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O comércio varejista baiano retraiu suas vendas em 1,4% em fevereiro de 2024 frente ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais. Já no nacional houve avanço de 1,0%, considerando a mesma base de comparação. Com relação a igual mês do ano anterior, a Bahia apresentou a taxa expressiva de 12,0%, sétimo melhor resultado em termo de magnitude da taxa dentre os estados, e 16º mês consecutivo a registrar comportamento positivo. No Brasil, na mesma base de comparação, as vendas expandiram em 8,2%. No bimestre, as variações também foram positivas em 11,9% e 6,1%, respectivamente no âmbito estadual e federal. Esses dados foram apurados pela Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – realizada em âmbito nacional – e analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento. 

Em relação ao ano anterior, a expansão nas vendas do varejo em fevereiro revela que o setor segue influenciado por fatores positivos como juros mais baixos, mercado de trabalho mais forte, transferências governamentais, e melhora do nível de endividamento. Nessa análise, o destaque para o resultado das vendas nesse mês de fevereiro foi de Hipermercados, supermercados, produtos, segmento de maior peso para o setor. Mesmo diante de uma inflação ainda elevada, e de uma retração no nível de confiança do consumidor. De acordo com os dados do IBGE, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou nos meses de janeiro e fevereiro de 2024 as taxas de 0,42% e 0,83%, respectivamente. E segundo a Fundação Getulio Vargas o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) recuou em 1,1 ponto em fevereiro, passando para 89,7 pontos, menor nível desde maio de 2023 (89,5 pontos).

 

Análise por ramo de atividade

Por atividade, em fevereiro de 2024, os dados do comércio varejista do estado baiano, quando comparados aos de fevereiro de 2023, revelam que sete dos oito segmentos que compõem o indicador do volume de vendas registraram comportamento positivo. O crescimento nas vendas foi verificado nos segmentos de Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (27,7%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (20,7%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (14,8%), Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (14,8%), Combustíveis e lubrificantes (6,0%), Móveis e eletrodomésticos (4,6%) e Tecidos, vestuário e calçados (2,5%). Livros, jornais, revistas e papelaria (-15,9%) foi o único a registrar retração. No que diz respeito aos subgrupos, verifica-se que as vendas de Hipermercados e supermercados, Móveis e Eletrodomésticos cresceram 15,9%, 6,9%, e 3,0%, respectivamente.

Na série sem ajuste sazonal, o segmento de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos, Combustíveis e lubrificantes e Outros artigos de uso pessoal e doméstico exerceram as maiores influências positivas para o setor.

Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo segmento de maior peso para o indicador de volume de vendas do comércio varejista manteve crescimento nas vendas pelo nono mês consecutivo. Esse comportamento é influenciado pela menor pressão dos preços e aumento da massa real de rendimento, além do efeito base, uma vez que em igual mês do ano passado, as vendas foram negativas em 1,8%, e em decorrência da expansão do período carnavalesco que ocorreu durante dez dias na Bahia.

O segundo a influenciar as vendas do setor foi Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos. O seu desempenho decorre da fraca base de comparação, uma vez que em igual mês do ano passado a taxa foi negativa em 8,4%.  Além disso, houve desaceleração no grupo Saúde e cuidados pessoais, a despeito da elevação dos preços por parte dos produtos farmacêuticos.

Combustíveis e lubrificantes volta a influenciar positivamente as vendas do setor. Apesar da pressão dos preços, o comportamento das vendas pode ser atribuído ao aumento do fluxo de veículos circulando no Estado, principalmente na capital baiana dada ao festejo do carnaval.

Outros artigos de uso pessoal e doméstico é o quarto a influenciar as vendas no varejo baiano. O seu comportamento chama atenção, pois esse segmento sofreu os impactos de uma crise contábil em algumas empresas grandes atuantes no mercado que levou ao fechamento de lojas físicas. Atividade que engloba lojas de departamentos, óticas, joalherias, artigos esportivos, brinquedos, etc, registra pelo segundo mês consecutivo comportamento positivo, tendo no mês de fevereiro à taxa expressiva de 20,7%.

Comércio varejista ampliado

O comércio varejista ampliado denominado de Atacado Selecionado e Outros e que inclui o varejo restrito e mais as atividades de Veículos, motos, partes e peças, Material de construção e Atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo apresentou expansão de 12,4% nas vendas, em relação à igual mês do ano anterior. No acumulado do ano houve crescimento de 11,6%.

O segmento Veículos, motos, partes e peças registrou taxa positiva de 12,4% nas vendas em relação à igual mês do ano anterior. Nesse mês de fevereiro, as vendas no segmento refletem o efeito base de comparação, uma vez que em igual mês do ano passado a vendas dessa atividade foram negativas em 4,0% e do aumento de crédito para o setor, diante das taxas de juros mais atrativas. Para a análise do bimestre, a variação foi positiva em 12,5%.

Em relação a Material de construção, a expansão nos negócios foi de 24,1% na comparação com o mesmo mês de 2023. Esse movimento é atribuído ao arrefecimento dos preços de alguns produtos comercializados no ramo, como nos itens de Reparos, Material hidráulico, Revestimento de piso e parede etc., geração de emprego, elevação real da massa salarial e efeito base, já que em igual mês do ano passado a taxa foi negativa em 3,9%. Para o acumulado do ano houve crescimento nas vendas em 21,1%.

Quanto ao segmento de Atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo foi registrado expansão de 9,3%. O crescimento verificado nas vendas nesse segmento também se deve ao efeito renda e ao efeito base. Além do fato de que nesse mês houve a realização do carnaval, período em que os vendedores informais aproveitam para fazer uma renda extra, colocando à venda, no “circuito” da festa, produtos adquiridos nesses estabelecimentos. Para o acumulado do ano a taxa foi positiva em 7,0%.

Fonte: Ascom/SEI

Data: 11/04/2024 

O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), relativo ao mês de março, com dados sistematizados e analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), estima uma produção de cereais, oleaginosas e leguminosas de 11,3 milhões de toneladas para 2024, o que representa um recuo de 6,8% na comparação com a safra de 2023 – que registrou o melhor resultado da série histórica.

As áreas plantada e colhida estão estimadas em 3,55 milhões de hectares (ha), com avanço de 0,6% em relação à safra de 2023. Assim, o rendimento médio esperado (3,19 toneladas/ha) da lavoura de grãos no estado da Bahia é estimado em 7,3% a menos na mesma base de comparação.

A produção de algodão (caroço e pluma) está estimada em 1,78 milhão de toneladas, que representa aumento de 2,4% em relação ao ano passado. A área plantada com a fibra aumentou 4,1%, alcançando 379 mil ha em relação à safra de 2023.  

O volume de soja a ser colhido pode alcançar 7,35 milhões de toneladas, o que corresponde a uma queda de 2,8% sobre o verificado em 2023. A área plantada com a oleaginosa no estado está projetada em aproximadamente 2,0 milhões de ha.

As duas safras anuais do milho, estimadas pelo IBGE, podem alcançar 2,42 milhões de toneladas, o que também representa declínio de 21,7% na comparação anual. Com relação à área plantada, houve queda de 18,5% em relação à estimativa da safra anterior de 698 mil ha. A primeira safra do cereal está projetada em 1,74 milhão de toneladas, 25,8% abaixo do que foi observado em 2023. Já o prognóstico para a segunda safra é de um recuo de 8,6% em relação à colheita anterior, totalizando 681 mil toneladas.

Para lavoura do feijão espera-se avanço de 1,0%, na comparação com a safra de 2023, totalizando 241 mil toneladas. O levantamento tem estimativa de 419 mil ha plantados, 0,5% maior que a da safra anterior. Estima-se que a primeira safra da leguminosa (143 mil toneladas) seja 0,5% inferior à de 2023, e que a segunda safra (98 mil toneladas) tenha uma variação positiva de 3,2%, na mesma base de comparação.

Para a lavoura da cana-de-açúcar, o IBGE estimou produção de 5,54 milhões de toneladas, revelando aumento de 1,4% em relação à safra 2023. A estimativa da produção do cacau, por sua vez, ficou projetada em 123 mil toneladas, apontando um avanço de 2,7% na comparação com a do ano anterior.

Em relação ao café, está prevista a colheita de 270 mil toneladas este ano, 9,4% acima do observado no ano passado. A safra do tipo arábica está projetada em 116 mil toneladas, com variação anual de 15,7%. Por sua vez, a safra do tipo canéfora teve previsão de 153 mil toneladas, 5,1% acima do nível do ano anterior.

As estimativas para as lavouras de banana (920 mil toneladas), laranja (628 mil toneladas) e uva (62 mil toneladas), por sua vez, registraram, respectivamente, variações de 0,7%,      -1,0% e -5,4%, em relação à safra anterior.

O levantamento ainda indica uma produção de 925 mil toneladas de mandioca, 1,4% menor à de 2023. A produção de batata-inglesa, estimada em 335 mil toneladas, apresenta acréscimo de 0,9%; e a do tomate, estimada em 182 mil toneladas, aponta alta de 1,5% na comparação com a do ano anterior.

Conab estima safra de 11,58 milhões de toneladas de grãos no 7º levantamento do ciclo 2023/2024

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em seu sétimo levantamento, estimou uma produção de 11,58 milhões de toneladas de grãos na temporada 2023/2024 – o que representa um recuo de 13,6% em relação ao ciclo 2022/2023.

Com relação à área plantada, observa-se uma ampliação de 0,5% na mesma base de comparação, o que alcança uma área de 3,77 milhões de ha. Dessa forma, o rendimento médio do conjunto das lavouras pesquisadas deverá ficar em torno de 3,07 toneladas/ha.

A produção de algodão está estimada em 1,53 milhão de toneladas, plantado em 339 mil ha, o que representa um crescimento de 0,1% em relação ao ciclo 2022/2023.

Há expectativa positiva também associada à produção de feijão, cujo volume estimado em 316 mil toneladas (plantados em 435 mil ha) representa um crescimento de 9,3% em relação ao ciclo 2022/2023.

A soja, segundo a Conab, deve apresentar um ciclo de baixa, apesar da área plantada ser 3,1% maior que a da temporada passada, quase dois milhões de ha. A produção deve recuar em 4,6% para 7,36 milhões de toneladas na atual temporada em comparação com o ciclo anterior.

Com relação à safra de milho, a expectativa é de que a safra atual seja bem menor que a anterior totalizando 2,48 milhões de toneladas. As principais contribuições provêm da primeira (1,53 milhões de toneladas) e da terceira (847 mil de toneladas) safra do cereal. Em seu conjunto, a produção de milho, no estado, apresenta previsão de queda de 36,9% em relação ao período anterior.

Fonte: Ascom/SEI

Data: 11/04/2024

O volume das atividades turísticas na Bahia cresceu 11,4% no ano de 2023 em relação ao ano anterior. Nessa comparação, a Bahia apontou a terceira variação positiva mais expressiva entre as unidades federativas e superior à média nacional, que avançou 6,7%.

Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS/IBGE) e compõem o Boletim de Análise Conjuntural do Turismo na Bahia, elaborado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria do Planejamento, em parceria com a Secretaria do Turismo, a partir de diversas fontes de dados.

Entre as informações de destaque no boletim, o fluxo de passageiros (em voos domésticos e internacionais) nos principais aeroportos da Bahia (Salvador, Porto Seguro, Ilhéus e Vitória da Conquista) avançou 8,6% em 2023 contra 2022, impulsionado pelo aumento da movimentação registrada nos aeroportos de Salvador (12,8%) e Vitória da Conquista (29,8%). Em 2023, o fluxo na Bahia contabilizou cerca de 9,5 milhões passageiros.

Os pedágios das rodovias que perpassam o estado da Bahia registraram incremento de aproximadamente 4,4 milhões de veículos em trânsito, o que representa uma ampliação de 6,2%, em relação ao ano de 2022, impulsionada pela expansão do fluxo contabilizado pelas três concessionárias que administram as rodovias baianas.

A Bahia arrecadou em Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) aproximadamente R$ 4 bilhões referente às Atividades Características do Turismo no ano de 2023, com expansão nominal de 24,9% em relação ao ano de 2022. Esse resultado foi impulsionado por 90% das atividades investigadas.

A taxa média de ocupação dos meios de hospedagem em Salvador foi próximo de 64,0% no ano de 2023, valor superior ao observado em 2022 (59,2%). Esse resultado é superior 4,8 p.p. em relação ao ano de 2022. É importante ressaltar, que essa é a melhor taxa média registrada em toda a série histórica iniciada em 2014, nessa comparação. 

Em 2023, mais de 852 mil veículos utilizaram o Sistema Ferry-Boat na travessia São Joaquim-Bom Despacho. Em relação ao mesmo período de 2022, o fluxo avançou 1,7%, o que representa ampliação de, aproximadamente, 14 mil veículos, revertendo a queda iniciada no primeiro trimestre de 2023 (-9,0%). 

Também pelo Sistema Ferry-Boat na travessia São Joaquim-Bom Despacho passaram a mais 76 mil passageiros, representando crescimento de 1,5% na mesma análise comparativa.

O setor de turismo incorporou 7.166 novos postos de trabalho com carteira assinada no ano de 2023, impulsionado, principalmente, pelas atividades de Restaurantes e outros estabelecimentos de serviços de alimentação e bebidas (+3.143 postos), Hotéis e similares (+1.441 postos) e Locação de automóveis sem condutor (+933 postos). Com a mesma tendência de crescimento, a zona turística que registrou maior número de trabalhadores formais foi a Baía de Todos-os-Santos (+2.462 postos). 

É importante destacar que o setor do turismo na Bahia no ano de 2023, foi incrementado via aumentos de receita nos ramos de locação de automóveis, organização de feiras, congressos, exposições e festas, transporte marítimo de longo curso, transporte rodoviário de táxi, transporte rodoviário coletivo de passageiros, restaurantes, hotéis, e agências de viagens. Os investimentos das empresas públicas e privadas em infraestrutura, ampliação das rotas de voos, a atração dos grandes congressos, a realização dos cruzeiros marítimos para a temporada 2023/2024, a concretização das festas populares e religiosas foram ações que contribuíram positivamente para o bom desempenho do turismo no estado da Bahia.

Com isso, a expectativa é de manutenção da expansão do setor para o primeiro trimestre de 2024, porém, com taxa mais amenizada em relação ao mesmo período de 2023, pois a base de comparação é alta (15,4%). A ampliação dos dias de Sol na temporada de verão; a expansão do período do Carnaval em Salvador; a realização dos cruzeiros marítimos para a temporada de 2023/2024; o Festival de Arembepe em Camaçari; além das festas populares e religiosas em grande parte dos municípios baianos, contribuíram positivamente para a manutenção do bom desempenho do turismo nos três primeiros meses de 2024. 

Acesse o boletim completo.

Fonte: Ascom/SEI

Data: 10/04/2024

Em fevereiro de 2024, a produção industrial (transformação e extrativa mineral) da Bahia, ajustada sazonalmente, registrou aumento de 1,8% frente ao mês imediatamente anterior, após ter registrado avanço em janeiro com taxa de 1,9%. Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria baiana assinalou crescimento de 6,1%. No primeiro bimestre de 2024, o setor cresceu 7,1% e no indicador acumulado dos últimos 12 meses teve acréscimo de 0,6%, em relação ao mesmo período anterior. As informações fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgadas com análise da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).

Na comparação de fevereiro de 2024 com igual mês do ano anterior, o crescimento de 6,1% teve contribuição de nove das 11 atividades pesquisadas. O setor de Derivados de petróleo (7,9%) registrou a maior contribuição positiva, graças ao aumento na produção de gasolina, querosene de aviação e parafina. Outros segmentos que registraram crescimento foram: Extrativa (54,6%), Produtos alimentícios (8,2%), Borracha e material plástico (14,0%), Couro, artigos para viagem e calçados (13,7%), Produtos químicos (2,4%), Bebidas (7,6%), Celulose, papel e produtos de papel (1,7%) e Máquinas, aparelhos e materiais elétricos (2,6%). Por sua vez, o segmento de Metalurgia (-25,8%) exerceu a principal influência negativa no período, explicada especialmente pela menor fabricação de barras, perfis e vergalhões de cobre; ouro; e ferrocromo. Outro resultado negativo no indicador foi observado no segmento de Minerais não metálicos (-10,5%).    

No primeiro bimestre do ano de 2024, em comparação com igual período do ano anterior, a indústria baiana apresentou crescimento de 7,1%, com nove das 11 atividades pesquisadas assinalando crescimento da produção. O setor de Derivados de petróleo (14,7%) registrou a maior contribuição positiva, graças ao aumento na produção de gasolina, óleo diesel e querosene de aviação. Outros segmentos que registraram crescimento foram: Extrativa (41,0%), Borracha e material plástico (9,1%), Produtos alimentícios (2,4%), Bebidas (7,5%), Produtos químicos (1,5%), Couro, artigos para viagem e calçados (8,1%), Máquinas, aparelhos e materiais elétricos (7,0%) e Celulose, papel e produtos de papel (0,4%). Por sua vez, o segmento de Metalurgia (-18,3%) exerceu a principal influência negativa no período, explicada especialmente pela menor fabricação de barras, perfis e vergalhões de cobre e ferrocromo. Outro resultado negativo no indicador foi observado no segmento de Minerais não metálicos (-8,3%).    .

No indicador acumulado dos últimos 12 meses, comparado com o mesmo período anterior, a produção industrial baiana registrou acréscimo de 0,6%. Quatro segmentos da Indústria geral contribuíram para o resultado, com destaque para Derivados de petróleo (6,7%), que registrou a maior contribuição positiva no indicador. Outros segmentos que registraram aumento foram: Produtos alimentícios (10,7%), Couro, artigos para viagem e calçados (7,8%) e Bebidas (1,0%) Por outro lado, os resultados negativos no indicador foram observados nos segmentos de Produtos químicos (-8,9%), Extrativa (-11,6%), Metalurgia (-6,6%), Celulose, papel e produtos de papel (-5,7%), Máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-15,7%), Minerais não metálicos (-6,7%) e Borracha e material plástico (-0,2%).

Comparativo regional

O crescimento da produção industrial nacional, com taxa de 5,0%, na comparação entre fevereiro de 2024 com o mesmo mês do ano anterior, foi acompanhado por 15 dos 17 estados pesquisados, destacando-se as principais taxas positivas assinaladas por Rio Grande do Norte (67,3%), Rio Grande do Sul (18,3%), Amazonas (17,2%) e Ceará (14,3%). Por outro lado, apenas Maranhão (-0,5%) e Pará (-0,1%) registraram variações negativas nesse mês.

No primeiro bimestre de 2024, todos os locais pesquisados no país registraram taxa positiva, com destaque para os avanços mais acentuados em Rio Grande do Norte (71,5%), Amazonas (14,0%) e Goiás (10,4%).

 Data: 09/04/24

Fonte: Ascom/SEI

A queda no volume exportado em 27,2%, principalmente de derivados de petróleo, petroquímicos e minerais, além do número de dias menores devido ao feriado de semana santa, fizeram as exportações recuarem 22% em março no comparativo interanual, alcançando US$ 801,1 milhões. Os preços médios acusaram elevação de 6,9% no mês, puxados por metais preciosos, derivados de cacau e frutas. As informações foram analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria de Planejamento (Seplan), a partir da base de dados da Secretaria de Comércio Exterior, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

Os valores menores em março tiveram base alta de comparação (março de 2023 foi o melhor mês em exportações até agosto do ano passado) e podem ter sido influenciados pelo número de dias úteis de março: 23 dias em 2023 contra 20 em 2024. Os melhores preços obtidos em março não compensaram a queda do quantum quando comparados ao mesmo mês de 2023.

No setor agropecuário, mesmo com a queda de preços em 1%, o volume embarcado cresceu 6%, fazendo com que as receitas do setor crescessem 5%. Destaque para os aumentos nas vendas de algodão (397,1%) e frutas (63,1%). Na indústria de transformação, a queda do quantum pesou mais nas exportações. O volume de mercadorias embarcadas recuou 42,4%, embora os preços, ao contrário do agro, registrassem aumento de 13%, o que não evitou a queda nas receitas em 35%.

Na indústria extrativa, os preços médios foram 17,8% maiores, enquanto nos embarques a redução chegou a 37,2%. Com isso, as receitas do setor caíram 26%, comparadas ao mesmo mês de 2023.

No primeiro trimestre, as exportações baianas permanecem estáveis, com US$ 2,55 bilhões contra US$ 2,56 bilhões em igual período do ano anterior (queda de 0,3%).

“Para os próximos meses, a expectativa é de um período sazonal mais positivo da agricultura, que ainda será alcançado nos meses do meio do ano, assim como tende a melhorar a rentabilidade das exportações, com a desvalorização recente do real frente ao dólar. Por outro lado, é importante também acompanhar o movimento de preço das commodities. De um lado temos soja, milho e café com preços declinantes. Do outro, petróleo subindo acima dos US$ 90 o barril, mas com queda nos embarques de derivados. A dúvida é qual vetor de forças irá prevalecer”, analisa o coordenador de Acompanhamento Conjuntural da SEI, Arthur Souza Cruz.

IMPORTAÇÔES

A importação, que já havia registrado recuperação no mês de fevereiro, quando registrou aumento de 5,7% nos desembarques físicos, voltou a ter desempenho positivo em março (+24%), o que refletiu nos desembolsos, que cresceram 0,9% - US$ 826,5 milhões, a despeito da redução dos preços médios em 18,5%.

Petróleo cru, gás (GNL), trigo e termoplásticos foram os principais responsáveis pelo aumento das compras externas no mês, enquanto o recuo foi registrado na aquisição de fertilizantes, compostos químicos, nafta e cacau.

Os combustíveis se destacaram, com alta de 75,6% no valor das importações em março. Bens intermediários foram em sentido contrário, com queda de 21,3% no valor desembarcado. As duas categorias responderam juntas por 92,6% do total das compras externas do estado no mês.

No trimestre, as exportações baianas atingiram US$ 2,55 bilhões, com queda de 0,3% no comparativo interanual. As importações acumularam despesas de US$ 2,16 bilhões, com queda de 14,4%. Com isso, o saldo da balança comercial do estado atingiu US$ 393,3 milhões, alta de 936,7% em relação ao mesmo período do ano passado. Já a corrente de comércio (soma de exportações e importações) teve redução de 7,3%, alcançando US$ 4,71 bilhões.

Fonte: Ascom/SEI

Data: 09/04/2024

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