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Agravamento da pandemia, repercute na economia baiana que deverá apresentar queda do PIB 1º trimestre de 2021; impulsionado pela digitalização e aumento do desemprego ,criação de novas empresas cresce quase 50% em relação ao 1º trimestre de 2020

O agravamento da pandemia a partir de janeiro afetou a economia baiana que já vinha em desaceleração desde dezembro do ano passado. As informações foram analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan).

 A Indústria, além da pandemia sofreu com o fechamento da fábrica da Ford, registrando quedas nos meses de janeiro e fevereiro. As restrições adotadas pelas autoridades governamentais e sanitárias, como toque de recolher e fechamento de atividades não essenciais, atingiram diretamente o comércio varejista e os serviços. O primeiro, além disso, ainda ressente da falta do auxílio emergencial, neste ano, registrando queda de 3,8% no bimestre, com desataque para atividade Hiper e supermercados com queda de 8,7%.

O setor de serviços que vem sendo diretamente afetada pela pandemia desde março de 2020 continua sofrendo as consequências das medidas adotadas para conter a transmissão do vírus. O bimestre já registra retração de 13,0% com todas as atividades apresentando taxas negativas.

As perspectivas para o setor de serviços, com maior peso no PIB baiano, são de que as atividades com característica de atendimento presencial, vão depender do controle da pandemia e do ritmo de vacinação para as pessoas se sentirem à vontade em procurar esses serviços, caso contrário continuarão apresentando taxas negativas nos próximos meses.

Indicadores antecedentes têm mostrado uma queda no ritmo da atividade econômica e da confiança de empresários e consumidores no 1º trimestre em meio às preocupações com o agravamento da pandemia, elevação da inflação, auxílio emergencial abaixo do esperado e aumento da taxa de juros.

Portanto, o primeiro trimestre está praticamente consolidado que vai apresentar uma queda no PIB, embora a Agropecuária mais uma vez surpreenda com uma safra próxima a de 2020.

Impulsionado pela digitalização e aumento do desemprego, consequências da pandemia da Covid-19, o número de novas empresas abertas no estado vem registrando crescimento em 2021. Nos três primeiros meses deste ano, a Junta Comercial da Bahia (Juceb) registrou a abertura de 8.781 empresas, quase 50% a mais que no mesmo período do ano passado. Descontando-se as extinções, o trimestre teve saldo de 3.005 novos empreendimentos.

O crescimento dos registros, motivado pela digitalização do processo de criação das empresas e o desemprego elevado causado pela pandemia, que evidenciou o empreendedorismo como uma alternativa para compensar a perda de renda, foram os maiores responsáveis pelo aumento, segundo a Juceb. Com o atual estado da pandemia, a Junta possui incertezas sobre a manutenção dos novos negócios.

Os detalhamentos dos setores, destacando alguns fatores que podem afetar as atividades de cada um, podem ser acessados no boletim completo no site da SEI clicando aqui!

 

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