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As vendas no comércio varejista baiano registraram no mês de novembro variação positiva de 4,5%, quando comparado a igual mês do ano de 2017. No varejo nacional, o volume de negócios cresceu 4,4%, em relação à mesma base de comparação. Na análise sazonal, a taxa do comércio varejista no estado baiano foi positiva em 8,7%, a mais alta dos últimos anos. Esses dados foram apurados pela Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), realizada em âmbito nacional, e analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento.

O resultado das vendas do varejo em novembro reflete significativa mudança na confiança do consumidor. Conforme os dados divulgados os dados da Fundação Getulio Vargas referente ao Índice de Confiança do Consumidor (ICC) houve um avanço de 7,1 pontos, o maior nível desde julho de 2014 (93,8), bem como o Índice de Confiança do Comércio (ICOM) que subiu 6,9 pontos em novembro, ao passar de 92,5 para 99,4 pontos.

 ANÁLISE DE DESEMPENHO DO VAREJO POR RAMO DE ATIVIDADE

Por atividade, os dados do comércio varejista do estado da Bahia, quando comparados a novembro de 2017, revelam que quatro dos oito segmentos que compõem o Indicador do Volume de Vendas registraram comportamento positivo. Listados pelo grau de magnitude das taxas em ordem decrescente, têm-se: Outros artigos de uso pessoal e doméstico (28,4%); Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (14,4%); Móveis e eletrodomésticos (5,0%); e Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (3,2%). Quanto aos demais apresentaram comportamento negativo, são eles: Tecidos, vestuário e calçados (-3,9%); Combustíveis e lubrificantes (-8,0%); Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-21,0%), e Livros, jornais, revistas e papelaria (-51,5%). No que diz respeito aos subgrupos, verifica-se que registraram variações positivas os subgrupos de Hipermercados e supermercado, e de Móveis, e de Eletrodomésticos com taxas de 3,6%, 1,0% e 7,0%, respectivamente.

Quanto aos segmentos que mais influenciaram, em novembro, o comportamento positivo das vendas na Bahia tem-se: Outros artigos de uso pessoal e doméstico; Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo; e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos. Em contrapartida ao comportamento negativo de Combustíveis e lubrificantes.

A principal influência positiva para o setor veio do comportamento das vendas no segmento de Outros artigos de uso pessoal e doméstico, que engloba segmentos como lojas de departamentos, ótica, joalheria, artigos esportivos e brinquedos. A razão para esse comportamento está na proximidade das festas de final de ano, período em que alguns consumidores com a antecipação do décimo terceiro se preparam para as comemorações do Natal, e segundo o IBGE ao aumento das vendas online, devido às promoções como a Black Friday que vem ocorrendo, sistematicamente, nos meses de novembro.

Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, segmento de maior peso para o Indicador de Volume de Vendas do Comércio Varejista exerceu a segunda maior influência positiva para o setor. Essa atividade volta a registrar crescimento nas vendas em razão da supersafra de hortifrutigranjeiros que reduziu significativamente os preços dos principais produtos do segmento, bem como o aumento da ocupação e da estabilidade da massa de rendimento real habitualmente recebida.

O segmento de Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos, que comercializa produtos de caráter de uso essencial e de estética exerceu a terceira maior influência positiva para o setor. A razão para esse movimento se explica pelo aumento da procura por medicamentos dadas as promoções e concorrência no setor.

O segmento de Combustíveis e lubrificantes exerceu a maior contribuição negativa para o setor no varejo baiano em função da sua representatividade. Essa atividade foi influenciada pelo término do transporte da safra de grãos e pela lenta recuperação da atividade econômica. Outro aspecto é que os preços dos “combustíveis” ainda se encontram bastantes elevados. De acordo com o IBGE, em 12 meses até novembro os preços avançaram 13,69%, ao passo que o índice geral registrou variação de 4,05% na mesma comparação, conforme o IPCA.

 COMPORTAMENTO DO COMÉRCIO VAREJISTA AMPLIADO

O comércio varejista ampliado, que inclui o varejo e mais as atividades de Veículos, motos, partes e peças e de Material de construção, apresentou crescimento nas vendas de 2,7%, em relação à igual mês do ano anterior. Nos últimos 12 meses, o setor registra variação positiva de 2,0%.

O segmento de Veículos, motos, partes e peças expandiu as vendas em 3,6% em relação a igual mês do ano anterior. O ritmo de crescimento mais moderado na atividade pode ser atribuído ao comportamento dos consumidores em adiar as suas compras em função da proximidade do fim do ano, em que as Concessionárias de veículos iniciam as vendas de novos modelos. Nos últimos 12 meses, o crescimento no volume de negócios foi de 7,2%.

Em relação ao segmento Material de Construção, as vendas no mês de novembro foram negativas em 12,3%, comparado ao mesmo mês do ano de 2017. Nos últimos 12 meses as vendas cresceram 0,4%. O comportamento das vendas desse ramo de atividade pode ser atribuído a forte base de comparação, pois em igual mês do ano anterior a variação foi positiva em 16,0% dada ao reflexo da baixa inflação e queda dos juros no período.

 

 

Em novembro de 2018, a produção industrial (transformação e extrativa mineral) da Bahia, ajustada sazonalmente, declinou 1,2% frente ao mês imediatamente anterior, após ter registrado taxa nula em outubro de 2018. Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria baiana assinalou queda de 0,3%. No acumulado do ano, houve acréscimo de 0,8%, em relação ao mesmo período do ano anterior. Já no acumulado dos últimos 12 meses, foi registrada taxa de 0,6% frente ao mesmo período anterior, resultado abaixo do observado em outubro último, quando ocorreu variação de 0,9%. As informações fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na comparação de novembro de 2018 com igual mês do ano anterior, a indústria baiana apresentou queda de 0,3%, com sete das 12 atividades pesquisadas assinalando crescimento da produção. O setor Veículos (-13,2%) exerceu a principal influência negativa no período, explicada especialmente pela menor fabricação de automóveis e bancos de metal para veículos. Outros resultados negativos no indicador foram observados nos segmentos Produtos químicos (-10,3%), Celulose, papel e produtos de papel (-5,1%), Couro, artigos para viagem e calçados (-2,3%), Produtos de borracha e material plástico (-1,5%), Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-15,7%) e Bebidas (-1,1%). A explicação para esses resultados está relacionada, em grande parte, pela menor produção de amoníaco e princípios ativos para herbicidas, no caso do primeiro segmento; de pastas químicas de madeira, no segundo; de calçados femininos de material sintético, no terceiro; de pneus novos para automóveis, no quarto; de gravadores ou reprodutores de sinais de áudio e vídeo, no quinto; de refrigerantes, cerveja e chope, no último. Por outro lado, o segmento Derivados de petróleo (16,1%) registrou a maior contribuição positiva, em grande parte, devido ao aumento na produção óleo diesel e gasolina automotiva. Outros segmentos que registraram crescimento foram: Extrativa (14,1%), Alimentos (3,9%), Minerais não metálicos (5,4%) e Metalurgia (0,6%).

No período de janeiro a novembro de 2018, em comparação com o mesmo período do ano anterior, a produção industrial baiana obteve acréscimo de 0,8%. Oito dos 12 segmentos da Indústria geral influenciaram o resultado, com destaque para Veículos automotores (9,3%), impulsionado, em grande parte, pela maior fabricação de automóveis e painéis ou quadros para instrumentos de veículos. Outros resultados positivos foram observados em Metalurgia (5,1%), Produtos alimentícios (2,5%), Celulose, papel e produtos de papel (2,2%), Bebidas (9,5%), Derivados de petróleo (0,5%), Extrativa (1,1%) e Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (15,8%). Negativamente, destacaram-se os segmentos de Produtos químicos (-5,0%) impulsionado, principalmente, pela menor fabricação de princípios ativos para herbicidas, propeno não saturado e policloreto de vinila (PVC); e Couro, artigos para viagem e calçados (-9,7%), influenciado, por sua vez, pela menor produção de tênis de material sintético.

No acumulado dos últimos 12 meses, comparado com o mesmo período anterior, a taxa da produção industrial baiana foi de 0,6%. Sete dos 12 segmentos da Indústria geral influenciaram o resultado no período, com destaque para Veículos, que teve aumento de 10,5%. Importante ressaltar também os resultados positivos assinalados por Produtos alimentícios (3,1%), Metalurgia (2,3%), Celulose, papel e produtos de papel (1,9%), Bebidas (9,0%) e Extrativas (2,4%). Destacaram-se negativamente Produtos químicos (-3,9%), Minerais não metálicos (-10,6%), Derivados do petróleo (-1,0%), Couro, artigos de viagem e calçados (-10,1%) e Produtos de borracha e material plástico (-1,2%).

 


 

A Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) divulgou, em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Produto Interno Bruto (PIB) dos municípios baianos (2015-2016). No que diz respeito ao PIB dos Municípios, este é obtido a partir do rateio do valor adicionado bruto dos setores do PIB estadual entre os municípios tomando como base estruturas de atividades construídas para cada um dos municípios.

Em 2016, o PIB baiano somou R$ 258 bilhões, sendo R$ 228 bilhões referentes ao Valor Adicionado (VA) e R$ 30,6 bilhões relativos aos Impostos sobre Produto. A Agropecuária foi o setor que apresentou maior retração (23,8) impulsionada pela agricultura, principalmente as culturas da soja e algodão herbáceo que apresentaram queda na produção, principalmente por conta de estiagem. Já o setor industrial registrou retração de 5,7% em volume, na comparação com 2015.

Essa dinâmica dos setores econômicos influenciou de forma diferenciada o PIB de cada um dos 417 municípios; dessa forma, o decréscimo da Agropecuária determinou a queda de participação dos municípios de grande relevância nesse setor. Por outro lado, o desempenho positivo da indústria, particularmente nos segmentos de Transformação e geração eletricidade, gás, água e esgoto, foi relevante para determinar o ganho de participação dos municípios onde essas atividades tem maior impacto.

O município de Salvador é responsável por 23,62% do PIB baiano, e se destaca, sobretudo, no setor de serviços; em seguida estão os municípios de Camaçari com 8,48% – com sua economia baseada na indústria de transformação, em especial nos segmentos químico e automotivo–; Feira de Santana com 5,07% - tem se destacado pelas suas características de importante entreposto comercial além de abrigar atividades industriais no Distrito Industrial de Subaé; São Francisco do Conde com 4,56% – Município que apresentou destaque em 2015, e continua em 2016, principalmente por conta do preço do petróleo, que decresceu proporcionando equilíbrio no consumo intermediário e aumento no valor adicionado da indústria que está voltada para o refino de petróleo– e por fim, Vitória da Conquista com 2,41%, município que tem referência regional nos setores de educação, saúde e principalmente no comércio, que atraem milhares de usuários e consumidores dos municípios vizinhos.

Na Bahia dois municípios destacaram-se positivamente na análise do ranking de participação do PIB nacional. O município Gentio do Ouro, que avançou 2.005 posições, favorecido pela indústria de máquinas e equipamentos demandados para a construção de um complexo eólico, e Tabocas do Brejo Velho, que alcançou a segunda colocação em termos de avanços no ranking, devido ao aumento de sua arrecadação tributária com a importação de equipamentos para geração de solar.

O setor Agropecuário tem na região Oeste os seus representantes de maior expressão. Haja vista ser a região uma das que mais cresce economicamente por conta, principalmente, da produção agroindustrial, com suporte no agronegócio em especial a produção de grãos (soja, algodão, milho e café). Já o setor Industrial é o segundo de maior peso na economia do estado, sendo caracterizado pelo alto grau de concentração econômica. Com a contribuição de apenas cinco municípios, sendo a sua maioria pertencente à Região Metropolitana de Salvador (RMS), o Valor Adicionado, alcança mais da metade da riqueza gerada pelo total do setor na Bahia (51,28%) em 2015 contra (54,17%) em 2016, proporcionado pelo crescimento principalmente na atividade refino de petróleo que sofre influência direta na oscilação do preço do petróleo. No Setor Serviços observa-se que, em 2016, Salvador aparece como principal e mais importante município baiano na composição do valor adicionado do setor, com participação de 28,7% - apresenta crescimento de participação em relação a 2015, proporcionado principalmente pelo aumento nas atividades ligadas a saúde e educação mercantil.

Analisando-se as informações do PIB municipal 2015 e 2016 a partir do ranking do PIB per capita observa-se, entre os cincos primeiros colocados, o município de São Francisco do Conde obteve crescimento destacado, em razão do preço do petróleo; a renda per capita era de R$ 219.775 em 2015, alcançando para R$296.459 em 2016. Na sequência dos maiores PIB’s per capita aparecem os municípios de: Camaçari R$ 71.067 em 2015 para R$ 75.104 em 2016; Conceição do Jacuípe R$50.835 em 2015 para R$60.168 em 2016; Itapebi R$ 41.060 em 2015 para R$ 53.224 em 2016. E por fim, Luis Eduardo Magalhães R$ 54.285 em 20015 para R$ 49.938 em 2016, queda proporcionada pela perda ocorrida na agropecuária, produção de soja e algodão, também no comercio e transporte de carga.

 Para ter acesso ao material completo, clique aqui.

 

 

 

 

O Indicador de Confiança do Empresariado Baiano (ICEB), índice que avalia as expectativas do setor produtivo do estado, calculado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), apresentou, em novembro, um quadro de maior confiança comparativamente ao observado no mês anterior.

O ICEB marcou zero ponto, melhora de 73 pontos em relação ao registrado em outubro (-73 pontos) – portanto, três altas seguidas e o maior nível de confiança desde abril de 2013, quando do último registro positivo do referido indicador.

A expectativa geral do empresariado baiano, assim, deixou a zona de Pessimismo Moderado após 26 meses seguidos nessa região. Entretanto, situado exatamente no meio da escala, numa espécie de ponto de indiferença, o ICEB não apontou nem pessimismo nem otimismo neste mês.

 A melhora observada do nível de confiança evidenciou o progresso no indicador de todos os quatro grupamentos de atividades: Agropecuária, com avanço de 189 pontos; Indústria, de 124 pontos; Serviços, de 28 pontos; e Comércio, com alta de 112 pontos. Importante destacar, o pessimismo foi a tônica de um único setor em novembro: Serviços.

 Em novembro, a Agropecuária continuou com a melhor pontuação entre os setores pela sétima vez seguida, além de ter exibido o maior avanço da confiança. A Indústria exibiu o segundo maior progresso do indicador, que voltou a ser positivo após um mês. A atividade de Serviços apresentou a menor alta da confiança entre os setores e retornou, depois de um mês, ao posto de mais pessimista. Por fim, mesmo com aumento da confiança, o setor de Comércio se mostrou o menos otimista entre aqueles com indicador positivo.

 Do conjunto de itens avaliados, crédito, PIB estadual e câmbio foram aqueles com as piores expectativas do empresariado baiano no mês. Em contrapartida, inflação, vendas e capacidade produtiva apresentaram os indicadores de confiança em melhor situação.

 

O boletim completo com as análises referentes ao mês de novembro pode ser acessado clicando aqui.

 

 

Em outubro de 2018, o Índice de Movimentação Econômica de Salvador (IMEC-SSA) cresceu 1,2% frente ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais.

 O resultado exibido neste indicador em relação a setembro foi determinado, principalmente, pelo mês eleitoral que contribuiu para o aumento do dinamismo da atividade econômica na capital baiana. Mesmo assim, o indicador continua crescendo muito abaixo, conforme os dados a seguir.

 Seguindo a mesma trajetória, o indicador apontou expansão 1,6% quando comparado com o mês de outubro de 2017, acumulando no ano ampliação de 0,4%. Nos últimos 12 meses o índice marcou retração de 0,1%.

 

Coordenação de Acompanhamento Conjuntural

06 de dezembro de 2018

 

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