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Exportações baianas cresceram 0,7% em março

As exportações baianas totalizaram US$ 683,5 milhões em março, com aumento de 0,7% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Nos primeiros três meses do ano, o estado acumula US$ 1,75 bilhão, com queda de 6,6% sobre o mesmo período de 2020. Já as importações ficaram no mês passado em US$ 612 milhões, aumento de 31,7% na mesma base de comparação. No trimestre, as importações baianas alcançaram US$ 1,70 bilhão, crescimento de 22,4% sobre igual período do ano passado. As informações foram analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria de Planejamento (Seplan).

As exportações em março foram beneficiadas pelo aumento das vendas de produtos químicos (33,2%), soja (38,1%), produtos metalúrgicos (82,6%), minerais (171,7%) e algodão (154,5%).  Já as importações, cujo aumento interanual foi de 31,7%, se recuperaram em relação ao padrão sazonal, embora o aumento tenha sido mais concentrado na categoria de combustíveis, cujo aumento chegou a 61,3%, principalmente de nafta. Os bens intermediários também cresceram 32,3%. Esse aumento reflete a reposição de estoques de insumos pela indústria de transformação depois de vários meses de recuo.

O que impulsionou as vendas externas em março, foi a alta dos preços dos produtos (a maioria commodities) exportados pela Bahia, que elevaram-se em média 82,1% comparados a março de 2020, já que o volume embarcado (quantum) teve queda de 44,7% no mês.  No trimestre, a elevação nos preços médios foi de 43,7%, comparado a igual período do ano passado. Já o volume embarcado  recuou 35%.

Os destaques em aumento de preços no ano foram dos produtos metalúrgicos, puxados pelo cobre, com salto de 73,1%. Derivados de petróleo, o complexo soja e os minerais subiram na média 39,2%, 31,2% e 24,6% respectivamente, na mesma comparação.

A elevação dos preços das commodities e a desvalorização do real contribuíram para melhorar o desempenho exportador em março.  As empresas do setor, especialmente de commodities, estão se beneficiando, com repercussões positivas na economia e no mercado de trabalho, embora de forma localizada. Além da questão preço, as exportações não estão tendo que concorrer com um crescimento do consumo interno - deprimido pelo desemprego elevado, que aflige 1,3 milhão de pessoas no estado, segundo último dado divulgado pelo IBGE - com consequente queda da massa de rendimentos.

Já as importações estão conseguindo um desempenho superior ao registrado no ano passado, mesmo em um cenário de agravamento da pandemia. Ainda assim, a alta no trimestre não parece estar dentro de um contexto de recuperação da atividade econômica, e foi basicamente puxada pelo setor de combustíveis. Ainda há muita instabilidade em função da pandemia e é difícil saber se o crescimento irá se manter, por depender do câmbio e da recuperação da demanda doméstica.

Com o resultado de março, a balança comercial da Bahia acumula um superávit de US$ 50,4 milhões em 2021, contra um saldo bem maior - US$ 485,1 milhões, registrado em igual período do ano passado. As exportações somam US$ 1,75 bilhão com queda de 6,6% e as importações em US$ 1,70 bilhão com incremento de 22,4%. A corrente de comércio atingiu US$ 3,45 bilhões com crescimento de 5,8%.

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