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As exportações baianas registraram vendas de US$ 815,7 milhões em setembro, com queda de 38,2% no comparativo interanual. A magnitude da redução acompanha as vendas externas durante todo o ano, por conta da base de comparação elevada, da queda de preços e da redução da demanda mundial fruto da desaceleração da economia global afetada por inflação, guerra e aperto monetário.

Isso acontece, sobretudo, em segmentos que tiveram forte elevação de preços e de embarques no ano passado, como os derivados de petróleo, que esse ano não vem repetindo o bom desempenho, registrando queda de 45,6% no ano (-96% só em setembro). As informações foram analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria de Planejamento (Seplan), a partir da base de dados da Secretaria de Comércio Exterior, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

O desempenho das exportações como um todo é consequência do cenário mundial que passa por um momento particularmente conturbado no comércio internacional, com a desaceleração das transações, o acirramento da disputa entre os EUA e a China e a continuidade do conflito no Leste Europeu, que colocam em xeque a globalização.

Depois de crescer durante a pandemia, a demanda por exportações globais de bens se enfraqueceu em razão da inflação mais alta, dos aumentos das taxas de juros pelos bancos centrais mundiais em 2022, e do aumento das despesas com serviços internos à medida que as economias voltavam a se abrir após os lockdowns causados pela pandemia.

A reviravolta nos volumes exportados foi generalizada, com a maior parte do mundo informando queda nos volumes comercializados. Juntamente com o este declínio das transações, as tensões geopolíticas também estão prejudicando o comércio. A fragmentação geoeconômica e uma mudança para políticas comerciais mais voltadas para dentro estão reduzindo os ganhos do comércio global e afetando padrões de vida, especialmente de países e famílias mais pobres.

Em setembro nem a agropecuária, que vem puxando o crescimento da economia, conseguiu resultados positivos, amargando queda de 27% ante igual mês de 2022. A indústria de transformação permanece com um desempenho terrível, com redução de 64,4% em setembro comparado ao mesmo mês do ano passado, puxado principalmente pelo refino que teve queda de 96% nas receitas e de 96,6% no volume embarcado. A indústria extrativa também não viabilizou ganhos no mês com retração de 13,2% nas receitas apesar do aumento no quantum em 9%, na comparação com setembro de 2022.

As importações também tiveram queda no mês passado de 47,1% no comparativo interanual, com forte recuo dos preços (-25,4%) e em menor escala, dos volumes. Todas as categorias apresentaram redução, principalmente combustíveis (-59,1%) e bens intermediários (-38,3%).

O desempenho do setor de bens intermediários, que incluem insumos e matérias-primas, e que representou 54% do total importado pelo estado em setembro registrou queda de 38,3% nos desembolsos e de 9,3% no quantum e está relacionado à virtual estagnação da indústria de transformação, que vem andando de lado, com queda de 5,3% nos últimos doze meses. A importação sinaliza a estagnação da indústria que vem ocorrendo ao longo do ano, e deve continuar mesmo que haja alguma recuperação marginal de produção no último trimestre do ano.

Já o comportamento dos preços de importação, está relacionado à deflação global de custos, considerando que em 2022 houve pressão de preços de matérias-primas e de importações como um todo. A magnitude dessa variação acontece pelo processo de correção de preços, mas não deve extrapolar o ano nesse nível.

No acumulado do ano, as exportações alcançaram US$ 7,82 bilhões, bem abaixo aos US$ 10,61 bilhões de iguais meses de 2022. A queda das exportações no ano chega a 26,3%, nos valores e de 12,8% nos volumes embarcados. As importações alcançaram US$ 6,78 bilhões, com queda de 24,7% no valor das compras e de 5,1% no volume desembarcado. O saldo comercial do estado no período chegou a US$ 1,04 bilhão, 35,4% inferior ao mesmo período do ano passado. Já a corrente de comércio atingiu US$ 14,6 bilhões, também com redução de 25,5% no comparativo interanual.

Fonte: Ascom/SEI

Data: 10/10/23

Em agosto de 2023, a produção industrial (transformação e extrativa mineral) da Bahia, ajustada sazonalmente, registrou queda de 4,1% frente ao mês imediatamente anterior, após ter registrado recuo em julho com taxa de -5,9%. Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria baiana assinalou recuo de 7,6%. No período de janeiro a agosto de 2023, o setor industrial acumulou taxa negativa de 4,1% e no indicador acumulado dos últimos 12 meses acumulou queda de 5,3% em relação ao mesmo período anterior. As informações fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na comparação de agosto de 2023 com igual mês do ano anterior, a indústria baiana apresentou queda de 7,6%, com sete das 11 atividades pesquisadas assinalando recuo da produção. O segmento de Derivados de petróleo (-12,1%) exerceu a principal influência negativa no período, explicada especialmente pela menor fabricação de óleo combustível e óleo diesel. Outros resultados negativos no indicador foram observados nos segmentos de Produtos químicos (-21,6%), Celulose, papel e produtos de papel (-15,9%), Extrativo (-13,2%), Máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-25,5%), Metalurgia (-6,8%) e Minerais não metálicos (-12,6%). O segmento de Borracha e material plástico registrou variação nula. Por sua vez, os segmentos de Produtos alimentícios (21,8%), Couro, artigos para viagem e calçados (6,6%) e Bebidas (2,3%) registraram crescimento no período, devido, principalmente, ao aumento na fabricação de açúcar cristal, carnes de bovinos frescas e refrigeradas, calçados esportivos sintéticos, e cervejas e chopes.

No acumulado de janeiro a agosto de 2023, comparado com o mesmo período do ano anterior, a produção industrial baiana registrou queda de 4,1%. Oito dos 11 segmentos da Indústria geral contribuíram para o resultado, com destaque para o segmento Extrativo (-28,8%) que registrou a maior contribuição negativa, devido à queda na produção de óleos brutos de petróleo, gás natural, minérios de cromo e seus concentrados e minérios de cobre em bruto. Outros segmentos que registraram decréscimo foram: Produtos químicos (-11,6%), Derivados de petróleo (-2,8%), Celulose, papel e produtos de papel (-7,8%), Máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-20,0%), Borracha e material plástico (-3,1%), Metalurgia (-1,3%) e Minerais não metálicos (-4,1%). Por sua vez, o segmento de Produtos alimentícios (13,6%) exerceu a principal influência positiva no período, explicada especialmente pela maior fabricação de açúcar cristal, óleo de soja refinado, carne de bovinos, manteiga de cacau e leite em pó. Outros resultados positivos no indicador foram observados nos segmentos de Couro, artigos para viagem e calçados (9,5%) e Bebidas (1,4%).

No indicador acumulado dos últimos 12 meses, comparado com o mesmo período anterior, a produção industrial baiana registrou queda de 5,3%. Sete segmentos da Indústria geral contribuíram para o resultado, com destaque para a Extrativa (-25,5%) que registrou a maior contribuição negativa. Outros segmentos que registraram decréscimo foram: Metalurgia (-13,7%), Produtos químicos (-10,5%), Derivados de petróleo (-5,6%), Celulose, papel e produtos de papel (-3,3%), Borracha e material plástico (-3,5%) e Minerais não metálicos (-0,7%). Por outro lado, os resultados positivos no indicador foram observados nos segmentos de Couro, artigos para viagem e calçados (8,0%), Produtos alimentícios (6,8%) e Bebidas (0,9%).

 Comparativo regional

 O crescimento da produção industrial nacional, com taxa de 0,5%, na comparação entre agosto de 2023 com o mesmo mês do ano anterior, foi acompanhado por 11 dos 17 estados pesquisados, destacando-se as principais taxas positivas assinaladas por Rio Grande do Norte (49,8%), Espírito Santo (26,3%) e Mato Grosso (8,5%). Por outro lado, Ceará (-13,1%), Pará (-8,7%) e Bahia (-7,6%) registraram as principais variações negativas nesse mês.

No período de janeiro a agosto de 2023, oito dos 17 locais pesquisados registraram taxa negativa, com destaque para os recuos mais acentuados em Ceará (-7,0%), Rio Grande do Sul (-5,0%) e Bahia (-4,1%). Por sua vez, Rio Grande do Norte (14,3%), Espírito Santo (6,8%) e Amazonas (6,0%) registraram os maiores avanços no período.

Fonte: Ascom/SEI

Data: 10/10/23

O V Fórum de Estatística e Ciência de Dados do Nordeste apresenta o tema A importância da estatística e da ciência de dados na era da inteligência artificial. O evento ocorrerá nos dias 19 de outubro, no canal YouTube/SEIBAHIA (com transmissão também via Zoom), e 20 de outubro, no auditório da Secretaria de Educação do Estado da Bahia, com transmissão on-line no mesmo canal. O evento é gratuito e as inscrições estão abertas no site fec.sei.ba.gov.br

O fórum é realizado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), o Conselho Regional de Estatística da 5ª Região (Conre-5) e o Departamento de Estatística da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Nesta edição, conta com o apoio da empresa FLAI - Inteligência Artificial e do Laboratório de Inferência Causal do Instituto de Matemática e Estatística da UFBA - Linca. O objetivo é criar, através de minicurso, palestras e mesa redonda, um ambiente de aprendizado, atualizações e troca de experiências na área de Estatística e Ciência de Dados. 

Este ano, o tema da Inteligência Artificial (IA) será o foco das discussões. A programação apresenta, dia 19, a partir das 18h30, o minicurso on-line Do dado ao diálogo: um hands-on com LangChain e ChatGPT, com a estatística Pétala Tuy, mestra em ciência da computação e doutoranda na área de visão computacional da UFBA, que atua desenvolvendo projetos de Visão Computacional, NLP, Generative AI e Cloud Computing. 

Dia 20, das 13h30 às 17h, no auditório da SEC (5ª Avenida, nº 550, Centro Administrativo da Bahia - CAB) e com transmissão ao vivo (YouTube/SEIBAHIA), as palestras e mesa redonda também discutem a IA em suas as aplicações e perspectivas, desafios e oportunidades. Participam nomes como Ricardo Rocha, doutor e especialista em Data Science e Inteligência Artificial, professor da UFBA e fundador da FLAI - Inteligência Artificial; Júnia Ortiz, especialista em Ciência de Dados e Big Data e doutora em Comunicação pela UFBA; Leandro Andrade, professor e pesquisador de Tecnologia da Informação da Escola de Administração da UFBA; e Raydonal Ospina, professor doutor do Departamento de Estatística da UFBA; entre outros palestrantes. 

O fórum é um evento bianual que abrange todos os estados nordestinos – cobertos pelo Conselho Regional de Estatística da 5ª Região (Conre-5). Profissionais, pesquisadores e estudantes das áreas de estatística e ciência de dados de todo o país são bem vindos para participar e contribuir com o intercâmbio de conhecimentos. 

 

Fonte: Ascom/SEI

Data: 09/10/23

A Cesta Básica de Salvador, calculada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), com base em 3.216 cotações de preços realizadas em 97 estabelecimentos comerciais (supermercados, açougues, padarias e feiras livres) de Salvador, passou a custar R$ 532,22 no mês de setembro de 2023. Deste modo, quando comparado com o custo estimado no mês imediatamente anterior, houve uma leve redução de 2,21% – uma diminuição de R$ 12,02 em relação a agosto, em termos nominais. Trata-se, assim, do quarto recuo mensal consecutivo do custo da Cesta Básica de Salvador. 

 Dos 25 produtos da Cesta Básica de Salvador, 15 registraram redução nos preços, a saber: cebola (-13,98%), queijo prato (-11,66%), feijão (-8,50%), batata inglesa (-7,20%), banana-prata (-5,90%), cenoura (-5,48%), pão francês (-5,13%), carne de sertão (-3,71%), manteiga (-3,68%), queijo muçarela (-1,62%), maçã (-1,04%), farinha de mandioca (-0,99%), leite (-0,94%), açúcar cristal (-0,46%) e a carne de primeira (-0,32%). Enquanto 9 produtos apresentaram alta: flocão de milho (16,89%), frango (9,84%), ovos de galinha (8,96%), macarrão (6,18%), óleo de soja (2,58%), arroz (1,78%), linguiça calabresa (1,71%), tomate (1,10%), carne de segunda (0,79%). Apenas um produto se manteve estável: o café moído (0,00%).

Dos 25 produtos que compõem a Cesta Básica de Salvador, o subconjunto dos ingredientes relativos ao almoço soteropolitano – composto por feijão, arroz, carnes, farinha de mandioca, tomate e cebola – apresentou redução de 1,62% e foi responsável por 36,50% do valor da referida Cesta. Por sua vez, dentro desta Cesta, o subgrupo de gêneros alimentícios próprios da refeição matinal soteropolitana – formado por café, leite, açúcar, pão, manteiga (e/ou queijos) – reduziu 3,83% e foi responsável por 35,18% do valor da Cesta no mês de setembro.

Por fim, o tempo de trabalho despendido por um trabalhador soteropolitano para obter uma Cesta Básica foi de 95 horas e 54 minutos, o que equivale ao comprometimento de 43,59% do valor líquido de um salário mínimo de R$ 1.221,00, depois de descontado o valor de 7,50% da contribuição para a Previdenciária Social. 

O boletim completo contendo informações adicionais pode ser acessado no site da SEI. 

 

Fonte: Ascom/SEI

Data: 04/10/23

 

 

O Indicador de Confiança do Empresariado Baiano (ICEB), métrica calculada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) para monitorar as expectativas do setor produtivo do estado, marcou -44 pontos em setembro numa escala que vai de -1.000 a 1.000 pontos. Trata-se da mais baixa pontuação desde maio deste ano. 

A pontuação de -44 pontos em setembro representou recuo do nível de confiança comparativamente ao mês imediatamente anterior e ao mesmo mês do ano anterior. Em relação a agosto, quando o indicador havia sido de -25 pontos, a diminuição foi de 19 pontos – emendando, assim, a segunda queda seguida. Em relação a setembro do ano passado, houve contração de 59 pontos, já que o ICEB havia sido de 15 pontos à época – também o segundo encolhimento consecutivo nessa base comparativa. 

Segundo Luiz Fernando Lobo, técnico da SEI, “o que em agosto parecia apenas um sinal de perda de fôlego ou de acomodação após três altas seguidas, agora, com um segundo recuo seguido, começa a ganhar força”. Lobo esclarece, entretanto, que “mesmo com duas quedas consecutivas, a recuperação da confiança captada nos meses de maio a julho não foi anulada, apesar de ter sido atenuada”. 

Em setembro, ao marcar -44 pontos, o ICEB registrou a 11ª pontuação consecutiva abaixo de zero. Além do mais, com a queda na margem, o referido indicador se manteve na zona de Pessimismo Moderado (intervalo de -250 pontos a zero ponto) pela 11ª vez seguida. 

No mês, apenas um dos setores assinalou pontuação superior a zero no mês: a Agropecuária, com 27 pontos. As demais pontuações foram: Indústria, -57 pontos; Serviços, -54 pontos; e Comércio, -29 pontos. Dessa forma, o setor agropecuário foi o de melhor resultado pelo terceiro mês seguido, enquanto a atividade de Indústria expôs o menor nível de confiança. 

No que se refere aos setores, a contração do nível de confiança entre agosto e setembro não aconteceu de forma generalizada, visto que não ocorreu em um dos quatro grupamentos: Comércio. A queda em relação a setembro do ano passado, por outro lado, repercutiu em todas as quatro atividades. 

 Do conjunto avaliado de assuntos, os temas créditoabertura de unidades e emprego foram aqueles com as piores expectativas do empresariado baiano. Em contrapartida, as variáveis jurosinflação e vendas apresentaram os indicadores de confiança em situação mais favorável no mês. 

O boletim completo com as análises referentes ao mês de setembro de 2023 pode ser acessado diretamente do site da SEI clicando aqui

Fonte: Ascom/SEI

Data: 03/10/23

 

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