiro.

Para o secretário estadual da Saúde, Fábio Vilas-Boas, a pesquisa da SEI traz uma contribuição significativa para que a gestão do setor seja cada vez mais aprimorada. “A pesquisa revela, por exemplo, a ampliação de estabelecimentos de Saúde na Bahia, que saiu de 12.802 em 2010 para 17.556 até setembro de 2019, considerando o setor público e o privado. Isso demonstra o forte investimento estadual na construção de novos hospitais, policlínicas regionais e unidades básicas de saúde”, destacou Vilas-Boas.

O estudo da SEI ainda revela que em 2018 haviam 114.522 pessoas ocupadas nas atividades associadas ao segmento de Saúde, representando 15% de todos os empregos formais do setor de serviços. “Importante ressaltar que os dados do Ministério do Trabalho/RAIS dizem respeito apenas àquelas ocupações relacionadas aos empregos com carteira de trabalho assinada, em 2017. Se considerarmos todas as ocupações no setor, isto é, tanto as ocupações associadas aos empregos com carteira quanto aquelas associadas às pessoas jurídicas e servidores estatutários, teríamos um número ainda maior de pessoas exercendo alguma atividade no setor”, revela a diretora-geral da SEI, Jorgete Costa. 

Estiveram presentes na reunião, Gustavo Pessoti, diretor de Estatísticas da SEI, com os técnicos, Antoniel Barros e Denis Veloso; o superintendente de Planejamento estratégico (SPE) da Seplan, Ranieri Muricy Barreto, acompanhado da técnica Patrícia Chame Dias; os assessores de Planejamento e Gestão (APG) da Sesab, Emanuele Barbosa e Tércio Farias; Paulo Studart, presidente da Federação Baiana de Saúde, Hospitais, Estabelecimentos e Serviços (Febase) e do Sindicato dos Laboratórios Clínicos e Patológicos do Estado da Bahia (Sindlab); representando a Associação de Hospitais e Serviços de Saúde do Estado da Bahia (HHSEB) estiveram presentes o presidente, Mauro Adan, e a superintendente, Maise Domenech.

Foto: Ascom/Sesab 

De acordo com as informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), sistematizadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), a Bahia gerou 3.958 postos de trabalho com carteira assinada em novembro de 2019, como pode ser observado através do Gráfico 1. O resultado decorre da diferença entre 54.392 admissões e 50.434 desligamentos.

No acumulado do ano foram gerados 41.964 novos postos, resultado que mantem a Bahia como líder na geração de empregos com carteira assinada no Nordeste e na 5ª posição nacional em 2019. “Este é um resultado expressivo, que comprova o desenvolvimento econômico e social da Bahia, a partir de políticas públicas promovidas pelo Governo do Estado e voltadas para a geração de emprego e renda para a população. Vale ressaltar que, neste acumulado do ano, todos os setores registraram saldos positivos, com destaque para a Construção Civil, com 16.896 novos postos criados”, destacou o secretário estadual do Planejamento, Walter Pinheiro.

A Bahia exibiu registro positivo para novembro, como predomina na série histórica do referido mês (2009-2019). O resultado ficou acima do verificado em outubro, quando 589 postos de trabalho foram eliminados, sem as declarações fora do prazo. O resultado para o acumulado no ano +41.964 postos e mantém o estado na posição de destaque na geração de posições celetistas, no Nordeste, em 2019.

 

 

“Neste ano, a geração de empregos vem ocorrendo tanto na capital, com 10.087 novos postos de trabalho, quanto no interior, com 31.877, comprovando a capilaridade das políticas públicas do Governo da Bahia”, disse o secretário estadual de Trabalho, Emprego, Renda e Esporte, Davidson Magalhães.

Setorialmente, em novembro, cinco segmentos contabilizaram saldos positivos: Comércio (+4.637 postos), Serviços (+1.922 postos), Construção Civil (+1.660 postos), Serviços Industriais de Utilidade Pública (+131 postos) e Extrativa Mineral (+20 postos). Por outro lado, três setores registraram saldos negativos: Indústria de Transformação (-2.245 postos), Agropecuária (-1.858 postos) e Administração Pública (-309 postos) (Tabela 1).

Nos primeiros onze meses de 2019, todos os setores de atividade registraram saldos positivos: Construção Civil (+16.896 postos), Serviços (+11.411 postos), Indústria de Transformação (+4.589 postos), Comércio (+4.584 postos), Agropecuária (+2.609 postos), Serviços Industriais de Utilidade Pública (+867 postos), Extrativa Mineral (+676 postos) e Administração Pública (+332 postos).

“O bom resultado do emprego na Bahia em novembro foi impulsionado principalmente pelo Comércio. Importante destacar que enquanto no Brasil o setor da Construção Civil desempregou, a Bahia gerou 1.660 postos no setor, fruto da manutenção de obras públicas” salientou o diretor de Pesquisas da SEI, Armando Castro. 

Análise regional – Em relação ao saldo de postos de trabalho, a Bahia (3.958 postos) ocupou a segunda posição dentre os estados nordestinos e a 8ª dentre os estados brasileiros, em novembro de 2019. No Nordeste, todos os estados criaram postos com carteira assinada: Ceará (+4.860 postos), Bahia (+3.958 postos), Pernambuco (+3.194 postos), Paraíba (+1.943 postos), Rio Grande do Norte (+1.690 postos), Sergipe (+1.489 postos), Alagoas (+1.327 postos), Maranhão (+1.163 postos) e Piauí (+200 postos).

Acumulado do ano – Nos onze primeiros meses do ano, a Bahia gerou 41.964 novos postos de trabalho, levando em conta a série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo. Este resultado fez com que o estado ocupasse a quinta posição no país e a primeira na região nordestina quanto à geração de empregos. No Nordeste, os nove estados totalizaram acumulados positivos. A Bahia foi seguida por Maranhão (+15.342 postos), Pernambuco (+15.131 postos), Ceará (+13.564 postos), Paraíba (+9.233 postos), Rio Grande do Norte (+6.952 postos), Piauí (+4.903 postos), Sergipe (+3.210 postos) e Alagoas (+1.828 postos).

Análise RMS e Interior – Analisando-se os dados referentes aos saldos de empregos distribuídos no estado, em novembro de 2019, constata-se ganho de emprego na RMS e perda no interior. De forma mais precisa, na RMS foram abertos 4.588 postos de trabalho no décimo primeiro mês do ano e no interior foram encerradas 630 posições celetistas (Tabela 2).

Quanto ao saldo de emprego acumulado no ano de 2019, enfatiza-se que a RMS (+10.087 postos) e o interior (+31.877 postos) geraram postos de trabalho com carteira assinada.

 

Foto: GOVBA

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