• SEIColab
  • SEIGEO
  • Infovis

O volume de serviços caiu 7,8%, na Bahia em março em comparação com o mês imediatamente anterior. Na comparação com março de 2019, caiu 12% e o indicador acumulado no ano decresceu 3,9%.  As informações foram divulgadas nesta terça-feira (12), através da Pesquisa Mensal de Serviços, realizada pelo IBGE e sistematizada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan).

O volume de serviços no Brasil marcou retração de 6,9%, em março de 2020, na comparação com o mês imediatamente anterior (série com ajuste sazonal), após ter registrado queda de 1,0% no mês de fevereiro. Este é o resultado negativo mais intenso desde o início da série histórica (janeiro de 2011). Seguindo o mesmo comportamento, a Bahia recuou 7,8%, após ter registrado recuo 0,1% em fevereiro mantendo a tendência de retração. Essa é a segunda variação negativa no ano de 2020, acumulando perda de 7,9%. Os impactos observados foram sentidos em função das medidas de isolamento social devido à Covid-19.

           

Análise da receita nominal de serviços

A receita nominal de serviços retraiu 10,7%, em relação ao mesmo mês do ano de 2019. Das cinco atividades, todas puxaram a receita de serviços para baixo, com destaque, por ordem de magnitude, as atividades de Serviços prestados às famílias (-34,2%), seguido por Outros serviços[1] (-15,1%), Serviços profissionais, administrativos e complementares (-8,1%), Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-6,3%) e Serviços de informação e comunicação (-3,8%).

A receita nominal, no acumulado do ano de 2020, avançaram 0,4% nas atividades de Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio. Por outro lado, caiu 3,9 % em relação ao mesmo período do ano anterior, com destaque para as atividades de Outros serviços (-15,5%), Serviços prestados às famílias (-6,3%), Serviços de informação e comunicação (-6,1%), e Serviços profissionais, administrativos e complementares (-6,0%).

A receita nominal, no acumulado dos últimos 12 meses, marcou expansão nas atividades de Serviços profissionais, administrativos e complementares (1,0%), Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (0,8%), e Serviços prestados às famílias (0,7%). Por outro lado, a receita nominal marcou retração de 0,3% em relação ao mesmo período do ano de 2019, por ordem de magnitude, nas atividades de Outros serviços (-4,6%), seguida pelas atividades de Serviços de informação e comunicação (-3,9%). Confira o boletim com as análises completas, clique aqui!

 

Fontes: Ascom/SEI

 

 

 

 

 

Mesmo com queda da demanda global, as exportações baianas vêm conseguindo manter, no ano, crescimento frente ao mesmo período do ano passado. Embora tenham recuado 18,5% em abril (US$ 502,7 milhões) basicamente por conta da contração de 16,2% nos preços dos bens vendidos, as vendas externas no quadrimestre acumularam US$ 2,44 bilhões surpreendendo positivamente, e superando em 2,1% as receitas de igual período de 2019.

 “Os volumes embarcados de derivados de petróleo, celulose, soja e algodão no ano registraram crescimento, mais do que compensando a queda de preços decorrente do cenário global atual”, ressalta o secretário estadual do Planejamento, Walter Pinheiro. As informações foram analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria de Planejamento (Seplan).

Com o resultado de abril, a balança comercial da Bahia acumula um superávit de US$ 928,9 milhões em 2020, contra um déficit de US$ 71,8 milhões registrado em igual período do ano passado. As exportações somam US$ 2,44 bilhões com incremento de 2,1% e as importações em US$ 1,67 bilhão com queda de 32,2%. A  corrente de comércio atingiu US$ 4,1 bilhões com retração de 15,3%. Do lado das importações – US$ 1,67 bilhão e queda de 32,2% - há um processo de desaceleração acentuada em curso, refletindo a atividade econômica doméstica semiparalisada.

O aumento das exportações no quadrimestre ocorreu mesmo com uma contração significativa de 21,3% nos preços dos bens vendidos, mas que foi compensado pelo aumento do volume exportado que subiu 29,7%. Mais que dobrou a quantidade embarcada de derivados de petróleo em 102,6%, em função do aumento das compras da Ásia, sobretudo de Cingapura, destino de 95% das vendas do segmento, assim como de papel e celulose (20,2%) com demanda externa aquecida por conta do aumento do consumo de papéis para fins sanitários/higiene em tempos de pandemia; soja e derivados (5,6%) via aumento de produção e da demanda chinesa além do algodão (70,7%) que deve bater recorde de produção e exportação este ano.

O bom desempenho desses segmentos evidencia a competitividade das exportações, favorecida por uma taxa de câmbio real mais desvalorizada, além de uma demanda mundial resiliente, sobretudo a asiática. As exportações baianas para a Ásia até abril cresceram 31,1% ante igual período do ano passado, atingindo US$ 1,26 bilhão ou o correspondente a 51,8% do total das vendas externas do estado. O volume embarcado para a China teve alta de 40,3%, enquanto para Cingapura o crescimento foi de 243,5%. Por outro lado, caíram 10% os embarques para os Estados Unidos e 33,1% para a Argentina, rebaixados este ano para terceiro e quarto destinos mais importantes para as exportações baianas.

Em movimento inverso, as importações aprofundaram a retração com queda, só em abril, de 39,2% - US$ 353,6 milhões, registrada em quase todas as categorias de uso. Houve recuo nas compras de combustíveis (-86,5%), bens de consumo     (-67%) e bens intermediários (-30,1%). Somente a categoria de bens de capital cresceu 26,3%, influenciado por compras maiores de equipamentos de transporte de carga e células solares.

A retração das importações no ano reflete não somente a contínua desvalorização cambial como também a baixa demanda de intermediários pela indústria e os efeitos das medidas de isolamento social na demanda doméstica e no nível de atividade. Uma reversão no comportamento das compras externas, depende de uma recuperação da economia e do consumo doméstico, o que por enquanto não se vislumbra no horizonte, dada as incertezas da pandemia.

 

Após 40 dias em operação, o Tele Coronavírus, canal gratuito que pode ser acessado através do número 155, já atendeu mais de 23 mil ligações de cidadãos de toda a Bahia, que buscam orientações e informações sobre a Covid-19, responsável pela pandemia a nível global. O canal de atendimento teve seu maior pico no início da segunda quinzena de abril, quando chegou a atender 1226 pessoas em um só dia. As cidades com maior número de ligações registradas são Salvador, Feira de Santana, Lauro de Freitas, Camaçari, Simões Filho, Itabuna, Teixeira de Freitas e Vitória da Conquista.

As chamadas recebidas pelo Tele Coronavírus são, em sua maioria, de pessoas na faixa etária entre 20 e 59 anos. A secretária de Ciência, Tecnologia e Inovação da Bahia, Adélia Pinheiro, uma das coordenadoras do projeto, destacou a importância de colocar à disposição da população serviços como este. “Nossa equipe tem trabalhado junto com os parceiros para que o Tele Coronavírus seja mais uma ferramenta de apoio à sociedade baiana neste momento de pandemia”, disse, revelando os bairros da capital que mais utilizam o serviço. “Os bairros de Brotas e Cajazeiras, que são os mais populosos de Salvador, têm gerado uma demanda maior de acessos. Isso reforça nosso objetivo de fazer o Tele Coronavírus chegar em todos os lugares, auxiliando as pessoas no enfrentamento à doença”. Os bairros da Liberdade, Plataforma e São Caetano completam a lista do cinco locais onde as pessoas mais procuraram por atendimento.
 
Segundo o secretário estadual do Planejamento, Walter Pinheiro, “o serviço do Tele Coronavírus é um importante aliado no combate à pandemia, pois além de prestar orientações para as pessoas sobre como proceder com relação aos sintomas, contribui para que o governo possa realizar um mapeamento de casos suspeitos, auxiliando as autoridades sanitárias no gerenciamento dos casos da Covid-19. Como é um número de três dígitos, a população consegue memorizar com facilidade, o que contribui para que possa ser acessível às pessoas”.

O secretário estadual da Saúde, Fábio Vilas-Boas, explicou a dinâmica adotada pela plataforma. “O cidadão liga para o número 155 gratuitamente e é atendido por um estudante de medicina do quinto ou sexto ano, devidamente capacitado e supervisionado por um médico, que escuta a demanda e faz a orientação, de acordo com o protocolo oficial adotado pela Sesab e Ministério da Saúde. Ao receber essa ligação, o estudante alimenta uma plataforma e esse dado é utilizado para os registros na área de saúde, para auxiliar na gestão e na assistência à saúde”, informou.

A pesquisadora da Fiocruz Bahia e integrante da equipe que formulou o projeto, Viviane Boaventura, relembrou o cenário em que o canal de atendimento surgiu. “Ele foi criado com o objetivo de contribuir para o achatamento da curva epidêmica, evitando a circulação de pessoas com sintomas leves da doença. Nessa perspectiva, estamos cumprindo esse objetivo, se constatarmos que, das 23 mil pessoas atendidas, mais de treze mil não tinham critérios de gravidade no momento da ligação e foram orientadas a permanecer em casa. Essas pessoas também são orientadas a retornar a ligação em caso de mudança do quadro, e assim podermos monitorar sua evolução”, pondera. Viviane também destacou o trabalho em equipe para atender o maior número possível de pessoas. “A grande adesão e participação dos futuros médicos, escolas médicas e médicos, todos atuando voluntariamente, é um grande ponto positivo. São ações que reforçam a importância da cultura do trabalho voluntário e da solidariedade num momento tão difícil para a nossa população”.

Idealizado pela Universidade Federal da Bahia (Ufba) e Fiocruz Bahia, o Tele Coronavírus recebeu apoio do Governo do Estado, através das Secretarias de Saúde (Sesab), de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), do Planejamento (Seplan), da Segurança Pública (SSP), da Administração (Saeb) e da Infraestrutura (Seinfra). Também aderiram à ação as quatro universidades estaduais (Uneb, Uesc, Uefs e Uesb), a Escola Bahiana de Medicina, a FTC Salvador, a Unifacs, a Unime, a UFRB, a UFSB, a Associação Bahiana de Medicina (ABM) e a Fesftech, esta última responsável pelo desenvolvimento de uma plataforma que é alimentada pelos voluntários.

Fonte: Secom/ Ba_Foto: Gov/ Ba

O Indicador de Confiança do Empresariado Baiano (ICEB), índice que avalia as expectativas do setor produtivo do estado, calculado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), apresentou, em abril, um quadro de menor confiança comparativamente ao observado no mês anterior. Com mais um retrocesso, terceiro consecutivo, o pessimismo se aprofunda no meio empresarial baiano.

Numa escala que pode variar de -1.000 a 1.000 pontos, o ICEB marcou -549 pontos, queda de 454 pontos em relação ao registrado em março (-95 pontos) e de 556 pontos num comparativo com o de um ano antes (7 pontos) – as maiores quedas mensal e anual já registradas. No ano, a confiança acumula uma queda de 618 pontos.

Em abril, depois de 49 meses, a confiança do empresariado local retornou para a zona de Grande Pessimismo.

A piora observada no nível de confiança evidenciou o declínio nos indicadores de todas as quatro atividades, tanto em comparação a março quanto a abril do ano antecedente. A menor queda mensal se deu no segmento agropecuário, enquanto a maior queda  ocorreu no setor de Comércio. Em um ano, a observação foi a mesma: a Agropecuária exibiu o menor retrocesso e o Comércio, o maior.

Ao fim, em abril, a Agropecuária marcou -247 pontos; a Indústria, -498 pontos; os Serviços, -617 pontos; e o Comércio, -556 pontos. O segmento agropecuário registrou o maior nível pela 16ª vez consecutiva de confiança. As atividades de Serviços exibiu o menor patamar de confiança entre os setores pelo nono mês seguido.

Do conjunto de itens avaliados, juros, exportação e crédito apresentaram os indicadores de confiança com as melhores expectativas do empresariado baiano. Em contrapartida, PIB estadual, situação financeira e PIB nacional foram aqueles com as menores expectativas.

O boletim completo com as análises referentes ao mês de abril pode ser acessado diretamente do site da SEI clicando aqui.

Com objetivo de apoiar à tomada de decisão e de articulação entre gestores municipais e estaduais, principalmente nesse momento de combate a pandemia do novo Coronavírus, o novo projeto “Evidências e desafios da Covid-19", da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais (SEI), autarquia vinculada à Secretaria de Planejamento (Seplan), traz o  painel Análises Geográficas e Territoriais na plataforma SEIColab.

“As análises que apresentam o registro de informações geográficas geradas a partir de técnicas de geoprocessamento, espacializadas em diferentes recortes territoriais e temáticos, podem ser acessadas de forma interativa e amigável por toda a sociedade, em forma de aplicativos, mapas interativos, mapas estáticos, imagens, textos, áudios e vídeos”, destaca Cláudio Pelosi, diretor de Informações Geoambientais da SEI. Ele ressalta, ainda que os aplicativos e mapas interativos possibilitam múltiplas consultas, cruzamentos e aplicação de filtros a depender das necessidades e objetivos.

 No painel, estão disponíveis, por exemplo, representações da evolução espaço-temporal da Covid-19 na Bahia. Os dados são atualizados periodicamente para representar a situação geográfica da pandemia.

 Os produtos gerados pelo painel poderão ser de autoria da SEI, de instituições parceiras e pesquisadores independentes, desde que aderentes aos objetivos da plataforma de estudos colaborativos SEIColab. Para colaborar clique aqui!

Subcategorias

Destaque menor

Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia
Av. Luiz Viana Filho, 4ª Av., nº 435, 2ª andar, CAB, Salvador, Bahia
CEP 41.745-002
Telefone: (71) 3115-4733

Localização

OGE - Ouvidoria Geral do Estado
3ª Avenida, nº 390, Plataforma IV, 2º andar, Sala 208, CAB, Salvador, Bahia
CEP 41.745-005
Telefone: (71) 3115-6454
Horário de funcionamento: 8h às 18h

Localização

Exerça sua cidadania. Fale com a Ouvidoria.

Free Joomla! templates by Engine Templates