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Em novembro de 2018, a produção industrial (transformação e extrativa mineral) da Bahia, ajustada sazonalmente, declinou 1,2% frente ao mês imediatamente anterior, após ter registrado taxa nula em outubro de 2018. Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria baiana assinalou queda de 0,3%. No acumulado do ano, houve acréscimo de 0,8%, em relação ao mesmo período do ano anterior. Já no acumulado dos últimos 12 meses, foi registrada taxa de 0,6% frente ao mesmo período anterior, resultado abaixo do observado em outubro último, quando ocorreu variação de 0,9%. As informações fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na comparação de novembro de 2018 com igual mês do ano anterior, a indústria baiana apresentou queda de 0,3%, com sete das 12 atividades pesquisadas assinalando crescimento da produção. O setor Veículos (-13,2%) exerceu a principal influência negativa no período, explicada especialmente pela menor fabricação de automóveis e bancos de metal para veículos. Outros resultados negativos no indicador foram observados nos segmentos Produtos químicos (-10,3%), Celulose, papel e produtos de papel (-5,1%), Couro, artigos para viagem e calçados (-2,3%), Produtos de borracha e material plástico (-1,5%), Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-15,7%) e Bebidas (-1,1%). A explicação para esses resultados está relacionada, em grande parte, pela menor produção de amoníaco e princípios ativos para herbicidas, no caso do primeiro segmento; de pastas químicas de madeira, no segundo; de calçados femininos de material sintético, no terceiro; de pneus novos para automóveis, no quarto; de gravadores ou reprodutores de sinais de áudio e vídeo, no quinto; de refrigerantes, cerveja e chope, no último. Por outro lado, o segmento Derivados de petróleo (16,1%) registrou a maior contribuição positiva, em grande parte, devido ao aumento na produção óleo diesel e gasolina automotiva. Outros segmentos que registraram crescimento foram: Extrativa (14,1%), Alimentos (3,9%), Minerais não metálicos (5,4%) e Metalurgia (0,6%).

No período de janeiro a novembro de 2018, em comparação com o mesmo período do ano anterior, a produção industrial baiana obteve acréscimo de 0,8%. Oito dos 12 segmentos da Indústria geral influenciaram o resultado, com destaque para Veículos automotores (9,3%), impulsionado, em grande parte, pela maior fabricação de automóveis e painéis ou quadros para instrumentos de veículos. Outros resultados positivos foram observados em Metalurgia (5,1%), Produtos alimentícios (2,5%), Celulose, papel e produtos de papel (2,2%), Bebidas (9,5%), Derivados de petróleo (0,5%), Extrativa (1,1%) e Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (15,8%). Negativamente, destacaram-se os segmentos de Produtos químicos (-5,0%) impulsionado, principalmente, pela menor fabricação de princípios ativos para herbicidas, propeno não saturado e policloreto de vinila (PVC); e Couro, artigos para viagem e calçados (-9,7%), influenciado, por sua vez, pela menor produção de tênis de material sintético.

No acumulado dos últimos 12 meses, comparado com o mesmo período anterior, a taxa da produção industrial baiana foi de 0,6%. Sete dos 12 segmentos da Indústria geral influenciaram o resultado no período, com destaque para Veículos, que teve aumento de 10,5%. Importante ressaltar também os resultados positivos assinalados por Produtos alimentícios (3,1%), Metalurgia (2,3%), Celulose, papel e produtos de papel (1,9%), Bebidas (9,0%) e Extrativas (2,4%). Destacaram-se negativamente Produtos químicos (-3,9%), Minerais não metálicos (-10,6%), Derivados do petróleo (-1,0%), Couro, artigos de viagem e calçados (-10,1%) e Produtos de borracha e material plástico (-1,2%).

 


 

A Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) divulgou, em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Produto Interno Bruto (PIB) dos municípios baianos (2015-2016). No que diz respeito ao PIB dos Municípios, este é obtido a partir do rateio do valor adicionado bruto dos setores do PIB estadual entre os municípios tomando como base estruturas de atividades construídas para cada um dos municípios.

Em 2016, o PIB baiano somou R$ 258 bilhões, sendo R$ 228 bilhões referentes ao Valor Adicionado (VA) e R$ 30,6 bilhões relativos aos Impostos sobre Produto. A Agropecuária foi o setor que apresentou maior retração (23,8) impulsionada pela agricultura, principalmente as culturas da soja e algodão herbáceo que apresentaram queda na produção, principalmente por conta de estiagem. Já o setor industrial registrou retração de 5,7% em volume, na comparação com 2015.

Essa dinâmica dos setores econômicos influenciou de forma diferenciada o PIB de cada um dos 417 municípios; dessa forma, o decréscimo da Agropecuária determinou a queda de participação dos municípios de grande relevância nesse setor. Por outro lado, o desempenho positivo da indústria, particularmente nos segmentos de Transformação e geração eletricidade, gás, água e esgoto, foi relevante para determinar o ganho de participação dos municípios onde essas atividades tem maior impacto.

O município de Salvador é responsável por 23,62% do PIB baiano, e se destaca, sobretudo, no setor de serviços; em seguida estão os municípios de Camaçari com 8,48% – com sua economia baseada na indústria de transformação, em especial nos segmentos químico e automotivo–; Feira de Santana com 5,07% - tem se destacado pelas suas características de importante entreposto comercial além de abrigar atividades industriais no Distrito Industrial de Subaé; São Francisco do Conde com 4,56% – Município que apresentou destaque em 2015, e continua em 2016, principalmente por conta do preço do petróleo, que decresceu proporcionando equilíbrio no consumo intermediário e aumento no valor adicionado da indústria que está voltada para o refino de petróleo– e por fim, Vitória da Conquista com 2,41%, município que tem referência regional nos setores de educação, saúde e principalmente no comércio, que atraem milhares de usuários e consumidores dos municípios vizinhos.

Na Bahia dois municípios destacaram-se positivamente na análise do ranking de participação do PIB nacional. O município Gentio do Ouro, que avançou 2.005 posições, favorecido pela indústria de máquinas e equipamentos demandados para a construção de um complexo eólico, e Tabocas do Brejo Velho, que alcançou a segunda colocação em termos de avanços no ranking, devido ao aumento de sua arrecadação tributária com a importação de equipamentos para geração de solar.

O setor Agropecuário tem na região Oeste os seus representantes de maior expressão. Haja vista ser a região uma das que mais cresce economicamente por conta, principalmente, da produção agroindustrial, com suporte no agronegócio em especial a produção de grãos (soja, algodão, milho e café). Já o setor Industrial é o segundo de maior peso na economia do estado, sendo caracterizado pelo alto grau de concentração econômica. Com a contribuição de apenas cinco municípios, sendo a sua maioria pertencente à Região Metropolitana de Salvador (RMS), o Valor Adicionado, alcança mais da metade da riqueza gerada pelo total do setor na Bahia (51,28%) em 2015 contra (54,17%) em 2016, proporcionado pelo crescimento principalmente na atividade refino de petróleo que sofre influência direta na oscilação do preço do petróleo. No Setor Serviços observa-se que, em 2016, Salvador aparece como principal e mais importante município baiano na composição do valor adicionado do setor, com participação de 28,7% - apresenta crescimento de participação em relação a 2015, proporcionado principalmente pelo aumento nas atividades ligadas a saúde e educação mercantil.

Analisando-se as informações do PIB municipal 2015 e 2016 a partir do ranking do PIB per capita observa-se, entre os cincos primeiros colocados, o município de São Francisco do Conde obteve crescimento destacado, em razão do preço do petróleo; a renda per capita era de R$ 219.775 em 2015, alcançando para R$296.459 em 2016. Na sequência dos maiores PIB’s per capita aparecem os municípios de: Camaçari R$ 71.067 em 2015 para R$ 75.104 em 2016; Conceição do Jacuípe R$50.835 em 2015 para R$60.168 em 2016; Itapebi R$ 41.060 em 2015 para R$ 53.224 em 2016. E por fim, Luis Eduardo Magalhães R$ 54.285 em 20015 para R$ 49.938 em 2016, queda proporcionada pela perda ocorrida na agropecuária, produção de soja e algodão, também no comercio e transporte de carga.

 Para ter acesso ao material completo, clique aqui.

 

 

 

 

O Indicador de Confiança do Empresariado Baiano (ICEB), índice que avalia as expectativas do setor produtivo do estado, calculado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), apresentou, em novembro, um quadro de maior confiança comparativamente ao observado no mês anterior.

O ICEB marcou zero ponto, melhora de 73 pontos em relação ao registrado em outubro (-73 pontos) – portanto, três altas seguidas e o maior nível de confiança desde abril de 2013, quando do último registro positivo do referido indicador.

A expectativa geral do empresariado baiano, assim, deixou a zona de Pessimismo Moderado após 26 meses seguidos nessa região. Entretanto, situado exatamente no meio da escala, numa espécie de ponto de indiferença, o ICEB não apontou nem pessimismo nem otimismo neste mês.

 A melhora observada do nível de confiança evidenciou o progresso no indicador de todos os quatro grupamentos de atividades: Agropecuária, com avanço de 189 pontos; Indústria, de 124 pontos; Serviços, de 28 pontos; e Comércio, com alta de 112 pontos. Importante destacar, o pessimismo foi a tônica de um único setor em novembro: Serviços.

 Em novembro, a Agropecuária continuou com a melhor pontuação entre os setores pela sétima vez seguida, além de ter exibido o maior avanço da confiança. A Indústria exibiu o segundo maior progresso do indicador, que voltou a ser positivo após um mês. A atividade de Serviços apresentou a menor alta da confiança entre os setores e retornou, depois de um mês, ao posto de mais pessimista. Por fim, mesmo com aumento da confiança, o setor de Comércio se mostrou o menos otimista entre aqueles com indicador positivo.

 Do conjunto de itens avaliados, crédito, PIB estadual e câmbio foram aqueles com as piores expectativas do empresariado baiano no mês. Em contrapartida, inflação, vendas e capacidade produtiva apresentaram os indicadores de confiança em melhor situação.

 

O boletim completo com as análises referentes ao mês de novembro pode ser acessado clicando aqui.

 

 

Em outubro de 2018, o Índice de Movimentação Econômica de Salvador (IMEC-SSA) cresceu 1,2% frente ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais.

 O resultado exibido neste indicador em relação a setembro foi determinado, principalmente, pelo mês eleitoral que contribuiu para o aumento do dinamismo da atividade econômica na capital baiana. Mesmo assim, o indicador continua crescendo muito abaixo, conforme os dados a seguir.

 Seguindo a mesma trajetória, o indicador apontou expansão 1,6% quando comparado com o mês de outubro de 2017, acumulando no ano ampliação de 0,4%. Nos últimos 12 meses o índice marcou retração de 0,1%.

 

Coordenação de Acompanhamento Conjuntural

06 de dezembro de 2018

 

De acordo com os resultados da Pesquisa Mensal de Serviços, analisadas em âmbito estadual pela Superintendência de Estudos Econômicas e Sociais da Bahia, o volume de serviços da Bahia retraiu 0,6% no mês de setembro de 2018, em relação ao mês imediatamente anterior. Essa é a terceira variação negativa do ano, sendo o décimo oitavo estado a contribuir negativamente no resultado nacional (-0,3%), entre 22 unidades federativas observadas. Este resultado aponta para uma inversão do crescimento nessa análise.

O volume de serviços da Bahia apresentou no ano de 2017 um descolamento em relação ao resultado do Brasil, voltando a acompanhar o ritmo nacional a partir do mês de março de 2018. No mês de setembro (-0,6%) a Bahia inverte a tendência de crescimento e devolve, quase que integralmente, o avanço registrado no mês de agosto (0,7%). Seguindo o mesmo comportamento o Brasil saiu de uma variação positiva em agosto (1,4%) para uma variação negativa em setembro (-0,3%), essa já é a quinta variação negativa para o ano de 2018, superando as variações negativas do ano de 2017, que foram apenas três (março (-3,4%), agosto (-1,1%) e setembro (-0,2%)) conforme pode ser visualizado no gráfico acima.

ANÁLISE SETORIAL - O volume de serviços avançou 0,4% em relação ao mesmo mês do ano de 2017. Das cinco atividades, três puxaram o volume de serviços para cima, com destaque, por ordem de magnitude, as atividades: Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (7,2%); Serviços profissionais, administrativos e complementares (1,8%); e Serviços prestados às famílias  (0,6%). Por outro lado, as atividades de Outros serviços; e Serviços de informação e comunicação marcaram retrações de 14,4% e 9,3%, respectivamente.

O resultado acumulado do volume no ano retraiu 3,1% em relação ao mesmo período de 2017. Nesta análise, por ordem de magnitude, a atividade de Serviços de informação e comunicação (-12,8%) apontou a mais expressiva variação negativa, seguida por Outros serviços (-5,9%); e Serviços prestados às famílias (-3,7%). Em sentido oposto, as atividades de Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (1,9%); e Serviços profissionais, administrativos e complementares (0,8%) ampliaram o volume nessa análise.

O volume no acumulado dos últimos 12 meses revelou retração de 2,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. Por ordem de magnitude, a atividade de Serviços de informação e comunicação (-11,6%) apontou a retração mais acentuada seguida pelas atividades de Serviços profissionais, administrativos e complementares (-7,5%); Serviços prestados às famílias (-3,2%); e Outros serviços (-3,0%). Apenas, a atividade de Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (5,6%) avançou no período.

ANÁLISE DA RECEITA NOMINAL DE SERVIÇOS - A receita nominal de serviços ampliou 3,7% em relação ao mesmo mês do ano de 2017. Das cinco atividades, três puxaram a receita de serviços para cima, com destaque, por ordem de magnitude, às atividades: Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (12,2%); Serviços profissionais, administrativos e complementares (5,1%); e Serviços prestados às famílias (2,9%). Por outro lado, as atividades de Outros serviços (-11,3%); e Serviços de informação e comunicação (-9,7%) marcaram retração no período.

A receita nominal, no acumulado do ano de 2018, avançou 0,8% em relação ao mesmo período do ano anterior, com destaque para as atividades de Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (7,8%); Serviços profissionais, administrativos e complementares (4,5%). Por outro lado, a atividade de Serviços de informação e comunicação (-12,6%); Outros serviços (-2,5%); e Serviços prestados às famílias (-1,5%) retraíram no período.

A receita nominal, no acumulado dos últimos 12 meses, marcou expansão de 1,1% em relação ao mesmo período do ano anterior. Por ordem de magnitude, as atividades de Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (11,6%) observou a variação positiva mais acentuada, seguida por Outros serviços (1,0%). Por outro lado, os Serviços de informação e comunicação (-11,1%); Serviços profissionais, administrativos e complementares (-3,4%); Serviços prestados às famílias (-1,0%) retraíram nessa análise.

ANÁLISE REGIONAL - O resultado registrado no volume de serviços por Unidades da Federação, entre janeiro e setembro de 2018, na comparação com igual período de 2017, vinte e uma unidades contabilizaram variações negativas, com destaque para Ceará (-8,3%), Rio Grande do Norte (-7,7%), Acre (-6,6%), Tocantins (-6,5%), Amapá (-6,2%) e Pará (-6,1%). A Bahia registrou queda de 3,1% ocupando a 9ª posição entre os estados que marcaram as maiores retrações. Por outro lado, as unidades que contribuíram positivamente para o resultado nacional no volume foram: Roraima (3,4%), São Paulo (1,4%), Mato Grosso (1,1%), Santa Catarina (0,7%), Distrito Federal (0,5%) e Amazonas (0,2%).

Na mesma análise, as principais Unidades da Federação que retraíram a receita nominal de serviços foram: Acre (-5,7%), Ceará (-5,4%), Rio Grande do Norte (-4,3%), e Pará (-3,1%). Por outro lado, as Unidades que apontaram maiores variações positivas na receita foram: Mato Grosso (6,5%), Roraima (4,4%), São Paulo (4,1%), e Santa Catarina (3,9%).

ANÁLISE REGIONAL DAS ATIVIDADES TURÍSTICAS - O volume das atividades turísticas , quando comparado com o mesmo mês do ano anterior, avançou 5,5% no Brasil. Esse resultado foi impulsionado, principalmente, pelas variações positivas de Goiás (14,5%), Ceará (13,5%), São Paulo (9,6%), Pernambuco (7,3%), Santa Catarina (5,7%) e Bahia (5,1%). Em contrapartida, apenas o Paraná (-10,3%) e Rio de Janeiro (-3,1%) retraíram no período.

A receita nominal das atividades turísticas, quando comparada com o mesmo mês do ano anterior, cresceu 6,8% no Brasil. Esse resultado foi impulsionado, principalmente, pelas variações positivas observadas no Ceará (21,5%), Goiás (15,7%), Santa Catarina (11,5%), e Rio Grande do Sul (10,9%). Por outro lado, apenas o Paraná (-6,2%) e Rio de Janeiro (-1,2%) retraíram no período.

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