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Em maio, o volume de serviços na Bahia, na comparação com abril, cresceu 2,4%, segundo dados da Pesquisa Mensal de Serviços, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgada com análise da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI). O indicador acumula 7,8% de expansão nos cinco primeiros meses do ano. Na comparação com maio de 2022 também houve crescimento, de 9,7%. E nos últimos 12 meses, o aumento registrado é de 5,6%. 

Já a receita nominal de serviços cresceu 0,6%, em maio, acumulando 11,1% de incremento nos cinco primeiros meses do ano. Em relação a maio de 2022, expandiu 8,2%. O indicador acumulado dos últimos 12 meses aumentou 12,4%. 

O crescimento de 2,4% na Bahia foi acima da média nacional (0,9%). O estado recuperou toda a perda contabilizada em abril (-1,8%) e ainda acumulou ganho de 5,6% entre janeiro e maio. Esse resultado é confirmado pela melhora da confiança empresarial do setor de serviços, devido ao aumento da procura pelas atividades que compõe esse setor, incentivado ainda pelo início dos preparativos das festas juninas. 

Vale destacar, na análise mensal (comparação com o mesmo mês do ano anterior), o grande avanço de 9,7% no volume de serviços na Bahia. Esse é o melhor resultado desde abril do ano passado (15,7%). Todas as cinco atividades puxaram o volume de serviços para cima, com destaque para as atividades de Serviços de informação e comunicação (24,8%), que contabilizou a variação mais expressiva, atividade de vem crescendo no após a pandemia, que favoreceu incremento do trabalho e reuniões virtuais. Em seguida, destacam-se Outros serviços (8,1%), Serviços profissionais, administrativos e complementares (7,3%),Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (6,1%) e Serviços prestados às famílias (6,0%). 

                                 Volume das atividades turísticas na Bahia cresceu 5,1% em maio  

 Em maio de 2023, o índice de atividades turísticas no Brasil subiu 4,0% ante o mês imediatamente anterior, segundo resultado positivo seguido, período em que acumulou um ganho de 4,7%. Regionalmente, onze dos 12 locais pesquisados apresentaram variação positiva, com destaque para: Espírito Santo (11,8%), Pernambuco (5,2%), Bahia (5,1%) e Rio de Janeiro (3,8%). Em sentido oposto, Ceará (-0,6%) assinalou o único recuo em termos regionais. 

Em relação à receita nominal, cinco das 12 unidades acompanharam o movimento de expansão verificado na atividade turística nacional (0,6%). Destaque, em termos de variações mais expressivas, para Distrito Federal (3,3%), Paraná (3,0%), Espírito Santo (2,8%) e Minas Gerais (2,5%). Em sentido oposto, Rio de Janeiro (-1,7%), Ceará (-1,5%) e Bahia (-1,1%) registraram os principais recuos.  

Acesse o boletim completo.

Fonte: Ascom/SEI
Data: 12/07/2023

 

Marcada por queda de preços e redução da demanda global, as exportações baianas fecharam o primeiro semestre com queda de 26,8% a US$ 5 bilhões aproximadamente. O volume embarcado também perdeu força e recuou 11,4%, todos no comparativo interanual. As informações foram analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria de Planejamento (Seplan), a partir da base de dados da Secretaria de Comércio Exterior, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). 

Nas exportações, os preços caíram em média 17,4% no primeiro semestre, reflexo do ambiente global de desaceleração da economia e aperto monetário em vários mercados, já que no mesmo período do ano passado, vivíamos em tempos de bonança com o aumento do consumo mundial pós covid e a consequente alta de preços não só pela reabertura da economia, como também pela guerra no leste europeu que fez subir os preços de diversos produtos, sobretudo petróleo e grãos, principais setores da pauta de exportação do estado. 

Em junho, as exportações baianas registraram US$ 745,2 milhões, abaixo 47,2% de igual mês do ano passado. O recuo de preços dos produtos de exportação no último mês veio mais forte que o esperado (-21,1%), embora a queda do volume embarcado tenha sido ainda maior: 33%. Em alguns setores, esta queda superou também o declínio nos preços, como foi o caso do setor químico/petroquímico        (-28,1%); metais preciosos (-28,7%); metalúrgicos (-51,1%), algodão (-32,2%); café e especiarias (-39,3%) e derivados de petróleo (-96,4). 

No segundo semestre, o panorama não é tão favorável. Os embarques agrícolas, principalmente de soja em grãos, se concentram na primeira metade do ano. Além do fator sazonal, há o conjuntural. Os principais parceiros comerciais dão sinais de redução em suas atividades econômicas e, portanto, menor propensão às compras.  

De fato, na comparação com o primeiro semestre de 2022, já houve queda nas vendas para todos os blocos econômicos e para os três maiores destinos das exportações estaduais: China (-22,8%), Singapura (-40,1%) e EUA (-19,1%). Aumento dentre os maiores destinos, somente nas vendas para o Canadá (31,8%, ouro, minério de níquel, pneus); Alemanha (13,3%, farelo de soja, magnesita, fumo, pneus) e Japão (290%, ferro silício, soja, milho e celulose). 

Por sua vez, as importações baianas no semestre caíram menos que as exportações, alcançando US$ 4,74 bilhões e recuo de 18,6% no comparativo interanual. Os preços médios recuaram 15% (menos que o das exportações), enquanto que o volume desembarcado teve redução de 4,3%. 

A redução das importações baianas em 2023 é influenciada por uma queda nos volumes adquiridos no exterior somada a uma redução ainda maior nos preços dessas mercadorias. Bens intermediários puxam a queda com variação negativa de 27% (produtos como semicondutores, equipamentos de telecomunicações, autopeças e produtos químicos) são itens que estavam inflacionados por problemas em suas cadeias produtivas, mas que agora estão sendo superados. 

Combustíveis e fertilizantes, os dois principais itens importados pela Bahia, tiveram seus preços reduzidos no semestre em 17,2% e 20,7%, respectivamente. Em volumes, a queda nas compras foi verificada nas principais categorias, de insumos adquiridos pela indústria de transformação. A exceção foi o aumento em volume nas compras de bens de capital em 34%, principalmente em máquinas e aparelhos mecânicos. 

No seu total, a redução nas importações é sinal de baixo dinamismo na economia, traduzido na redução da corrente de comércio do estado em 23% no período, reflexo principalmente da ainda baixa produtividade na indústria de transformação. 

Fonte: Ascom/SEI
Data: 11/07/2023

A Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan), integra a delegação baiana presente na China a fim de conhecer soluções em inovação e tecnologia, combate à pobreza, indústria de energias limpas e potenciais para as relações comerciais, bem como prospectar novas oportunidades de parcerias em estudos estratégicos.

A visita acontece a convite do governo chinês, por meio da Academy for International Business Officials (AIBO), do Beijing International Chinese College e do Consulado-geral da China no Brasil.

Além do diretor-geral da SEI, José Acácio Ferreira, foram convidados seis especialistas e técnicos da SEI. Participam ainda representantes da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), da Bahiafarma e da UPB - União dos Municípios da Bahia. O objetivo é o fortalecimento das relações técnicas e econômicas entre os dois países, por meio dos seminários para estudos de temáticas estratégicas e de encontros de lideranças para fomento de novas parcerias.

"Esses seminários têm sido uma ponte essencial para o estabelecimento de parcerias e cooperação mútua. Nesse contexto, é fundamental destacar a participação da SEI, por meio dos seus técnicos, promovendo uma compreensão mais profunda dos aspectos econômicos e sociais que permeiam nossas relações bilaterais e a troca de conhecimentos e experiências", explica o diretor.

Após a SEI ter assinado memorando de entendimentos com a Academia de Estudos Macroeconômicos de Shandong, a visita à China trouxe a possibilidade de nova parceria, desta vez com a Chinese Academy of International Trade and Economic Cooperation, com o objetivo de realizar estudos na área da agricultura sustentável.

 

Fotos: Equipe SEI

Fonte: Ascom/SEI
Data: 11/07/2023

O município de Cruz das Almas passa a contar com a pesquisa mensal da Cesta Básica a partir do mês de julho de 2023. O indicador é apurado e calculado pelo Centro Universitário Maria Milza (UNIMAM) a partir da metodologia de cálculo da Cesta Básica com 25 produtos, desenvolvida pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI). Ao longo de 12 meses, a SEI realizou a transferência da metodologia, treinamento de pessoal e monitoramento do cálculo do indicador, por meio de Acordo de Cooperação Técnica que ainda prevê a implantação da pesquisa de preços da Cesta Básica no município de Santo Antônio de Jesus. 

Cruz das Almas, localizado no Recôncavo Baiano, com população de 60.346 habitantes (Censo Demográfico 2022), passa a ser o primeiro município do interior da Bahia a contar com a Cesta Básica com a metodologia de 25 produtos da SEI. A pesquisa ajuda a mensurar o custo de vida para um trabalhador, acompanhando a evolução mensal dos preços de determinados produtos alimentícios, bem como o gasto total mensal para sua aquisição.   

Metodologia - Composta por 25 produtos, a metodologia da Cesta Básica de Cruz das Almas considerou, para sua elaboração, as diretrizes da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e as determinações estabelecidas pela definição de Ração Essencial Mínima, cuja estruturação foi regulamentada pela Lei nº 399 de 30 de abril de 1938.   

A POF tem por finalidade investigar os hábitos de consumo das famílias, bem como a extensão do mercado consumidor para determinados grupos de produtos e serviços. Já a Lei nº 399/38 foi responsável por definir os produtos da Ração Essencial Mínima, constituída de forma balanceada em termos de proteínas, calorias, ferro, cálcio e fósforo e de maneira a ser suficiente para o sustento e o bem-estar de um trabalhador em idade adulta.  

Os 25 produtos que compõem a Cesta Básica de Cruz das Almas são: feijão, arroz, macarrão, farinha de mandioca, carnes frescas (carne de primeira/alcatra e carne de segunda/cruz machado), carnes em conserva (carne de sertão e linguiça calabresa), frango, ovos de galinha, óleo de soja, tomate, cebola, batata inglesa, cenoura, café moído, açúcar cristal, pão francês, flocão de milho, leite e derivados (leite, queijo prato, queijo muçarela e manteiga) e frutas (banana-prata e maçã).  

Os procedimentos de coleta dos preços, sistematização e análise são realizados pelo Núcleo de Apoio Contábil e Fiscal (NAF/UNIMAM) do Curso de Ciências Contábeis do UNIMAM, expediente resultante de um Acordo de Cooperação Técnica entre o curso em questão e a Receita Federal do Brasil e que conta com a participação efetiva de professores e alunos de Contabilidade do UNIMAM.  

O boletim completo da Cesta Básica de Cruz das Almas, com dados referentes ao mês de junho, elaborado pelo Centro Universitário Maria Milza (UNIMAM), pode ser acessado diretamente no site da instituição clicando aqui. 

Fonte: Ascom/SEI
Data: 11/07/2023

A Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) apresenta a atualização do Info Nordeste 2023. Trata-se de um compêndio de indicadores sociais e econômicos da Região Nordeste. O trabalho segue a mesma linha dos anos anteriores e do Info Bahia e Info TI, que estão disponíveis no site da SEI. O objetivo é apresentar para o público um panorama da Região Nordeste com dados e informações extraídas de fontes fidedignas e sistematizadas para a fácil visualização.

Entre os dados apresentados no Info Nordeste 2023 está a distribuição da população por capitais e municípios de grande porte (acima de 200 mil habitantes) entre os nove estados nordestinos. Isso permite visualizar a concentração desses municípios em torno das capitais e distribuídos pela faixa litorânea. Outro dado relevante é a participação do Produto Interno Bruto (PIB) do Nordeste no Brasil. No decorrer dos últimos 30 anos, a região representa em torno de 14% da atividade produtiva nacional. Essa participação reduziu-se durante os anos 1990, mas voltou a aumentar até alcançar 14,2% em 2020, último dado disponível.

Além disso, o Info Nordeste 2023 apresenta as principais atividades produtivas da região distribuídas entre: agricultura (produção agropecuária e silvicultura), indústria (principais indústrias em valor de transformação) e comércio e serviços (distribuição das atividades em termos de valor e comércio exterior). E a participação de cada estado na produção total nordestina.

A finalidade desse painel é ampliar o acesso aos dados e despertar o interesse para as tendências que as atividades produtivas têm seguido no Nordeste, abrindo oportunidade para novos estudos que permitam compreender a atual dinâmica da região.

O Info Nordeste 2023 está disponível no site. Acesse aqui.

Fonte: Ascom/SEI
Data: 10/07/2023

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