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Há dez anos, a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), apresentou à sociedade, a Pesquisa de Confiança do Empresariado Baiano, passando a fazer parte do rol de levantamentos estatísticos da instituição. A Pesquisa é uma sondagem de periodicidade mensal, realizada junto a sindicatos e associações empresariais do estado, com o propósito de acompanhar o grau de confiança do empresariado baiano.

À época em que foi formulada, o Indicador de Confiança do Empresariado Baiano (ICEB) surgia como principal ativo da Pesquisa. O ICEB busca captar as expectativas do setor produtivo do estado quanto a alguns aspectos-chave da economia num futuro próximo, apontando os rumos da atividade econômica baiana auxiliando à tomada de decisão e adoção de medidas de curto prazo.

 “Implantamos a pesquisa de confiança num contexto de crescimento econômico e aceleração do otimismo, antecipando resultados que se concretizaram como investimento, emprego e produção. Mais adiante, ela permitiu acompanhar os primeiros sinais de crise e derrubada do otimismo do empresariado local. Sua vantagem é escutar dos empresários decisões antes que elas se materializem, e, portanto, se antecipar a cenários” ressalta, Armando de Castro, diretor de Pesquisas da SEI e fundador da Pesquisa.

Para comemorar seus dez anos, a Pesquisa foi reformulada, com objetivo de simplificar os entendimentos e expandir a compreensão de seus indicadores.

“Neste mês de abril acompanhará o questionário básico sobre expectativas, um suplemento buscando analisar o impacto da Covid-19 nos setores econômicos do Estado”, salienta Jorgete Costa, diretora-geral da SEI.

Confira o boletim com as análises do mês de março deste ano diretamente do site da SEI clicando aqui.

 

O terceiro Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), relativo ao mês de março, estimou a produção baiana de cereais, oleaginosas e leguminosas para este ano em torno de 8,7 milhões de toneladas, o que representa uma expansão de 5,0% na comparação com 2019. Em fevereiro, o levantamento apontava uma produção total de 8,8 milhões de toneladas. Em relação à área plantada, o IBGE projeta uma ligeira retração de 0,7% na comparação anual, registrando uma extensão de cerca de 3,1 milhões de hectares. As informações, divulgadas nesta quinta-feira (9), foram sistematizadas e analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan).

“Esta é uma estimativa positiva para a Bahia, com expansão significativa da nossa lavoura, o que revela a eficiência das políticas públicas adotadas pelo Governo do Estado no estímulo à nossa produção agrícola. Destaque para as lavouras de soja, milho, feijão, cacau, café, tomate e cebola, cuja estimativa aponta crescimento em comparação a 2019”, destaca o secretário estadual do Planejamento, Walter Pinheiro.

A produção de soja, lavoura cuja colheita já está em andamento, continuou estimada em 5,5 milhões de toneladas, em área plantada de 1,6 milhão de hectares, o que resulta numa expansão de 4,0% em comparação com o volume produzido na safra anterior.

A estimativa para a safra de milho foi mantida em 1,9 milhão de toneladas, plantadas em 593,5 mil hectares, representando uma alta de 14,8% em relação a 2019. A primeira safra do cereal deve ser responsável  por 1,5 milhão de toneladas, em 363,5 mil hectares. Por sua vez, a expectativa para a segunda safra da lavoura é de 359 mil toneladas plantadas em 230 mil hectares.

A previsão para o feijão também foi mantida, sendo estimado um total de 321 mil toneladas, superando em 10,7% a produção de 2019. A área plantada totaliza 456 mil hectares. A principal contribuição virá da segunda safra cujo volume estimado é de 184,2 mil toneladas, o que representa uma alta de 56,6% na comparação anual.

O algodão teve sua estimativa revisada de 1,5 milhão para 1,4 milhão de toneladas, representando uma queda de 7,6%, em relação à safra anterior. A área plantada também foi revista, passando a ser projetada em 315 mil hectares, correspondendo a um recuo de 5,1% na mesma base de comparação.

A produção de cacau foi novamente revisada para cima, ficando estimada em 122 mil toneladas este ano, correspondendo a uma alta expressiva de 16,2% na comparação com 2019. Para a lavoura da cana-de-açúcar, o IBGE estima uma produção de 4,0 milhões de toneladas, projetando uma retração de 3,9% em relação à safra anterior.

A expectativa para a produção total de café manteve-se estável em 181 mil toneladas. A safra do tipo arábica está projetada em 74,3 mil toneladas, o que representa uma variação anual de 2,6%. A safra do canephora está estimada em 106,6 mil toneladas, correspondendo a um recuo de 1,4%, na comparação com 2019. Por sua vez, as lavouras de banana, laranja e uva apresentaram estimativas de queda respectivamente de 12,9%, 0,7% e 21,8% em relação à safra anterior.

Outras lavouras temporárias

As projeções indicam uma produção de mandioca de 963 mil toneladas, mantendo-se estável em relação à safra passada. A produção de cebola deve encerrar o ciclo com alta de 3,9% em relação à colheita anterior, totalizando 302,4 mil toneladas. A estimativa para o tomate também se manteve positiva, podendo alcançar 284,8 mil toneladas, que corresponde a uma expansão de 3,3% sobre a safra de 2019.

 

Fonte: Ascom/SEI

Em fevereiro de 2020, o volume de serviços da Bahia expandiu 0,4%, em relação ao mês imediatamente anterior na série ajustada sazonalmente. As informações fazem parte da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgadas nesta quarta-feira (8), sistematizadas e analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan).

Na comparação com fevereiro de 2019, o volume de serviços decresceu 3,7%, o indicador acumulado no ano retraiu 3,9% e o indicador acumulado em 12 meses caiu 2,8%. A receita nominal de serviços apontou, na comparação com janeiro de 2020, retração de 0,3%, com ajuste sazonal. Na comparação com fevereiro 2019, avançou 0,1%, o indicador acumulado no ano decresceu 0,2% e o indicador acumulado em 12 meses ampliou 1,0%.

O volume de serviços no Brasil marcou retração de 1,0% em fevereiro de 2020, na comparação com o mês imediatamente anterior (série com ajuste sazonal), após ter registrado ampliação de 0,4% no mês de janeiro. Esse foi o resultado negativo mais intenso desde julho de 2018 (-3,1%). Em sentido oposto, a Bahia expandiu 0,4% mantendo a tendência de crescimento iniciada no mês de janeiro (1,6%). Essa é a segunda variação positiva consecutiva no ano de 2020, acumulando ganho de 2,0%.

A receita nominal, no acumulado dos últimos 12 meses, marcou expansão de 1,0% em relação ao mesmo período do ano anterior. As atividades de Serviços prestados às famílias (5,2%), Serviços profissionais, administrativos e complementares (2,0%) e Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (1,9%), contribuíram para puxar a receita baiana para cima. Em contrapartida, as atividades de Serviços de informação e comunicação (-4,2%) e Outros serviços (-3,3%) retraíram.

 

Atividades Turísticas

Em fevereiro de 2020, o índice de atividades turísticas no Brasil apontou variação negativa (-0,3%), frente ao mês imediatamente anterior (série com ajuste sazonal), segundo decréscimo seguido, período em que acumulou uma perda de 0,7%. Regionalmente, cinco das doze unidades da federação acompanharam a tendência de queda marcada no Brasil, com destaque para os recuos vindos de Paraná (-4,9%), Ceará (-2,4%) e Distrito Federal (-1,6%). Em sentido contrário o principal resultado positivo veio de Pernambuco (3,5%). A Bahia também contribuiu para puxar o índice nacional para cima com variação positiva de 2,0%.

O volume das atividades turísticas, quando comparado com o mesmo mês do ano anterior, o Brasil avançou 6,7%. Em termos regionais, nove das doze unidades da federação onde o indicador é investigado mostraram ampliação nos serviços voltados ao turismo, com destaque para Rio de Janeiro (19,1%), seguidos por Goiás (15,2%), e Santa Catarina (13,0%). A Bahia também contribuiu para puxar o índice nacional para cima, registrando variação positiva de 10,9%. Na receita nominal, a Bahia apontou terceira variação positiva mais expressiva em relação às outras unidades (15,3%), ficando abaixo de Santa Catarina (16,2%) e acima de Goiás (10,8%). Em contrapartida, o impacto negativo mais importante veio do Distrito Federal (-3,3%).

No indicador acumulado do ano, o agregado especial de atividades turísticas no Brasil cresceu 4,9% frente a igual período do ano passado. Regionalmente, dez dos doze locais investigados também registraram taxas positivas, com destaque para Rio de Janeiro (14,0%), Goiás (8,7%), e Santa Catarina (7,8%). A Bahia apontou variação positiva de 4,7% puxando o indicador nacional para cima. Por outro lado, o Espírito Santo (-3,7%) e Distrito Federal (-2,9%) assinalaram as principais influências negativas no acumulado do ano para as atividades turísticas. Na Receita Nominal a Bahia apontou a terceira maior variação (8,3%), ficando abaixo, de Santa Catarina (10,5%) e acima do Paraná (7,3%). No indicador acumulado dos últimos doze meses o volume avançou 2,8% no Brasil frente a igual período do ano passado. Regionalmente, dez dos doze locais investigados registraram taxas positivas, com destaque para Rio de Janeiro (5,4%), São Paulo (3,6%) e Ceará (3,4%). A Bahia avançou 3,2% puxando o indicador nacional também para cima. Já o Distrito Federal (-6,3%) e Paraná (-2,4%) foram as principais influências negativas para as atividades turísticas. Na receita nominal a Bahia apontou a quarta maior variação (8,5%), ficando abaixo de Minas Gerais que apontou expansão de 8,6%. Confira o boletim completo, clique aqui!

 

Em fevereiro de 2020, a produção industrial (de transformação e extrativa mineral) da Bahia, ajustada sazonalmente, recuou 3,2% frente ao mês imediatamente anterior, após crescer 8,9% em janeiro de 2020. Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria baiana assinalou aumento de 3,3%. No primeiro bimestre do ano, a indústria registrou crescimento de 5,8%, em relação ao mesmo período anterior. O indicador, no acumulado dos últimos 12 meses, apresentou decréscimo de 1,7% frente ao mesmo período anterior. As informações fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgadas nesta quarta-feira (8), sistematizadas e analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan).

No confronto de fevereiro de 2020 com igual mês do ano anterior, a indústria baiana apresentou aumento de 3,3%, com cinco das 12 atividades pesquisadas assinalando aumento da produção. O setor de Derivados de petróleo (41,9%) apresentou a principal influência positiva no período, explicada, especialmente, pela maior fabricação de óleos combustíveis, óleo diesel e naftas para petroquímica. Outros resultados positivos no indicador foram observados nos segmentos de Celulose, papel e produtos de papel (27,2%), Bebidas (6,5%), Couro, artigos para viagem e calçados (1,9%) e Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (15,2%). As principais contribuições negativas foram em Veículos (-21,3%) e Metalurgia (-48,0%), influenciados, principalmente, pela menor fabricação de automóveis e painéis ou quadros para instrumentos de veículos, no primeiro, e barras, perfis e vergalhões de cobre e de ligas de cobre e fios de cobre refinado ou de ligas de cobre, no segundo. Outros setores que apresentaram resultados negativos foram: Extrativa (-7,7%), Produtos químicos (-1,6%), Minerais não metálicos (-5,7%), Produtos alimentícios (-1,4%) e Borracha e de material plástico (-0,8%).

No acumulado do primeiro bimestre de 2020, em comparação com o mesmo período do ano anterior, a produção industrial baiana registrou aumento de 5,8%. Três dos 12 segmentos da Indústria geral influenciaram o resultado, com destaque para Derivados de petróleo que registrou aumento de 41,3%, impulsionado pela maior fabricação de óleos combustíveis, óleo diesel e naftas para petroquímica. Importante ressaltar, também, os resultados positivos assinalados por Celulose e papel (29,5%) e Bebidas (5,8%). Negativamente, destacou-se Metalurgia (-50,8%), impulsionado, em grande parte, pela menor fabricação de barras, perfis e vergalhões de cobre e de ligas de cobre e fios de cobre refinado ou de ligas de cobre. Vale citar ainda, a queda em Veículos (-9,0%), Minerais não metálicos (-14,5%) e Produtos químicos (-2,0%).

Comparativo regional

No acumulado do primeiro bimestre, oito dos 14 locais pesquisados registraram taxa positiva, com destaque para os aumentos em Rio de Janeiro (9,7%), Pernambuco (7,6%) e Bahia (5,8%). Por sua vez, Espírito de Santo (-13,5%) e Minas Gerais (-10,4%) registraram as maiores quedas no período. Confira o Boletim completo, clique aqui!

 

 

 

 

 

A Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) lançou, nesta quarta-feira (8), uma plataforma online com dados de monitoramento da pandemia do novo Coronavírus (Covid-19). O painel é o primeiro produto da plataforma online InfoVis Bahia, onde é possível visualizar informações sobre o número de pessoas infectadas no âmbito Bahia, Nordeste e Brasil, número de óbitos provenientes da Covid-19, gênero das pessoas infectadas, faixa etária e número de casos confirmados por município baiano, por estados do Nordeste e todo território nacional. A evolução de casos por dia, na Bahia, também pode ser consultada.

“Esta é uma importante colaboração que a SEI oferece, no sentido de divulgar dados confiáveis e oficiais, monitorando o status da pandemia do coronavírus. Ela se soma a diversas ações realizadas pelo Governo da Bahia no sentido de controlar o avanço do coronavírus, através de uma ampla força-tarefa que envolve toda a sociedade, empresas e o poder público em geral”, ressalta o secretário estadual do planejamento, Walter Pinheiro.

Para Rodrigo Cerqueira, membro gestor do SEIDataLab, o acompanhamento da evolução dos casos do novo coronavírus no estado é fundamental para o enfrentamento da doença. "O cenário da pandemia muda a cada dia. Com esse painel conseguimos monitorar a situação epidemiológica da Covid-19 no Estado, colaborando com a formulação de políticas mais eficazes de controle da proliferação da doença e do vírus".

Além das informações sobre a pandemia, o portal conta com informações sobre diversas temáticas da realidade socioeconômica do Estado.

"Por conta da pandemia, antecipamos o lançamento do portal, mas somente com o painel de saúde. Em maio lançaremos os demais aplicativos para diversas áreas como Demografia, Segurança, Mercado de trabalho, entre outras" afirma Jonatas Silva, Coordenador do projeto InfoVis do SeiDataLab.

Uma das vantagens do portal é o uso de ferramentas open source, que reduzem a necessidade de aquisição de licenças de software proprietário por parte da administração pública, como frisa Cleiton Rocha, um dos desenvolvedores da aplicação. "É 100% desenvolvido com o uso de softwares livres e flexíveis, aliando o baixo custo da ferramenta com a capacidade de gerar dashboards acessíveis e de fácil interpretação para o usuário final".

O infovis Bahia é parte de um projeto maior da SEI, o SEIDataLab, um laboratório focado em análise de dados e geração de insights para a política pública. “Com a criação do laboratório de dados SEIDataLab, a SEI dá um passo importante para inserção do Estado da Bahia na era do Governo 4.0 e gestão pública orientada a dados, auxiliando as decisões de políticas públicas” ressaltou a diretora-geral da SEI, Jorgete Costa.

O Portal, que foi desenvolvido pelo laboratório de dados da instituição, tem apoio da Companhia de Processamento de Dados do Estado da Bahia (Prodeb), e do Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde (Cidacs). Para acessar o portal clique aqui!

 

Fonte: Ascom/SEI

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