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A Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia realizará nos dias 13 e 14 de junho o Seminário Desenvolvimento, Cultura e Identidades do Alto Sertão da Bahia. A atividade será realizada no Campus VI da Universidade Estadual da Bahia (UNEB), em Caetité. O objetivo do Seminário é reunir especialistas, professores, pesquisadores e demais interessados em discutir o desenvolvimento socioeconômico e cultural da região do Alto Sertão baiano, com base em estudos desenvolvidos e realizados pela SEI.

O evento irá estimular debates para compreender os principais elementos que envolvem o tema além de oferecer subsídios para iniciativas voltadas à sua transformação social, bem como em outras regiões da Bahia. “A SEI vem desenvolvendo estudos que visam identificar os processos estruturantes que fizeram com que determinados municípios do Alto Sertão baiano apresentassem um comportamento social diferenciado de outras regiões da Bahia. Durante o eventos vamos copartilhar conhecimentos, estudos e pontos de vista para compreender os fatores condicionantes que contribuíram para o desenvolvimento deles, tanto do ponto de vista econômico, quanto da formação histórica, da cultura regional e da educação”, explica Edgard Porto, diretor de Estudos da SEI.

O Seminário Desenvolvimento, Cultura e Identidades do Alto Sertão da Bahia será um amplo espaço de compartilhamento de ideias sobre o Alto Sertão baiano, as quais serão de grande contribuição para o entendimento das especificidades do seu desenvolvimento. Por outro lado, será uma oportunidade para dar continuidade aos estudos de maneira ampla e de forma colaborativa, permitindo a participação de diversos atores sociais, levando e buscando conhecimento para além dos limites dos ambientes técnico-institucionais, contribuindo para integrar distintos segmentos da sociedade.

 

O Seminário é uma realização da SEI em parceria com a Fundação Anísio Teixeira, Fundação Pedro Calmon (FPC) e Universidade do Estado da Bahia (UNEB). Mais informações: www.estudoscolaborativos.sei.ba.gov.br

Crédito: Ivan Erick/ GOV BA

As informações captadas pela Pesquisa de Emprego e Desemprego, realizada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), mostram que a taxa de desemprego total da Região Metropolitana de Salvador diminuiu, ao passar de 25,7% para 25,2% da População Economicamente Ativa (PEA), entre março e abril de 2018. Segundo suas componentes, a taxa de desemprego aberto reduziu de 18,7% para 18,1%, e a taxa de desemprego oculto passou de 7,0% para 7,1%.

O contingente de desempregados foi estimado em 508 mil pessoas (5 mil a menos em relação ao mês anterior). Este resultado decorreu do aumento do nível de ocupação (1,7%, ou mais 25 mil postos de trabalho), em número superior ao crescimento da PEA (1,0%, ou entrada de 20 mil pessoas na força de trabalho da região) A taxa de participação – indicador que estabelece a proporção de pessoas com 10 anos ou mais presentes no mercado de trabalho como ocupadas ou desempregadas – elevou-se, ao passar de 58,6%, em março, para 59,1%, em abril.

No mês de abril, o contingente de ocupados aumentou 1,7%, passando a ser estimado em 1.509 mil pessoas. Segundo os setores de atividade econômica analisados, houve crescimento no número de ocupados apenas nos Serviços (3,8% ou 35 mil), e declínio no Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (-2,3% ou -7 mil pessoas), na Indústria de transformação (-1,8% ou -2 mil) e relativa estabilidade na Construção (-0,9% ou -1 mil).

Segundo posição na ocupação, o contingente de trabalhadores assalariados aumentou (3,0% ou 28 mil), devido à elevação no setor privado (1,8% ou 15 mil) e no setor público (11,7% ou 13 mil). No setor privado, cresceu o número de empregados com carteira de trabalho assinada (2,1%, ou 15 mil), enquanto não variou o daqueles sem registro em carteira. Houve, ainda, aumento no agregado outras posições ocupacionais, que inclui empregadores, trabalhadores familiares, donos de negócio familiar, etc. (3,1% ou 3 mil), relativa estabilidade no número de empregados domésticos (0,9% ou 1 mil), e redução no de trabalhadores autônomos (-2,0% ou -7 mil).  

Entre fevereiro e março de 2018, houve pequena retração no rendimento médio real dos ocupados (1,1%) e dos assalariados (0,9%). Em valores monetários, passaram a equivaler a R$ 1.354 e R$ 1.467, respectivamente. A massa de rendimentos reais diminuiu para os ocupados (-1,7%) e para os assalariados (-2,3%). No caso dos ocupados, o resultado negativo foi devido ao declínio do rendimento médio real e, em menor proporção, do nível de ocupação. Entre os assalariados, o resultado decorreu da retração no salário médio e no nível de emprego, em proporções semelhantes.

A Pesquisa de Emprego e Desemprego é analisada pela SEI em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), a Fundação Seade do Estado de São Paulo, a Secretaria de Trabalho do Estado da Bahia (SETRE), e conta com o apoio do Fundo de Amparo ao Trabalhador do Ministério do Trabalho.

 

COMPORTAMENTO EM 12 MESES - Entre os meses de abril de 2017 e de 2018, a taxa de desemprego total na RMS cresceu de 23,9% para 25,2% da PEA. Esse resultado decorreu do aumento da taxa de desemprego aberto, que passou de 16,3% para 18,1%, enquanto houve redução da taxa de desemprego oculto, de 7,6% para 7,1%.

O contingente de desempregados elevou-se em 52 mil pessoas. Tal comportamento deveu-se ao aumento insuficiente do número de ocupações (geração de 59 mil postos de trabalho, ou 4,1%) para absorver o crescimento da População Economicamente Ativa ? PEA (111 mil pessoas ingressaram na força de trabalho da região, ou 5,8%). A taxa de participação aumentou de 56,9% para 59,1%.

Nos últimos 12 meses, o número de ocupados aumentou em 4,1%, ao passar de 1.450 mil para 1.509 mil pessoas. Setorialmente, esse resultado decorreu da expansão do nível de ocupação no Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (5,8% ou 16 mil), na Indústria de transformação (5,7%, ou 6 mil) e nos Serviços (2,9%, ou 27 mil), já que a Construção permaneceu estável.

Segundo posição na ocupação, nos últimos 12 meses, o emprego assalariado ficou praticamente estável (0,3% ou 3 mil), resultado da relativa estabilidade tanto no setor privado (0,2% ou 2 mil) quanto no setor público (0,8% ou 1 mil). No setor privado, reduziu-se o número de assalariados com carteira assinada (-2,3% ou -17 mil), enquanto elevou-se o contingente de trabalhadores sem registro em carteira (19,0% ou 19 mil). Aumentou o contingente de trabalhadores autônomos (16,6% ou 48 mil), de empregados domésticos (4,5% ou 5 mil) e o do agregado outras posições ocupacionais, que inclui empregadores, trabalhadores familiares e donos de negócio familiar, entre outros (3,1% ou 3 mil).

 

Entre março de 2017 e de 2018, o rendimento médio real diminuiu para os ocupados (-11,3%) e para os assalariados (-7,6%). Nesse período, houve retração na massa de rendimentos reais dos ocupados (-11,4%) e dos assalariados (-13,2%). No caso dos ocupados, o resultado deveu-se ao decréscimo do rendimento médio real, já que o nível de ocupação apresentou leve expansão. Em relação aos assalariados, o resultado decorreu do declínio do salário médio real e, em menor medida, do nível de emprego.

Não Publicado

Crédito: Elói Corrêa/GOVBA

De acordo com as informações reunidas pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), sistematizadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), a Bahia gerou 1.976 postos de trabalho com registro em carteira em abril de 2018, um aumento de 0,12% em relação ao montante existente no mês anterior. O resultado positivo decorreu da diferença entre 48.368 admissões e 46.392 desligamentos.

O registro positivo para o estado da Bahia, em abril de 2018, foi inferior ao do mesmo período do ano anterior (+7.192 postos) e ao registrado no mês de março de 2018 (+4.151 postos), resultados que ainda não contemplam as declarações fora do prazo.

Setorialmente, em abril, seis das oito atividades econômicas contabilizaram saldos positivos: Agropecuária (+1.730 postos de trabalho), Serviços (+1.104 postos), Indústria de Transformação (+481 postos), Administração Pública (+275 postos), Serviços Industriais de Utilidade Pública (+124 postos) e Extrativa Mineral (+16 postos). Por outro lado, dois setores eliminaram posições de trabalho com carteira assinada: Comércio (-929 postos) e Construção Civil (-825 postos).

Análise regional – Em abril de 2018, em relação ao saldo de postos de trabalho com carteira assinada, a Bahia (+1.976 postos) ocupou a segunda posição entre os estados nordestinos e a décima primeira no conjunto das unidades federativas. No Nordeste, seis estados apresentaram saldo positivo no mês: Ceará (+3.098 postos), Bahia (+1.976 postos), Maranhão (+1.332 postos), Piauí (+579 postos), Sergipe (+266 postos) e Paraíba (+154 postos). Portanto, a maioria dos nove estados da região apresentou desempenho positivo no quarto mês do ano, influenciando no resultado da região (+4.447 postos). Em contrapartida, três estados registraram saldos negativos: Alagoas (-2.565 postos), Pernambuco (-270 postos) e Rio Grande do Norte (-123 postos).

 

Análise RMS e Interior – Analisando-se os dados referentes aos saldos de empregos com carteira assinada distribuídos no estado em abril de 2018, constata-se fechamento na RMS e surgimento no interior. De forma mais precisa, enquanto na RMS foram fechados 2.185 postos de trabalho no quarto mês do ano, no interior foram geradas 4.161 posições celetistas.

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De acordo com dados analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), no mês de abril, em Salvador, a Cesta Básica passou a custar R$ 294,84, representando uma redução de -2,15% quando comparada com o mês de março de 2018.

Dos doze produtos da Cesta Básica, dez registraram queda de preços: Tomate (-12,31%), Feijão rajado (-2,30%), Farinha de mandioca (-1,86%), Manteiga (-1,71%), Carne bovina  (-0,82%), Açúcar cristal  (-0,76%), Arroz (-0,71%), Café moído (-0,64%), Óleo de soja (-0,55%) e Banana prata (-0,36%). Por sua vez, dois apresentaram elevação nos preços: Pão francês (1,76%) e Leite pasteurizado (0,96%).

Em abril de 2018, em Salvador, o trio arroz, feijão e carne foram responsáveis por 33,62% do valor de uma cesta básica, e o quarteto café, leite, pão e manteiga 36,28%. Os três produtos com maior participação no valor da Cesta Básica foram Carne Bovina (24,27%), Pão francês (18,67%) e Tomate (13,53%), e os itens com menor participação em valores monetários foram Açúcar cristal (2,21%) Café moído (2,11%), e Óleo (1,23%).

Em abril de 2018, o tempo de trabalho gasto para se obter uma cesta básica em Salvador, por um trabalhador que recebe um salário mínimo por mês, foi de 73 horas 54 minutos, ou seja, um comprometimento de 33,59% da sua renda. Nesta análise, considerou-se um salário mínimo líquido no valor de R$ 877,68, descontando-se 8,00% de contribuição previdenciária do salário bruto de R$ 954,00.

A ração essencial mínima foi definida pelo Decreto-lei 399, de 30 de abril de 1938, que estabeleceu os produtos alimentares (feijão, arroz, farinha de mandioca, pão, carne, leite, açúcar, banana, óleo, manteiga, tomate e café) e suas respectivas quantidades, constituída de forma balanceada em termos de proteínas, calorias, ferro, cálcio e fósforo, e suficiente para o sustento e bem-estar de um trabalhador em idade adulta.

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O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de Salvador apresentou, em abril, variação de -0,19%, inferior à taxa apurada em março (0,39%). Em abril de 2017, o IPC havia registrado variação de -0,20%, segundo dados da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI). No acumulado dos últimos 12 meses, a taxa situou-se em 4,61%, resultado inferior ao acumulado de maio de 2016 a abril de 2017, que foi de 6,14%. O Índice é analisado em âmbito estadual pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia.

Em abril de 2018, os produtos/serviços que exerceram maiores pressões negativas foram: Automóvel novo (-4,30%), Gasolina (-4,98%), Perfume (-8,59%), Móvel para sala (-6,67%), Óculos e lentes (-11,00%), Creme e fio dental (-19,65%), Roupa de cama (-8,96%), Materiais diversos (materiais de construção) (-10,51%), Frango congelado (-6,38%) e Sandália feminina (-12,43%). Em contrapartida, os produtos cujos preços tiveram maiores contribuições positivas na formação da taxa, com suas respectivas variações de preços, foram: Energia elétrica residencial (15,35%), Conjunto feminino (15,48%), Calça comprida masculina (5,65%), Calça comprida feminina (6,59%), Cebola (22,54%), Bolsa feminina (20,92%), Caderno (32,31%), Pão francês (1,74%), Pacote turístico (1,79%) e Medicamento para pressão arterial (5,69%).

Dos 375 produtos/serviços pesquisados mensalmente pela SEI, 150 registraram baixa nos preços, 77 não tiveram alterações e 148 registraram acréscimos. Levando-se em conta apenas os reajustes individuais, os produtos cujos preços mais diminuíram, em abril do ano corrente, foram: tapete (21,92%), meia infantil (21,37%), creme e fio dental (19,65%), livro não didático (18,57%), chuchu (17,24%), banana da terra (14,38%), sandália feminina (12,43%), tomate (12,36%), conjunto esportivo masculino (11,12%) e óculos e lentes (11,00%).

DESEMPENHO DOS GRUPOS - Em abril de 2018, dos sete grandes grupos que compõem o Índice, três registraram decréscimos e quatro variaram positivamente. Nestes grupos são destacados os principais produtos/serviços que apresentaram aumento ou queda nos preços. O grupo de Saúde e cuidados pessoais registrou variação negativa de -1,70%, em virtude dos decréscimos nos preços de creme e fio dental (-19,65%), óculos e lentes (-11,00%), artigos ortopédicos (-8,81%), perfume (-8,59%), escova de dentes (-3,93%), vitamina (-3,71%) e calmante (-2,57%). O grupo Artigos de residência registrou baixa de -1,66% em razão das variações nos preços de tapete (-21,92%), roupa de cama (-8,96%), roupa de banho (-6,73%), móvel para sala (-6,67%), copo de vidro (-5,84%), roupa de mesa (-5,60%) e colchão (-4,08%).

Já o grupo Transporte e comunicação registrou decréscimo de -0,80%, em decorrência das variações nos preços da gasolina (-4,98%), do automóvel novo (-4,30%), etanol (-1,17%), seguro voluntário de veículos (-0,73%) e gás veicular (-0,39%). O grupo Alimentos e bebidas apresentou aumento de 0,07%. Despesas pessoais registrou aumento de 0,24%, em virtude da elevação nos preços de caderno (32,31%), diária de hotel (6,87%), artigo de papelaria (6,71%) e fotocópia (Xerox) (6,06%). O grupo Vestuário apresentou variação positiva em 1,20% por causa da elevação nos preços da bolsa feminina (20,92%), sandália masculina (20,63%), conjunto feminino (15,48%), mochila (14,76%), saia infantil (12,82%) e relógio para pulso (10,93%). No grupo Habitação e encargos ocorreu acréscimo de 2,72% em razão do aumento nos preços de energia elétrica residencial (15,35%), Gás de bujão (1,19%).

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