• SEIColab
  • SEIGEO
  • Infovis

A Cesta Básica de Salvador, calculada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), com base em 3.027 cotações de preços realizadas em 93 estabelecimentos comerciais (supermercados, açougues, padarias e feiras livres) de Salvador, passou a custar R$ 524,98 no mês de novembro de 2023. Deste modo, quando comparado com o custo estimado no mês imediatamente anterior, houve uma redução de 0,03% – diminuição de R$ 0,18 centavos em relação a outubro, em termos nominais. Trata-se, assim, do sexto recuo mensal consecutivo do custo da Cesta Básica de Salvador.

Dos 25 produtos da Cesta Básica de Salvador, 11 registraram redução nos preços, a saber: tomate (-14,85%), flocão de milho (-12,13%), queijo muçarela (-6,51%), cenoura (-3,34%), macarrão (-2,96%), leite (-1,43%), frango (-1,22%), manteiga (-1,05%), maçã (-0,54%), café moído (-0,53%) e o feijão (-0,48%). Por sua vez, 13 produtos apresentaram alta: cebola (22,57%), arroz (6,24%), linguiça calabresa (4,28%), açúcar cristal (4,24%), queijo prato (3,75%), óleo de soja (3,48%), farinha de mandioca (3,12%), carne de sertão (3,09%), batata inglesa (3,07%), carne de primeira (2,31%), ovos de galinha (0,98%), carne de segunda (0,86%) e o pão francês (0,14%). Além disso, apenas um produto se manteve estável: a banana prata (-0,00%).

Dos 25 produtos que compõem a Cesta Básica de Salvador, o subconjunto dos ingredientes relativos ao almoço soteropolitano – composto por feijão, arroz, carnes, farinha de mandioca, tomate e cebola – apresentou alta de 0,08% e foi responsável por 36,30% do valor da referida Cesta. Por sua vez, dentro desta Cesta, o subgrupo de gêneros alimentícios próprios da refeição matinal soteropolitana – formado por café, leite, açúcar, pão, manteiga (e/ou queijos) – reduziu 0,21% e foi responsável por 35,19% do valor da Cesta no mês de novembro.

Por fim, o tempo de trabalho despendido por um trabalhador soteropolitano para obter uma Cesta Básica foi de 94 horas e 35 minutos, o que equivale ao comprometimento de 43,00% do valor líquido de um salário mínimo de R$ 1.221,00, depois de descontado o valor de 7,50% da contribuição para a Previdenciária Social.

O boletim completo contendo informações adicionais pode ser acessado no site da SEI.

Fonte: Ascom/SEI
Data: 05/12/23

Em outubro, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a Bahia gerou 5.905 postos com carteira assinada, decorrente da diferença entre 71.894 admissões e 65.989 desligamentos. Trata-se do décimo mês seguido com saldo positivo. A capital do estado, Salvador, registrou um saldo de 2.436 postos de trabalho celetista no mês.

De responsabilidade do Ministério do Trabalho e Emprego, os dados do emprego formal foram sistematizados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento do Estado da Bahia (Seplan).

Na Bahia, o saldo de outubro se revelou inferior ao de setembro (+8.847 postos) e ao do mesmo mês do ano passado (+6.912 postos). Além do mais, dos dez meses deste ano, o resultado de outubro somente se mostrou melhor do que os dos meses de janeiro (+3.874 postos) e de julho (+5.214 postos) – ou seja, trata-se do terceiro menor saldo mensal do ano até agora.

Com o saldo de outubro, a Bahia passou a contar com 1.984.145 vínculos celetistas ativos, uma variação de 0,30% sobre o quantitativo do mês imediatamente anterior. O município de Salvador, por sua vez, contabilizou 623.199 vínculos, indicando assim um aumento de 0,39% sobre o montante de empregos existente em setembro.

Na Bahia, em outubro, três dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas registraram saldo positivo de postos de trabalho celetista. O segmento de Serviços (+4.462 vagas) foi o que mais gerou postos dentre os setores. Em seguida, Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas (+2.149 vínculos) e Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (+741 empregos) também foram responsáveis pela geração. Os grupamentos de Construção (-1.153 postos) e de Indústria geral (-294 vagas), portanto, foram aqueles com perda líquida de postos no mencionado mês.

No mês, o Brasil computou um saldo de 190.366 vagas, enquanto o Nordeste registrou 36.647 novos postos – representando variações relativas de 0,43% e 0,50% comparativamente ao estoque do mês anterior, respectivamente. A Bahia (+0,30%), portanto, de setembro a outubro, exibiu um aumento relativo do estoque de vínculos menor do que o do país e do que o da região nordestina.

Das 27 unidades federativas do território nacional, 26 delas apontaram crescimento do emprego celetista em outubro deste ano. O estado de Roraima (-115 postos), no caso, foi o único com saldo negativo no país no mês. A Bahia, com 5.905 novos postos, exibiu o oitavo maior saldo do país. Em termos relativos, com variação percentual de 0,30%, situou-se na 21ª posição.

No Nordeste, em outubro, todos os nove estados experimentaram alta do emprego formal. Em termos absolutos, a Bahia (+5.905 postos) ocupou a terceira colocação na geração de vagas entre as unidades nordestinas no mês. Em termos relativos, por outro lado, o estado baiano (+0,30%) situou-se na última posição na região nordestina.

Na Região Nordeste, no que concerne à geração de postos, Pernambuco foi o estado com maior saldo em outubro, com 8.272 novos postos. Em seguida, vieram Ceará (+6.130 vagas), Bahia (+5.905 vínculos), Alagoas (+4.163 postos), Paraíba (+3.773 postos), Maranhão (+2.357 vagas), Rio Grande do Norte (+2.257 postos), Piauí (+2.187 empregos celetistas) e Sergipe (+1.603 vínculos).

Do ponto de vista da variação relativa mensal do estoque, o estado de Alagoas (+1,02%) foi o destaque da região nordestina, tendo sido acompanhado por Paraíba (+0,81%), Piauí (+0,65%), Pernambuco (+0,58%), Sergipe (+0,52%), Ceará (+0,48%), Rio Grande do Norte (+0,47%), Maranhão (+0,39%) e Bahia (+0,30%).

No agregado dos dez primeiros meses de 2023, levando em conta a série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo, a Bahia preencheu 82.596 novas vagas – aumento de 4,34% em relação ao total de vínculos celetistas do começo do ano. O município de Salvador, por sua vez, registrou 18.065 novos postos no período (variação positiva de 2,99%).

O crescimento do emprego celetista também foi observado no Brasil e no Nordeste no acumulado do ano, com 1.784.695 e 308.601 novas vagas, respectivamente – significando, nessa ordem, aumentos relativos de 4,20% e 4,40% em relação ao quantitativo de empregos celetistas no início do ano. A Bahia (+4,34%), dessa forma, exibiu um crescimento relativo do emprego formal maior do que o do país, mas menor do que o do Nordeste no ano.

Do conjunto das 27 unidades federativas do país, todas elas contaram com aumento do quantitativo de empregos celetistas no acumulado deste ano. A Bahia, com 82.596 novos postos, exibiu o sexto maior saldo agregado do país. O desempenho relativo baiano, com alta de 4,34% no ano, posicionou o estado na 17ª colocação no país como um todo.

Ainda em termos de saldo acumulado no ano, a unidade federativa baiana (+82.596 vagas) continuou à frente das demais do Nordeste, que contou com Ceará (+53.919 postos) e Pernambuco (+52.477 vínculos) na segunda e terceira posições, respectivamente. Em termos proporcionais, no ano, a Bahia (+4,34%) ficou na quinta posição dentro da região nordestina, atrás do Piauí (+7,61%), Alagoas (5,00%), do Rio Grande do Norte (+4,78%) e Ceará (4,34%).

Fonte: Ascom/SEI
Data: 29/11/23

 

O Indicador de Confiança do Empresariado Baiano (ICEB), métrica calculada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) para monitorar as expectativas do setor produtivo do estado, marcou -50 pontos em novembro numa escala que vai de -1.000 a 1.000 pontos – confirmando, assim, um cenário de Pessimismo Moderado (intervalo de -250 pontos a zero ponto) pela 13ª vez em sequência. Além do mais, trata-se da 13ª pontuação consecutiva abaixo de zero. 

No mês, a confiança avançou tanto em relação a outubro (quando o indicador marcou -52 pontos) quanto em comparação a novembro de 2022 (registro de -91 pontos). Em comparação ao mês imediatamente antecedente, ocorreu uma ligeira alta de 2 pontos – interrompendo, assim, uma trajetória de queda com três recuos em sequência. Quanto ao registrado um ano antes, o indicador aumentou 41 pontos, a primeira alta após três encolhimentos consecutivos nessa base comparativa. 

No que se refere aos setores, a expansão do nível de confiança de outubro a novembro não aconteceu de forma generalizada, visto que não ocorreu em dois dos quatro grupamentos (Agropecuária e Serviços, no caso). A alta em relação a novembro do ano passado, por outro lado, repercutiu em três das quatro atividades (Indústria, Serviços e Comércio). 

Dessa forma, como sinaliza Luiz Fernando Lobo, integrante técnico da SEI, “apesar da interrupção da trajetória de queda, a recuperação da confiança captada pelo ICEB de outubro a novembro deve ser avaliada com cautela, seja pelo limitado avanço (mais para uma estabilidade do que para uma alta propriamente dita), seja por não ter se disseminado em todos os setores”. 

Ao final, em novembro, nenhum dos setores assinalou pontuação superior a zero. As pontuações foram: Agropecuária, -7 pontos; Indústria, -54 pontos; Serviços, -62 pontos; e Comércio, -24 pontos. Dessa forma, o setor agropecuário foi o de melhor resultado pelo quinto mês seguido, enquanto a atividade de Serviços expôs o menor nível de confiança. 

Do conjunto avaliado de assuntos, os temas créditosituação financeira e abertura de unidades foram aqueles com as piores expectativas do empresariado baiano. Em contrapartida, as variáveis jurosinflação e PIB nacional apresentaram os indicadores de confiança em situação mais favorável no mês. 

O boletim completo com as análises referentes ao mês de novembro de 2023 pode ser acessado diretamente do site da SEI clicando aqui

Fonte: Ascom/SEI
Data: 29/11/23

 

A Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia  vinculada à Secretaria do Planejamento do Estado, realizará o evento Panorama das Mulheres na Bahia, no auditório do Museu de Arte da Bahia (MAB), no dia 14 de dezembro, a partir das 15h. O evento irá promover uma rodada de discussão com olhares diversos sobre a questão da mulher na Bahia e no mundo. Na oportunidade, será lançada a nova edição da Série Estudos e Pesquisas (SEP) sobre o tema Panorama das Mulheres na Bahia, livro elaborado pela SEI com o objetivo de contribuir para o entendimento e a visibilidade do tema.

A rodada de discussão convida para olhares diversos sobre a questão da mulher na história e na atualidade, com Creuza Oliveira, presidenta do Sindicato das Trabalhadoras Domésticas da Bahia (Sindoméstico-BA) e 1ª trabalhadora doméstica a receber título de doutora honoris causa no Brasil, pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), Camila Garcez, advogada e integrante da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa da Ordem dos Advogados da Bahia (OAB-BA) e autora da coluna Olhares Interseccionais, do Portal Migalhas, Silvia Lúcia Ferreira, professora doutora do Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre a Mulher da Universidade Federal da Bahia (NEIM/UFBA), e Diana Lúcia Gonzaga, professora doutora da Faculdade de Economia da UFBA. A conversa será mediada pela analista técnica da SEI Carlota Gottschall.

O lançamento do livro será realizado pela SEI com a participação da secretária Elisângela Araújo, da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), além de outras secretárias do Estado da Bahia convidadas. Na oportunidade, exemplares da edição serão distribuídos gratuitamente ao público presente. Também será disponibilizada a versão digital no site www.sei.ba.gov.br.

O livro apresenta textos e análises considerando quatro dimensões relevantes para a mulher: formação sociocultural, saúde, mercado de trabalho e segurança. Os artigos passam pela estrutura sociocultural brasileira que lastreia a condição atual das mulheres; o padrão de morbimortalidade das mulheres na Bahia e no Brasil; a inserção da mulher no mercado de trabalho no Brasil e na Bahia, evidenciando o padrão das desigualdades de gênero; e o padrão para a ocorrência dos feminicídios na Bahia.

O estudo que deu origem à publicação foi realizado a partir de recurso de emenda parlamentar destinado à SEI pelo ex-deputado Jurandy Oliveira, da Assembleia Legislativa da Bahia.

Abertura do evento conta com mostra de solos femininos profissionais da Escola de Dança da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb).

Fonte: Ascom/SEI
Data: 27/11/23

A fim de contribuir para o desenvolvimento sustentável da mineração no estado, a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) participou das discussões realizadas pela Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), nesta quinta-feira (23/11). O I Fórum CBPM Mineração & Sustentabilidade reuniu autoridades, investidores e lideranças do setor.

 A SEI foi representada pelo diretor-geral, José Acácio Ferreira, que mediou a mesa Desafios e Oportunidades para uma Transição Energética Sustentável, ao lado do chefe de gabinete da Secretaria do Meio Ambiente, André Maurício Rebouças, e dos especialistas Terence Trennepohl, pós-doutor por Harvard, e Raissa Pimentel, especialista de Direito do Ambiente pela Universidade de Coimbra.

 “Este evento é uma oportunidade para os órgãos estaduais atuarem de forma transversal e integrada para o desenvolvimento sustentável do setor e para a transição energética. A contribuição da SEI é de, permanentemente, oferecer informação qualificada para a tomada de decisão”, disse.

 O economista da SEI João Gabriel Rosas Vieira participou da mesa sobre Boas Práticas na Produção dos Minerais Estratégicos com Responsabilidade Social e apresentou o case do município de Maracá, onde a exploração do vanádio vem produzindo efeitos socioeconômicos positivos, repercutindo na melhoria de indicadores econômicos, de emprego, renda.

 A fala final do evento coube ao diretor da CBPM, Henrique Carballal, que apresentou o potencial da Bahia para desenvolver o setor com responsabilidade socioambiental e o uso de energias limpas. O vice-governador do estado, Geraldo Júnior, encerrou o evento reforçando que “a Bahia vai ser vanguarda na transição energética, com equidade social, essa é a nossa plataforma”.

  

Fonte: Ascom/SEI
Data: 24/11/23

Subcategorias

Destaque menor

Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia
Av. Luiz Viana Filho, 4ª Av., nº 435, 2ª andar, CAB, Salvador, Bahia
CEP 41.745-002
Telefone: (71) 3115-4733

Localização

OGE - Ouvidoria Geral do Estado
3ª Avenida, nº 390, Plataforma IV, 2º andar, Sala 208, CAB, Salvador, Bahia
CEP 41.745-005
Telefone: (71) 3115-6454
Horário de funcionamento: 8h às 18h

Localização

Exerça sua cidadania. Fale com a Ouvidoria.

Free Joomla! templates by Engine Templates