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No primeiro mês do ano, as exportações baianas caíram 3,8% comparadas a igual mês do ano passado, atingindo US$ 635,8 milhões. A queda reflete ainda o cenário de desaceleração da economia global, mesmo com as perspectivas de pequena recuperação no decorrer de 2020. O efeito do acordo entre China e Estados Unidos também contribuiu para a redução, com decréscimo nos preços da soja, já que o país asiático deve priorizar a compra de grãos produzidos pelos americanos. As informações foram analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria de Planejamento (Seplan).

A redução das vendas externas em janeiro ocorreu principalmente pela queda de 65,4 milhões de dólares na comercialização de soja e derivados (-61,9%) ou o correspondente a 157,7 mil toneladas - queda de 56,1%. Principal item da pauta de exportação do estado, a colheita de soja está atrasada neste ano e os embarques para a China, que já vinham em queda, devido à peste suína, tiveram redução de 92% em janeiro. 

 Mesmo com queda nos preços (em média de 10% em relação ao mesmo mês de 2018), os derivados de petróleo tiveram crescimento de 9,9% por conta do aumento dos embarques em 22%. Num ambiente de fraca demanda mundial e cotações em baixa, também pesaram na conta o recuo nas vendas de celulose e papel em 15,6% e de produtos metalúrgicos (-62,2%), em função dos baixos preços praticados e menores volumes embarcados.

Nas importações, a queda no mês passado foi mais acentuada (-35,6%) alcançando US$ 386,8 milhões. Houve redução generalizada em todas as categorias, com destaque para os combustíveis (-50,2%) e bens intermediários (-35,6%) e que representam mais de 85% das compras externas do estado.

Apesar da previsão de alta ao longo do ano, em função de uma maior retomada da atividade econômica, há ainda dúvida sobre o patamar de crescimento, principalmente na região. A incerteza surge porque a indústria baiana não apresenta cenários de reação mais consistentes, além de questões pendentes (venda da RLAM, Braskem e retomada da Fafen), sem falar na recuperação do emprego que ainda é relativa. Outra variável que não estimula o crescimento das importações no curto prazo é o câmbio, que por enquanto, não é favorável.

 

Foto : Arquivo/Agência Brasil

 

Fonte: Ascom/SEI

 

Em 2020, a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) completa 25 anos de existência como superintendência e 65 anos de história dedicada ao planejamento no estado da Bahia.

Criada pelo Decreto n° 16.261, de maio de 1955, a Comissão de Planejamento Econômico (CPE), dirigida inicialmente pelo economista Rômulo Almeida, recebeu a incumbência de elaborar estudos e pesquisas para subsidiar o planejamento governamental. Como tal, o órgão se constituiu na primeira experiência institucional de planejamento no Brasil, sendo responsável pela realização de importantes estudos e projetos no estado da Bahia.

Como consequência dos bons resultados alcançados, a CPE foi transformada pelo governo do estado em Fundação Comissão de Planejamento Econômico, passando a ter maior autonomia com o Decreto n° 17.260, de janeiro de 1959, que lhe atribuiu novas finalidades, como a de "realizar estudos, pesquisas, projetos, análises e trabalhos" solicitados pelo governo.

Em 1966, por conta de uma reforma administrativa, o órgão passou a se intitular Fundação de Planejamento, mantendo a sigla CPE. Nessa mesma época foi criado o Departamento Estadual de Estatística (DEE), com o encargo de realizar análises, recebendo, em 1973, a denominação de Departamento de Geografia e Estatística (DGE) e agregando a tarefa de efetuar levantamentos geográficos.

No ano de 1975, o DGE foi extinto, e suas atribuições passaram a ser desempenhadas pela Fundação Centro de Planejamento da Bahia (Ceplab). Simultaneamente, a Fundação de Planejamento (CPE) teve seu nome mudado para Fundação de Pesquisas (CPE).

Em 1979, novas atribuições foram agregadas, alterando-se o nome da instituição para Fundação Centro de Pesquisas e Estudos (CPE), denominação que seria mantida até o ano de 1980, quando o órgão foi extinto, juntamente com a Ceplab, e suas atividades foram absorvidas pelo recém-criado Centro de Planejamento e Estudos (CPE).

No ano de 1983, o Centro de Planejamento e Estudos passou a se chamar Centro de Estatísticas e Informações (CEI). Em paralelo, foi criado o Centro de Projetos e Estudos (Cenpes), que, em 1987, seria transformado na Fundação Centro de Projetos e Estudos (CPE).

Em 18 de janeiro de 1995, por força da Lei n° 6.812, assinada pelo governador Paulo Souto, ocorreu a fusão entre a Fundação Centro de Projetos e Estudos e a autarquia Centro de Estatísticas e Informações, sendo criada a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).

Atualmente, a instituição se constitui no principal provedor de dados do estado, atendendo a demandas provenientes de várias esferas do governo, dos municípios e da sociedade civil, tendo como missão: "Informação a Serviço da Sociedade".

Com o slogan, 25 anos SEI, 65 anos de história, estamos comemorando a importância da instituição como principal provedora de dados oficiais, informações e conhecimento para o estado. Apresentamos hoje a sociedade como marco inicial do ano comemorativo o redesign da marca oficial e o selo que celebra essa história.  

A Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), dá um passo importante para inserção do Estado da Bahia na era do Governo 4.0 e gestão pública orientada a dados, auxiliando as decisões de políticas públicas, com a criação do laboratório de dados, SEIDataLab.

Inicialmente a diretoria-geral da autarquia, criou o Grupo de Trabalho (GT) de Business Intelligence, Big Data e Ciência de Dados, publicado em Portaria nº 18 de 05 de setembro de 2019, âmbito onde foi desenhado e implementado o SEIDataLab.

“Com o uso de técnicas avançadas de modelagem estatística, Machine Learning, Inteligência Artificial e Big Data, o Laboratório reforça o papel da SEI como órgão de referência na produção de dados e informações estatísticas no âmbito do Governo do Estado”, destacou a diretora-geral da SEI, Jorgete Costa.

Para, Rodrigo Cerqueira, integrante do grupo gestor do Laboratório, “o processo de surgimento do SEIDataLab partiu da percepção da área técnica, de diferentes coordenações da Superintendência, da necessidade de sistematizar conceitos, técnicas e procedimentos em Ciência de Dados no âmbito da instituição.” Ele acrescenta que o objetivo é colocar a Superintendência na vanguarda da geração de insights para a formulação de políticas públicas orientada a dados na Bahia.

O iminente acesso a grandes bases de dados, como o acervo de informações das Notas Fiscais Eletrônicas da Secretaria da Fazenda, potencializou a implantação do Laboratório. “Com o   SEIDataLab e o projeto de Notas Fiscais, a instituição vem consolidando seus esforços no desenvolvimento de tecnologias e metodologias de Data Science, buscando, através do uso de dados, construir produtos que possam ampliar a qualidade dos serviços públicos e das ações governamentais estratégicas”, concluiu, Kellyene Coelho,  integrante do grupo gestor do projeto.

Um dos primeiros produtos a ser lançado pelo Laboratório é o InfoVis Bahia, plataforma online de visualização interativa de dados e estatísticas socioeconômicas do Estado. “Desenvolvemos essa plataforma baseada em ferramentas open source. Ao utilizar o R Shiny, garantimos aplicativos de DataVis rápidos, intuitivos, de excelente aparência e baixo custo”, ressalta Jonatas Espírito Santo, integrante do SEIDataLab e Coordenador do projeto InfoVis Bahia.

O lançamento oficial da plataforma está previsto para o mês de maio, quando serão comemorados os 65 anos de história da SEI.

Para maiores informações contate-nos através do email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

 

A Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), está lançando uma nova série de  mapas interativos para ampliar o acesso ao acervo cartográfico estadual. A série Cartografia Interativa da Bahia publicará aplicativos de internet para consulta das bases cartográficas de referência e temáticas do seu acervo.

O primeiro da série a ser entregue, já disponível no site da SEI, é o da Base Cartográfica de Referência 1:100.000, cujos dados são oriundos da digitalização das cartas analógicas (papel), produzidas por diversas instituições públicas, como, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), o Exército e a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (CODEVASF), ao longo das décadas de 1970 e 1980, convertidas para o novo padrão da cartografia nacional homologado pela Comissão Nacional de Cartografia (CONCAR), ainda em uso corrente por ser a única cartografia existente que cobre todo o território estadual.

Para o diretor de Informações Geoambientais da SEI, Claudio Pelosi,“com esta nova ferramenta o usuário poderá realizar consultas e análises espaciais simples em áreas de seu interesse, utilizando computadores, tablets e smartphones. Em breve serão lançadas outras edições para os acervos em escalas 1:25.000 e 1:50.000, salientou”.

Fonte: Ascom/SEI

Logística de Transporte, novo projeto que estará disponível para colaborações em breve na plataforma @seicolab, busca compreender as tendências de investimentos no Brasil/Bahia quanto às redes de transporte, logística, ampliação e integração dos diferentes modais, com atenção para ferrovias, portos, rotas marítimas, investimentos externos, como os chineses, e políticas setoriais. O vídeo completo do Prof. Antonio Valença, colaborador do projeto, estará disponível, em breve, no canal SEIColab no YouTube, dentre outros que serão veiculados sobre este tema mutante e complexo. 

 

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