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O segundo Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), relativo ao mês de fevereiro, estimou a produção baiana de cereais, oleaginosas e leguminosas para este ano em torno de 8,8 milhões de toneladas, o que representa uma expansão de 6,1% na comparação com o mesmo período de 2019. Em relação à área plantada, o IBGE projeta avanço de 0,4% na comparação anual, registrando uma extensão de cerca de 3,1 milhões de hectares. As informações, divulgadas nesta terça-feira (10), foram sistematizadas e analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan).

“Este é um resultado expressivo para nossa produção agrícola, inclusive com expansão da área plantada, fruto das políticas acertadas do governo do Estado para o setor. Destaque para a produção de algodão, cacau, feijão e soja, com contribuição decisiva para este crescimento. Com isso, a Bahia ficou entre os quatro estados com as variações mais acentuadas nas estimativas das produções”, ressaltou o secretário do Planejamento do Estado, Walter Pinheiro.   

As projeções indicam uma produção de mandioca de 963 mil toneladas, mantendo-se estável em relação à safra passada. A safra do cacau, por sua vez, está estimada em 110 mil toneladas, correspondendo a uma alta de 4,8% na comparação com a anterior. Para a lavoura da cana-de-açúcar, o IBGE estima uma produção de 4,0 milhões de toneladas, o que indica uma retração de 3,9% em relação à colheita anterior.

O algodão teve sua produção projetada em 1,5 milhão de toneladas, representando uma alta de 1,7%, em relação à safra anterior. A área plantada de 350 mil hectares corresponde a uma expansão de 5,4% na mesma base de comparação.

A expectativa para a produção total de café este ano ficou estável em 181 mil toneladas. A safra do tipo arábica está projetada em 74,3 mil toneladas, o que representa uma variação anual de 2,6%. A safra do canephora está estimada em 106,6 mil toneladas, correspondendo a um recuo de 1,4%, na comparação com 2019.

A previsão para o feijão alcançou 321 mil toneladas, superando em 10,7% a produção de 2019. A área plantada estimada totaliza 456 mil hectares. Prevê-se que a produção da primeira safra alcance 137,3 mil toneladas, numa área de 246 mil hectares. A produção de segunda safra está estimada em 184,2 mil toneladas, numa área de 210 mil hectares.

A estimativa para a safra de milho ficou em 1,9 milhão de toneladas, em 593,5 mil hectares plantados, representando uma retração de 14,8% em relação a 2019. A primeira safra do cereal pode atingir 1,5 milhão de toneladas, em 363,5 mil hectares. Por sua vez, a expectativa para a segunda safra da lavoura é de 359 mil toneladas plantadas em 230 mil hectares.

A produção de soja, por sua vez, teve sua estimativa revista para 5,5 milhões de toneladas, em área plantada de 1,6 milhão de hectares, o que resultado numa expansão de 4,0% em comparação com o volume produzido na safra anterior.

Fonte: ASCOM/BA

Foto: Pedro Moraes/GOVBA

Ainda sem os reais efeitos do coronavírus e do acordo sinoamericano, as exportações baianas registraram, pelo segundo mês consecutivo, queda de 13,2% em relação ao mesmo mês do ano anterior, atingindo US$ 507,9 milhões. O volume físico embarcado (quantum) registrou queda de 4,2%, enquanto que os preços médios dos produtos exportados pelo estado se desvalorizaram 9,4% comparados ao mesmo mês de 2019. Tendo muitas vezes atuado como alavanca para as exportações, o dólar forte em relação ao real chega, num momento em que se tem pouco espaço para vender produtos ao exterior.

As importações também registraram queda de 19,3%, sem perspectivas de reversão, já que as projeções de crescimento da economia também estão sendo reduzidas em razão do coronavírus. As informações foram analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria de Planejamento (Seplan).

O volume exportado para a China em fevereiro, por exemplo, cresceu 15,3% no mês passado, graças ao aumento dos embarques de celulose e níquel. Mas há evidencias de queda mais acentuada nos preços dos produtos que já vinham nessa trajetória dado a desaceleração do ritmo da economia global. Apesar do aumento citado dos embarques para o principal destino das exportações baianas, houve queda de 18,7% nas receitas originárias do país em função da desvalorização em média de 30% nos preços de venda. Para a UE, houve queda de 39%, para o NAFTA (-4,2%) e para o MERCOSUL (-29,3%).

Houve ainda contribuição negativa para as exportações em fevereiro dos produtos petroquímicos com queda de 38,9% e da soja com (-60,8%) devido tanto ao atraso no plantio, que reduziu o volume embarcado em 51,2%, quanto à queda de preços em 15,3%.

Os efeitos da epidemia não são imediatos além de heterogêneo entre os setores. As exportações de derivados de petróleo, por exemplo, que lideram a pauta, expandiram-se 39% no bimestre, enquanto seus preços ainda registravam valorização de 11%. O cenário em março para o setor de petróleo já mudou radicalmente, fazendo com que os resultados de outros segmentos possam ser afetados bruscamente nos próximos meses.

No bimestre, as exportações baianas alcançaram US$ 1,07 bilhão com redução de 14,3% ante o mesmo período de 2019. As importações também registraram contração de 27,5%, alcançando US$ 868,5 milhões, com redução generalizada em todas as categorias de uso. Além da incerteza com relação a recuperação da atividade econômica de forma consistente, principalmente da indústria, o câmbio, que subiu de patamar, pesa contra o aumento da importações no curto prazo.

 

Fonte: Ascom/SEI

A reflexão sobre os casos de agressões que atingem as mulheres motivaram a realização do evento Diálogos pela Vida: um panorama da Violência Contra a Mulher. O evento promovido Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria de Planejamento do Estado (Seplan), aconteceu no auditório do Centro de Operações e Inteligência (COI), na manhã desta segunda-feira (9). Foram abordados aspectos ligados a violência obstétrica, padrões de mortalidade das mulheres na Bahia e destacou-se a autuação da Ronda Maria da Penha.

A subcomandante da Ronda Maria da Penha, capitã Alcilene Coutinho, comentou os avanços obtidos e os desafios nestes 5 anos de implantação da iniciativa. A Ronda está presente em Salvador e mais 15 municípios e realiza o acompanhamento de mais de 6 mil mulheres que têm medida protetiva deferida pelo Poder Judiciário. “Em todo o estado são mais de 6 mil mulheres que contam com esse acompanhamento, que inclui a realização de visitas periódicas por parte de nossa equipe em um local determinado pela mulher vítima de violência. É um atendimento específico , especializado e que atende a demanda daquela mulher assistida. É uma política pública que tem se estendido em um processo de interiorização. A mensagem que deixamos sempre é a importância da denúncia e o rompimento do ciclo de violência, porque isso é garantia de vida”.

O economista da SEI, Jadson Santana, atua na coordenação de Estatística do órgão, e explica que regularmente são produzidos estudos sobre diversos temas, sendo a violência contra a mulher um deles, e os mesmos são utilizados para embasar as proposições de políticas públicas. “A gente precisava ouvir a contribuição de outros agentes importantes que estudam a temática da violência contra a mulher, e por isso este evento. Como nosso órgão é voltado para estudos e pesquisas, então ajudamos a desenvolver subsídios para que o Estado adote políticas públicas voltadas para esta área’.

No evento também foi abordada a violência obstétrica que, segundo a pesquisadora Camila Torres, ainda é pouco discutida. Ela destaca que o Brasil é o segundo país com a maior taxa de cesarianas no mundo, pois as mulheres evitam o parto normal por receio de um parto traumático. “É importante falar de violência obstétrica para informar às mulheres. Muitas das vítimas não sabem identificar esse tipo de violência. Hoje alguns procedimentos são realizados sem respaldo e evidencia cientifica que comprove o beneficio, e por isso são considerados violência obstétrica. É um monitoramento difícil, mas que nos últimos 10 anos começou a ser discutido e com muitas publicações científicas”.

 
Fonte: Secom
 
Fotos: Elói Corrêa/GOVBA
 

O Produto Interno Bruto da Bahia cresceu 1,2% em 2019, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira (06) pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI). Em valores correntes, o PIB totalizou R$ 304,8 bilhões no acumulado do ano, sendo R$ 268,7 bilhões referentes ao Valor Adicionado (VA) a preços básicos – o que representa 88% do PIB - e R$ 36,2 bilhões aos Impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios.

“O resultado do PIB da Bahia, superior ao nacional, reflete a eficácia dos investimentos que vêm sendo realizados pelo Governo do Estado, com impacto positivo na geração de empregos, uma vez que a Bahia liderou o Nordeste em 2019, com a criação de 30.858 novos postos de trabalho. O destaque do PIB de 2019 ficou com setor de Serviços , que cresceu 1,8%”, destacou o secretário do Planejamento, Walter Pinheiro. 

O Valor Adicionado a preços básicos (VA) cresceu 1,2% e o Imposto sobre Produtos Líquidos de Subsídios registrou alta de 1,0%.  As taxas dos demais setores em 2019 foram: Agropecuária (+0,2%) e Indústria (-0,3%).  No que diz respeito aos grandes setores, a Agropecuária apresentou Valor Adicionado de R$ 25,0 bilhões, a Indústria R$ 61,6 bilhões e os Serviços R$ 182,0 bilhões.

O nível de atividade econômica na Bahia cresceu 2,0% no quarto trimestre de 2019, em comparação ao mesmo período do ano anterior. Na comparação do quarto trimestre de 2019, com o trimestre imediatamente anterior – série com ajuste sazonal - a variação em volume foi 0,3%.

Nas informações disponibilizadas da economia baiana segundo os grandes setores no quarto trimestre de 2019 ante o mesmo período do ano anterior, verificaram-se alta de 2,2% na Agropecuária e de 2,5% nos Serviços. A retração verificada ficou por conta da Indústria -0,2%. A alta verificada no PIB baiano no quarto trimestre de 2019 foi influenciada particularmente pelos bons números do comércio (+7,6%), dos transportes (+4,5%) e administração pública (+0,5%). Confira a Publicação completa de Contas Regionais no site da SEI.

 

Fonte: Ascom/SEI

Foto: Camila Souza/GOVBA 

Em alusão aos seus 25 anos de atuação, que se completam neste ano de 2020, a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) realizou nesta quarta-feira (04), na sua sede, um encontro entre a atual diretoria, diretores-gerais que passaram pela instituição, o secretário do Planejamento, Walter Pinheiro, e servidores. No encontro mediado por Edgard Porto, diretor de Estudos da SEI, foi discutida a importância da SEI para o planejamento e desenvolvimento da Bahia, os trabalhos realizados pela instituição até os dias atuais e os anseios para o futuro da mesma.

“A SEI tem o desafio de produzir informações que sirvam, principalmente, para transformar a vida das pessoas, ampliar a renda das famílias, mas também impactar na melhoria da mobilidade, do escoamento da produção, na vocação dos territórios de identidade. As informações produzidas pela SEI são elementos decisivos nas tomadas de decisões do poder público. Um exemplo notório foi o estudo com a previsão do fluxo de passageiros do sistema metroviário no trecho até a Barra, passando pelo Campo Grande. Foi a partir desse estudo que foi tomada a decisão desta ampliação. Então, esta superintendência tem esta proeza de produzir conhecimento, pautada sempre pela inovação e levando em consideração sua credibilidade técnica, valorizando os servidores e ampliando o escopo de sua atuação”, destacou o secretário Pinheiro.

Criada pelo Decreto n° 16.261, de maio de 1955, a Comissão de Planejamento Econômico (CPE), dirigida inicialmente pelo economista Rômulo Almeida, recebeu a incumbência de elaborar estudos e pesquisas para subsidiar o planejamento governamental. Como tal, o órgão se constituiu na primeira experiência institucional de planejamento no Brasil, sendo responsável pela realização de importantes estudos e projetos no estado da Bahia. Em 18 de janeiro de 1995, por força da Lei n° 6.812, ocorreu a fusão entre a Fundação Centro de Projetos e Estudos e a autarquia Centro de Estatísticas e Informações, sendo criada a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).

A diretora-geral da SEI, Jorgete Costa, destacou que nesta gestão a superintendência atuou de forma mais intensa na elaboração do Plano Plurianual Participativo, o que aumentou as demandas junto às secretarias de governo, ampliando ainda mais seu escopo de atuação. “Inclusive ampliamos a interlocução junto à União dos Municípios da Bahia e também passamos a produzir conteúdos com foco mais regional, pensando no Nordeste. Ressalto que aqui trabalhamos com a cultura da solidariedade, com as diretorias cada vez mais integradas, sempre pautados pelas novas tecnologias, para que possamos atender de forma mais ampla os anseios da sociedade”, disse Jorgete, ao anunciar para o próximo dia 27 de maio o lançamento da publicação Memórias da Economia Baiana, que será realizado no Palacete das Artes, em Salvador.  

“Um dos maiores, senão o maior desafio técnico político e intelectual que já tive em minha vida. Importante destacar que seu trabalho básico é a produção de insumos para a tomada de decisões políticas e administrativas, mas a SEI não deve se bastar neste trabalho e, sim, buscar compreender questões mais amplas, como para onde caminha a humanidade, qual a perspectiva de futuro da economia global e onde se situa a economia da Bahia neste contexto”, ressaltou o ex-diretor Geraldo Reis.

Para Cezar Vaz, que também foi diretor-geral do Órgão, a cultura da exposição de informações trouxe para instituição credibilidade na sociedade. “É preciso que a SEI produza conhecimento com inovação, e o Seicolab vai nesta direção”. A plataforma permite a colaboração de diversos setores da sociedade e sua finalidade é promover o debate público e a troca de conhecimentos por meio de estudos e projetos com caráter colaborativo.

A ex-diretora Renata Prosérpio ressaltou a importância da neutralidade da superintendência no campo da política, como forma de assegurar a integridade dos seus estudos. “A credibilidade de um órgão de estatística como a SEI é o seu maior patrimônio”. Renata, falou ainda que a SEI atua para atender a sociedade em todas as demandas e por isso a instituição tem como missão: "Informação a Serviço da Sociedade".

Atualmente, a  SEI se constitui no principal provedor de dados do estado, atendendo a demandas provenientes de várias esferas do governo, dos municípios e da sociedade civil. Com o slogan “25 anos de SEI, 65 anos de história”, é comemorada neste ano a importância da instituição.

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