• SEIColab
  • SEIGEO
  • Infovis

O comércio varejista baiano expandiu 6,2% no primeiro mês de 2024 frente ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais. Este foi o segundo resultado mais expressivo entre os estados da federação, superior à taxa nacional (2,5%) e também o maior crescimento do varejo da Bahia desde 2017. Com relação a igual mês do ano anterior, a Bahia apresentou a taxa expressiva de 11,8%, terceira maior entre os estados, sendo o décimo quinto mês consecutivo de comportamento positivo. No Brasil, na mesma base de comparação, as vendas expandiram 4,1%. No acumulado dos últimos meses, as variações também foram positivas em 5,5% e 1,8%, respectivamente no âmbito estadual e federal. Esses dados foram apurados pela Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), realizada em âmbito nacional pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com análise da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento.

Em janeiro, a expansão verificada nas vendas reflete a amenização da pressão dos preços em setores ligados ao consumo, como os ramos de hiper e supermercados, combustíveis e lubrificantes e artigos farmacêuticos. Já em relação ao ano anterior, a expansão nas vendas do varejo em janeiro revela que o setor segue influenciado por fatores positivos como juros mais baixos, mercado de trabalho mais forte, transferências governamentais, inflação controlada e melhora do nível de endividamento. 

Por atividade, em janeiro de 2024, os dados do comércio varejista do estado baiano, quando comparados aos de janeiro de 2023, revelam que sete dos oito segmentos que compõem o indicador do volume de vendas registraram comportamento positivo. O crescimento nas vendas foi verificado nos segmentos de Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (102,0%), Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (16,8%), Combustíveis e lubrificantes (11,3%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (7,6%), Móveis e eletrodomésticos (2,4%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (0,4%) e Tecidos, vestuário e calçados (0,3%). Livros, jornais, revistas e papelaria (-33,3%) foi único a registrar retração. 
No que diz respeito aos subgrupos, verifica-se que as vendas de Hipermercados e supermercados, Móveis e Eletrodomésticos cresceram 18,1%, 3,9% e 1,2%, respectivamente. 

Na série sem ajuste sazonal (comparação com janeiro de 2023), o segmento de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, Combustíveis e lubrificantes e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos exerceram as maiores influências positivas para o setor. 

Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo segmento de maior peso para o indicador de volume de vendas do comércio varejista manteve crescimento nas vendas pelo oitavo mês consecutivo. Esse comportamento é influenciado pela menor pressão dos preços e aumento da massa real de rendimento.

Combustíveis e lubrificantes volta a registrou o segundo melhor desempenho no mês analisado. O seu comportamento foi influenciado pela queda verificada nos preços dos combustíveis, principalmente para os preços da gasolina que registrou deflação de -0,93% de acordo com o IPCA de janeiro.

O terceiro a influenciar as vendas do setor foi Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos. O seu desempenho decorre da fraca base de comparação, uma vez que em igual mês do ano passado a taxa foi negativa em -8,0%.  

COMPORTAMENTO DO COMÉRCIO VAREJISTA AMPLIADO

O comércio varejista ampliado denominado de Atacado Selecionado e Outros e que inclui o varejo restrito e mais as atividades de Veículos, motos, partes e peças, Material de construção, e Atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo apresentou expansão de 11,1% nas vendas, em relação à igual mês do ano anterior. No acumulado dos últimos 12 meses houve crescimento de 4,1%.

O segmento Veículos, motos, partes e peças registrou taxa positiva de 12,7% nas vendas em relação à igual mês do ano anterior. Nesse mês de janeiro, as vendas no segmento se refletem o efeito base de comparação, uma vez que em igual mês do ano passado a vendas dessa atividade foram negativas em 31,6% e do aumento de crédito para o setor, diante das taxas de juros mais atrativas. Para a análise dos últimos 12 meses a taxa foi negativa em 3,8%.

Em relação a Material de construção, a expansão nos negócios foi de 19,9% na comparação com o mesmo mês de 2023. Esse movimento é atribuído ao arrefecimento dos preços de alguns produtos comercializados no ramo, geração de emprego e elevação real da massa salarial. Para o acumulado dos últimos 12 meses houve expansão de 10,3%.

Quanto ao segmento de Atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo foi registrado expansão de 5,1%. O crescimento verificado nas vendas nesse segmento também se deve ao efeito renda, e ao efeito base. Esse mês completa um ano em que a atividade desse segmento passou a ser mensurada de forma desagregada. Para o acumulado do ano a taxa foi negativa em 4,6%. 

Fonte: Ascom/SEI
Data: 14/03/2024


 

O PIB do agronegócio baiano, calculado e divulgado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), totalizou R$ 88,66 bilhões em 2023 e fechou o ano com crescimento de 4,2% e participação de 21,1% na economia baiana. No último trimestre de 2023, verificou-se crescimento de 3,0%.

Quando comparamos a participação do agronegócio na economia baiana em 2023 contra 2022 observa-se que houve retração de 2,0 p.p, – recuo de 23,1% para 21,1%. Essa queda de participação foi decorrente da redução nos preços dos principais produtos agrícolas do estado, a exemplo da soja, milho, algodão e boi gordo. Ou seja, a apesar de se ter verificado variação positiva no volume do segmento (4,2%), essa variação não foi suficiente para manter a mesma participação na economia baiana em virtude da queda nos preços ter se dado em maior nível (-7,5%), resultando, portanto, num valor corrente menor que no ano anterior.

Por conta da queda nos preços dos produtos agrícolas, o agregado II, que corresponde exatamente à produção agropecuária, foi o que mais contribui negativamente para a perda de participação do agronegócio, recuando a participação no PIB total de 8,6% em 2022 para 7,5% em 2023. Esse movimento também ocorreu no agregado IV – comercialização e distribuição – que registrou recuo de 9,9% para 9,1%. Por outro lado, os agregados I e II – insumos agropecuários e indústria de base agrícola, respectivamente – registraram ligeiros ganhos de participação.

Confira boletim completo no site.

Fonte: Ascom/SEI

Data: 14/03/2024

 

 

Em janeiro de 2024, a produção industrial (transformação e extrativa mineral) da Bahia, ajustada sazonalmente, registrou aumento de 2,1% frente ao mês imediatamente anterior, após ter registrado recuo em dezembro com taxa de 1,4%. Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria baiana assinalou crescimento de 8,0%. No indicador acumulado dos últimos 12 meses, o setor industrial acumulou taxa negativa de 0,4%, em relação ao mesmo período anterior. As informações fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).

Na comparação de janeiro de 2024 com igual mês do ano anterior, a indústria baiana apresentou crescimento de 8,0%, com seis das 11 atividades pesquisadas assinalando avanço da produção. O setor de Derivados de petróleo (21,5%) registrou a maior contribuição positiva, graças ao aumento na produção de gasolina, óleo diesel e querosene de aviação. Outros segmentos que registraram crescimento foram: Extrativa (29,4%), Borracha e de material plástico (3,5%), Bebidas (7,4%), Máquinas, aparelhos e materiais elétricos (12,0%) e Couro, artigos para viagem e calçados (4,3%). Por sua vez, o segmento de Metalurgia (-10,1%) exerceu a principal influência negativa no período, explicada especialmente pela menor fabricação de barras, perfis e vergalhões de cobre e ferrocromo. Outros resultados negativos no indicador foram observados nos segmentos de Produtos químicos (-3,1%), Minerais não metálicos (-6,1%), Produtos alimentícios (-0,4%) e Celulose, papel e produtos de papel (-0,7%).

No indicador acumulado dos últimos 12 meses, comparado com o mesmo período anterior, a produção industrial baiana registrou queda de 0,4%. Sete segmentos da Indústria geral contribuíram para o resultado, com destaque para Produtos químicos (-9,4%), com a maior contribuição negativa. Outros segmentos que registraram decréscimo foram: Extrativa (-17,6%), Celulose, papel e produtos de papel (-5,7%), Máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-17,2%), Metalurgia (-3,6%), Borracha e material plástico (-1,9%) e Minerais não metálicos (-6,1%). Por outro lado, os resultados positivos no indicador foram observados nos segmentos de Derivados de petróleo (5,3%), Produtos alimentícios (10,7%), Couro, artigos para viagem e calçados (6,1%) e Bebidas (1,6%).

Comparativo regional

O crescimento da produção industrial nacional, com taxa de 3,6%, na comparação entre janeiro de 2024 com o mesmo mês do ano anterior, foi acompanhado por 15 dos 17 estados pesquisados, destacando-se as principais taxas positivas assinaladas por Rio Grande do Norte (30,6%), Amazonas (11,7%) e Goiás (10,2%). Por outro lado, apenas  Maranhão (-6,6%) e Rio Grande do Sul (-4,5%) registraram variações negativas nesse mês.

Fonte: Ascom/SEI
Data: 13/03/2024

A Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) irá cooperar com o monitoramento da fome na Bahia. Em reunião realizada hoje (12/03) na superintendência, o diretor-geral do órgão, José Acácio Ferreira, e o coordenador do programa Bahia Sem Fome (BSF), Tiago Pereira, definiram os primeiros produtos que a SEI irá desenvolver para auxiliar o programa, por meio de um acordo de cooperação técnica. 

O coordenador do BSF apresentou as demandas por informações sobre a fome no estado, definindo, junto à equipe técnica da SEI, a criação de estudos e diagnósticos para fornecer dados e evidências para o monitoramento da fome na Bahia. Os dados serão atualizados e com recortes territoriais, mostrando os impactos qualitativos e quantitativos, a fim de apontar causas e caminhos prioritários para acelerar o programa. 

“Esse é um dos temas mais importantes para o governo e terá a atenção prioritária da nossa equipe técnica. A pobreza já vem sendo tratada de forma transversal nos diversos trabalhos da SEI. Isso será ampliado para obtermos as especificidades sobre a fome na Bahia”, comentou o diretor Acácio Ferreira.

Fotos: Ascom/SEI


Fonte: Ascom/SEI

Data: 12/03/2024

O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), relativo ao mês de fevereiro de 2024, com dados sistematizados e analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), estima uma produção de cereais, oleaginosas e leguminosas de 11,3 milhões de toneladas (t), o que representa um recuo de 6,8% na comparação com a safra de 2023 – que foi o melhor resultado da série histórica do levantamento para o conjunto de produtos pesquisados.

As áreas plantada e colhida estão estimadas em 3,55 milhões de hectares (ha), com avanço de 0,6% em relação à safra de 2023. Dessa forma, o rendimento médio esperado (3,18 t/ha) da lavoura de grãos no estado é 7,4% menor na mesma base de comparação.

A produção de algodão (caroço e pluma) está estimada em 1,78 milhão de toneladas, que representa aumento (2,4%) em relação ao ano passado. A área plantada com a fibra aumentou 4,1% para 379 mil hectares em relação à safra de 2023.  

O volume de soja a ser colhido pode alcançar 7,35 milhões de toneladas, o que corresponde a uma queda de 2,8% sobre o verificado em 2023. A área plantada com a oleaginosa no estado ficou projetada por volta de 2,0 milhões de hectares.

As duas safras anuais do milho, estimadas pelo IBGE, podem alcançar 2,42 milhões de toneladas, o que também representa declínio de 21,7% na comparação anual. Com relação à área plantada, houve queda de 18,5% em relação à estimativa da safra anterior de 698 mil hectares. A primeira safra do cereal está projetada em 1,74 milhão de toneladas, 25,1% abaixo do que foi observado em 2023. Já o prognóstico para a segunda safra é de um recuo de 8,6% em relação à colheita anterior, totalizando 681 mil toneladas.

Para lavoura do feijão, espera-se avanço de 1,0%, na comparação com a safra de 2023, totalizando 241 mil toneladas. O levantamento tem estimativa de 419 mil hectares plantados, 0,5% maior que a da safra anterior. Estima-se que a primeira safra da leguminosa (143 mil toneladas) seja 0,5% inferior à de 2023, e que a segunda safra (98 mil toneladas) tenha uma variação positiva de 3,2%, na mesma base de comparação.

Para a lavoura da cana-de-açúcar, o IBGE estimou produção de 5,54 milhões de toneladas, revelando aumento de 1,4% em relação à safra 2023. A estimativa da produção do cacau, por sua vez, ficou projetada em 123 mil toneladas, apontando um avanço de 2,7% na comparação com a do ano anterior.

Em relação ao café, está prevista a colheita de 270 mil toneladas este ano, 9,4% acima do observado no ano passado. A safra do tipo arábica está projetada em 116 mil toneladas, com variação anual de 15,7%. Por sua vez, a safra do tipo canéfora teve previsão de 153 mil toneladas, 5,1% acima do nível do ano anterior.

As estimativas para as lavouras de banana (920 mil toneladas), laranja (628 mil toneladas) e uva (62 mil toneladas), por sua vez, registraram, respectivamente, variações de 0,7%,      -1,0% e -5,4%, em relação à safra anterior.

O levantamento ainda indica uma produção de 925 mil toneladas de mandioca, 1,4% menor à de 2023. A produção de batata-inglesa, estimada em 335 mil toneladas, apresenta acréscimo de 0,9%; e a do tomate, estimada em 182 mil toneladas, aponta alta de 1,5% na comparação com a do ano anterior.

 

No 6º levantamento do ciclo 2023/2024, Conab estima safra de 11,47 milhões de toneladas de grãos

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em seu sexto levantamento, estimou uma produção de 11,47 milhões de toneladas de grãos na temporada 2023/2024 – o que representa um recuo de 14,4% em relação ao ciclo 2022/2023.

Com relação à área plantada, observa-se uma ampliação de 0,5% na mesma base de comparação, o que alcança uma área de 3,77 milhões de hectares. Dessa forma, o rendimento médio do conjunto das lavouras pesquisadas deverá ficar em torno de 3,04 t/ha (Tabela 2).

A produção de algodão está estimada em 1,53 milhão de toneladas, plantado em 339 mil hectares, o que representa um crescimento de 0,1% em relação ao ciclo 2022/2023.

Há expectativa positiva também associada à produção de feijão, cujo volume estimado em 316 mil toneladas (plantados em 436 mil hectares) representa um crescimento de 9,5% em relação ao ciclo 2022/2023.

A soja, segundo a Conab, deve apresentar um ciclo de baixa, apesar da área plantada ser 3,1% maior que a da temporada passada, quase dois milhões de hectares. A produção deve recuar em 6,1% para 7,25 milhões de toneladas na atual temporada em comparação com o ciclo anterior.

Com relação à safra de milho, a expectativa é de que a safra atual seja bem menor que a anterior totalizando 2,48 milhões de toneladas. As principais contribuições provêm da primeira (1,53 milhões de toneladas) e da terceira (847 mil de toneladas) safra do cereal. Em seu conjunto, a produção de milho, no estado, apresenta previsão de queda de 36,9% em relação ao período anterior.

Fonte: Ascom/SEI

Data: 12/03/2024

Subcategorias

Destaque menor

Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia
Av. Luiz Viana Filho, 4ª Av., nº 435, 2ª andar, CAB, Salvador, Bahia
CEP 41.745-002
Telefone: (71) 3115-4733

Localização

OGE - Ouvidoria Geral do Estado
3ª Avenida, nº 390, Plataforma IV, 2º andar, Sala 208, CAB, Salvador, Bahia
CEP 41.745-005
Telefone: (71) 3115-6454
Horário de funcionamento: 8h às 18h

Localização

Exerça sua cidadania. Fale com a Ouvidoria.

Free Joomla! templates by Engine Templates