• SEIColab
  • SEIGEO
  • Infovis

Em abril de 2020, o Índice de Movimentação Econômica de Salvador (IMEC-SSA), calculado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan),  retraiu 36,7%, frente ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais.

O resultado exibido neste indicador em relação a março de 2020 foi determinado principalmente pela diminuição do dinamismo da atividade econômica na capital baiana, sentidas em todas às variáveis que compõe o indicador em função das medidas de isolamento social, devido a Covid-19.

Seguindo a mesma trajetória, o indicador apontou decrescimento de 43,6%, quando comparado com o do mês de abril de 2019, acumulando no 1º quadrimestre queda de 15,4%. Em 12 meses, o índice caiu 4,6%.

 

 

De acordo com os dados divulgados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), o Produto Interno Bruto (PIB) da Bahia mostrou um tênue crescimento de 0,3% no primeiro trimestre em relação ao mesmo período de 2019, puxado pela Agropecuária (3,9%) e a Indústria de Transformação (10,9%). Em relação ao quarto trimestre de 2019, sem efeitos sazonais, o PIB da Bahia registrou estabilidade (0,0%). A queda do setor de Serviços (1,8%), pelo seu peso de mais de 70%, evitou um crescimento mais elevado no PIB baiano no primeiro trimestre.

As medidas para contenção da pandemia do novo coronavírus, que começaram na segunda quinzena de março, não impactaram os resultados do PIB, nesse primeiro trimestre, cujos efeitos econômicos negativos, devem aparecer no segundo e terceiro trimestres.

Segundo a Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), entidade que representa agricultores da região, os produtores de soja do oeste da Bahia tiveram nesta safra 2019/20 resultados positivos que há tempos não eram registrados. A colheita, já concluída, alcançou seis milhões de toneladas, quase 200 mil toneladas a mais que no ciclo 2018/19 e o segundo maior volume da história, atrás apenas da temporada 2017/18. O rendimento médio alcançado foi de 62 sacas de 60 kg por hectares.

A Valec, empresa federal responsável pela construção de ferrovias, e o Exército estabeleceram um prazo de 60 dias para a assinatura do contrato que permitirá a participação de força terrestre nas obras de implantação da Ferrovia de Integração Oeste-Leste. De acordo com a Valec, a expectativa é que as obras sejam retomadas no início de agosto. Em uma reunião no Quartel General do Exército, em Brasília, foi definido que a corporação assumirá o trecho 01 do Lote 06, entre as cidades de Correntina e Santa Maria da Vitória (BA).

O município baiano de Sobradinho tem a previsão de receber investimentos privados de R$ 76 milhões com a implantação de um parque eólico. O protocolo de intenções com a empresa Pedra do Reino V foi assinado com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado (SDE). O parque terá capacidade instalada de 16 MWh/ano e deve gerar cerca de 200 empregos. O vice-governador da Bahia e secretário de Desenvolvimento Econômico João Leão, afirmou que a Bahia tem hoje 170 parques de energia eólica em funcionamento e que juntas, foram responsáveis pela geração de 45,3 mil empregos diretos na fase de construção. “Esse novo investimento no setor de energias renováveis vem provar que o segmento segue em expansão e a Bahia, líder nacional, segue sendo atrativa”, afirmou João Leão.

No setor de extração mineral, Atlantics Nickel, pertencente ao fundo de investimentos em mineração Appian, produziu no primeiro trimestre 30 mil toneladas de concentrado de níquel. A mineradora começou a operar no início deste ano e a expectativa é que até o fim de 2020 sejam produzidas de 80 mil a 100 mil toneladas. A mineradora fica em Itagibá (BA) e usa o porto de Ilhéus para embarques. Para a terceira semana de junho está programado o quarto embarque de concentrado de níquel produzido pela mineradora, sendo 70% destinados a Ásia. A mina tem depósito de 230 milhões de toneladas de concentrado de níquel, conferindo ao projeto uma vida útil de 25 anos.

Os detalhamentos dos setores, destacando alguns fatores que podem afetar as atividades de cada um, podem ser acessados no boletim completo no site da SEI clicando aqui!

Destaques para alta da agropecuária (+3,9%) e indústria de transformação (+10,6%)

 

De acordo com os dados divulgados nessa sexta-feira (5), pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), o nível de atividade econômica - Produto Interno Bruto – se mostrou estável (+0,3%) no primeiro trimestre de 2020 em comparação ao mesmo período do ano anterior. Na comparação do primeiro trimestre de 2020 com o trimestre imediatamente anterior – série com ajuste sazonal -, a variação em volume foi de 0,04%.

Importante salientar que as medidas de isolamento social, adotadas a partir da segunda quinzena de março para conter os efeitos inicias da crise sanitária, ainda não apresentaram o real impacto na economia baiana. O agravamento dessa situação será sentido, principalmente, no segundo e terceiro trimestre de 2020.

No 1º trimestre de 2020, o PIB totalizou R$ 73,9 bilhões, sendo R$ 65,6 bilhões referentes ao Valor Adicionado (VA) a preços básicos – o que representa 88% do PIB - e R$ 8,2 bilhões aos Impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios. No que diz respeito aos grandes setores, a Agropecuária apresentou Valor Adicionado de R$ 3,2 bilhões, a Indústria R$ 17,2 bilhões e os Serviços R$ 45,3 1º Trimestre

Quando comparado ao de igual período do ano anterior, o PIB da Bahia apresentou estabilidade (+0,3%) no primeiro trimestre de 2020, conforme dados divulgados pela SEI. O Valor Adicionado não apresentou variação (0,0%) e os Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios cresceram 2,1%. O leve incremento verificado no primeiro trimestre do ano devem-se as taxas positivas da agropecuária (3,9%), mais especificamente da agricultura (4,3%) e do setor industrial (4,5%), puxada exclusivamente pela indústria de transformação (10,6%). Os principais destaques negativos em volume de janeiro a março foram as indústrias extrativas (-11,7%); o comércio (-3,9%) e os transportes (-5,1%). 

Agropecuária baiana no primeiro trimestre cresceu 3,9% devido ao desempenho de algumas culturas relevantes nesses três primeiros meses do ano, segundo o calendário agrícola do estado e a alta da pecuária (2,4%). Mesmo com o advento da COVID-19 e seus impactos (restrição de colheitas, redução da mão de obra) o setor não sinalizou queda em volume no VA e a elevação da taxa de câmbio, aumento de quase 6% nos primeiros meses do ano, favoreceu às exportações das principais commodities do estado. Em contrapartida, a taxa de câmbio elevada dificulta às importações de determinados produtos, como é o caso do trigo. 

O setor Industrial baiano (+4,5%) obteve taxa de crescimento positiva no primeiro trimestre do ano, sobretudo pelo excelente desempenho da indústria de transformação com crescimento de 10,6% - derivados de petróleo (+43,0%) e celulose (+18,3%) -. Entretanto, ocorreu encolhimento em três das quatros atividades que compõe o setor. A retração na construção civil (-1,9%) deve-se em parte à redução em suas carteiras de contratos e a maior dificuldade no acesso ao crédito. A atividade de eletricidade e água encolheu 2,8% devido principalmente pela redução no consumo de energia da classe industrial e comercial, e as indústrias extrativas o recuo foi de 11,7% proveniente da redução na produção de petróleo e gás. 

O comportamento do setor de Serviços baiano, retração de 1,8%, foi responsável pelo baixo desempenho do PIB baiano (+0,3%). A atividade de comércio puxou a queda do setor com variação em volume de -3,9%. Nessa mesma tendência a atividade de transportes caiu 5,1%, seguida pela queda de 0,6% da atividade imobiliária. A administração pública foi a única atividade a apresentar índice de volume positivo no setor com taxa de  0,1%. O impacto da queda do setor de serviços (que representa quase 69% do PIB do estado) foi significativo ao ponto de anular o bom desempenho de crescimento da agropecuária e da indústria baiana.  Confira o boletim completo, clique aqui!

A Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) completou 25 anos de existência como superintendência e 65 anos de história dedicada ao planejamento no estado da Bahia. Como parte das comemorações já está disponível on-line na Biblioteca Romulo Almeida, a publicação “Pastas Rosas de Romulo Almeida”, importante trabalho sobre economia baiana. Acompanhe nossas redes, conheça mais sobre os trabalhos realizados e comemore conosco a importância da instituição!

Acesse o link https://bit.ly/3du9Zbj . Boa leitura!

Em maio o Índice de consumo das Famílias (ICF) da cidade de Salvador, apurado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado da Bahia (Fecomércio-BA) registrou queda de 18,3% ao passar de 104,3 pontos em abril para os 85,2 pontos, o menor patamar desde janeiro de 2018. Na comparação anual, a retração foi de 12,2%. O destaque negativo do indicador ficou por conta do item Movimento para Duráveis que recuou de 37,5%, atingindo 47,8 pontos, o menor patamar da série histórica. As informações foram analisadas pela equipe de Conjuntura Econômica da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento.

A retomada das atividades empresariais no estado foi discutida em videoconferência pelo governador Rui Costa e o presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), Ricardo Alban, além de membros da diretoria e conselheiros da entidade. O governador informou que ficou acordada a criação de uma comissão para discutir o retorno às atividades juntamente com adoção de protocolos de segurança. Esta comissão será formada por secretários da administração estadual e integrantes das Federações do Comércio, Indústria e Agricultura. Segundo o governador, a previsão é de que a primeira reunião ocorra entre 01 a 05/06, e tem por objetivo fazer um planejamento da retomada e aceleração da geração de emprego e da renda na Bahia após a pandemia.

Os dados do mercado de trabalho formal, divulgados pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, com as informações do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que emprega dados do Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas e do Empregador Web, indicaram que Bahia fechou 32.482 postos de trabalho com carteira assinada em abril de 2020. O resultado decorre da diferença entre 23.170 admissões e 55.652 desligamentos. No ano, o Caged aponta um saldo negativo de 37 mil postos de trabalho na Bahia. Desde janeiro, foram admitidos mais de 172 mil trabalhadores no estado, enquanto houve registro de mais de 210 mil demissões no quadrimestre. Na região Nordeste, o quadro é inferior apenas ao de Pernambuco, que teve o fechamento de 53 mil vagas.

Os detalhamentos dos setores, destacando alguns fatores que podem afetar as atividades de cada um, podem ser acessados no boletim completo no site da SEI clicando aqui!

Subcategorias

Destaque menor

Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia
Av. Luiz Viana Filho, 4ª Av., nº 435, 2ª andar, CAB, Salvador, Bahia
CEP 41.745-002
Telefone: (71) 3115-4733
Assessoria de Comunicação: 71 3115-4748 / 99708-0782

Localização

OGE - Ouvidoria Geral do Estado
3ª Avenida, nº 390, Plataforma IV, 2º andar, Sala 208, CAB, Salvador, Bahia
CEP 41.745-005
Telefone: (71) 3115-6454
Horário de funcionamento: 8h às 18h

Localização

Exerça sua cidadania. Fale com a Ouvidoria.

Free Joomla! templates by Engine Templates