• SEIColab
  • SEIGEO
  • Infovis

A Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) prorroga a entrega de artigos para o próximo número da revista Bahia Análise & Dados, com o tema “Big Data e Políticas Públicas", para 20 de julho deste ano. O objetivo da publicação é ampliar a compreensão do uso de Big Data em políticas públicas, de forma que esse fluxo virtual que vem sendo estudado e manejado para estruturar dados e gerar bons resultados em variadas searas (saúde, educação, justiça, economia etc.) seja ampliado, diante das possibilidades de estudos, aplicações e análises a partir de grandes bancos de dados e da importância de sua incorporação à gestão pública visando a resultados socialmente positivos.


A revista Bahia Análise & Dados é publicada semestralmente pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia. Editada e registrada no International Standard Serial Number (ISSN) desde 1991, indexada ao Ulrich’s International Periodicals Directory e ao sistema Qualis, da Capes, em 2002, a revista elevou progressivamente sua credibilidade e reconhecimento graças à abrangência de seu conteúdo e ao elevado nível de seus colaboradores. Com seus números mais recentes disponíveis para consulta no site da instituição (www.sei.ba.gov.br), a publicação vem alcançando um público amplo e diversificado, sendo muito demandada por instituições de ensino e pesquisa e por órgãos de planejamento.


Coordenação editorial: Enézio de Deus (SEI), Gabriel Barbosa (SEI), Paulo Canas (UFBA).


O edital apresenta detalhes sobre a publicação e está disponível integralmente clicando aqui.

 

Fonte: Ascom/SEI

O volume de serviços caiu 21%, na Bahia em abril em comparação com o mês imediatamente anterior. Na comparação com abril de 2019, caiu 29,9%, o indicador acumulado no ano retraiu 12,3% e o indicador acumulado em 12 meses decresceu 6,2%.  As informações foram divulgadas nesta quarta-feira (17), através da Pesquisa Mensal de Serviços, realizada pelo IBGE e sistematizada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento.

Análise da receita nominal de serviços

A receita nominal de serviços retraiu 22,3%, na comparação com março de 2020 , com ajuste sazonal. Na comparação com abril de 2019, caiu 30,5%, o indicador acumulado no ano decresceu 10,3% e o indicador acumulado em 12 meses retraiu 3,1%.

O volume de serviços no Brasil marcou retração de 11,7%, em abril de 2020, na comparação com o mês imediatamente anterior (série com ajuste sazonal), após ter registrado queda de 7,0% no mês de março permanecendo a tendência de retração iniciada em fevereiro (-1,0%). Este é o resultado negativo mais intenso desde o início da série histórica (janeiro de 2011). Seguindo o mesmo comportamento, a Bahia recuou 21,0%, após ter registrado recuo 7,5% em março e estabilidade relativa em fevereiro. Essa é a segunda variação negativa no ano de 2020, acumulando perda de 28,5%. Os impactos observados foram sentidos em função das medidas de isolamento social devido à Covid-19.

O volume de serviços retraiu 29,9%, em relação ao mesmo mês do ano de 2019. Das cinco atividades, todas puxaram o volume de serviços para baixo, com destaque por ordem de magnitude, as atividades de Serviços prestados às famílias (-75,7%), seguido por Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-33,5%), Outros serviços (-26,7%), Serviços profissionais, administrativos e complementares (-16,6%), e Serviços de informação e comunicação (-11,1%).

No resultado acumulado do ano, o volume retraiu 12,3%, em relação ao mesmo período de 2019. Nesta análise, por ordem de magnitude, a atividade de Serviços prestados às famílias (-22,6%) apontou a mais expressiva variação negativa, seguida por Outros serviços (-19,8%), Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-11,0%), Serviços profissionais, administrativos e complementares (-10,2%), e Serviços de informação e comunicação (-8,1%).

O volume no acumulado dos últimos 12 meses revelou retração de 6,2% em relação ao mesmo período do ano de 2019. Por ordem de magnitude, a atividade de Outros serviços (-9,4%) apontou a retração mais acentuada, seguida pelas atividades de Serviços prestados às famílias (-8,4%), Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-6,8%), Serviços de informação e comunicação (-5,7%), e Serviços profissionais, administrativos e complementares (-3,3%). Para conferir o boletim completo clique aqui!

  

As vendas no comércio varejista baiano registraram em abril de 2020 recuo de 25,6%, maior queda de toda a série histórica, na comparação com igual mês do ano anterior. A retração no volume de negócios no país foi de 16,8%, em relação à mesma base de comparação. Na análise sazonal, o comércio varejista no estado baiano registrou queda de 17,4%. No quadrimestre a taxa do volume de negócios foi negativa em 8,3%. Esses dados foram apurados pela Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – realizada em âmbito nacional – e analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento.

O resultado registrado para o varejo baiano nesse mês releva que o setor foi atingido pelas perspectivas menos favoráveis dos consumidores quanto à atividade econômica. As medidas de isolamento social para conter a disseminação do Coronavírus como fechamento do comércio tanto nas ruas como em centros comerciais e shopping centers, já no segundo mês de implantação, comprometeram as vendas do setor realizadas durante a Páscoa, data em que normalmente as vendas costumam ser aquecidas.  

Por atividade, em abril de 2020, os dados do comércio varejista do estado baiano, quando comparados aos de abril de 2019, revelam que apenas um dos oito segmentos que compõem o indicador do volume de vendas registraram comportamento positivo. Assim, o desempenho positivo nesse mês ficou por conta do segmento de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,8%). Nos demais segmentos, as variações foram negativas. Listados pelo grau de magnitude das taxas em ordem decrescente destacaram-se: Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-11,4%), Combustíveis e lubrificantes (-30,4%), Móveis e eletrodomésticos (-42,2%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-62,0%), Tecidos, vestuário e calçados (-64,9%), Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-69,1%), e Livros, jornais, revistas e papelaria (-81,4%). No que diz respeito aos subgrupos, verifica-se que registrou variação positiva as vendas de Hipermercados e supermercados com a taxa de 1,7%. Nas demais, as taxas foram negativas em 42,2% e 43,5%, respectivamente, para Móveis, e Eletrodomésticos.

A influência positiva em abril veio do segmento Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo. O comportamento nas vendas desse segmento é justificado pelo reflexo das medidas de isolamento social recomendada pelos órgãos competentes da saúde: Organização Mundial da Saúde (OMS), Ministério da Saúde do Brasil (MS) e Secretaria da Saúde, nos âmbitos estaduais e municipais, dada a confirmação de pandemia no mundo. Embora para os demais segmentos que compõem o setor, essas medidas tenham produzido arrefecimento nas vendas, no segmento de gêneros alimentícios houve dinamização na atividade, pois muitos consumidores baianos receosos de que faltasse alimentos, intensificaram as suas compras nos estabelecimentos de Hipermercados e supermercados.

Por outro lado, as maiores influências negativas para o setor vieram dos segmentos de Tecidos, vestuário e calçados, Combustíveis e lubrificantes, e Móveis e eletrodomésticos. Os impactos do isolamento social em razão do Covid – 19 comprometeram o ritmo das vendas nessas atividades.

O comércio varejista ampliado, que inclui o varejo e mais as atividades de Veículos, motos, partes e peças e de Material de construção apresentou retração nas vendas em 33,3%, em relação à igual mês do ano anterior. No acumulado dos últimos 12 meses, a variação foi negativa em 1,5%.

O segmento Veículos, motos, partes e peças teve queda de 57,0% nas vendas em abril de 2020, em relação à igual mês do ano anterior. Atividade fortemente influenciada pelo crédito teve suas vendas comprometidas dado ao “oceano” de incertezas quanto ao comportamento da atividade econômica no país provocada Covid – 19. Esse cenário levou as instituições financeiras a restringirem a liberação de crédito, dada a iminente elevação da taxa de inadimplência nos próximos meses. Para a análise dos últimos 12 meses a taxa foi negativa em 4,0%.

Em relação a Material de construção, as vendas no mês de abril foram negativas em 23,6%, na comparação com o mesmo mês de 2019. Esse desempenho resultou para o acumulado dos últimos 12 meses recuo de 0,2%.

 

A produção física industrial baiana apresentou, em abril, a maior queda da série histórica da Pesquisa Industrial Mensal (PIM-PF) do IBGE, iniciada em 2002, tanto frente ao mês anterior (-24,7%), descontados os efeitos sazonais, quanto na comparação com o mesmo mês do ano anterior (-26,5% em relação a abril de 2019). Os resultados refletem os efeitos do distanciamento social para controle da pandemia da Covid-19, com a paralisação ou redução expressiva das atividades em várias unidades produtivas. As informações foram analisadas pela equipe de Conjuntura Econômica da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento.

As exportações baianas atingiram US$ 548,4 milhões em maio, queda de 32% em relação ao mesmo mês do ano passado. No acumulado do ano, de janeiro a maio, as exportações do estado acumularam US$ 2,44 bilhões, com queda de 3,7% sobre o mesmo período de 2019. O volume embarcado de produtos (quantum) também registrou queda em maio de 19,6%, totalizando 952,1 mil toneladas.

As receitas correntes do estado da Bahia foram fortemente impactadas pela crise sanitária, comprovadas pela queda na arrecadação no mês de abril. Principal imposto estadual, o ICMS registrou perda de 29,7% em comparação com o mesmo mês em 2019. O tributo, que incide sobre a circulação de mercadorias e serviços, arrecadou R$ 1,42 bilhão, ante R$ 2,02 bilhões no ano passado. O imposto sobre a propriedade de veículos automotores (IPVA) caiu 27,2%, e o imposto sobre heranças e doações (ITD), perdeu 58,5%.

Diante do quadro de incertezas, desde que foram registrados os primeiros casos de contágio local, o governo baiano colocou em prática uma agenda destinada a minimizar as perdas na arrecadação e a reduzir os gastos. Em 20 de março, o governador Rui Costa assinou o decreto 19.551/20, estabelecendo medidas para a gestão das despesas e controle dos gastos de custeio e de pessoal, para enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional, decorrente da Covid-19.

“O cenário atual é inédito por envolver crises simultâneas na saúde e na economia, mas estamos trabalhando, sob a liderança do governador, para preservar o funcionamento do Estado, o que inclui uma série de medidas de redução dos gastos, o redirecionamento das atividades do fisco em função das áreas que mantiveram a atividade econômica e a renegociação de contratos, inclusive os de operações de crédito”, explica o secretário da Fazenda do Estado, Manoel Vitório.

O quinto Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), relativo a maio, projetou a produção baiana de grãos em 9,0 milhões de toneladas, em 2020, o que representa uma expansão de 9,4% na comparação com 2019. Em abril, o levantamento apontava uma safra de grãos de 8,8 milhões de toneladas. Em relação à área plantada, o IBGE projeta uma ligeira retração de 0,7% na comparação anual, registrando uma extensão de 3,1 milhões de hectares.

Os detalhamentos dos setores, destacando alguns fatores que podem afetar as atividades de cada um, podem ser acessados no boletim completo no site da SEI clicando aqui!

Unidade apresentou um aumento de 9,7% da satisfação dos seus usuários com atendimento de saúde 

 Pacientes do Hospital Geral Roberto Santos (HGRS) aprovaram o atendimento recebido na unidade de saúde, em uma pesquisa de satisfação realizada pelo Governo do Estado, solicitada pelo Conselho de Qualidade do Serviço Público (Conquali). O levantamento detectou que 87,7% dos cidadãos entrevistados ficaram satisfeitos com o atendimento do HGRS. O índice apresentou um crescimento de 9,7% da satisfação em relação à pesquisa realizada em 2017, que resultou em um plano de ação para implantação de melhorias sugeridas pelos entrevistados naquela época.

A pesquisa de 2017 tinha apontado um índice de satisfação de 78% com os serviços de saúde prestados pelo HGRS. Um plano de ação absorveu sugestões de melhorias e modificou pontos criticados pelos pacientes na pesquisa daquele ano. O Conquali tem como principal atribuição aferir a qualidade dos serviços públicos e propor medidas para aprimorar a prestação de atendimento aos cidadãos.

A pesquisa foi realizada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), com participação do Ouvidoria Geral do Estado (OGE) e apoio da Secretaria da Administração, por meio da Diretoria da Gestão da Qualidade (DGQ). O levantamento entrevistou 755 pessoas, entre novembro de 2019 e março deste ano, após receberem alta médica. Os dados foram coletados por entrevistas telefônicas realizadas pelo call center da Ouvidoria Geral e os números foram compilados e analisados pela SEI. A margem de erro da pesquisa é de 4,89%.

O diretor geral do HGRS, José Admirço Lima Filho, agradeceu a realização da pesquisa. “Eu só tenho a agradecer, estou muito feliz com a parceria com o Conquali. Nós usamos a pesquisa de satisfação para nortear nosso trabalho no hospital”, afirmou. Segundo o gestor, nesses últimos três anos, a unidade de saúde passou por muitas transformações positivas, fruto de um trabalho focado em três pilares: investimento em tecnologia, melhoria dos fluxos e atendimento especializado.

Já o diretor da SEI falou sobre o trabalho desenvolvido pela autarquia, que vem contribuindo para o aprimoramento dos serviços públicos. “A SEI já entrevistou mais de 80 mil pessoas, avaliando a qualidade da prestação dos serviços e dando elementos objetivos para os planos de ação de melhoria dos equipamentos públicos e atendimento da população’, ressaltou Armando de Castro, diretor de Pesquisas da SEI.

Resultados – A pesquisa ouviu pacientes que receberam atendimento médico clínico e também cirúrgico no Hospital Geral Roberto Santos. Entre os entrevistados, 94,4% responderam que recomendariam o HGRS para outra pessoa. O atendimento da equipe médica da unidade de saúde foi classificado como adequado por 98,4% dos pacientes entrevistados que foram submetidos a procedimentos cirúrgicos e 91,1% entre aqueles que receberam atendimento clínico.

Para 84,2% dos entrevistados submetidos a cirurgias, os médicos compareciam rapidamente quando solicitado, enquanto 88,1% que passaram por cirurgia disseram que enfermeiros apareciam rapidamente, quando chamados. Também aprovaram os funcionários da recepção e da triagem, com 91,8% e 94%, respectivamente, considerando atendimento adequado entre aqueles que passaram por cirurgia.

As primeiras 24 horas de internamento na unidade hospitalar foram avaliadas como satisfatória para 90% dos entrevistados que foram submetidos a procedimentos cirúrgicos. Um total de 83% aprovou as refeições oferecidas para os pacientes internados para cirurgia. Quando questionados se os entrevistados receberam orientações da equipe de saúde, 89,6% dos que foram submetidos a procedimentos cirúrgicos afirmaram positivamente. Já 94,8% dos que passaram por cirurgia receberam informações adequadas sobre seu estado de saúde.

 

Fonte: Ascom/Saeb

Subcategorias

Destaque menor

Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia
Av. Luiz Viana Filho, 4ª Av., nº 435, 2ª andar, CAB, Salvador, Bahia
CEP 41.745-002
Telefone: (71) 3115-4733
Assessoria de Comunicação: 71 3115-4748 / 99708-0782

Localização

OGE - Ouvidoria Geral do Estado
3ª Avenida, nº 390, Plataforma IV, 2º andar, Sala 208, CAB, Salvador, Bahia
CEP 41.745-005
Telefone: (71) 3115-6454
Horário de funcionamento: 8h às 18h

Localização

Exerça sua cidadania. Fale com a Ouvidoria.

Free Joomla! templates by Engine Templates