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Para marcar o Dia Internacional da Mulher, a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) apresenta um conjunto de publicações elaboradas e organizadas pela instituição com informações recentes sobre a temática feminina. O objetivo principal desta ação é reafirmar a importância das mulheres na construção e no desenvolvimento das sociedades brasileira e baiana, além de advertir para o mérito desse acervo como subsídio de informações destinadas a elaboração de políticas públicas que promovam a construção de espaços mais inclusivos e equitativos. 

Conforme pode ser apreciado nas publicações descritas a seguir, os trabalhos abordam relevantes aspectos da vida das mulheres, que vão desde o papel central como chefas de família e a violência sofrida devido às condições de gênero até as questões alusivas à saúde das mulheres e a inserção da mulher no mercado de trabalho. 

Esses estudos foram em sua maioria elaborados a partir de dados secundários, mas, em alguns casos, basearam-se em dados primários oriundos de registros administrativos. O período abordado compreende, sobretudo, o último decênio. Confira.

Panorama das mulheres na Bahia (SEP n. 109), 2023
Quatro artigos exploram os temas: estrutura sociocultural que lastreia a condição das mulheres no Brasil, com ênfase nas conquistas legais alçadas por políticas públicas; as evidências sobre o padrão de mortalidade e morbidade das mulheres; a inserção e a desigualdade das mulheres no mercado de trabalho; e a realidade dos feminicídios na Bahia, comparando-os com os homicídios cuja vítima também foi uma mulher. 

Destaque: a publicação aponta que, embora nasçam mais crianças do gênero masculino, as mulheres vivem mais tempo, são mais demandantes de serviços públicos de saúde e morrem menos de forma violenta. As mulheres em idade fértil (dos 10 a 49 anos) representam uma parcela considerável na população feminina e na população total. Trata-se de um grupo social que deve ser observado em separado, pois traz consigo demandas diferenciadas de atenção à saúde. 

>>Leia a SEP 109

Recortes Sociais - Perfil da monoparentalidade feminina na Bahia: Atualizações e novas temáticas (Pub. nº 003), 2021
Consolida a parceria com a Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM) na investigação da temática iniciada em 2018. Nessa nova edição, como elemento central, permanecem as famílias chefiadas por mulheres, na presença de filha(s) e/ou filho(s) e ausência de companheiro, ou seja, as famílias monoparentais femininas, mas nesse volume é dedicada maior atenção às famílias de baixa renda. 

Destaque: o trabalho indicou que famílias monoparentais femininas representavam 34,9% (960.763) do total de famílias do Cadastro Único do Governo Federal (CadÚnico) no estado em 2021. Dentre as famílias monoparentais femininas, predominavam as que estavam em situação de extrema pobreza, com renda per capita familiar mensal de até R$ 89,00 (74,5%). 

>>Leia a Recortes Sociais 3

Recortes Sociais - Chefas de família: perfil da monoparentalidade feminina na Bahia (Pub. nº 001), 2018
Publicação que inaugurou a parceria com a Secretaria de Políticas para as Mulheres do Estado da Bahia no tema da monoparentalidade feminina. O trabalho considerou o recorte da família composta pela figura da mãe e de sua(s) filha(s) e/ou filho(s), mas sem cônjuge. Esse estudo foi realizado utilizando dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios e do Censo Demográfico, do IBGE, e da Pesquisa de Emprego e Desemprego da Região Metropolitana de Salvador, da SEI. O período compreendido na análise envolveu os anos de 2007 a 2015. 

Destaque: o trabalho apontou a presença de aproximadamente um milhão de mulheres chefas de famílias monoparentais na Bahia em 2015. 

>> Leia a Recortes Sociais 1

Texto para Discussão 24: Condições de vida das mulheres baianas, 2021
Estudo realizado por equipe de mulheres da SEI voltado a identificar os avanços ocorridos e as desigualdades existentes no conjunto das mulheres baianas entre os anos de 2012 e 2020. 

Destaque: com base nos dados do IBGE, observou-se um aumento na participação de mulheres que se autodeclararam pretas na população total, entre 2012 e 2020; e a manutenção da taxa de fecundidade total em um nível abaixo da taxa de reposição da população, com mulheres mais jovens tendo menos filhos e aquelas nas faixas de idade entre 30 e 45 anos tendo mais filhos, o que demonstra certa postergação da fecundidade. A análise desenvolvida também identificou um aumento na escolaridade dessas mulheres. No entanto, elas continuaram a obter rendimentos menores e a exibir uma taxa de desemprego superior à estimada para os homens. Para elas, o mercado de trabalho se tornou menos informal nos últimos oito anos, apesar de terem continuado sendo maioria entre os trabalhadores domésticos, categoria que ainda mantém alta informalidade. 

>> Leia o texto para Discussão 24

Fonte: Ascom/SEI
Data: 07/03/2024

 

O resultado do PIB da Bahia 2023, calculado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), mostra que a atividade econômica do estado (Produto Interno Bruto) registrou crescimento de 2,6% no quarto trimestre de 2023 na comparação com o mesmo período do ano anterior. Já na comparação com o terceiro trimestre de 2023, quando são eliminadas as influências sazonais ­– ajuste sazonal – houve alta de 1,1%. No ano de 2023 a economia baiana registrou crescimento de 1,1%.

A principal contribuição para a expansão de 1,1% do PIB baiano em 2023 foi do setor agropecuário, o qual registrou crescimento acumulado de 5,2%. O setor de serviços, que possui o maior peso na estrutura econômica do estado, também contribuiu positivamente para o resultado positivo de 2023 com expansão de 1,9%. Dentre as atividades de serviços, a maior variação foi observada em outros serviços (+6,1%), com destaque para as atividades profissionais e a atividade educação e saúde. Também ganhando participação ao longo da série, as atividades imobiliárias cresceram 2,5% no ano.

Já o setor industrial apresentou queda de 1,7% no ano. O resultado negativo se deve às quedas das indústrias de transformação (-2,9%), extrativas (-8,5%) e construção civil (-0,7%); somente o segmento de geração, distribuição e consumo de energia elétrica, gás e água registrou desempenho positivo dentro desse setor (+4,7%).

 

PIB em Valor Corrente

No 4º trimestre de 2023, o PIB baiano totalizou R$ 99,6 bilhões, sendo R$ 83,7 bilhões referentes ao Valor Adicionado (VA) e R$ 15,9 bilhões aos impostos sobre produtos líquidos de subsídios. Com relação aos grandes setores econômicos, a Agropecuária apresentou Valor Adicionado de R$ 3,3 bilhões, a Indústria R$ 22,5 bilhões e os Serviços R$ 57,9 bilhões.

Para o ano de 2023, os resultados acumulados mostram PIB corrente equivalente a R$ 420,3 bilhões, sendo R$ 368,4 bilhões de Valor Adicionado (VA) e R$ 51,9 bilhões de impostos. Para os setores econômicos, os valores acumulados em 2023 são: Agropecuária (R$ 32,3 bilhões), Indústria (R$ 95,3 bilhões) e Serviços (R$ 240,7 bilhões).

4º Trimestre 2023 / 4º Trimestre 2022

Quando comparado ao mesmo trimestre de 2022, o PIB da Bahia apresentou resultado positivo de 2,6% no quarto trimestre de 2023. O Valor Adicionado apresentou variação de 2,5% enquanto os impostos cresceram 3,1%. Todos os setores registraram expansão: agropecuária, com taxa positiva de 6,6%, indústria com alta de 5,0% e serviços, com 1,3%.

O crescimento do setor agropecuário foi determinado pela expansão na produção de algodão, mandioca, milho e soja; além disso, o segmento da pecuária também contribuiu positivamente para expansão do setor. A expansão de 5,0% do setor industrial foi determinada pela indústria de transformação (+5,5%), da geração, distribuição e consumo de energia elétrica, gás e água (+9,4%) e da indústria extrativa (+2,4%). Enquanto a construção civil teve uma queda de 0,2%.

Apesar de não ter apresentado o mesmo desempenho dos demais setores em 2023, serviços também fechou o ano com saldo positivo (+1,3%). Enquanto as atividades outros serviços (+5,1%); comércio (+0,6%) e imobiliárias (+2,6%) cresceram de janeiro a dezembro, a administração pública – importante atividade para a economia baiana – e transportes exibiram resultados negativos com -1,9% e -2,6%, respectivamente.

Mais informações, acesse o boletim no site da SEI.

Fonte: Ascom/SEI
Data: 07/03/2024

A reunião de instalação do Comitê de Integridade Pública e Gestão de Riscos (CIPGR) da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), realizada nesta terça-feira (05/03), marcou o início das atividades do grupo que tem como finalidade instituir a política de integridade pública e o programa de gestão de riscos da autarquia. O grupo foi criado pela Portaria nº 57, de 18 de dezembro de 2023, assinada pelo diretor-geral da SEI, José Acácio Ferreira.

Tomaram posse nesta terça-feira os membros do comitê, profissionais e técnicos oriundos das unidades administrativas da SEI, sob a coordenação do colaborador André Luiz Vianna: Maria Aparecida Tripodi, Eduardo dos Santos, Denilson Lima, Francisco Gomes, Maria Margarete Perazzo, João Gabriel Rosas, Ana Cristina do Nascimento, Marília Reis, Eliana Marta Sousa, Tatiane Ramos e Márcia Santos.
 
A reunião foi aberta pelo diretor José Acácio Ferreira, que destacou a importância do comitê para aprimorar o serviço prestado pela SEI. “Esse grupo terá a grande missão de observar a ética, a transparência e a responsabilidade na condução das atividades do órgão e formaliza o cuidado desta gestão em preservar a credibilidade da SEI e a atuação orientada pelo interesse público”, disse o diretor.

O CIPGR/SEI atuará prioritariamente nas áreas de integridade e ética pública, gestão da transparência ativa, gestão do atendimento aos usuários dos serviços públicos, acesso à informação e gestão de auditorias e fiscalizações. 

O assessor especial da SEI Marcelo Dourado, responsável pela Gestão Estratégica da entidade, ressaltou que o Comitê atuará como uma instância de apoio à governança interna da SEI e se responsabilizará pelas funções de participação, controle social e controle interno da autarquia. “Essa iniciativa mostra o compromisso da alta administração da SEI com a melhoria dos processos internos, aumento da transparência e foco na responsabilidade organizacional”, apontou.    

Com a instalação do Comitê, a SEI se antecipa ao Programa Bahia de Integridade Pública, que em breve será lançado pela Secretaria da Fazenda (Sefaz).  Presente na reunião, Vitor Pinheiro, gerente de Controle Preventivo e Transparência da Auditoria Geral do Estado da Bahia (AGE/Sefaz), apresentou as diretrizes gerais do programa e sinalizou que a SEI é a primeira entidade da administração pública estadual a se estruturar para aderir ao programa.



Fotos: Luzia Luna/Ascom-SEI/GOVBA

Data: 05/03/24

Fonte: Ascom/SEI

A equipe de Contas Regionais da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) está colaborando com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na atualização da metodologia e mudança de base do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, estados e municípios. Com os estudos em andamento, fica suspensa a divulgação do PIB anual de estados e municípios referentes aos anos de 2022 e 2023. As estimativas do PIB trimestral e do Agronegócio, realizadas pela SEI para a Bahia, não serão afetadas. A série do PIB anual atualizada será divulgada em novembro de 2025. Para mais informações, acesse a nota técnica “Nova série das Contas Nacionais Anuais – Nova Base Ano 2021”, disponível no site da SEI.

Data: 05/03/24

Fonte: Ascom/SEI

A Cesta Básica de Salvador, calculada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) com base em 2.950 cotações de preços realizadas em 97 estabelecimentos comerciais (supermercados, açougues, padarias e feiras livres) de Salvador, passou a custar R$ 575,66 no mês de fevereiro de 2024. Deste modo, quando comparado com o custo estimado no mês imediatamente anterior, houve uma elevação de 2,93% – aumento de R$ 16,38 centavos em relação a janeiro, em termos nominais. 

Dos 25 produtos da Cesta Básica de Salvador, 16 registraram alta nos preços, a saber: banana-prata (15,99%), cenoura (15,66%), linguiça calabresa (10,14%), cebola (9,89%), batata inglesa (6,09%), pão francês (5,13%), maçã (4,57%), feijão (4,47%), arroz (3,41%), queijo muçarela (2,11%), leite (2,07%), café moído (1,92%), ovos de galinha (1,66%), manteiga (1,65%), farinha de mandioca (1,58%) e a carne de segunda (1,36%). Enquanto nove produtos apresentaram redução: queijo prato (-13,54%), frango (-4,25%), carne de sertão (-3,66%), óleo de soja (-3,37%), carne de primeira (-2,24%), flocão de milho (-1,32%), açúcar cristal (-1,14%), macarrão (-1,11%) e o tomate (-0,96%).

Dos 25 produtos que compõem a Cesta Básica de Salvador, o subconjunto dos ingredientes relativos ao almoço soteropolitano – composto por feijão, arroz, carnes, farinha de mandioca, tomate e cebola – apresentou alta de 1,22% e foi responsável por 36,03% do valor da cesta. Por sua vez, o subgrupo de gêneros alimentícios próprios da refeição matinal soteropolitana – formado por café, leite, açúcar, pão, manteiga (e/ou queijos) – aumentou 1,71% e foi responsável por 32,60% do valor da cesta no mês de fevereiro de 2024.

Por fim, o tempo de trabalho despendido por um trabalhador soteropolitano para obter a Cesta Básica foi de 96 horas e 57 minutos, o que equivale ao comprometimento de 44,07% do valor líquido de um salário mínimo de R$ 1.221,00, depois de descontado o valor de 7,50% da contribuição para a Previdenciária Social.

Acesse o boletim completo.

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