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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou hoje (28/06) os dados do Censo Demográfico 2022 relativos à população residente, crescimento populacional, número e espécie de domicílios, média de moradores por domicílios e densidade demográfica. Os dados subsidiarão a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento, na análise da realidade socioeconômica do estado. A seguir, são destacados os principais resultados.

A Bahia, com 14.136.417 habitantes, mantém a maior população do Nordeste e a quarta maior população do Brasil, atrás de São Paulo (44.420.459), Minas Gerais (20.538.718) e Rio de Janeiro (16.054.524). Houve um acréscimo de um pouco mais de 119 mil residentes na Bahia, entre 2010 (ano do último Censo) e 2022, o que corresponde a uma taxa de crescimento geométrico de 0,07% ao ano (terceira menor do país). A taxa de crescimento geométrico indica o ritmo de crescimento populacional e é influenciada pela natalidade, mortalidade e migrações da população residente em determinado espaço geográfico e para o período considerado. 

A ampliação da população residente em Vitória da Conquista foi, de forma absoluta, a mais expressiva no estado. O município passou a contar com mais 64.854 residentes em comparação com os resultados do Censo anterior, crescimento geométrico de 1,61% ao ano. Em contrapartida, houve uma redução de 257.651 pessoas na população de Salvador, que registrou 2.418.005 habitantes, taxa de crescimento geométrico de -0,84% ao ano na população residente da capital do estado. Entre as capitais, Salvador foi a que exibiu maior perda absoluta e relativa, passando da terceira para a quinta posição em população.     

Entre os fatores que colaboram para a redução do contingente populacional em Salvador, estão a queda da fecundidade, fenômeno que acontece há quase duas décadas (desde o Censo de 2000 há registro de taxas de fecundidade abaixo da taxa de reposição, para a capital baiana), e, provavelmente, o aumento no fluxo migratório, sobretudo para os municípios vizinhos, fato corroborado com a verificação do crescimento populacional de Lauro de Freitas, Camaçari e toda a Linha Verde. Mata de São João (que inclui os distritos de Praia do Forte, Imbassaí e Açu da Torre), por exemplo, apresentou mais de 70% de crescimento no número de domicílios recenseados, entre 2010 e 2022. 

De forma relativa, Luís Eduardo Magalhães exibiu o maior aumento, taxa de crescimento geométrico de 5,00% ao ano, com adição de 47.804 residentes. Por outro lado, Ubatã e Gongogi decresceram a taxa similar, de 3,36% ao ano. 

No estado da Bahia, dentre o total de domicílios recenseados (6.873.605), 6.865.865 (99,89%) eram particulares (permanentes ou improvisados ocupados), ou seja, neles possivelmente existiam laços de parentesco, de dependência doméstica ou por normas de convivência. Em contrapartida, 7.740 (0,11%) domicílios eram coletivos. 

O Censo 2022 mostrou que há uma média de 2,77 moradores em domicílios particulares permanentes ocupados na Bahia. Essa média se aproxima do valor encontrado para o Brasil (2,79). Em Salvador, são em média 2,51. No Amazonas foi encontrada a maior média de moradores em domicílios particulares permanentes ocupados entre os estados, 3,64. Por outro lado, o Rio Grande do Sul tem a menor média, apenas 2,54 moradores em domicílios particulares permanentes ocupados.   

A Bahia é a décima quinta Unidade da Federação mais densa do país, com 25,03 habitantes por quilômetro quadrado. A primeira posição é ocupada pelo Distrito Federal (489,01) e em último posto está o Amazonas (2,53).   

O Censo 2022 reforça a importância da produção de informação para a elaboração, monitoramento e avaliação de políticas públicas. Deste modo, a SEI congratula o IBGE pelo hercúleo trabalho realizado e reforça a necessidade de continuidade de investimento em pesquisas e a garantia da Contagem Populacional de 2025. 

A Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) acaba de lançar a atualização do Info Territórios, um panorama em formato de infográficos de dados socioeconômicos dos 27 Territórios de Identidade (TI) da Bahia. Os dados estão agrupados em quatro dimensões: informações gerais, Produto Interno Bruto (PIB), atividades por setores econômicos e informações sociais (saúde, segurança pública e educação). 

São encontradas, por exemplo, informações sobre a distribuição populacional do TI por municípios, as principais atividades econômicas, seja na agropecuária, na indústria e no setor de comércio e serviços, bem como dados sobre a oferta de saúde pública no território, indicadores de criminalidade e violência e de educação básica.

O objetivo da publicação é disponibilizar para toda a sociedade um compêndio de dados e informações que possibilitem uma rápida visualização do perfil de cada um dos Territórios de Identidade da Bahia. 

 Os 27 infográficos estão disponíveis no site da SEI. Boa leitura!

Fonte: Ascom/SEI
Data: 20/06/2023

A Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) acompanhou a variação dos preços de uma cesta produtos juninos em Salvador. Os pesquisadores da SEI visitaram, semanalmente, neste mês de junho, 14 supermercados e 23 estabelecimentos em feiras livres da capital baiana, realizando 766 cotações de preços de 15 produtos típicos da época.

Dos 15 produtos da cesta, oito registraram alta nos preços: fubá de milho (+41,38%), farinha de tapioca (+38,91%), coco seco (+25,78%), massa de carimã (+8,37%), aipim (+8,20%), amendoim (+8,20%), milho branco (+5,86%) e laranja pera (+2,62%). Por sua vez, sete produtos apresentaram redução: cravo (-16,94%), milho verde (-14,00%), milho de pipoca (-11,90%), canela em pó (-10,78%), mistura para canjica (-6,71%), massa de aipim (-0,80%) e licor de jenipapo (-0,14%).

Embora esta seja uma época em que há tendência de aumentos nos preços dos produtos juninos, essa tendência não se confirmou em relação ao milho, pois a produção brasileira  está sendo bastante expressiva, o que tem ajudado a diminuir os preços dos derivados do cereal para o consumidor final, mesmo em um momento de demanda aquecida.

Fonte: Ascom/SEI
Data: 20/06/2023

A Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan), realiza palestra trimestral de Conjuntura Econômica, no dia 28 de junho, das 15h às 18h, no auditório da Seplan (Centro Administrativo da Bahia, Av. Luís Viana Filho, 2ª Avenida, 250). O evento tem como propósito apresentar os resultados do PIB do 1º trimestre de 2023, o desempenho dos setores econômicos em abril e as perspectivas para os próximos meses, fornecendo insights valiosos sobre a economia local e global.

A palestra será apresentada pelo especialista em políticas públicas Luiz Mário Vieira, que fará uma análise sobre os principais indicadores econômicos, abrangendo a economia mundial, brasileira e baiana. O evento também contará com a presença do coordenador de acompanhamento conjuntural da SEI, Arthur Cruz, e do diretor de Indicadores e Estatística da SEI, Armando Castro.

Este evento é relevante para profissionais interessados em atualizar-se sobre o panorama econômico. Os participantes terão a oportunidade de entender o desempenho passado e as perspectivas futuras, fomentando tomadas de decisão embasadas e a mitigação de incertezas sobre o futuro da atividade econômica no estado da Bahia. A SEI reforça a importância da participação ativa para obter informações estratégicas que possam contribuir para o planejamento e a elaboração de políticas públicas.

Fonte: Ascom/SEI

Data: 20/06/23

“O Censo 2022 pode não ter sido perfeito, mas foi o melhor de todos os tempos”. A fala de Cimar Azeredo, presidente interino e diretor de Pesquisas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na abertura do seminário sobre o Censo, em Salvador (BA), resumiu o tom das apresentações e discussões do evento, realizado no dia 15/06, em parceria com a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), órgão estadual de estatística. 

O objetivo do seminário, realizado no auditório do Ministério Público, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), foi apresentar a situação atual do 13º Recenseamento Geral do Brasil, discorrendo sobre os indicadores da etapa da coleta das informações, as barreiras e desafios encontrados, os avanços e as inovações implementadas numa das maiores operações censitárias do mundo, com o intuito de preparar os potenciais usuários do Censo Demográfico, além de sinalizar os próximos passos.

Na mesa de abertura, o diretor-geral da SEI, José Acácio Ferreira, destacou a magnitude dos dados que o Censo 2022 vai trazer e como eles irão facilitar o trabalho da SEI na produção de informações locais.

O superintendente estadual do IBGE na Bahia, André Urpia, agradeceu às equipes censitárias estaduais pelo trabalho incansável realizado durante a coleta do Censo. Também participaram do evento o coordenador Técnico do Censo 2022, Luciano Duarte, e o diretor de Geociências, Claudio Stenner. 

Dimensão do trabalho

Em sua apresentação, o presidente interino do IBGE abordou os principais tópicos que marcaram a operação censitária: dos desafios para contratar recenseadores à importância da presença de observadores internacionais, que vieram orientar e aprender com o Censo no país, passando pelas ações de divulgações realizadas de forma coordenada em todos os estados, como o “Favela no Mapa”. Cimar também enalteceu a qualidade da cobertura do Censo 2022, expondo os diversos métodos que foram implementados para supervisionar o trabalho de coleta em todo o país.

Ao fim da sua apresentação, o presidente respondeu a perguntas do público, formado por pesquisadores universitários, técnicos da SEI e representantes de instituições como Projeto Axé, Central Única das Favelas (CUFA), a União de Municípios da Bahia (UPB) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR), entre outras.

 

Fonte: Ascom/SEI
Data: 14/06/2023

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