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A Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) divulgou em primeira mão, no jornal A Tarde da última quinta-feira (10), o estudo Padrões de vitimização de suicídios na Bahia, em 2019. Trata-se de uma análise dos registros de lesões autoprovocadas voluntariamente. O suicídio é um fenômeno polissêmico que envolve além de aspectos biológicos, fatores sociais, psicológicos e ambientais, sendo considerado tema tabu em muitas sociedades. Acrescenta-se que o contexto social, histórico e cultural no qual o indivíduo está inserido é importante para análise dos suicídios, haja vista que, muitos eventos que terminaram de maneira fatal foram estimulados pelas condições do ambiente. A publicização de dados sobre o tema podem auxiliar na ampliação do debate sobre a problemática, e auxiliar na redução dos impactos desse mal social.

Na Bahia, em 2019, os suicídios tinham um impacto reduzido quando comparados ao número de outras unidades da federação. Foram registrados 630 suicídios no estado. Porém, esse número mostra uma tendência crescente de casos durante os últimos dez anos. Em relação à 2018, esse aumento de casos foi de 11,7%. E a taxa de vitimização em 2019 foi de 4,2 suicídios a cada 100 mil habitantes, classificando o estado como uma das cinco menores taxas do Brasil. E entre as principais caracterizações, destaca-se que o enforcamento era a principal causa com 71,6% dos casos.

Do ponto de vista da ação estatal, a compreensão do suicídio como problema social passa pelos limites da intervenção pública para manutenção da estrutura social. Desta forma, torna-se importante reconhecer se há frequência de alguns fatores abstratos (histórico de problemas mentais, tentativas anteriores de suicídio, violência de gênero e abusos sexuais) e concretos (acessibilidade a pesticidas e produtos químicos, incidência de armas, consumo de álcool e drogas, etc.) e o impacto destes na gênese desse problema. E por último, saber se o Estado possui instrumentos para intervir nessas ocorrências, de forma direta ou indiretamente, com o apoio da sociedade.

Considerando o impacto que as condições ambientes podem ter na ocorrência de suicídios e a atual ruptura social vivenciada pela humanidade em decorrência do novo coronavírus, a expectativa é de que ocorra um aumento no número de casos, sobretudo nos meses de vigência das medidas legais mais duras para manutenção do status de isolamento social obrigatório. Além dos impactos econômicos em decorrência das determinações para fechamento de serviços considerados não-essenciais durante a pandemia, é inegável a existência de problemas psicológicos não só em decorrência do isolamento social per si, mas também de indivíduos hospitalizados por apresentarem sintomas mais graves da Covid-19. Acredita-se que ocorrerá um aumento no número de tentativas e casos de suicídio na Bahia em 2020.


Dashboard Suicídios na Bahia 2019
Arquivo PDF

O Indicador de Confiança do Empresariado Baiano (ICEB), índice que avalia as expectativas do setor produtivo do estado, calculado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), apresentou, em agosto, um quadro de maior confiança comparativamente ao observado no mês anterior. Com este avanço, terceiro após quatro retrocessos mensais consecutivos, o pessimismo diminuiu mais uma vez no meio empresarial baiano.

Numa escala que pode variar de -1.000 a 1.000 pontos, o ICEB marcou -301 pontos, uma alta de 46 pontos em relação ao registrado em julho (-347 pontos). No entanto, num comparativo com o registrado um ano antes (-125 pontos), ocorreu uma piora de 176 pontos. No ano, a confiança acumula uma queda de 370 pontos.

O ICEB, assim, revelou-se negativo pela sexta vez consecutiva. Mesmo com o progresso mensal mais recente, a confiança do empresariado local permaneceu na zona de Pessimismo em agosto.

A melhora no nível de confiança de julho a agosto evidenciou o avanço nos indicadores de três das quatro atividades, no caso Agropecuária, Indústria e Serviços. Em um ano, por outro lado, todas apresentaram recuo.

Ao fim, em julho, a Agropecuária, com 35 pontos, exibiu o maior nível de confiança e o Comércio, com -394 pontos, o menor. Por sua vez, a Indústria e os Serviços registraram -360 pontos e -238 pontos, respectivamente. Com exceção do segmento agropecuário, portanto, o pessimismo prevaleceu em três setores no mês.

Do conjunto de itens avaliados, PIB estadual, PIB nacional e crédito apresentaram os indicadores de confiança em pior situação no mês. Em contrapartida, inflação, juros e exportação foram aqueles com as melhores expectativas do empresariado baiano.

O boletim completo com as análises referentes ao mês de agosto pode ser acessado diretamente do site da SEI clicando aqui.

 

O oitavo Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), relativo a agosto, projetou a produção baiana de cereais, oleaginosas e leguminosas, em torno de 9,7 milhões de toneladas, para este ano, o que representa uma expansão de 17,2% na comparação com 2019. Em julho, o levantamento apontava uma safra anual de 9,5 milhões de toneladas. Em relação à área, o IBGE projeta uma ligeira retração de 0,4% tanto na plantada quanto na colhida na comparação anual, registrando, em ambos os casos, uma extensão aproximada de 3,1 milhões de hectares. A produtividade média estimada é de 3,1 ton/ha, cerca de 17,7 % superior à do ano passado. As informações, divulgadas nesta quinta-feira (10), foram sistematizadas e analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan).

“Este é um resultado que comprova as políticas acertadas do Governo da Bahia de estímulo à produção agrícola. Importante salientar que, mesmo em meio à pandemia do coronavírus, este é o melhor resultado da série histórica da produção baiana de cereais, oleaginosas e leguminosas”, ressaltou o secretário estadual do Planejamento, Walter Pinheiro.

A lavoura de soja, cuja colheita está finalizada, ficou estimada em seis milhões de toneladas, a segunda maior da série histórica do levantamento – inferior apenas à de 2018 (6,2 milhões de toneladas). Com isso, houve expansão de 13,5% em relação ao volume produzido em 2019. A área colhida de 1,6 milhão de hectares superou em 2,6% a safra anterior.

A safra de milho foi revisada para próximo a 2,3 milhões de toneladas, em 614 mil hectares plantados, representando uma alta de 38,9% em relação a 2019. A primeira safra do cereal deve ser responsável por 1,8 milhão de toneladas, em 363,5 mil hectares. Por sua vez, a expectativa para a segunda safra da lavoura foi revisada para 480 mil toneladas plantadas em 230 mil hectares, com expressiva alta interanual de 73,9%.

A expectativa para a produção total de café também foi revisada, passando de 203 mil para 219,5 mil toneladas. Com isso, a safra do tipo arábica ficou projetada em 100 mil toneladas, o que representa uma variação anual de 38,1%, e a da canephora ficou em 119,5 mil toneladas, correspondendo a uma expansão de 10,6% na comparação com 2019. Por sua vez, as lavouras de banana, laranja e uva mantiveram, respectivamente, recuo de 18,3%, 0,7% e 38,8% em relação à safra anterior.

A estimativa para o algodão foi mantida em 1,4 milhão de toneladas, representando uma queda de 3,3% em relação à safra anterior. A área plantada ficou projetada em 315 mil hectares, correspondendo a um recuo de 5,1% na mesma base de comparação.

A previsão para o feijão teve queda de 400 toneladas, totalizando 321,1 mil toneladas, ainda superando a produção de 2019 em 10,2%. A área plantada totaliza 434 mil hectares. A primeira safra de 135,9 mil toneladas teve recuo de 21,4% em relação ao ano anterior. A principal contribuição virá da segunda safra, cujo volume estimado é de 184,2 mil toneladas, alta de 56,6% na comparação anual.

Para a lavoura da cana-de-açúcar, o IBGE projeta uma produção de 5,1 milhões de toneladas, alta de 22,4% em relação à safra anterior. A produção de cacau foi revisada para baixo, mas ainda apresentando alta de 12,4% na comparação com 2019, somando 118 mil toneladas.

As projeções ainda indicam uma produção de 963 mil toneladas de mandioca, mantendo-se estável em relação à safra passada. A produção de cebola deve encerrar o ciclo com alta de 3,9% em relação à colheita anterior, totalizando 302,4 mil toneladas. A estimativa para o tomate, no entanto, ficou estimada em 241,2 mil toneladas, que corresponde a uma retração de 12,5% sobre a safra de 2019.

 

Manu Dias GOV BA

As vendas no comércio varejista baiano registraram em julho de 2020 crescimento de 9,7%, frente ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, após aumentos de 7,7% e 11,1%, respectivamente em junho e maio de 2020. No cenário nacional, a expansão nos negócios foi de 5,2 %, na mesma base de comparação. Esses dados foram apurados pela Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – realizada em âmbito nacional – divulgados nesta quinta-feira (10), e analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento.

"O crescimento das vendas do varejo no mês de julho, em relação a junho, além refletir um impacto menor do quadro de isolamento social, evidencia uma melhora na expectativa em relação ao comportamento da economia nos próximos meses. Vale destacar que esse comportamento representa o terceiro resultado positivo verificado consecutivamente nos últimos três meses, na comparação sazonal", ressalta o secretário estadual do Planejamento, Walter Pinheiro.

Em relação a igual mês do ano anterior, devido à pandemia do coronavírus, as vendas no comércio varejista baiano registraram, em julho de 2020, recuo de 2,7%. No acumulado do ano, a taxa do volume de negócios foi negativa em 10,1%.

O resultado registrado para o varejo baiano em julho releva que o setor foi influenciado pela liberação do auxílio emergencial e relaxamento das medidas de isolamento social, ocorrida nesse mês. Com uma demanda reprimida e retração no mercado de trabalho, muitos consumidores utilizaram o auxílio para iniciar o seu próprio negócio. Embora o cenário ainda seja de consumo limitado, a expectativa provocada pela abertura gradual do comércio influenciou o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Fundação Getulio Vargas que subiu 7,7 pontos em julho, para 78,8 pontos.

 

Foto: Josenildo Jr.

Em julho de 2020, a produção industrial (de transformação e extrativa mineral) da Bahia, ajustada sazonalmente, avançou 11,1% frente ao mês imediatamente anterior, após aumentos de 8,2% e 2,1%, respectivamente, em maio e junho de 2020. As informações fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgadas nesta quarta-feira (9), sistematizadas e analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan).

“Esse resultado reflete, principalmente, o movimento de retomada das atividades produtivas no estado, que interromperam seus processos devido à pandemia de Covid-19”, destaca o secretário estadual do Planejamento, Walter Pinheiro.

Devido à influência da pandemia do coronavírus, na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria baiana assinalou recuo de 5,7%. No acumulado do ano, a indústria registrou queda de 7,1%, em relação ao mesmo período do ano anterior. O indicador, no acumulado dos últimos 12 meses, apresentou redução de 5,6%, frente ao mesmo período anterior.

No confronto de julho de 2020 com igual mês do ano anterior, sete das 12 atividades pesquisadas assinalando crescimento da produção. O setor de Derivados de petróleo (18,8%) apresentou a principal influência positiva no período, explicada, especialmente, pela maior fabricação de óleos combustíveis e naftas para petroquímica. Outros resultados positivos no indicador foram observados nos segmentos de Produtos químicos (7,3%), Celulose, papel e produtos de papel (11,2%), Produtos alimentícios (8,7%), Bebidas (23,5%), Minerais não metálicos (16,2%) e Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (29,9%).

No acumulado do período de janeiro a julho de 2020, comparado com o mesmo período do ano anterior, nove dos 12 segmentos da Indústria geral impactaram o resultado. Positivamente, destacou-se o segmento de Derivados de petróleo que registrou aumento de 26,8%, impulsionado pela maior fabricação de óleos combustíveis, naftas para petroquímica e óleo diesel. Importante ressaltar, também, os resultados positivos assinalados por Celulose, papel e produtos de papel (10,8%) e Produtos alimentícios (3,9%).

No acumulado dos últimos 12 meses, comparado com o mesmo período do ano anterior, sete dos 12 segmentos da Indústria geral influenciaram o resultado no período. Destacaram-se positivamente Derivados de petróleo (20,5%), Produtos alimentícios (2,3%), Celulose, papel e produtos de papel (2,1%) e Bebidas (2,4%).

A queda no ritmo da produção industrial nacional, com taxa de -3,0%, na comparação entre julho de 2020 com o mesmo mês do ano anterior, foi acompanhada por oito dos 14 locais pesquisados, com destaque para os recuos mais acentuados assinalados por Espírito Santo (-13,4%), Paraná (-9,1%), Pará (-7,5%) e Rio Grande do Sul (-7,5%). Em sentido contrário, Pernambuco (17,0%), Amazonas (6,0%) e Goiás (4,0%) assinalaram taxas positivas nesse mês.

No acumulado do período de janeiro a julho, 12 dos 14 locais pesquisados registraram taxa negativa, com destaque para as quedas mais acentuadas em Espírito Santo (-19,7%), Ceará (-18,2%), Amazonas (-15,9%) e Rio Grande do Sul (-14,5%). Por sua vez, Rio de Janeiro (2,1%) e Goiás (1,7%) registraram taxa positiva no período.
[15:19, 09/09/2020] Gabriel Seplan: Devido à influência da pandemia do coronavírus, na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria baiana assinalou recuo de 5,7%. No acumulado do ano, a indústria registrou queda de 7,1%, em relação ao mesmo período do ano anterior. O indicador, no acumulado dos últimos 12 meses, apresentou redução de 5,6%, frente ao mesmo período anterior.

 

Foto: Carol Garcia/GOVBA

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